POV Lily

–Mamãe acorda...Acorda é hoje é Hoje não acredito que é hoje finalmente chegou o dia.

E esse foi meu despertado, matinal naquele dia caótico que eu sabia que teria, geralmente quando se tem um filho pequeno e agitado é muito comum você acorda, com ele pulando em cima de você, ou te balançando freneticamente mais hoje eu acho que ele ficou indeciso e decidiu fazer os dois.

Naquela manha eu tinha certeza, de três coisas:
1ª Eu tinha certeza de que estava ferrada ( mais isso não era segredo pra ninguém)
2ª Era que eu tinha, a absoluta certeza de que finalmente eu iria pagar por todas as minhas escolhas ( as certas e as erradas)

3ª Eu tinha certeza, que o James iria me odiar e nunca mais iria olhar na minha cara eu sabia o quanto ele queria ter um filho e tirei isso dele ( sei que não deveria, me importa mais me importava)

–Vamos mamãe, levanta eu sei que esta acordada - acho que eu deveria acrescentar, uma quarta certeza fingir que estou passando mal não daria em nada Tonks e Harry me arrastariam assim mesmo.

Suspirei vencida, sabia que não conseguiria mais fugir do meu passado então eu fiz o que qualquer pessoa normal, faria no meu lugar deixei todo pensamento frustrante para trás e puxei o Harry para conclui meu processo matinal de todo dia, ou seja, fazer cosquinha no Harry até ele não aguentar mais.

–Para mamãe para mamãe - ofegava entre gargalhadas -Vai bagunçar todo meu visual e meu lindo cabelinho.

E ai estar o eufemismo do século, quando eu disse que Harry era muito parecido com o pai era muito parecido mesmo, até o cabelo e o cabelo dos Potter era tudo menos lindo eu dizia constantemente que o James tinha um porco espinho na cabeça ao invés de cabelo e com o Harry obviamente não era diferente.

–A mamãe para quando o bebê dela disser as palavras magicas.
– Mãe... eu ... não ... sou... um... bebê
Harry odiava ser chamado de bebê, mais eu nem ligava ele era o MEU bebê e ponto.

–Que pena essas não são as palavras magicas.
– Eu... te... amo... mamãe - resmungou entre risos, e sim essa era nossas palavras magicas que foi eu amo ouvir isso nunca me canso não me culpem.
–Eu também te amo bebê.
–Há mãe assim você, vai acabar com toda minha vida social todo mundo vai rir de mim se ouvir você me chamando de bebê é constrangedor.

Imagine só que já chegamos, na fase "constrangimento" Pensei que isso só ocorria aos doze.

–Ok, meu rapazinho oque você quer para o café da manha? - perguntei indo para a cozinha.

–Panquecas com cereais mel e morango - Sim ele comia tudo isso junto, e sim ele tinha um gosto culinário bem excêntrico e sim ele puxou isso de mim.

Harry foi pra mesa enquanto eu pegava, os ingredientes necessário para fazer o nosso café da manha.

–Mamãe?
–Sim querido?
– Você sabe para que time o papai torce, eu realmente espero que ele torça para o Montrose Magpies seria uma vergonha se ele torcesse para o Chudley Cannons, mas o amaria mesmo assim.

James não apenas torcia para, os Montrose Magpies mais jogava no time também.

–Veja bem querido, tenho certeza que torce para o Montrose Magpies é mais uma semelhança que você tem com o seu pai.

–Isso -comemorou fazendo uma "dancinha da vitória"


–Quer me ajudar a mexer a massa querido? - Perguntei oferecendo a tigela com a massa da panqueca.

–Claro mamãe - disse pegando a colher e mexendo a massa com entusiasmo.

–Mamãe?

–Sim?

–Como meu pai é? acha que um dia ele vai vim me ver? acha que ele vai gostar de mim?

A insegurança do meu filho, meu deu um aperto no peito tão doloroso que parecia que tinham posto meu coração em um rolo compressor me sentir inútil, que espece de mãe eu sou quer dizer tirei do Harry um direito dele por covardia.

Ver meu bebê ali, todo inseguro com o pai que nunca conheceu por MINHA causa me fez quebrar mais também abafou todas as minhas inseguranças sobre o assunto, eu criei o problema eu resolvo afinal eu pertenci a grifinória não foi por acaso.

–Harry meu amor, seu pai é um homem maravilhoso, eu tenho certeza de que quando ele souber de você ele não vai mais sair daqui e tem mais tenho absoluta certeza de que ele vai te amar.

Depois de mais algumas perguntas, tomamos o café depois ficamos vendo um filme qualquer que estava passando na televisão, o dia passou voando logo Tonks já saia da lareira com camisa cachecol e tudo que você pode imaginar do time aliais ela e o Harry.

– Montrose Magpies, magpies,magpies,magpies ... - as vezes eu esqueço das duas crianças quem eu tenho, em minha vida.

Chegamos no local do jogo, rapidamente e se querem saber nunca pensei em ver tanto bruxo em um só lugar só isso sem contar nas variedades de coisas que vendiam ali na minha opinião muito perigosa, para crianças brincarem no meio tempo que ficamos ali tive que afasta Harry, de um "apito inofensivo" que quando assoprado fazia barulhos constrangedores, uma espécie de língua de sogra que soltava fogo, de uma varinha falsa que solta raio congelante, mais no final deixei ele ficar com um boné que tomava forma de animais.

–Mamãe eu quero aquilo lá oh.

Ou não de maneira nenhuma eu ia da aquilo ao Harry perigoso de mais fagos de artifícios bruxos ainda são fogos de artifícios.

–Não mesmo Harry é nem tente reclamar ou resmungar mocinho.

***

Logo o jogo começo, cheio de manobras perigosas e ainda sim maravilhosas James era realmente um jogador incrível, os anos lhe fez bem na verdade muito bem o jogo estava tão cativante e maravilhoso que nem em meus melhores devaneios eu conseguiria lhe fazer jus.

–Lily eu já resolvi tudo, depois do jogo vamos para uma área reservada para os jogadores consegui convencer o meu primo a nos ajudar - gritou Tonks para mim por cima dos gritos de comemoração dos torcedores por mais um gol marcado.

O jogo não tardou muito em acabar, James pegou o pomo resultado foi 320x120 um resultado até esmagador se me perguntarem.
Não sei como não fiquei, surda com tamanha comemoração serio eu sei que eu grito mais parecia ter mil e umas eu naquele lado do estagio.

***
–Anda Lily para de enrolar e entrar lá logo você não tem noção do esforço que eu fiz pra isso eu distraio-o Harry - falou apontando para onde o Harry comia um doce qualquer sentado.

–Ok, eu vou me deseje sorte.

–Sorte, você vai precisar.

Ok, nunca pensei que abrir uma porta fosse tão difícil mais era meu passado me esperava atrás dela, olhei pra Tonks procurando apoio ela sorriu e sussurrou um "você consegue".

Abri a porta e entrei, de uma vez no vestiário antes que eu desistisse de vez acho que eu bati a porta um pouco forte de mais porque ele me percebeu ali.

–Acho que você, esta perdida aqui só jogadores pode entrar e como eu sei que todos os jogadores estão comemoram, você só pode ser uma fã minha ou de outros um minuto a menos e você me pegaria do jeito que eu vim ao mundo - disse brincalhão sem nem ao menos me olhar.

–Que bom que você, não estava mais peladão quando eu entrei, você deveria estar comemorando também a final você jogou maravilhosamente bem porco espinho.

Ele se virou para mim assustado não sei se reconheceu minha voz ou foi pelo apelido ridículo que eu tinha dado a ele.

–Lily.