– Cascão, onde é que está o Cebola?

– Eu não sei Magá. Da última vez que eu vi o Careca ele tinha ido falar com a Nami.

– Hm.

Magali apoiou o queixo nas costas da mão direita e olhou para o mar.

– E lá vão eles. – a morena comentou com o amigo fedorento – Eu tenho certeza de que eles vão conseguir. É sempre assim.

– Assim? Não saquei.

– A Mô é muito forte e corajosa, ela sempre salva todos nós. “Assim”, sabe?

– Ah, pode crer, a Mônica manja dessas coisas de ser a heroína. – ele concordou - Três, dois, um... Turma dos Chapéus de Palha ao resgate! – isso fora o que Cascão disse um pouco mais cedo e agora a operação iria começar.

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O tempo continuava passando, o relógio ainda corria, mas não estavam mais no Sunny GO, e sim no navio de Cabeleira Negra. Por alguma razão, ela nem havia se preocupado em fugir, como se não considerasse a “Turma dos Chapéus de Palha” uma ameaça. Será que ela não sabe com que está lidando? Perdeu a noção do perigo? Ou será que a pirata espacial está pronta para enfrentá-los? Difícil saber. Embora seja um tanto suspeito o fato de o navio nem se mexer, isso facilitou muito a infiltração dos nossos heróis.

Estou falando demais, não é? Eu sempre me empolgo quando começo a narrar, vocês já notaram isso? Irei parar de enrolar e ir direto ao ponto. Enfim, quanto à história...

A equipe de resgate se dividiu em duas duplas; Chopper e Sanji e Zoro e Mônica. Porém, essa divisão não durou muito tempo, já que o loiro alegou que “Uma dama como Moni-san não poderia ficar sobre proteção de um marimo idiota”. A de dentes salientes até retrucou, dizendo que não precisava da proteção de ninguém, mas como o cozinheiro não calava a boca, as duplas acabaram sendo Chopper e Zoro e Sanji e Mônica. Enquanto a primeira ficou responsável por achar Luffy e libertá-lo, a segunda pegou a tarefa encontrar Cabeleira Negra.

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Chopper andava pelo navio procurando pelo capitão perdido. Já que Zoro havia se perdido, a rena deve de virar sozinha. Batia em diversas portas, tentava abri-las, arrombá-las e até mesmo derrubá-las. Resultado? Nada. Talvez por virem do futuro, aquele material era extremamente resistente, tanto que nem mesmo no modo Monster ele havia conseguido derrubar as malditas portas. Bem, o jeito era continuar procurando.

Entrou em outro corredor e o percorreu batendo em todas as portas que apareciam. Primeira... Nada. Segunda... Nada também. Terceira, quarta, quinta e sexta tiveram o mesmo resultado, até que Chopper ouviu alguma coisa quando bateu à sétima porta.

– Oe! OE! Tia do espaço? Você veio me tirar daqui? Eu tô com muita fome! Eu quero carne! EU QUERO CARNE! C- A – R – Z – N – I - E!

Essa voz, essa fome e, além de tudo, soletrou errado (quem colocaria “Z” em “carne”?). Só podia ser ele.

– Luffy? – Chopper testou o canal

– Chopper? – o capitão respondeu

– Luffy. – o médico suspirou preocupado, mas também um tanto aliviado só pelo fato de ter o encontrado. - Você está bem?

– Hãããããããããããããããããããã... – aquilo ia demorar mais um pouco-... Ããããããããããã; Hai! Eu tô bem.

“Péssimo mentiroso”, a pequena criatura de nariz de azul pensou.

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Sanji procurava por Cabeleira Negra, já que Mônica o expulsou porque ele estava atrapalhando a “Operação Resgate” com todo esse “MONI-SAAAAAAAN”. Como uma dama havia lhe pedido, o loiro obedeceu e decidiu que teria de encontrar a vilã da história para que “Moni-san” o amasse (não tem como não ser irônica nessas horas, será que cabe tanta ilusão dentro de um só ser humano?).

Estava muito concentrado em sua missão, até que ouviu o apelo de alguém:

– Ajude-me. – não era o apelo de qualquer um; era a voz de uma mulher. Uma mulher precisava de ajuda.

Andou em direção à voz.

– Por favor, você pode me ajudar?

– Se uma dama chama por ajuda eu irei correndo para salvá-la.

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O cozinheiro abriu os olhos lentamente... Mas que droga é essa? Ele havia dormido? Tentou se mexer e foi então que percebeu que estava acorrentado.

– Hey, o que está acontecendo aqui? – perguntou, não obtendo uma resposta – Mas que merda é essa?

– Sanji! – ouviu uma voz muito conhecida, virou a cabeça para trás para ver quem era...

– LUFFY?

– Yo! – apesar de o capitão estar amarrado, ele continuava sorrindo como o completo idiota que sempre foi. – Sanji, como você chegou aqui?

– Eu não lembro. – respondeu - A última de que me lembro é daquele donzela chorando por ajuda e... – pensou na mulher. Ela tinha um físico escultural, olhos castanhos penetrantes, usava roupas um tanto diferentes e possuía uma longa... Uma longa cabeleira negra. – Merda!