- Sasuke eu adoro você, mas não posso fazer isso.

- Mas Sakura, você precisa me ajudar, em cinco anos de amizade eu nunca te pedi nada, você sabe que se não fosse realmente sério eu não estaria aqui.

A que ponto eu cheguei, Uchiha Sasuke engenheiro civil, 25 anos e sócio de uma das maiores construtoras do Japão. Nesse momento estou no consultório de uma neurocirurgiã que conheci na faculdade, Haruno Sakura umas das mulheres mais incríveis que conheci, também minha melhor amiga.

- Sasuke eu não posso fazer isso, não posso deixar o hospital - ela tentava de todas as formas negar, mas ela não pode me deixar na mão - Convida uma das estagiárias da construtora, elas arrastão caminhões por você.

- E é exatamente por isso que tem que ser você.

A minha situação é simples, meu irmão vai se casar dentro de dois meses, eu fico feliz pelo Itachi, ficaria bem mais se não me encontrasse em uma situação tão fudida. Acontece que com o casamento do meu irmão, minha mãe vai fazer da minha vida um inferno em busca da noiva perfeita pra mim, se engana quem pensa que eu sou um galinha pegador, que não quer nada de relacionamento sério, eu apenas não encontrei a pessoa certa. O único meio de deixar a minha mãe longe da minha vida amorosa é eu mesmo encontrando a namorada pra mim, e é ai que a Sakura entra, e tudo seria mais fácil se ela aceitasse logo. Que mal teria se ela aceita e ser minha namorada por mês, eu serei padrinho de casamento do meu irmão por isso terei que ir antes da cerimônia para todos os preparativos.

- Olha Sasuke, eu amo você e é justamente por isso que eu não posso te ajudar, e nem deixar você fazer isso - eu sei que ela ta certa, que é errado mentir pra minha família, mas não é pior que a minha mãe querendo me casar - Eles são a sua família, não deve ser tão ruim.

- Ah claro que não, eu vou passar um mês sendo apresentado a pessoas que não me interessam e ouvindo meu pai dizer que eu deveria seguir seus passos, e fugindo das pretendentes que a minha mãe arrumar, não Sakura imagina, não vai ser tão ruim - dito isso sai da sala dela batendo a porta, eu tava frustrado, e não podia culpar ela afinal ela estava certa, mas não custa nada me ajudar.

Eu segui a passos lentos até a saída do hospital, ainda tinha esperança que ela ficasse com a consciência pesada e resolvesse me ajudar, mas nada. Eu já estava em frente ao meu carro no estacionamento, quando dei uma última olhada para porta de entrada do hospital, ela estava lá, uma mensagem em meu celular logo em seguida

"Vou me arrepender disso, tenho certeza, mas o que eu preciso fazer?"