A Garota da Ilha Deserta- Fedemila escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal!!!! Só pra avisar, eu não tenho uma data certa pra postar ok. As vezes não consigo pensar em nada e prefiro não postar alguma coisa que depois eu não goste.
Boa leitura!!!!
(Por Federico)
Fui me aproximando dela, no começo ela ficou parada, mas depois começou a se inclinar para trás. Parei e me sentei novamente como antes.
– Desculpe Ludmila, eu não queria te assustar.
– Mas me assustou!
– Me desculpe.- Eu disse envergonhado olhando para baixo.
– Eu.... vou comer alguma coisa.- Disse depressa e foi se levantando e indo em direção a alguma árvore.
Achei melhor não ir também, acho que ela queria ficar sozinha por estar com vergonha de mim.
Enquanto isso fiquei vendo o Sol nascer e pensei um pouco. Por que eu ia beija-la? Eu sentia algo por ela? Será que estou doente? Mas nenhuma das perguntas tinham uma resposta lógica.
Depois de um tempo fui comer alguma coisa também, não a encontrei lá, onde será que ela foi? Andei por um tempo para procura-la, mas não a encontrei, na volta ao caminho da casinha me vi de frente com um tigre, ele estava em posição de ataque.
Fiquei parado, sem saber o que fazer, não sabia nem o que eu estava pensando. Até que o animal começou a rugir, eu puxei a minha espada bem devagar, tentando fazer com que ele não percebesse, mas não foi o que aconteceu.
Ao ver a espada ele começou a correr em minha direção, eu comecei a correr também sem rumo. Só tentando despistar o animal, depois de um cinco minutos correndo a Ludmila entra na frente do tigre, ficando entre o animal e eu.
– Ludmila cuidado.- Eu disse.
– Silencio.- Disse ela quase sussurrando.
Fiz o que ela mandou, nesse assunto ela era muito mias experiente do que eu. Ela foi se aproximando do animal, que rugia mas sem sair do lugar.
– Vá.- Disse Ludmila muito tranquilamente.
O bicho rugiu mais um pouco mas foi andando para trás bem devagar até que se virou e saiu correndo.
Eu me sentei e me encostei uma árvore para descansar.
– Quando você se encontrar com um bicho desse não faça nada ok, se ele ver que você está armado ele vai se sentir ameaçado e vai te atacar.
– Ok. Tem água por algum lugar aqui?- Eu disse ofegante.
Ludmila olhou em volta e pegou uma folha em forma de barco.
– Toma.
Disse ela me entregando a folha, que tinha água dentro, com certeza era o orvalho da noite. Bebi tudo rapidamente e me levantei.
– Obrigado por tudo. Eu não sei quanto tempo mais eu iaria aguentar correndo.
– Não corra, senão ele vai te enxergar como a presa e ele o caçador. Vai se sentir superior a você.- Disse ela andando na minha frente
– A tá.
Bom, eu vou escrever isso no meu diário. Voltamos para a casinha sem dizer uma palavra sequer. Peguei meu diário, a pena e a fruta que tinha a tinta e fui até a pedra que tinha aquela vista maravilhosa, escrever.
– Vai vir comigo?- Perguntei para Ludmila enquanto caminhava.
– Não.
– Tem certeza, posso te ensinar um pouco de como escrever.- Falei para tentar me redimir do que eu tinha feito de manhã.
– Ok.- Disse ela sem olhar pra mim.
Fomos andando e um silencio horrível estava tomando conta mas nenhum de nós dois se atreveu a quebra-lo.
Chegando a pedra me sentei na ponta e coloquei o meu diário na perna e lhe ensinei o abecedário, as vogais e as consoantes, ela não me olhava, somente o caderno.
– Bom, acho que por hoje já está bom.- Eu disse depois de mais ou menos uma hora.
– Ah, mas eu quero aprender mais!
– Não, melhor não. Não quero te confundir.
Um silencio novamente começou. Ludmila olhava para baixo, parecia indecisa.
– O que iria fazer?- Disse ela depois de um tempo olhando para frente.
– Fazer o que?
– Hoje de manhã. O que queria fazer?
Engoli seco. Como eu iria explicar?
– Ludmila, quando duas pessoas se gostam muito, se amam sabe?
Ela fez que sim com a cabeça.
– Elas... se beijam.
– Mas... por que?
– Porque sim. Não se te explicar isso direito.
– Mas isso só acontece quando as pessoas se amam certo?
– Certo.
– Mas então você me ama?- Ela disse me olhando. Ela estava nervosa.
– Eu... acabei de te conhecer. Não sei de nada ainda.
– Mas então porque ia me beijar?
"Eu não sei garota, eu adoraria saber, juro.", pensei. Tinha medo de ser meio indelicado, ela não sabe muita coisa sobre isso e poderia interpretar as coisas de outra maneira, a maneira errada.
– Não sei.
– Você se arrepende de ter feito isso?
– Eu... acho que não. Se não fosse isso não estaríamos tendo essa conversa e provavelmente você não saberia de nada disso.
– Sim, é verdade.
– E por que você se assustou?
– Nunca fiz isso antes, nunca ninguém tentou me beijar sabe?
– Entendo.
Tomei coragem e fiz a seguinte pergunta:
– Se tivéssemos tido essa conversa antes você teria me beijado?
...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Estão gostando? Espero que sim. Comentem!!!!