CINQUENTA TONS DE AMOR escrita por Aline Damascena


Capítulo 12
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Opa, galera não vamos perder tempo!

Uhuu vamos ler;


Obs: Leiam as notas finais amores.



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CAPITULO 13

A luz inundava o quarto, arrancando-me de um sono profundo. Eu me espreguiço e abro os olhos. Era uma bonita manhã de maio, com Seattle aos meus pés. Uau, que vista. Christian Grey está profundamente adormecido ao meu lado. Surpreende-me que esteja ainda na cama. Como está de cara para mim, tenho a oportunidade de examiná-lo bem, pela primeira vez. Seu formoso rosto parece mais jovem, relaxado em seu sono. Seus lábios esculturais, carnudos estão ligeiramente abertos, e o seu cabelo em gloriosa confusão. Como alguém pode ser tão bonito e mesmo assim ser frio? Recordo seu quarto no andar de cima... Talvez não seja tão frio.

E penso novamente se irei aguentar isso, pois ele é muito fodido. Sacudo minha cabeça, tenho muito em que pensar. Eu não tenho que me preocupar com o que estou dizendo, pelo que diz ele, ele tem planos, especialmente planos para mim. Droga! Que tipos de planos?

Saio devagar da cama, vejo sua camisa branca no chão e me visto com ela.

– Essa deve ficar legal. – Dirijo-me para a uma porta pensando que podia ser o banheiro, mas acabo dentro de um closet tão grande quanto o meu quarto. Filas e filas de trajes caros, de camisas, sapatos e gravatas. Para que necessita de tanta roupa? Eu estalo a língua em desaprovação. Na verdade, o closet de Mia e o meu certamente não fica devendo nada a este. Mia! Oh, não. Não me lembrei dela uma única vez a noite toda. Eu tinha que lhe mandar uma mensagem. Merda. Ela vai se zangar comigo. Por um segundo, me pergunto como está Ana.

Volto para o quarto, Christian continua dormido. Abro a outra porta. É o banheiro, maior que meu quarto de dormir. Para que necessita tanto espaço um homem sozinho? Duas pias, eu observo com ironia. Se nunca dorme com ninguém, uma das duas não é utilizada.

– Meu Deus como ele é exagerado! – Sussurro para mim mesma. – Para que duas pias? Mia iria rir muito disto. – Zombo.

Olho-me no enorme espelho. Pareço diferente? Sim me sinto diferente.

Para ser sincera, estou um pouco dolorida, e os músculos... É como se nunca tivesse feito exercício na vida.

– È Louise você acaba de se deitar com ele, você se entregou a um homem que não a ama, que tem planos muito estranhos para você, que quer convertê-la em uma espécie de pervertida escrava sexual.

VOCÊ ESTÁ LOUCA? – Falo com o espelho. Sigo me olhando no espelho e estremeço. Tenho que assimilar tudo isto. Honestamente, gostei de transar com um homem que está para além de bonito, mais rico que eu, e que tem um Quarto Vermelho da Dor me esperando. Estremeço. Estou desconcertada e confusa.

Morro de fome. Volto para o quarto. O belo adormecido continua dormindo, assim, o deixo e vou à cozinha.

OH merda, não... Ana. Deixei a bolsa no estúdio de Christian. Vou buscá-la e pego meu celular. Três mensagens.

*Tudo OK Mãe?* - Ana.

*Onde está Lou?* - Mia.

*Que droga Louise a Ana acabou de me ligar dizendo que também não consegue falar com você. Eu sei que você esta com o gato do Grey, mas da um sinal de vida pra nossa filha ok? Te amo.* - Mia.

Mando um sms para Mia e Ana dizendo que estou bem.

* Oi Mia, estou ótima não se preocupe. Amo você!

Disco o numero de Ana, mas não me responde e lhe deixo uma mensagem na secretária eletrônica, lhe dizendo que estou viva.

Bem, ao menos não no sentido que poderia lhe preocupar... Ou talvez sim. Estou muito confusa. Tenho que tentar me esclarecer e analisar meus sentimentos por Christian Grey. É impossível. Movo a cabeça me dando por vencida. Preciso estar sozinha, longe daqui, para pensar.

Encontro na bolsa dois elásticos para o cabelo e rapidamente faço duas tranças. Sim! Possivelmente quanto mais menina pareça, mais a salvo estarei do Grey. Pego o meu iPod na bolsa e coloco os fones. Não há nada como música, para cozinhar. Coloco o iPod no bolso da camisa do Grey, subo o volume e começo a dançar.

Santo pai, eu estou faminta.

A cozinha me deixa á vontade. É elegante e moderna. Possivelmente deveria preparar o café da manhã para Christian. Caramba, quantas coisas aconteceram desde ontem.

Abro a geladeira, vejo que há muitos ovos e pego o que quero para panquecas e bacon. Começo a fazer a massa dançando pela cozinha

Estar ocupada é bom. Isso me concede um pouco de tempo para pensar, mas sem aprofundar muito. A música que ressona em meus ouvidos também me ajuda a afastar os pensamentos profundos. Eu vim para cá para passar a noite na cama do Grey e consegui, embora ele não permita a ninguém dormir em sua cama. Sorrio. Missão cumprida. Bons momentos. Sorrio. Bons, muito bons momentos, e começo a divagar recordando a noite. Suas palavras, seu corpo, sua maneira de fazer amor... Fecho os olhos, meu corpo vibra ao recordá-lo e os músculos de meu ventre se contraem. Sua maneira de foder, não de fazer amor, grita-me como uma harpia. Não faço conta, mas no fundo sei que tem razão. Movo a cabeça para me concentrar no que estou fazendo.

A cozinha é muito sofisticada. Confio que saberei como funciona. Necessito de um lugar para deixar as panquecas, para que não esfriem.

Nunca conheci a ninguém igual. Coloco o bacon no grill, enquanto frita, bato os ovos. Volto-me e vejo o sentado em um tamborete, com os cotovelos em cima do balcão de café da manhã e o rosto apoiado na mão. Veste a camiseta com que dormiu.

O cabelo revolto lhe fica realmente bem, assim como a barba de dois dias.

Parece divertido e surpreso ao mesmo tempo. Fico paralisada e ruborizada. Droga não deveria ficar assim.

Logo me acalmo e tiro os fones. Com os joelhos tremendo, só de vê-lo.

— Bom dia, senhorita Clark. Está muito ativa esta manhã, — diz-me em tom frio.

— Sempre fui. Eu dormi bem, — digo-lhe. Ele tenta dissimular seu sorriso.

— Não imagino por que. — ele faz uma pausa e franze o cenho. — Eu também, quando voltei para a cama.

— Está com fome?

— Muita, — responde-me com um olhar intenso, e acredito que não se refere à comida.

— Panquecas, bacon e ovos? – Tem que ser porque é só o que sei fazer poxa.

— Soa muito bem. – Ufa.

— Não sei onde estão os guardanapos de mesa. — Encolho os ombros.

— Eu me ocupo disso. Você cozinha. Quer que ponha música, então você pode continuar... Err... Dançando?

Olho para os meus dedos, perfeitamente consciente de que estou ruborizando.

— Por favor, não pare por minha causa. Isso é muito interessante, — diz-me em tom zombador.

Enrugo os lábios. Interessante, verdade?

– Você esta zombando de mim? – Pergunto rindo.

Ele balança a cabeça sem dizer nada.

Viro e sigo batendo os ovos, certamente com mais força do que necessário.

Num instante, ele está ao meu lado. Ele gentilmente puxa a minha trança.

— Eu adoro isso, — sussurra. — Mas não vão proteger você.

Mmm.

— Como quer os seus ovos? — pergunto-lhe bruscamente. Ele sorri.

— Completamente batidos e espancados, — ele sorri. Isso não foi muito legal.

Sigo com o que estava fazendo tentando ocultar meu sorriso. É difícil não ficar louca por ele, especialmente quando está tão brincalhão, o qual não é nada frequente.

Quando me volto, há suco de laranja no balcão e Christian está preparando café.

— Quer um chá?

— Sim, por favor. Se tiver.

Pego um par de pratos e os coloca em cima de uma bandeja de aquecimento para mantê-los quentes. Christian abre um armário e saca uma caixa de chá Twinings English Breakfast. Franzo os lábios.

— Um bocado de conclusões precipitadas, não é? – Pergunto.

— Você crê? Não tenho certeza que tenhamos concluído nada, ainda, senhorita Clark, — ele murmura.

O que ele quer dizer com isso? Nossa negociação? Nossa, err... relação... seja o que for? Ele ainda é tão enigmático. Sirvo o café da manhã nos pratos quentes, que estão em cima dos guardanapos de mesa.

Olho para Christian, ele está esperando que eu me sente.

— Senhorita Clark. — diz-me assinalando um tamborete. Ah Senhorita não.

—Grey. — Concordo com a cabeça, em reconhecimento. Ao me sentar, faço uma ligeira careta de dor.

— Está muito dolorida? — pergunta-me, enquanto também toma assento.

— Nada que um bom remédio não possa curar.

Por que me faz perguntas tão pessoais?

— Bem, para falar a verdade, não tenho com o que comparar isso, respondo-lhe. — Queria me oferecer sua compaixão? — pergunto-lhe em tom muito doce. Acredito que tenta reprimir um sorriso, mas não estou segura.

— Não. Perguntava-me se devemos seguir com seu treinamento básico.

— Oh. — Olho para ele estupefata, contenho a respiração e estremeço.

O encaro. Por mais que eu amasse o “treinamento básico”, isso não era o que queria ouvir.

Sufoco um gemido.

— Isto está delicioso, a propósito. — Ele sorri para mim.

Eu tento uma garfada de omelete, mas mal posso prová-lo.

Treinamento básico! O que faz parte do treinamento básico?

— Deixe de morder o lábio. É muito perturbador, e acontece que me dei conta de que não está vestindo nada debaixo de minha camisa, e isso me desconcentra ainda mais. — Ele rosna.

— È só não ficar olhando pra ele – Digo sem dar a mínima ás suas ordens.

— Em que tipo de treinamento básico está pensando? — pergunto-lhe, minha voz está com um volume um pouco alto, o que trai meu desejo de parecer natural, como se não me importasse muito, e o mais tranquila possível, em que pese, os hormônios estão causando estragos por todo meu corpo.

— Bem, como está dolorida, pensei que poderíamos nos dedicar às técnicas orais.

Engasgo-me com o chá e o olho para ele, com os olhos arregalados. Ele me dá tapinhas nas costas e me aproxima o suco de laranja.

PUTA MERDA.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom? :O
Espero que sim! :) Haha.

Pessoal resolvi então postar os capitulos nos dias de domingo, sempre apartir das 22:00 eles estão disponiveis, como programado, para que vocês não se incomodem de ter que ficar esperando sem saber quando vou postar. Ok!

Um abraço e muito obrigado por comentarem e acompanharem a Fanfic.


Obs : Deixe seu comentario rsrs XX. ;)



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