Mês de Novembro escrita por kaka_cristin


Capítulo 1
Capítulo 1 - O super herói também canta.


Notas iniciais do capítulo

q bom que o Nyah voltou!!!!

Espero que gostem dessa fic. acho que tá legal e q vão gostar sim. :D bjux



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Novembro, um mês de infinitas realizações. Meu mês de sorte: É o mês do meu aniversário, mês em que eu consegui meu primeiro emprego, o mês em que conheci o Gerard e por fim, o mês do nascimento do nosso filho e também o mês que conseguiu unir o melhor e o pior dia da minha vida.


Um ano antes...


- é, como eu estava dizendo, o diagrama de implantação já está todo pronto, o cliente só precisa analisar e aprovar. – eu falava no celular enquanto retirava a carteira da bolsa e atravessava a rua em direção ao restaurante onde eu iria almoçar. – depois disso é só passar o projeto pro resto do pessoal que vai ficar encarregado da instalação dos computadores da Lan do cliente. – quando enfim peguei a carteira, já estava na porta do restaurante. – pode confiar em mim Márcia, vai dar tudo certo. Eu fiz tudo com o maior cuidado. E pode deixar que te darei crédito nesse trabalho... – fiz uma pausa ouvindo o que ela dizia. -...Eu te entendo. Você tem toda razão e... – quando coloquei a mão na maçaneta da porta do restaurante alguém pegou meu celular num supetão. Levei um susto e olhei pra todos os lados procurando a pessoa que havia feito aquilo, foi quando vi um garoto novo correr pro lado esquerdo e depois ser agarrado por um homem que deu-lhe um soco fazendo ele cair no chão. O pessoal na rua começou a correr e entrar nas lojas. O pessoal me empurrou já que estava na passagem da entrada do restaurante. Quando estava dentro do restaurante olhei nervosa pra minha bolsa que ainda estava aberta e guardei a carteira nela.

 

- moça, o que houve lá fora? – perguntou um garçom curioso vendo o pessoal correr pra dentro do restaurante.

 

- eu fui assaltada e um homem começou a brigar com o moleque que pegou meu celular. As pessoas começaram a correr assustada, foi o maior alvoroço...

 

- você está bem? – perguntou preocupado.

 

- estou, obrigado.

 

- quer um copo de água? Parece estar muito assustada.

 

- e estou. Eu aceito, por favor. – coloquei a mão na testa pensando no que havia acontecido. Ainda não estava acreditando que fui assaltada. – e eu ainda nem terminei de pagar aquele celular! Droga! – disse pra mim mesma.

 

- senhorita, sua água. – o garçom chegou com um copo de água me acordando dos pensamentos.

 

- obrigada.

 

- tem certeza que está bem?

 

- sim. – respondi mais calma depois de um gole na água.

 

- qualquer coisa pode me chamar, sim?

 

- muito obrigado. – agradeci e voltei a beber a água. Olhei pra trás e o restaurante começava a esvaziar, provavelmente lá fora já estava mais calmo. Me virei e coloquei o copo vazio no balcão quando alguém me cutucou, ao me virar deparei com o meu celular que havia sido roubado, suspenso na mão de alguém que logo vi o rosto.

 

- seu celular. – disse colocando na minha mão.

 

- então foi você? – disse olhando do homem ali na minha frente pro celular e vice e versa. – obrigado. Não sei nem como te agradecer. – fiquei tão feliz ao rever meu celular. Um alívio imenso.

 

- da próxima vez não dê tanto mole. Aqui é perigoso pra andar com celular pela rua. Você já devia saber disso...

 

- é eu sei. Mas é material do meu trabalho e eu precisava falar com minha colega de trabalho e...Esquece. To falando demais né? – e olhei meu celular contente. - Mas...Você é policial?

 

- não.

 

- então por que fez aquilo?

 

- por que detesto esses pivetes.

 

- bom, nisso eu devo concordar. Também detesto essas coisas. São uns abusados. Não querem nem saber se você ainda ta pagando a terceira prestação das vigésimas quartas. – disse irritada quando vi a cara de assustado do homem. – ah! Me desculpa. Não costumo reclamar tanto assim normalmente... – e ele riu.

 

- deixa eu me apresentar, meu nome é Gerard Way.

 

- Lily Cohan. Muito prazer.

 

- o prazer é meu. E então? Pretende almoçar, agora?

 

- bom, na verdade essa era a minha atenção antes de... – e amostrei o celular. -...Você sabe. Agora até perdi a vontade.

 

- ah! Que isso. Vamos. Eu pago. Não deixe que isso te abale. Já passou e olhe aí, você teve seu celular de volta. – eu olhei pra cara dele pensando se comia ou não depois daquele susto. Mas meu estômago falou mais alto, estava me corroendo por dentro.

 

- sim, você tem razão. Mas eu pago meu almoço.

 

- ok, já que insiste...Vamos lá.








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