Hogwarts?Como Assim? escrita por MissStorm


Capítulo 16
Detenção com Umbridge


Notas iniciais do capítulo

Quem quer me matar?
To atrasadérrima né?!! Tenho explicações, teve aquela semana de prova que todo ser humano tem. Teve passeata, etc etc. Desculpem mas vou tentar postar mais. Alguém sabe que dia é hoje? Quem descobrir eu abro uma (talvez mais) vagas mais pra frente da história. O que acham?
Vejo vocês lá embaixo.



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“Se você quiser fazer alguma coisa e

sair impune, nunca faça pela metade.

Exorbite. Vá até o fim.

Faça as coisas de um jeito maluco,

inacreditável.”

Matilda

~No Dia Seguinte~

Point Of View Narrador

A garota estava deitada. Os olhos fechados, tremia, suava, gemia... estava tendo um pesadelo.

Sonho On

–Não. Por que eu?

–Porque você foi a escolhida criança. Só você pode me dar a glória. Apenas você pode me ajudar a derrotar Potter, apenas você. E mais ninguém.

–Mas eu não quero. Não trairei Harry. NUNCA.

–Pobre criança. Se não me ajudar morrerá.

A voz ofídica do homem era ouvida. Era como um sibilar. Um sussurro medonho. Ela não podia vê-lo, mas sabia de sua presença, sentia sua presença. Estava escuro, não via nem a própria mão.

Medo. Calafrios. Confusão.

Era tudo o que Layra sentia.

Medo de ser morta.

A voz lhe causava calafrios.

Confusa com o porquê de estar ali.

–CRUCIO.

A garota gritou. Doía. E coo doía. Sentia como se seus ossos fossem esmagados.

–CRUCIO CRUCIO CRUCIO

Repetidas vezes ele lhe lançava o feitiço. E então, finalmente, ela lhe disse:

–...

Sonho Of

–Layra? Acorde. Estamos atrasadas. Acorde.

Hermione chamava a morena. Esta abriu os olhos assustados e confusos, encarou Granger.

–O...o que...?

–Vamos. Você não vai querer perder o café. Se arrume rápido, as outras já foram.Olhando para as outras duas camas presentes no quarto, Layra percebeu que estavam vazias. Olhou para Hermione mais uma vez.

–Vá indo. Encontro você lá Mione. A castanha olhou-a. Assentiu e foi. Layra estava confusa, que sonho havia sido aquele? Por que ainda sentia os calafrios? Eram tantas as perguntas que rondavam a cabeça da jovem.

Levantou-se e dirigiu-se ao banheiro. Fez sua higiene matinal e logo se trocou. Enquanto dava o nó em sua gravata, Layra ainda pensava em seu sonho. O que Petrovich não sabia era que no dormitório masculino, certo moreno de olhos verdes e óculos redondos também havia tido este mesmo pesadelo.

Point Of View Harry

Desci para o salão comunal sozinho. Havia dito a Rony para ir sem mim. Precisava ficar sozinho. Precisava entender algumas coisas. Eu estava tão confuso, desde a morte de Cedrico venho tendo pesadelos, antes mesmo dele morrer creio eu, e agora... ela.

Layra.

Ela aparece do nada e bagunça a minha vida, e olha que ela não é nada arrumada!

Com suspiro termino finalmente de descer as escadas. E encontro a razão de alguns, se não todos, de meus pensamentos. Layra. Essa garota me persegue, só pode! Ela parecia perdida. Confusa assim como eu.

Cheguei perto dela tocando-lhe o ombro. Ela deu um pulinho assustado e virou para mim.

–Harry! Quer me matar?

–Desculpe. É que você estava aí meio perdida. Aconteceu alguma coisa?

–Não. -ela respondeu rápido. -Nada. só estou pensando na detenção com aquela sapa mais tarde. Só isso.

A olhei desconfiado. Poderia não ser só aquilo. O que será que tem de errado com essa menina?

–Vamos? Acho que já perdemos o café. -tornou a falar. Assenti e saímos pelo buraco do retrato em silêncio.

Andávamos lado a lado. Ela estava de cabeça baixa. O cabelo lhe cobrindo a face. Nossa primeira aula era com Snape. Ou seja: que a tortura comece.

Point Of View Layra

Snape esperava pelos alunos no corredor. Lançou um olhar mortal a Harry e a mim quando nos viu.

–Entrem. Agora.

Rolei os olhos, pra quê tanta grosseria? Credo. Entramos e vimos que Ron e Mione já estavam sentados juntos. Olhei Harry:

–Parece que seremos duplas. -ele ia me responder, mas Snape foi mais rápido.

–Srta Petrovich, sente-se com Malfoy e Sr Potter com o Sr Longbottom. -Foi só quando percebi que a aula era com a Sonserina. Vi Harry bufar, seus olhos pareciam desapontados. Ele me olhou e eu sorri. Andei até o Maldito digo, Malfoy. Ele encarava o perplexo o professor e me olhou esnobe quando sentei.

Olhei em volta. A cadela de estimação dele não estava à vista. Ótimo! Devia estar ainda na enfermaria. Aleluia irmãos.

Olhei Malfoy e vi que este me encarava descaradamente. Eu como a pessoa discretíssima que sou perguntei:

–Que foi? Perdeu alguma coisa na minha cara?

A surpresa passou pelos olhos dele. Mas foi breve, logo a arrogância predominava novamente.

–E por que eu perderia alguma coisa em você Petrovich? Há coisas mais interessantes para olhar e você certamente não é uma delas.

Ain. Isso doeu. Feriu meu orgulho.

Nojento.

Ele virou a cara voltando a olhar o professor Snape. Este falava sobre alguma poção que eu não prestei atenção no nome. Nunca quis tanto que o tempo passasse. E como ele é muito meu amigo, a aula passou mais devagar que uma lesma montada em uma tartaruga.

XXXXXXXXXXX

Quando a aula finalmente terminou já era a hora do almoço (duas aulas seguidas do morcegão) sai acompanhada do trio deixando Malfoy para trás. Nem preciso dizer que não voltei a falar com ele né? Ótimo. Passamos pelos gêmeos Weasley, que também estavam indo para o salão, e Fred me mandou uma piscadela. Sorri e instantaneamente lembrei do que ele havia me dito ontem: "Você é bonita" ownt, ele me acha bonita.

Okay parou. Foco Layra Maddison Petrovich. FOCO!

Chegamos no refeitório e sentamos os quatro junto. Eu estava faminta e nem dei muita atenção ao que o pessoal falava. Que é? Eu não tomei café tá?!

A comida estava deliciosa. Mamãe que me desculpe.

Mamãe.

Aquela desnaturada sequer mandou uma carta. E ainda diz que é minha mãe.

Enfim, enquanto mastigava a comida olhei para a frente. Gina estava à minha frente. E me encarava feio, muito feio. Rolei os olhos e percebi que outra pessoa também me olhava, um certo loiro oxigenado, me analisava sem pudor algum. O encarei e ele logo percebeu desviando os olhos para Blásio. Voltei a comer.

Logo o horário de almoço terminou e a próxima aula era de herbologia. Nos dirigimos à estufa onde a professora Sprout já nos esperava.

XXXXXXXXXXX

Saímos da nossa última aula, Transfiguração, e nos dirigimos ao salão comunal, menos Harry, que foi para a detenção. A minha era um pouco mais tarde, então tomei um banho e descansei até dar o horário.

XXXXXXXXXXX

E lá estava eu, indo para a tortura. Suspirei enquanto batia de leve na porta cor-de-rosa da sala de Umbridge.

–Entre. -sua voz afetada falou lá de dentro.

Entrei. Harry ainda estava lá. Escrevia umas frases no pergaminho, quando entrei ele levantou os olhos e me encarou com o que parecia ser "medo" e "fuja". O olhei confusa.

–Sente-se querida.

"Eu não sou sua querida" era o que eu queria falar. Mas sou uma menina educada então...

–Escreverá algumas frases para mim, sim?! -assenti e me pus a tirar um pergaminho e minha pena da mochila.

–Oh não. Por favor, quero que use a minha. Ela é especial.

–Mas eu trouxe comigo a minh...

–Não não, use esta. -e me entregou uma pena negra idêntica a de Harry. Resolvi não questionar.

–Escreva: "Não devo usar feitiços nos corredores".

–Quantas vezes?

–Até eu lhe mandar parar ou até que a mensagem fique fixada. -e riu. Por que eu achei aquela risada sinistra? Eu hein.

Comecei a escrever. Uma vez, duas vezes... senti uma dorzinha mínima nas costas da mão esquerda. Olhei. Arregale os olhos quando vi a frase arranhada nas costas de minha mão. Olhei Harry. Me olhando de volta ele mostrou sua mão: "Não devo contar mentiras.". A dele já estava tão machucada que havia ficado roxo em volta. Senti pena.

–Não estou ouvindo penas riscando os pergaminhos. Continuem.

E voltamos a escrever.

XXXXXXXXXXX

Saímos da sala de Umbridge em silêncio. Minha mão doía. Estava tão machucada. E eu ainda tinha mais três dias, pior mesmo era Harry, uma semana com aquela vaca.

Entramos no salão comunal e Rony e Hermione não estavam. Minha mão agora latejava, eu precisava dar um jeito naquilo.

–Fique aqui. -disse a Harry.

Fui até meu dormitório e peguei alguns frascos com remédios. Kara havia me dado para dor. Provavelmente tinha contrabandeado do estoque da mamãe.

"Onde estava o maldit... ah tá aqui!"

Levei até o salão onde Harry ainda me esperava, que obediente! Sentei perto dele e conjurei vasilhas. Despejei o conteúdo de um dos frascos em doses iguais. Dei um a Harry e lhe disse para colocar a mão dentro, iria aliviar a dor. Fiz o mesmo logo depois.

–Ela não pode fazer isso conosco. Devíamos contar a Dumbledore. -Quebrei o silêncio após um tempo.

–Não! Vamos manter em segredo Lay. Por favor. Ele já tem problemas demais. Não conte a ninguém, nem a Rony ou Hermione.

O olhei. Analisei-o por um momento. Por fim dei de ombros e concordei. Ele pareceu aliviado.

–Vou subir Harry, estou cansada. Se Hermione perguntar diga que já fui dormir. Boa noite.

Lhe dei um beijo na bochecha e ele corou. Que lindo!

–Boa noite Lay. -ainda o ouvi dizer baixinho, virei e olhava a lareira com a mão (a que não estava machucada, lógico) a bochecha, sorri.

Subi para o dormitório novamente, mas dessa vez não iria sair de lá tão cedo.

Deitei e dormi. Não troquei de roupa, assim que deitei, a escuridão me invadiu.


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews? Tomara!
Comentem. E no próximo capítulo direi se alguém acertou ou não, okay.
Beijos da SenhoritaTempestade.



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