Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 63
Capítulo 63 - Estou fazendo você pagar!




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– Ok galera, vou ver se nosso almoço está pronto.

– Tô doido para experimentar a comida de Karina Duarte – Disse João esfregando uma mão na outra.

– Vocês vão adorar, é realmente muito boa.

– Só porque foi você que fez né? Quê isso, assim eu te levo pra casa em Ka.

– Teria coragem João? – Bianca arqueou uma das sobrancelhas enquanto eu ria fracamente.

– Claro que não meu amor, nem que a Megan Fox aparecesse na minha frente com os dotes da Ana Maria Braga eu te trocaria – A abraçou por trás beijando o pescoço da morena.

– Essa Bianca é uma inútil mesmo, nem miojo sabe fazer – Balancei a cabeça em negação e sai de lá gargalhando enquanto ela resmungava algo inaudível.

Adentrei minha cozinha que era domada pelo o cheiro do peixe que eu estava assando no forno. Peguei a sobremesa que estava no freezer e coloquei na geladeira já que seu ponto estava perfeito. Coloquei o arroz dentro de uma travessa e coloquei-a sobre a mesa junto com uma grande bacia de salada. Os pratos já estavam todos sobre o móvel assim como os talheres e o copo, só faltava o peixe mesmo que já estava quase no ponto. Aproximei-me do forno novamente e olhei pela janelinha de vidro que tinha ali, quando me levantei senti alguém me prensando com força sobre o fogão e dando um chupão em meu pescoço o que me fez gemer alto.

– Eu disse que você iria pagar Duarte.

Uol, aquela foz estava sexy, muito sexy, extremamente sexy, ao nível de me molhar por inteira só de ouvi-la bem no meu ouvido.

– O que… Você… Está fazendo? – Efeito Pedro Ramos dominando mais uma vez o corpo de Karina Duarte? Certo.

– Estou fazendo você pagar – Me virou se frente com brutalidade e antes que eu pudesse dizer algo, chocou seus lábios aos meus me dando um beijo tão feroz que por um momento achei que ficaria sem meus lábios. Retribui o beijo com tamanha agressividade. Ele queria brincar? Então vamos brincar. Minha boca já se encontrava dormente e dolorida e minha língua estava extremamente cansada, mas eu não pararia, claro que não, não pararia se estivesse sozinha e não com amigos que estavam em minha piscina e que a qualquer momento entraria pela porta.

– Eles… Podem… Entrar – Desde quando o oxigênio foi banido?

– Eles não vão… Estão entretidos de mais lá.

E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa novamente ele cobriu minha boca com a sua. Senti uma de suas mãos descendo até minha bunda e a apalpando fortemente fazendo com que um gemido fosse abafado por sua boca. O ar novamente foi necessário e eu o afastei pelo peito.

– Eu preciso… De água… Muita água.

Consegui empurra-lo mais fortemente, mas ele me puxou pelo braço colando nossos corpos com brutalidade.

– Eu mato sua sede, pode deixar.

Boca? Eu ainda tenho isso? Nunca pensei que sua língua, o seu gosto, o seu hálito, fossem tão deliciosos como daquela forma. É… Acho que encontrei o paraíso. Senti Pedro da alguns passos para trás e chocar minhas costas em algo que eu reconheci como sendo uma porta de algum lugar. Acho que ele levou á mão até a maçaneta já que senti a superfície dura ser aberta e logo depois adentramos em algum lugar. A dispensa, é claro. Ele chocou meu corpo contra as prateleiras e logo depois grudou aquele monte de gostosura em mim. Sua boca partiu logo para o meu pescoço enquanto eu acariciava sua nuca.

– Se vamos fazer o que eu estou pensando, temos que ser rápidos Pê.

– Pra quê a presa meu amor? – Tremi com a ultima palavra. A tanto tempo eu não ouvia aquilo, a tanto tempo eu esperei para ouvir aquilo.

– Além do peixe estar no forno e eu acreditar que o gosto de queimado não é nada bom, temos quatro pessoas que não pode parecer, mas são espertas pra caramba.

– Tudo bem então – Ele me olhou intensamente, seus olhos castanhos chocolates transparecendo tudo que ele queria fazer comigo – Outro dia vamos com mais calma.

Aproximou seu rosto do meu e roçou seus lábios em minha pele suavemente, trilhou alguns beijos até chegar a meus lábios e roçar os mesmos suavemente enquanto eu me arrepiava dos pés a cabeça.

– Rápido Pê.

Como se fosse uma ordem, ele mais uma vez, em um ato feroz, cobriu meus lábios com os seus. Senti uma de suas mãos apertando minha coxa em um pedido mudo para que eu erguesse. Impulsionei meu corpo e contornei sua cintura com minhas pernas. Nossas línguas lutavam o verdadeiro UFC e eu não sabia quem ganhava. Senti uma de suas mãos deslizando por meu corpo enquanto ele me prensava mais contra as prateleiras fazendo com que algumas coisas fossem ao chão. Não dei a mínima importância, o que menos estava me preocupando naquele momento eram algumas coisas se quebrando, o que mais me preocupava era saber se eu sairia viva ou não daquele cubículo. É impressão minha, ou aquilo estava quente de mais? Seus dedos trilharam um caminho por minhas coxas e foram a rodeando até alcançarem a parte interna. Gemi já sabendo o que ocorreria ali, mas não queria aquele tipo de tortura, eu queria logo partir para todo o ato. Pedro apertou minha intimidade por cima do biquíni e eu urrei. Ele contornou a calcinha e passou o dedo na parte do meu corpo que mais pegava fogo entreabrindo fracamente meus grandes lábios. Senti ele sorri entre o beijo e separar nossos lábios.

– Isso tudo é pra mim? – Seus olhos eram tão ardentes de desejo que eu pensei que suas orbitas queimariam.

– Pra outro que não é.

Sorriu, o sorriso mais pervertido que eu vi em um rosto de um homem e logo grudou nossos lábios. Sem mais delongas eu abaixei sua bermuda juntamente com sua sunga e Pedro encarregou-se de fazer o resto. Quando dei por mim já estava recebendo violentas estocadas enquanto minhas costas batiam nas prateleiras novamente e gemidos tomavam a dispensa, que agora eu realmente jurava ser um forno. O suor tomou nossos corpos fazendo com que eles grudassem mais e uma sensação mais quente nos envolvesse. Retirou-se completamente de mim me fazendo protestar, mas logo voltou a me consumir arrancando um grito de desejo dentre meus lábios. Pedro segurava em minha bunda fortemente e quando saíssemos dali eu não ficaria de biquíni de novo de maneira nenhuma. Senti que já estava chegando lá e Pedro percebeu isso também. Ele tomou nossos lábios novamente prevendo que o gemido que sairia dentre meus lábios não seria nada baixo e continuou com seu ato. Encravei minhas unhas em suas costas nuas e senti todo meu corpo tremer violentamente. Chegamos ao ápice do prazer juntos e eu acho que perdi minha capacidade de pensar. Nossas respirações estavam ofegantes e já estava vendo a hora de ter um infarto. Pedro me colocou no chão e subiu as calças, sentou-se e me puxou para seu colo fazendo com que eu afundasse meu rosto em seu pescoço. Ficamos em silencio apenas ouvindo nossos corações bater no mesmo ritmo acelerando e percebendo que aos poucos nossa respiração voltava ao normal.


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