– V-Você é muito linda e fofa, queria passar mais tempo com você. – ele falou, corando.

– O-Obrigada, Takumi. Por mim tudo bem, eu acho... – falei sorrindo e tentando conter a vergonha.

– Trouxe isso para você. – ele falou me entregando um pequeno buquê de flores coloridas.

Sorri, sem saber o que dizer.

– Eu adorei, obrigada. – tentei não gaguejar.

– Quer dançar comigo? – pediu enquanto desviava seus olhos do meu.

Assenti, em silencio. A musica ambiente era lenta e pareceu aumentar após o pedido. Deitei a cabeça em seu peito sem pensar duas vezes. Éramos apenas nós, sem nada pra se preocupar.

– Gosto de você. – ele sussurrou em meu ouvido.

~~ P.V.O Mizuki Nyu

– Eu te amo. – falei ofegante.

– Também te amo. – ele respondeu baixo.

Seus movimentos me deixavam cada vez mais excitada, o calor da sua mão passeando pelo meu corpo era maravilhoso. Soltei um leve gemido e apertei forte suas costas, trazendo-o para mais perto. Ficamos ali por um bom tempo, após terminarmos nos vestimos e fomos para a casa de Masuni.

– Vou me banhar. – falei caminhando até o banheiro.

– Espere. – falou agarrando minha mão.

Ele me jogou gentilmente no sofá, veio para perto e começou me beijar.

– Você me excita muito. – sussurrou em meu ouvido.

Empurrei ele para que saísse de cima de mim, e enquanto ele permanecia sentado no sofá sentei em seu colo, me movimentando lentamente. Ele ergueu sua cabeça para cima, porém sem olhar exatamente para um direção, sua barriga se movia conforme sua respiração forte e ele ofegava cada vez mais alto.

Terminei meu “trabalho”, sorrindo e depositando um beijo em seus lábios. Levantei e caminhei até o banheiro, sem deixar de notar que ele me olhava com um sorriso encantador. Enchi a banheira de água quente a ponto de emitir vapor, me despi deixando as roupas dobradas em um banquinho ao lado. Chequei meu celular que permaneceu no bolso esse tempo todo e notei que Nath havia me ligado. Quatro vezes!

Queria desesperadamente ligar para ele, pensando em o que poderia ter acontecido, mas eu estava no banho, seria estranho, fora que Masuni era muito ciumento. Comecei digitar uma mensagem para ele, pedindo desculpas pela ausência e dizendo que retornaria a ligação assim que possível.

– Trouxe seu pijama. – disse Masuni entrando no banheiro cujo a porta estava propositalmente aberta.

Ele deixou as roupas no banquinho, recolhendo a outra que eu havia usado e colocando no cesto de roupas sujas.

– M-Masuni-senpai, não mexa nas minhas coisas!

– Mas fui eu que arrumei sua mala. – ele riu com o comentário e beijou-me na testa, procurando não se molhar.

Terminei meu banho e sai da banheira, me cobrindo com a toalha que Masuni colocou envolta de mim.

– Ainda não entendo por que você fica corada, já vi seu corpo tantas vezes! – ele falou, rindo.

– Baka! – gritei indo em sua direção, abracei-o apertado e mordi levemente seu ombro, deixando acidentalmente a toalha cair no chão.

Ele abaixou para pegar a toalha, e ele estava tão próximo do meu corpo que senti cada musculo travar com a vergonha. Ele colocou a toalha em volta novamente, sorrindo e saindo do banheiro para que eu pudesse me trocar, e eu nunca entendi isso: Masuni nunca reparava em mim enquanto eu me trocava, mesmo que na frente dele, ele sempre desviava o olhar.

Coloquei meu pijama: uma camisola curta e da cor azul. E fui para o quarto dele, deitei, exausta. Masuni se aproximou, já estava banhado também, me beijou por alguns instantes e se deitou ao meu lado, e abraçando.

– Boa noite. – ouvi ele dizer e então adormeci.

~~ P.V.O Takumi Taku

Nosso corpo estava tão perto um do outro que eu podia sentir seu coração bater agitado, já estava ficando tarde.

– Quer que eu te leve embora? – falei olhando em seus olhos brilhantes.

Ela assentiu, sonolenta. Apoiou seu corpo no meu e...

– Y-Yuno? – chamei-a, mas nada.

Ela dormiu?!

Peguei-a no colo, sua saia parecia ter se tornado tão curta. Levei-a para o carro, deixando-a no banco de trás, observei-a por alguns minutos, ela estava tão fofa e sedutora, mas sabia que seria errado me aproveitar da situação.

Aproximei minha mão tremula de seu rosto, acariciei seu cabelo e desci até o ombro, depois um pouco mais e....

– Taku... – ela falou com dificuldade, apertando os olhos e fazendo a bochecha corar.

– D-Desculpe! – falei e corri até o banco do motorista.

Dirigi rapidamente até a casa dela.

– Yuno, chegamos. – falei alto, na esperança de ela me ouvir, mas ela nem se mexeu.

Peguei-a no colo e levei até a porta, parecia que a casa estava vazia. Procurei a chave em seus bolsos, abri a porta e entrei, acendendo a luz. Era uma casa simples, porém bonita. Procurei pelo quarto que parecia ser dela, achei um cheio de pôsteres de animes e uma cama de solteiro, logo imaginei que seria dela. Coloquei-a na cama, retirando seus sapatos e cobrindo-a. Ela parecia a vontade, mas não me sentia confortável em deixa-la aqui sozinha. Deitei ao lado dela, evitando encostar em seu corpo, mas era quase impossível naquela cama tão fina, mas não demorou muito até eu adormecer.

~~ P.V.O Makara Masuni

Acordei com a Nyu passando a mão lentamente pelo eu corpo.

– Safada! – falei brincando enquanto despertava.

Levantei-me, sentando na cama, e abracei-a.

– Bom dia para você também. – ela sorriu – fiz café para você.

Ela me entregou uma xicara de café quente, sempre gostei de fazer meu próprio café, mas deixava a Nyu fazer para mim, ela sempre gostava de me agradar, não importava como.

– E então, já sabe o que vamos fazer hoje? – perguntei dando um longo gole no café.

– Estava pensando em algo simples, podíamos ir no centro da cidade, vai ter uma pequena festa lá e parece ser bem legal.

– Achei que seria simples. – falei rindo – E desde quando há festas no domingo?

– Bom, digamos que esse é um dia raro e por isso temos que aproveitar.

Assenti, concordando, e logo pude ver um sorriso surgir em seu rosto, isso significava que ela estava feliz.

~~ P.V.O Akiyama Yuno

Acordei com a luz do sol me incomodando, levantei da cama e dei uma longa espreguiçada. Olhei para minha vestimenta, e estranhei não estar de pijama, a luz do quarto havia permanecido acesa, o que achei estranho, olhei para minha cama e...

– Takumi! – gritei, e ele acordou, assustado.

– Y-Y-Yuno, eu posso explicar.. – ele falou gaguejando.

– Espero que possa mesmo. – falei, bufando.