Amnesia escrita por Mint Boy
Notas iniciais do capítulo
Uma breve intro q
Boa leitura, vejo vocês nas notas finais o>
O cheiro do hospital entrava pelas minhas narinas, fazendo com que eu me sentisse enjoado. Sempre odiei isso. Sempre odiei hospitais em geral.
Andei até o banheiro e me olhei no espero. A situação era horrível.
Os olhos inchados e vermelhos, com olheiras escuras. O rosto pálido e os cabelos desarrumados.
Estava me sentindo uma espécie de zumbi.
- Você precisa comer algo, Eren. – Meu pai reclamou quando me viu andando pelo corredor de volta ao quarto. – Desse jeito é você quem vai morrer.
Ai está outra coisa que eu odeio: A palavra morte.
Talvez meu pai só estivesse sendo radical demais, mas eu odiava pensar na possibilidade de ver Levi morrer naquela cama de hospital.
- Pode ir, eu fico com ele. – Mikasa disse, dando-me tapinhas nos ombros. Embora fossem primos e não tivessem muitos laços, ela sempre me acompanhava como uma espécie de “irmã que eu nunca tive”. Era mais minha parente do que dele.
- Eu te acompanho, filho. – meu pai passou o braço sobre meus ombros e me guiou até a cafeteria.
Encarava o misto e o café sem a menor fome. Tinha a sensação de que Rivaille riria de mim agora.
- Por que você está comendo essa porcaria? Vamos, vou preparar algo de verdade. – Ele tinha ótimas habilidades na cozinha.
E como tinha, se é que você me entende.
Mas agora ele está lá, deitado na cama, em coma. E tudo isso por uma discursão besta.
Eu queria estar no lugar dele.
Ele é muito mais útil nesse mundo que eu.
Eu queria uma segunda chance...
- Coma pelo menos um pouco. – insistiu meu pai. Peguei o misto com o guardanapo e o mordisquei. Não tinha gosto. – Está bom.
- Está uma merda... – respondi de boca cheia, mordendo mais um pedaço com vontade – Bem como a minha vida agora.
- Não fale assim, filho! – ele disse, ajeitando os óculos sobre o nariz. – Ele vai acordar... um dia. – Senti seu tom de voz ficar quase inaudível no “um dia”.
Foi quando pude ouvir a sola do sapato de alguém bater fortemente contra o chão, dando um estalo irritante. Isso se repetiu por alguns segundos devido ao eco na cafeteria até que finalmente alguém chegou a mim e tocou meu ombro.
- Ele acordou. – Mikasa disse, ofegante.
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Acho que vou começar a escrever o segundo, mhm
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