Um Sonho Realizado - 5º ano escrita por Miss Evans


Capítulo 2
Capítulo 2




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Quando eu falei o nome, Snape ficou mais branco do que ele já era!

Eu, preocupada com ele, disse:

– Professor, o senhor está bem?! O que houve!

– Nada, eu estou bem! – ele disse um pouco menos chocado.

Depois de alguns minutos, Snape se recuperou do “choque” e falou:

– Bem, preciso ir, foi um prazer Srta. Evans! Passar bem! – e falando isso, virou as costas para mim e foi andando.

Bem, eu não podia deixar minha chance de conhecer o Dumbledore e nem a chance de visitar Hogwarts, escapar por entre minhas mãos, então, antes de Snape sumir de vista, fui até ele e ao seu lado, andando junto com ele, falei:

– Me leve até o Profº Dumbledore? Preciso falar com ele!

– Para quê? – Snape perguntou sem entender os meus motivos.

– Um assunto particular! – eu respondi, dando uma piscadinha para ele.

Eu sabia, que a única pessoa que iria compreender minha situação, era Dumbledore, quanto muito a Minerva, mas até encontrar ela, era mais fácil tentar a sorte com Dumbledore e Snape do lado.

Depois de algum tempo andando pelo Beco Diagonal, paramos na frente da sorveteria: Florean & Fortescue, eu olhei para Snape com certa descrença, mas daí ouvimos a voz de Dumbledore de dentro da sorveteria dizendo: “Meu sorvete preferido, sem dúvida é o de limão! Obrigada Florean!”, assim que ele saiu foi falando para Snape:

– Olá, está servido Severo?

– Não obrigado!- Snape respondeu do jeito dele: seco. – Alvo, ela está querendo falar com você! – ele terminou me indicando com a cabeça.

– Oh sim! Em que posso ajudá-la senhorita... – Dumbledore começou, mas eu o interrompi me apresentando:

– Evans, Katherine Evans, senhor!

– Muito prazer Srta. Evans, em que posso ajudá-la? - Dumbledore perguntou sorrindo mas lançando um olhar significativo para Snape.

– É meio que particular, se o senhor não se importar... – eu falei, sem olhar diretamente para Snape.

Snape não deve ter gostado muito, mas não fez nenhuma objeção.

Dumbledore e eu entramos na sorveteria; Dumbledore logo pediu para Florean um lugar mais “reservado”, o dono da sorveteria nos levou até seu escritório, chegando lá, entramos e Dumbledore falou:

– Então, que assunto é esse tão importante e particular que a senhorita tem para me contar que Severo não pode ouvir?!

Fui direto ao assunto e falei sem rodeios:

– Eu sou uma “trouxa” senhor... Eu não sou bruxa!

– Como a senhorita é uma “trouxa” se a senhorita está vendo o mundo bruxo? – Dumbledore perguntou sorrindo, pensando que talvez eu fosse uma “sangue-ruim”, quem nasce “trouxa”, como a Hermione.

– Não, senhor eu sou mesmo trouxa, se o senhor quiser, eu levo o senhor na minha casa, eu não sou bruxa! – eu falei.

– Mas Srta. Evans, como a senhorita é uma trouxa se a senhorita está no mundo bruxo? – Dumbledore perguntou sério.

Eu não queria contar, mais eu tinha que contar, então comecei do começo. Falei que tinha uma mulher trouxa que escrevia livros, e que um desses livros era sobre a vida do Harry e seus amigos (e inimigos também), daí eu falei que ela tinha uns sonhos com o mundo bruxo, mais precisamente com o Harry, mas enfim, que ela sabia de tudo, ou quase tudo o que estava se passando por aqui.

Depois que eu terminei, Dumbledore olhava para mim com certa curiosidade e então ele disse:

– Bem, se eu te falar que eu não sabia desse fato, vou estar mentindo. Mas eu nunca achei que uma pessoa normal, pudesse ver o mundo bruxo!

– Eu entendo o senhor, afinal, como eu sou muito fã da série, eu já sabia que só bruxos poderiam ver O’ Caldeirão Furado, e bem, para mim, mesmo eu sabendo de tudo ou quase tudo daqui, estou meio... boba! – eu falei, olhando para a janela do meu lado esquerdo.

– Então a senhorita é mesmo uma “trouxa”? – Dumbledore perguntou meio intrigado.

– Sim senhor, por quê? – eu quis saber.

– É estranho, pois nenhum “trouxa” até agora veio até aqui, mesmo os fãs dos livros. – Dumbledore disse. – Me conte sobre a sua família, por favor! – ele pediu.

– Bem, ok, então eu vou começar pelos meus avós, posso falar só os nomes? – perguntei.

– Claro, isso já será o suficiente! – Dumbledore respondeu sorrindo.

– Bem, minha avó se chama Morgan Bellic, meu avô se chamava Peter Evans, minha mãe se chama Susan Evans e meu pai... eu não sei... pois eu não o conheci. – eu contei.

– Desculpe, mas, qual é o nome da sua mãe? – Dumbledore perguntou meio intrigado.

– Minha mãe se chama Susan, por quê? – eu perguntei.

Dumbledore não respondeu de imediato, ele meio que parou para “meditar”, mas logo depois ele disse:

– Você tem certeza de que seus pais são mesmo “trouxas”?

Antes de eu responder, a porta do escritório abriu e Snape entrou e perguntou:

– Pois não diretor, o que o senhor quer que eu faça?

Eu olhei para Dumbledore e este sorrindo olhou pra mim e disse:

– Por favor Srta. Evans, repita o nome da sua mãe.

– Minha mãe se chama Susan, Susan Evans. Por que, o que foi que houve?! – eu falei meio preocupada.

Assim que eu falei o nome dela, Snape olhou para Dumbledore, com uma cara; e além disso, ele estava mais branco do que o normal (de novo!).

Houve um silêncio um tanto incômodo por alguns minutos, mas que para mim duraram uma eternidade, e logo depois, Snape desapareceu, ou como era o nome correto: desaparatou. Assim que Snape saiu, eu perguntei para Dumbledore:

– Senhor o que houve, porque o Profº Snape saiu assim de repente e com aquela cara de “assustado”?

– A senhorita é realmente muito inteligente Srta. Evans. – Dumbledore falou sorrindo. – Mas receio não poder lhe contar nada, pelo menos, não por enquanto, a senhorita logo vai saber.

Passado uns minutos, Snape abriu a porta do escritório e entrou falando:

– Ela está aqui, Alvo.

Assim que ele disse isso, eu olhei para a porta, e quem eu encontro parada na porta? Minha própria mãe.... Assim que eu a vi, ali parada eu falei:

– Espera um minuto, o que a minha mãe ta fazendo aqui?!

– Susan, é um prazer revê-la, por favor, entre e sente-se; Katherine, acalme-se que nós iremos lhe contar tudo! – Dumbledore disse, mas dessa vez ele não estava sorrindo.

Minha mãe sentou na cadeira que estava ao meu lado e eu me calei.

Assim que todos estavam em seus “devidos” lugares, Dumbledore começou a falar.

Depois de um tempo que ele estava falando, eu não me aguentei e falei:

– Mas senhor, o que tem haver minha mãe com essa história?

Dumbledore olhou para Snape e para minha mãe e falou:

– Bem, então é melhor eu ir direto ao assunto. – ele respirou fundo e falou. – Srta. Evans a senhorita é realmente uma bruxa!

Eu, na hora, fiquei olhando pra ele com cara de boba, Dumbledore percebendo repetiu:

– Srta. Evans, a senhorita realmente é uma bruxa!

– Não, não pode ser, meus pais são... “trouxas”! – eu falei abismada olhando dele para a minha mãe.

– Não Kate... Você é mesmo uma bruxa! – minha mãe falou.

– Como é que é!? – eu perguntei. – Mas mãe, você não é bruxa, como eu posso ser uma?

– Sinto muito em não ter contado antes Kate, mas eu sou uma bruxa, e quanto ao seu pai... – ela deu uma breve pausa e um breve olhar para o Snape, e então ela disse: - O seu pai, ele é um “trouxa” e... Assim que ele descobriu que eu era uma bruxa e que eu estava grávida, ele achou melhor ir embora. A gente manteve contato por muito tempo, através de cartas, mas depois de quatro anos, eu nunca mais recebi nenhuma notícia dele, não sei o que aconteceu com ele, filha, sinto muito mesmo não ter te contado antes. – ela terminou olhando para o chão.

– Mas, se eu sou mesmo uma bruxa, porque eu nunca recebi a carta de Hogwarts falando que eu era bruxa? – eu perguntei, olhando de Dumbledore para minha mãe e dela para Snape, para ver quem iria me responder; acabou Dumbledore respondendo:

– A senhorita nunca recebeu nenhuma carta, porque a sua mãe foi até o Ministério da Magia e a declarou como uma legítima trouxa. Então... mesmo o Ministério e eu sabendo, que sua mãe era bruxa, não poderíamos lhe enviar uma carta, pois a senhorita iria ser criada como “trouxa”.

Eu fiquei um bom tempo sem falar nada, só pensando no assunto e refletindo sobre, até que eu falei:

– Então, todos vocês sabiam e não iam me contar?!

– Auto lá, mocinha, todos uma vírgula, eu não sabia de nada disso! – Snape falou sério, com sua voz rouca e grave.

– Mas é claro que o senhor sabia, pois assim que eu disse meu nome, e o nome da minha mãe, lá na rua, o senhor ficou estranho, e aqui, antes do senhor ir buscar minha mãe, quando eu falei o nome dela de novo! – eu falei séria.

Snape me olhou sério, mas sem falar nada, porém um tanto quanto desconcertado.

Eu fiquei quieta, pois queria saber, no que ia “virar” essa história.

– Mas e então, como eu fico? – eu perguntei olhando para os três na sala.

Dumbledore olhou para a minha mãe e ela para Snape e ela respondeu:

– Bem, não há motivos de esconder de você, que Hogwarts existe. Dumbledore, teria como Kate entrar na escola, mas já direto no quinto ano? – esse final ela deu uma piscadinha para Dumbledore.

Dumbledore não respondeu de imediato, ele olhou meio sério para minha mãe e para mim também e falou:

– Bem, não vejo motivos de falar não, mesmo porque, ela não pode ficar com a turma do primeiro ano, pois ela já tem 15 anos.

– Então, desculpa, deixa eu ver se eu entendi: eu vou para Hogwarts e vou entrar já no 5º ano?! – eu falei abismada.

– Sim, Katherine, você vai para Hogwarts e vai entrar já no 5º ano! – Dumbledore falou. – Porém, você vai ter que passar pela seleção dos alunos, junto com o pessoal do 1º ano, algum problema? – Dumbledore perguntou.

– Sem problema nenhum! – eu falei pulando de alegria.

Depois de tudo, Dumbledore falou:

– Porém você terá que ficar aqui no O Caldeirão Furado durante esses dias, Srta. Evans, pois amanhã o Profº Snape a levará para fazer compras.

Quando Dumbledore falou isso, Snape olhou para ele, como se Dumbledore tivesse falado a coisa mais absurda do mundo.

– Severo, não faça essa cara, vai ser divertido! – Dumbledore falou dando um sorrisinho para ele.

Depois de tudo acertado, Snape me levou para o bar-hospedaria, me “instalou” e disse:

– Você fica aí Evans! Amanhã, eu vou passar aqui umas dez horas, esteja pronta, mas é pronta mesmo, nada de estar terminando de se arrumar, ouviu?

– Sim senhor! – eu respondi sorrindo.


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