Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 53
Capítulo 53 - Isso só tempo dirá.


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, quero primeiramente pedir mil desculpas por não ter postado os dois capítulos finais de ontem, ouve um imprevisto e eu não pude postar. Vou postar os que faltam agora de manhã e os de hoje à tarde. Espero que me entendam e mais uma vez desculpas. Espero que gostem e Boa leitura!



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– Gente mais vem cá, vocês ainda estão juntos né? E parecem estar firme e forte.

– Casamos á dois anos atrás – Disse Bianca, e ela e João levantaram a mão esquerda mostrando a grossa aliança de ouro que reluzia no dedo anelar.

– Caracas! – Arregalei os olhos.

– E eu e o Mateus estamos noivos – Vicky e Mateus levantaram a mão direita e eu também pude ver uma aliança brilhando ali.

– Quem diria que vocês iam estar onde estão agora hein.

– Pois é menina – Ri e olhei em direção ao bar. Pedro estava ali, sentando em um banco e parecia beber algo, mas ele não estava só, ele conversava ao pé do ouvido com uma garota, ela sorria insinuante e ele parecia retribuir. Suspirei.

– E o Pedro? – Quando dei por mim eu já havia perguntado.

– O quê que tem?

– É… Como ele está?

– Você quer saber se ele ainda sente raiva de você? – Mel perguntou.

– Por ai.

– Bom, ele ainda está magoado, não é nada facil receber aquela rejeição da mulher que ama.

– Eu fui uma idiota.

– Mas a gente acha que ele ainda gosta de você – Sophia sussurrou.

– Claro que não Bi, cinco anos se passaram e ele seguiu a vida dele.

– Você que pensa. Ele nunca teve um relacionamento serio, o relacionamento mais serio que ele teve durou duas semanas – Disse Mateus.

– E eu juro que eu já vi ele olhando para uma foto sua e ele sorria – João finalizou.

– O Pedro mudou muito Ka, ele é um homem serio, claro que com a gente ele é mais descontraído, mas ele não se solta, parece que há algo que o impeça de fazer isso.

– Ah eu sei o que o impede Vicky - Mateus Disse

– Mas e você Ka? Está com alguém?

– Eu Mateus? Hahaha não, nem quero e nem tenho tempo, o trabalho ocupa muito minha vida.

– Eu não acredito que Karina Duarte não tem ninguém… Nem um ficante sei lá, um paquera…

– Ahh isso tem né Bianca, ainda mais eu, dona de uma publicitária que é cercada por gente atrás de novos contratos. Meninas e aparece cada novinho dono de empresa que vocês não tem noção – Elas gargalharam.

– Tá ai gente, essa é a prova que Karina Duarte nunca mudou.

– Pelo contrário meninos, eu aprendi de uma forma muito dura como ser forte, só pra constar meus funcionários me chamam de mulher de gelo aqueles filha da puta – Todos gargalharam.

– E por que você não os demite?

– João, se eu fosse demitir todos que me chamassem assim, eu ficaria sem funcionários, só me restaria a Katarynne.

– Quem? – Sorri.

– Katarynne, é meu braço direito, minha melhor confidente e mãe quando resolvo fazer besteira, vocês precisam conhecê-la, ela é um ano mais velha que eu, mas vou dizer que tem muito mais juízo,quer dizer, isso só as vezes.

– Nossa falando desse jeito eu quero muito conhecê-la.

– Eu sei que em breve vocês vão Vicky e… Ahh não acreditem em nada do que ela falar sobre mim ok, ela tem um probleminha, mas já estou resolvendo isso.

– Vixe, essa ai deve ter aprontado muito – João me olhava intensamente – Tem cara que já fez alguns favores por grandes contratos.

– Nossa João, é isso que você pensa de mim? – coloquei a mão sobre o peito.

– Nós te conhecemos Karina Duarte – Todos disseram e eu gargalhei. Ficamos conversando por horas, mas não poderia ficar ali para sempre.

– Gente, eu tenho que ir – Me levantei.

– Ahh Ka, mas já? – Bianca fez bico.

– Eu tenho que acordar cedo, tenho uma reunião importante amanhã.

– Tudo bem, mas nos passa seu número ou qualquer coisa que nos faça te achar, não vamos deixar você escapar de novo mocinha – sorri e entreguei para a cada um, cartões que eu tinha na bolsa.

– Vou sempre estar em um desses números… Bom agora eu vou indo – Me despedi de todos.

– Nos vemos Karina, vamos marcar alguma coisa hein.

– Claro, claro, é só telefonar.

Sai sorrindo dali, meu sorriso era tão grande que todos que olhavam para meu rosto automaticamente sorriam. Sai do restaurante e um vento refrescante bateu contra meu rosto. Eu estava me sentindo feliz como há muito tempo não me sentia. Eles haviam voltado e para nunca mais sair. Pedi meu carro para o flanelinha e enquanto ele o buscar eu liguei para Katy

– Fala vadia.

– Estranho… Dentre três uma, ou você tá na cama com o filho do chefe, ou você levou um esculacho dos seus amigos e isso mexeu com seu psicológico e você pirou de vez, ou deu tudo certo e você está parecendo uma gazela saltitante.

– Acho que a ultima opção é a mais adequada – Gargalhei. O carro chegou e eu sorri para o flanelinha o entregando uma gorda gorjeta, ele sorriu e beijou minha mão.

– E o Pedro Karina? Era ele mesmo né? Como estão?

– Bom… – Assim que ia entrando no carro vi Pedro abrindo a porta de seu carro para aquela loira que estava junto dele no bar, ele deu á volta e abriu a porta do motorista, assim que colocou uma perna para dentro seu olhar cruzou com o meu, ficamos algum tempo nos encarando profundamente, mas eu logo quebrei o contato e entrei no carro – Isso Katy, só tempo dirá.


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