Rosa e Rose escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 6
Rosa e Rose têm problemas sérios




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–Não precisa ter medo Rosa, ninguém vai lhe fazer mal, nem mesmo um deus - disse alguém, um garoto.
–Senhor Castellan? - perguntou Quíron ao mesmo que Percy gritou:
–Luke! Como você está vivo?
–Você pode até ter feito pozinho de mim garoto, mas quando eu desci para o Mundo Inferior, Cronos começou a formar uma consciência de novo, e então. gritei feito um louco, estava sentido ele me possuir outra vez e providencialmente, Hermes estava entregando algumas coisas para Hades e me ajudou. Como recompensa, ganhei a chance de voltar. Não lembrava do caminho para o acampamento, e fui parar em Chicago, então segui vocês.
–Suponho que queira ajudar a proteger a Rosa... - Percy resmungou.
–E quero mesmo - todos riram da expressão indignada que Percy fez. - Como posso ajudar Quíron?
–Pode ajudar a vigiar as fronteiras - disse Quíron, para contragosto de Percy - com Percy.
–Como é que é? - Percy derrubou sua espada ao meu lado. - Quíron, o que eu fiz para você? O que fiz aos deuses para merecer isso?
–É orgulhoso Percy. Sei que se conhece bem o bastante para saber que seu defeito fatal... - ele ia dizer algo, mas se deteve- não é o orgulho, mas o orgulho é uma grande falha nos humanos, e você é metade humano.
Percy resmungou sobre uma maldição em grego e ficou quieto, temendo que o centauro os colocasse para fazer o primeiro turno, mas Ricardo logo irrompeu:
–Melissa e eu podemos fazer o primeiro turno!
–Tudo bem. Luke,acompanhe Rosa até o chalé dela e depois está liberado. Os outros, voltem ao que estavam fazendo.
Com uma espada de treino em mãos, segui Rosa, Luke e Ricardo até o chalé de Apolo. Precisava escrever logo uma carta para Ares pedindo uma armamento decente, não podia viver roubando as armas dos meus irmãos como uma filha de Hermes.Sentamos do lado de fora da cabana, e só depois que Luke se assegurou que Rosa estava segura e saiu, Ricardo se virou para mim.
–Eu o odeio - ele resmungou.
–Porque? Você estava aqui durante a guerra de Nova York?
–Tinha acabado de chegar. O conselheiro ainda era Lee Flechter, e estava me treinando para assumir seu lugar no ano seguinte, porque ele iria para a universidade. Ele... morreu tentando me salvar, me proteger de Luke. Jurei que ia destruir Luke por ter matado meu melhor amigo, mas Jackson fez o serviço. Por mim tudo bem, ele e Cronos estavam liquidados, era o que importava para todo mundo. Logo fui nomeado conselheiro, e me mantive distante de meus irmãos e irmãs, não queria que nenhum deles passasse o que passei. Aguentei firme durante a Grande e Única Deserção das Filhas de Apolo, mas quando Rosa chegou, não pude evitar, e parecia tão improvável que aquilo fosse acontecer de novo, mas raios podem cair duas vezes no mesmo lugar, Zeus é a prova disso, e agora aquele traidor esteve no meu quarto, com a minha irmã... Quero destruí-lo.
–Calma, talvez o cara... tenha se arrependido.
Ricardo bufou e ajeitou a espada na bainha.
–Entre lá e veja se ela está inteira okay? - pediu-me. - Vou andar pela floresta.
Assenti e entrei no chalé. Rosa estava deitada em sua cama, encolhida, lendo, como sempre fazia. Sentei-me ao seu lado e afaguei-lhe os cabelos.
–Você está muito quieta -disse eu.- Luke fez algo?
Ela rolou de lado, largando o livro.
–O que interessa?
–Nossa, você estava bem até ele aparecer. Chego a pensar que ele se declarou para você.
–Cala a boca! - ela atirou uma flecha muito precisa em mim, mas consegui saltar para o lado um segundo antes de ser atingida.
Porque aquela atitude que não era do feitio dela? Lembrei de uma vez em que Jenny me mandou para o quarto com medo e de gritos no banheiro. Talvez Rosa estivesse surtando naquele dia, e Jenny estivesse me protegendo.
–O que você tem? - balbuciei, e ela atirou uma flecha precisa em mim, mas consegui me esquivar.
Quis gritar por ajuda, mas mesmo sem chamado, ela apareceu. Percy foi chamar o sr. D, Luke se lançou suavemente sobre minha irmã, só para impedir que ela destruísse o chalé, e Ricardo me empurrou para fora.
–Corre. - Disse, com voz autoritária.
–O quê? Não! Eu não posso deixá-la.
–Não pode, mas vai! Anda, sai daqui.
–Porque?
–Ela é filha de Apolo, pode desenvolver o Oráculo nato, não é seguro para você ficar perto dela, pelo menos por enquanto.Vá para o seu chalé, é a ordem de um conselheiro!
–Eu também sou conselheira! - estufei o peito.
Então, ele me pegou no colo e entrou no meu chalé. Benny e Melissa me seguraram em minha cama e assentiram enquanto Lua transmitia as ordens. Eles me irritaram tanto, porque não me deixavam ir?
–Por favor - pedi. - Me deixem vê-la...
–Não irmã - respondeu Melissa. - Não é seguro.
–E quando será?
–Quando Ricardo disser que é.
Como é que ele sempre estava nos assuntos? Isso eu não conseguia entender. Aliás, eu pensava em Ricardo com mais frequência do que gostaria, e isso é péssimo.
– Posso sair? Para outro lugar que não seja o chalé de Apolo?
–Ricardo não disse nada sobre outros lugares... - ponderou Melissa e Lua franziu a testa.- Eles não vão deixar Rosa escapar, de qualquer maneira.
–Okay, okay. Leve isso com você.
Ela jogou uma aljava com um arco preso. Defesa. Fui até os estábulos, onde os filhos de Afrodite faziam aula de equitação. Dylan Prescott, o conselheiro, ao me ver saltou de ser pégaso e veio até mim.
–Precisa de alguma coisa baixinha? Noções de moda talvez? - ele disse e seus irmãos e irmãs riram.
–Não - fui grossa. - Quero pegar um pégaso.
–Leila, dê o seu pégaso para ela.
–Porque eu? - a garota perguntou, sem tirar os olhos das unhas.
Sem titubear, Dylan pulou de seu pégaso e afagou-lhe o dorso.
–Pode levá-lo, mas se liga gracinha: o Cardo é meu e eu não vou desistir tão fácil assim, viu?
Era só o que me faltava. Além de ter problemas comigo mesma, ainda ia ter de aguentar uma competição com um gay? Peraí, eu disse competição? Eu realmente estou a fim do Ricardo? Pelos deuses!


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