Em uma nova era escrita por Thamiyyi12


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi você aí !!
Bom, eu sei que eu falei que eu demoraria pra postar, mas enquanto eu escrevia o capítulo, eu fiquei ansiosa para ver a reação de vocês sobre do que fala o cap. Então taí um capítulo adiantado.
Tá, sobre o capítulo de hoje, eu sei que o sobrenome da Astrid não é esse que eu coloquei aí, mas é que eu não sabia mesmo qual era, então eu coloquei esse. Problema de quem achou ruim...
Bom, sobre o próximo cap, agora eu não sei se eu irei postar rápido devido à minha outra fic, porque eu preciso postar lá também. Então, tá avisado. Capítulo não revisado. Desculpe se tiver erros.
Espero que gostem !!



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"Sempre existem pessoas que irão despertar coisas novas em nosso interior; exatamente como você fez comigo."

Astrid finalmente me ajudou a empacotar as coisas, mesmo sem que eu não te desse nada em troca. Mas ela acabou indo embora depois de algum tempo, falando que também tinha os seus pertences para serem arrumados; não a impedi.
Me via agora na sala, terminando de empacotar as coisas pequenas e colocar as mesmas em uma caixa. Estava quase na hora do almoço e minha mãe ainda não havia chegado em casa; confesso que já estava começando a ficar preocupado.
Depois que me desocupei, sentei no sofá, e pelos próximos minutos, não evitei ficar olhando para a porta a cada segundo, esperando mamãe aparecer, sendo que passou um bom tempo, antes de ela finalmente chegar do trabalho.
—Por que demorou?- perguntei um pouco irritado, levantando com rapidez quando a mulher aparece na porta.
—Calma pai.- falou sarcástica, sentando no sofá.- Eu estava cuidando da sua matrícula.
Não respondi, me dando um tempo para me acalmar um pouco. Lembrei que ela provavelmente já sabe o lugar para o qual nós iremos mudar, e logo fiquei curioso, a fim de saber também.
—E então? Como foi lá?- pergunto, me sentando ao seu lado.
—Na sua escola? Ah, foi...- começou a falar o que eu não queria saber. Aposto que ela estava enrolando de propósito, pois sei que a morena tem noção do quanto eu estou curioso para saber o local. É bem a cara dela me matar de expectativa.
—Não mãe! Eu quero saber como foi lá no seu trabalho!- grito, vendo ela se render e dar risada da minha frustração.- Qual é o lugar que a gente vai se mudar?
—Noruega. Conhece?- respondeu, sorrindo de lado, já sabendo que minha reação não será boa.
Ahn? Noruega? Eu não acredito! Por que logo Noruega? Já falei para minha mãe que jamais pensaria em morar lá.
Em uma das nossas viagens da minha escola antiga, que era quando eu morava nos Estados Unidos, nós visitamos uma das cidades de lá, e sinceramente, não gostei de nada que compunha o local.
—A senhora só pode estar brincando...- falei lentamente cada palavra.
—Bem que eu queria baixinho, mas não estou não.- diz.
Fechei os olhos, esfregando minhas mãos em meu rosto.
Por que a sorte nunca está ao meu favor? Pelo menos, espero encontrar amigos legais por lá.

Ainda me encontrava sentado no sofá, esperando Charlie chegar com as informações da primeira família com que eu iria trabalhar. Fazia um bom tempo que os guardiões saíram da minha casa, e sinceramente, foi muito bom tê-los aqui mais uma vez. Sentia falta de estar ao lado deles, e das conversas que tínhamos antes sobre o natal, ou sobre a páscoa. Sentia falta até de Coelhão, o que não era normal.
Me chamo a atenção mentalmente, pois sei que se eu continuar pensando no passado, irei querer voltar para a minha vida antiga de ser um guardião, e francamente, não sei se o homem da lua irá aceitar minhas mudanças decisões muito bem.
Suspiro e caminho até à cozinha. Pego um copo no armário e encho o mesmo com água do filtro. Bebo o conteúdo, e coloco a louça em cima da pia, pensando em deixar para levá-la depois.
Escuto a campainha e dou de ombros, olhando para a porta por alguns segundos. Levanto as sobrancelhas, pois sei que a pessoa que iria vir aqui em casa por esse tempo agora, seria Charlie, mas ele não tem o costume de apertar a campainha... Por isso, penso que provavelmente não seja ele, ou, Charlie está mudando as suas atitudes, o que não é provável.
Ando até a porta e olho pela janela - que fica ao seu lado -, vendo quem poderia ser. Mas não há ninguém no espaço que a janela me permite ver, sendo esse pequeno.
Então decido abrir a porta, e vejo uma caixa no chão. Fico confuso e olho ao redor para ver quem poderia ter colocado lá, percebendo um cara voltando para o que parece, seu caminhão. Oh, um entregador! Não demoro para comentar mentalmente: "Logo logo, trabalharei que nem você, cara."
Pego a caixa e percebo que tem um papel grudado em cima com o meu nome, informando que é mesmo para mim. Fecho a porta com o pé, e vou em direção ao sofá. Sento e ponho a caixa ao meu lado, pegando o papel com o meu nome, e abrindo o mesmo para ler o que há nele. Percebo que é uma carta do Charlie, então leio em voz alta:
—"E aí Jack? Eu falei que eu que viria aí em sua casa, mas preciso auxiliar outra pessoa, então desculpe. Essas são as informações da sua primeira família, e outras coisas relacionadas ao seu novo trabalho, como o uniforme, e outros que você irá ver quando abrir. Está quase tudo sobre a família aí, mas sinto que preciso escrever coisas importante aqui, caso você não entenda. Eles moram em Berlim, Alemanha, e a dona da casa tem um trabalho na qual precisa mudar muito, para lugares diversos. Você não adivinha pra onde eles terão que mudar... Berger, Noruega! Bem onde nós moramos, não é? Então está tranquilo para fazer a mudança para cá. Ir para a Alemanha pode ser que demore um pouco por causa da distância, mas não é complicado; pelo menos para mim não foi. Se tiver dificuldades, no seu material de trabalho terá um GPS. Acho que você não tem dúvidas sobre como funciona o trabalho de fazer mudanças, mas se tiver... você tem que colocar as coisas deles no caminhão, e levar para o local para onde eles irão se mudar. Bem simples, não é? Meu chefe falou que a dona de casa irá de carro com ele, pois quando eles chegarem, vão direto no lugar aonde é o seu trabalho novo. Assim, facilita para que ele possa a apresentar ao seu novo chefe. Tem a amiga do filho dela, e o filho dela. A amiga dele vai de carro com a família, e o filho vai com você no caminhão. Então, boa sorte com o pirralho! Haha. Você vai fazer a mudança deles por volta do domingo, quer dizer, vai depender do tempo que você demorar para sair daqui. De Noruega até Alemanha de caminhão demora dez horas dirigindo, você que decide quantas horas você sai daqui, mas vai ter que chegar lá no domingo. Procure chegar cedo. Boa sorte e tome cuidado, Jack.
Ps: você tem que ir na nossa empresa pegar o caminhão. Pode falar com o gerente, que ele irá te encaminhar para o automóvel. Vai buscá-lo antes do domingo, e coloque ele em sua garagem, ou em outro lugar, mas não se esquece de pegar o caminhão!
Obs: não ligue para o tamanho do caminhão, é porque a bagagem será muita.”

Termino de ler e me viro para a caixa ao meu lado, a abrindo com rapidez. A primeira coisa que vejo, é o meu uniforme.
É uma camisa e uma calça. Ambas são cinza e bem simples, a não ser pela logo marca da empresa que eu trabalho. Retiro as roupas de dentro da caixa e o crachá com o meu nome, logo depois. Vi o GPS no canto, e o tirei dali, colocando próximo ao meu uniforme. Tinha um caderninho e uma caneta juntos, acho que era para caso eu precisasse fazer alguma anotação. Logo peguei as folhas grampeadas, que eram os dados das pessoas que eu faria a mudança.
Vejo a primeira folha, e leio o dado pessoal: Valka Haddock. Seu nome está nas primeiras linhas, junto com as outras informações dela, e no canto da página, há a sua foto.
Me pergunto o porquê disso, pois não vejo motivo para ter as fotos das pessoas junto com os seus dados, mas aí chego a conclusão de que provavelmente colocam os retratos para que eu não me engane, porque, vai que eu chegue na casa errada... Então, aí eu poderia saber que não é a pessoa que irá se mudar realmente.
É uma mulher de cabelo castanho escuro e muito grande, olhos verdes e finalmente, um lindo sorriso no rosto; ela é bem jovem por sinal. Dou uma lida rápida no papel e passo a página para ver qual é a outra pessoa.
Leio seu nome: Astrid Camicazi. Ela é loira, cabelo partido de lado, olhos azuis e é bem séria. Fico imaginando se podia sorrir na foto, e lembro da mulher sorrindo na fotografia de antes; aposto que podia rir sim. Por que a menina não o fez?
Leio seus dados, igualmente como eu fiz na primeira folha, e vou para o que parece, a última pessoa que irá se mudar.
Li seu nome: Hiccup Haddock...? Depois de alguns segundo, não evito dar risada por um momento longo.
Ahn? Que tipo de nome é esse? Nunca vi nome tão estranho como esse em toda a minha vida.
Depois da minha frustração, viro meu olhar para a sua foto. Cabelos ruivo-acastanhado, olhos verdes, cheio de sardas espalhadas pelo rosto e um sorriso sem mostrar os dentes, tendendo a cair um pouco para o lado. Seu sorriso pareceu um tanto tímido, mas não sei se o menino é realmente assim na realidade.
Por alguma razão, não conseguia parar de olhar para o tal Hiccup, e depois de um tempo, pude finalmente perceber o quanto ele é bonito.
Desviei meu olhar, e senti um sentimento que nunca experimentei antes crescer em meu peito, tão lento quanto a marcha de um bicho preguiça, mas igualmente claro e compreensível. Já podia sentir a confusão me preencher, não por causa do sentimento totalmente novo, mas pelo fato de não poder explica-lo tão claramente.
Sinto vontade de olhar novamente para a foto, mas algo me diz que dessa vez, provavelmente não conseguirei desviar o olhar. Então, apenas balanço minha cabeça por alguns segundos, e deixo a folha de lado, me concentrando nos outros objetos dentro da caixa, e de alguma forma, ignorando o sentimento novo e confuso.


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Notas finais do capítulo

Não irei postar se não tiver comentários.
Beijo e amo vocês...