Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 4
Capítulo 4 - A Procura pelo Anonymous


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo, último capítulo de hoje, agora só segunda. Espero que gostem.



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As aulas haviam se passado rapidamente e eu logo já estava em casa, minha mãe estava no trabalho e só chegava há noite e muitas vezes não chegava, pois ficava de plantão no hospital e meu pai… Bom… Que pai? Desde que eu me entendia por gente que eu não sabia o que era isso, meu pai havia abandonado minha mãe, ele até que me ligava, de vez em nunca, mas ligava, eu sempre o tratava com grosseria logicamente, ele não me ligava no meu aniversário, em natal ou qualquer data comemorativa e eu nunca sabia quando ele ligaria, então eu praticamente não tinha um pai e irmãos eu também não tinha, quer dizer, apenas tinha um irmão por parte de pai, mas era como se eu não o tivesse já que o vi apenas uma vez na vida. Eu troquei minha roupa, almocei e passei á tarde inteira no computador jogando coversa fora com minhas amigas e paquerando na net como sempre fazíamos. Eu havia esquecido completamente do fato de eu ter recebido uma carta, e pouco havia ligado para isso. Naquele dia eu havia dormido cedo, pois estava muito cansada, seis horas da manhã de terça-feira eu já estava de pé e de banho tomado, vesti minhas roupas provocativas de sempre e desci, não encontrei minha mãe em casa o que indica que ela ainda estava no hospital. A vida da minha mãe só era trabalhar, ela não saia e além do meu pai eu nunca havia á visto com ninguém. Eu estava bem adiantada e não encontrei nenhum dos meus amigos pelo caminho, cheguei à escola e á mesma estava com um pequeno fluxo de pessoas. Fui até meu armário e o abri e o que eu não esperava aconteceu, ali dentro havia mais uma carta, o mesmo envelope, o mesmo papel, as mesmas letras, mas com palavras diferentes.

“Tão linda como o nome és tu mulher! Beleza rara e divina, jeito sexy e arrebatador, mas com uma alma de menina. Tem uma grandeza nos olhos que ninguém jamais vira, um brilho no sorriso que é de hipnotizar, grande garota aos olhos de quem vê, mas tão pequena por mascarar a verdadeira forma de ser. Cabelos loiros, leves e cintilantes, olhinho bem fechado, pele clara e és tão formosa que arrebata o mais forte coração. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Assinado: Anonymous

Como sempre havia uma frase da Clarice no fim e foi naquele momento que eu percebi que aquela carta não era apenas uma brincadeira, aquelas palavras eram tão complexas, eu podia sentir o possível amor daquela pessoa por mim em cada letrinha que havia ali, e naquele dia uma grande pergunta se formou em minha cabeça, quem era o remetente daquelas cartas? Eu joguei á carta de volta no armário e fui correndo para á sala, o remetente podia ser da mesma sala que eu e se fosse ele estaria lá, mas quando eu cheguei á sala estava vazia. Isso nunca havia acontecido antes comigo, nem se passou pela minha cabeça algum dia receber cartas anônimas, mas realmente estava acontecendo e eu teria que saber quem era o mandante das cartas. Eu fiquei pela sala mesmo e aos poucos ela foi enchendo e eu observava cada pessoa que entrava ali principalmente os garotos, eu estava tão entrosada observando cada garoto dali que nem me dei conta de quando as vadias das minhas amigas chegaram.

– Tá viajando é? – Bianca sentou-se do meu lado.

– Pensando.

– Humm, isso explica o porque de esta chovendo – Vicky respirou profundamente.

– Sua vaca – Eu lhe dei um tapa e ela gargalhou.

– Sobre o que estava pensando?

– Eu recebi Bi…

– O que?

– Outra carta.

– Igual á de ontem?

– Mais linda.

– OMG Ka, então você realmente tem um admirador secreto – Disse Vicky em um tom eufórico.

– Pois é, mas eu queria tanto saber quem é.

– Ô anta se é secreto logicamente você não saberá quem é, eu estou cercada por gente burra mesmo viu.

– Falô a garota que não sabe á formula de Logaritmo – revireis os olhos.

– Hey, essa é difícil tá legal, por isso que eu comecei á dar em cima do professor de matemática, quem sabe ele não me dá uma ajudinha.

– Vicky, na boa, que tal você abrir um puteiro? Olha que interessante, você vai ganhar dinheiro naquilo que você mais gosta de fazer.

– E você e a Bi seria minhas primeiras empregas não é?

– Hey, me tira dessa ai.

– Meninas á questão é… Quem me manda as cartas? E se eu não sei, quando é que eu vou saber?

– Iiii amiga isso ai é só com o tempo, mas você pode tentar descobrir, sei lá, observe atentamente cada pessoa que chega perto de você, que passa por perto do seu armário, que fica olhando pra você e essas coisas.

– Tá meninas, mas eu preciso da ajuda de vocês.

– Ok, vamos desvendar esse mistério amiga – Disse Bianca - Cara eu sempre quis trabalhar em um CSI acho que finalmente estou realizando meu sonho – ela gargalhou.

– Doidises á parte, temos uma nova meta na vida…

– Desvendar o mistério das cartas anônimas de Karina Duarte – Vicky fez uma voz engraçada e nós três rimos.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam, o que odiaram, o que podia melhorar, estou sempre aceitando críticas, mas comentem pois essa fic é movida a comentários.



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