Rio de Janeiro... Mais conhecida como Cidade Maravilhosa.

Não era á toa que, aviam nomeado com este nome, o azul do céu, junto com o azul cintilante do mar, uma combinação fenomenal, quanto linda. Oque dizer de uma cidade perfeita?! Mais uma especial, não notava toda essa beleza natural...

– Vamos Luana, vai ser divertido. – Em um condomínio na cidade do Rio de Janeiro, uns dos mais luxuosos, vivia uma garota, com seus 11 anos. Sempre vivia com um livro na mão, não importava onde á menina estivesse.

Naquele dia, sua família ira sai pra curtir as praias do Rio, porém a menina não estava tão animada, muito menos contente.

– Já disse que não, Sophia.. Não quero ir... – Ela falou, enquanto lia seu trigésimo livro, só naquele dia.

– Você é muito antissocial. – Afirmou Sophia...

Luana era de pele parda, seus cabelos castanhos batiam até á cintura, de altura média, e dona de olhos azuis celestiais.

Diferente de Luana, Sophia, sua irmã de nove anos, era loura, e tinha olhos verdes.

– Urum. – Respondeu, sem dá importância. De repente, Otávio e Sandy, pais das garotas, desceram, ambos estavam muito animados.

– Ainda não está pronta?! Saímos daqui á 10 minutos filha. – Sua mãe informou.

– Não estou afim, mamãe. Fiquei até tarde fazendo aquele trabalho de ciências, para entregar semana que vem. Tô morrendo de sono, bom passeio pra vocês... – Fala, e dá um beijo em cada uns dos presentes, e sai em direção ao seu quarto.

– Dá pra acreditar? Ela é mesmo louca. – Disparou Sophia inconformada.

– Filha, olha como fala... – Repreendeu Sandy, Otávio só riu.

......

Após se recobrarem do susto, os patrulheiros arrumam toda aquela bagunça no QG.

Depois de arrumarem, eles começam a discutir sobre o episodio assustador.

– Bem, todos viram oque aconteceu certo? – Fala Daniel, e todos assentem. – Alguém tem algum palpite?

– É obvio que aquilo era um espirito. – Dizeres de Alicia, Cirilo e Davi gritam de medo e se abraçam...

– Aí Alicia, fantasmas não existem. – Afirma Jaime.

– Ou Talvez sim... Então oque explica uma mulher, que parece mais uma Princesa do antigo Egito, no nosso QG? Fruto de nossa imaginação é que não foi... – Fala Alicia novamente.

– Nisso você tem razão...

– Eu acho que nós devemos ir pra casa, amanhã resolvemos isso melhor... – Após as palavras de Daniel, todos se retiram do QG, que misteriosamente, a porta foi destrancada novamente.

......

Num lugar que só reinava a escuridão.... As paredes eram feitas de puro aso de ódio, com detalhes feitos de pura raiva...

Aviam duas pessoas, uma mais obscura e tenebrosa que á outra...

– Oque iremos fazer Mestre Senhor? A maldita escapou, mais conseguimos trancar ela novamente.

– Aguarda... – O outro responde com um sorriso medonho em seus lábios....

......

Alicia andava pela praça de Kausópolis, ainda não acreditando no episodio que ocorrera no QG, quem era aquela mulher? Um espirito? Oque ela queria com eles? Era um novo caso pra Patrulha?

– Alicia... – Uma voz masculina se pronuncia, ao vê Daniel, ela sorri.

– Oi Daniel, sinistro tudo oque aconteceu né?! – Ela falou, e ele sentou-se ao seu lado.

– Eu ainda não consigo acreditar... É tudo tão....

– Difícil de acreditar? – Completou ela soltando um sorrisinho, Daniel rir.

– Por aí... Foi tudo tão esquisito... Amanhã nós vamos atrás de pistas, nem que rodemos a cidade inteira.

– Ummm, Daniel?

– Oque foi? – O menino pergunta.

– Eu acho que isso... É mais perigoso que imaginamos...

– Como assim Alicia? – Ele ficou confuso.

– Eu tenho uma leve impressão que esse mistério irá além, mais além de Kausópolis, se até espirito tem nessa historia, devemos esperar por mais, muito mais... – Daniel ficou assustado, será que Alicia, tinha razão?

......

No outro dia, diferente do anterior, chovia. As nuvens cobriam o céu, e o tornava sem cor, sem nenhuma magia. Os primeiros a chegar, foram Maria Joaquina, Daniel e Mário...

– Eu acho que á nossa reunião foi por água abaixo, literalmente. – Fala Mário...

– Eu tive que vim, nessa chuva pra não ave reunião? Meu cabelo tá o caus. – Maria apontou pro seu próprio cabelo, que estava em perfeita ordem, mais na cabeça da patricinha, estava terrível – Vai ter reunião sim, com ou sem eles, não vim aqui nessa chuva, pra não fazer nada. – Completou, num mais irritado do que o anterior. Mário e Daniel preferiram falar nada, sabiam como Maria Joaquina ficava insuportável quando estava zangada com algo.

O silencio foi interrompido, pelo orelhão da Patrulha, Daniel como estava mais perto, logo foi atender.

– Alô? Oi Carmem... Oque? Faz uma for... Oque, entendo... Sim, aviso á eles, tchau Carmem... – A ligação se encerrou, e Daniel não estava com umas das melhores caras.

– Oque houve? Aconteceu algo com á Carmem? – Perguntou Mário visivelmente preocupado.

– Ela não vai poder vim, assim como á Alicia e o Davi, a chuva tá muito forte, mais forte do que naquela vez que o Jorge fez chover por três dias seguidos.

– Eu não acredito! – Disparou Maria, indignada.

– E aí pessoal beleza?! – A conversa foi interrompida por vozes, eram de Jaime e Cirilo, que acabavam de adentrar o lugar. Os dois estavam completamente ensopados.

– A chuva tá braba... – Fala o gordinho, sentando-se na cadeira.

– Cadê os outros? – Perguntou Cirilo olhando ao redor.

– Não vão poder vim, isso é um absurdo. – Novamente Maria diz num tom de indignação.

– Eu nem ia vim, na verdade, eu já tava meio que... – De repente, Jaime começa a espirrar constantemente.

– Jaime, tá tudo bem? – Maria pergunta preocupada.

– Sim, eu tô... – O garoto espirra novamente –.... Bem...

– É galera, pelo visto nossa reunião foi pelo cano... – Mário fala...