Sempre com você escrita por Didilicia


Capítulo 7
Cap 7




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– Obrigado por tudo! – Miguel apertou a mão do supervisor, e Lígia se despediu também.

– Até a próxima!!! Quando precisar... estamos por aqui.

Antes de ir embora, Lígia, Miguel e Joaquim foram até a sala do mural.

Miguel carregou Joaquim no colo e o suspendeu até a altura do mural.

– Vamos colocar isso aqui.

Eles pregaram junto à foto de Lígia uma foto deles três. Nela Miguel sorria ao lado de Lígia, com Joaquim no colo e a paisagem gelada atrás.

– Parece que virei adepto das fotos posadas. – comentou Miguel sorrindo para Lígia.

– Quero muitas e muitas fotos como essa!

Eles embarcaram e em pouco tempo já estavam novamente em alto mar. O destino: Vila da Estrela, a mesma aldeia onde Miguel havia estado quando perdeu a memória.

– Miguel, como são as pessoas que te acolheram? – Lígia estava sentada na mesa enquanto Miguel preparava no pequeno fogão o seu famoso risoto.

– São pescadores. Pessoas simples. A verdade é que o tempo que eu passei lá foi muito confuso. A minha memória não estava boa. Flashs iam e vinham e isso se misturava com a realidade.

– HMMM...

Ela levantou e foi para perto dele. Cheirou o aroma que vinha da panela.

– Parece bom.

– Prova. – ele deu um pouco na colher para ela provar. Depois de assoprar, ela experimentou.

– Maravilhoso. Vc sabe que na cozinha eu continuo não prestando pra muito coisa.. – ela o envolveu pelas costas, juntando seu corpo ao dele. suas mãos desceram por debaixo da camisa e acariciaram seu abdômen e seu peito. – Mas eu posso te recompensar de outras formas.

– Ô se pode. O que vc tem em mente dona Lígia? – ele desligou o fogo e agarrou a mão dela, trazendo ela pra frente dele.

– AH...depois do jantar...a sobremesa é comigo.

– Eu acho que perdi a fome. Podemos ir direto para a sobremesa?!

Ela riu um pouco mais alto do que gostaria, e se inclinou para ver se Joaquim havia acordado.

– Vem comigo!

Ela o puxou pela mão e subiram até o convés. A noite estava clara. As estrelas bem visíveis e o vento não soprava forte, apenas uma leve brisa que desarrumava os cabelos dela.

Chegaram perto da borda e abraçaram-se olhando o céu.

– O que vc acha de trazer o jantar aqui pra cima? – ela sugeriu.

– Só se vc concordar em trazer a “cama” também.

Voltaram ao barco e recolheram alguns cobertores e travesseiros. Estenderam tudo no chão do convés. Depois buscaram o vinho e as taças, e o risoto.

Sentaram no chão enrolados em cobertores e jantaram.

– Isso está delicioso! – Ele soltou uma gargalhada – Qual a graça?

– Você! – Ele sorriu – Você parece uma criança assim, falando de boca cheia, rindo toda hora...

– Obrigada pelos elogios – Fez uma reverencia com a mão - Eu quero saber da promessa que a senhorita me fez... - ele disse enquanto enchia a taça dela de vinho.

– Eu prometi alguma coisa?

Ele fez uma cara engraçada pra ela, fingindo estar dizendo algo muito óbvio. Ela riu, largou a taça no chão após beber um gole e com a mão espalmada no peito dele o fez deitar sobre as cobertas. Fez um carinho em seu rosto e olharam-se nos olhos por alguns segundos antes do beijo. Ela estava por cima dele. Seus corpos se aqueciam e o frio já não era um problema. Ele a beijou no pescoço, descendo devagar ao mesmo tempo em que se desfazia do excesso de roupas.

De manhã, ainda cedo, Lígia levanta de um salto e uma tontura lhe atinge. Quando a tontura já tinha passado, ela caminhou lentamente para o banheiro. Olhou-se no pequeno espelho na parede e relembrou a noite passada, fazendo amor no convés, sob a luz das estrelas, depois de algumas taças de vinho.

O vinho...

De repente ela recorda o motivo do mal estar.

– Vamos tomar café? – Miguel a surpreende quando ela deixa o banheiro. Concordando, ela senta num banquinho, ficando de frente pra ele enquanto ele termina de por as ultimas coisas na mesa.

– Suco?

– Por favor! – Miguel encheu o copo com suco de laranja e depois colocou um pouco pra ele.

– O que vc tem??

– Já disse que não aguento mais ficar dentro desse barco? - ela disse olhando pra ele.

Ele riu.

– Mas não vai demorar para chegarmos na Vila.

E em pouco tempo eles chegaram à pequena Vila onde Miguel fora acolhido durante o tempo em que ficou sem memória após o naufrágio.

...


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