Um Sonho Realizado - 5º ano escrita por Miss Evans


Capítulo 1
Capítulo 1




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Fazia pouco tempo que eu e minha mãe havíamos mudado para Londres e há algum tempinho atrás, eu tinha acabado de acordar, e estava me arrumando para ir tomar café com minha mãe, Susan. Fui ao banheiro, me arrumei, arrumei meu cabelo como eu queria (coisa que é meio complicado, pois ele nunca ficava como eu queria), quando eu desci para tomar café, minha mãe não estava: nem na sala, nem na cozinha, nem no banheiro e nem na lavanderia, assim que eu entrei na cozinha, vi um bilhete dela que dizia assim:

“Kate, fui até a casa da Sara, se precisar me liga, tome cuidado se for sair na rua, beijos mãe!”

Assim que eu terminei de tomar café e fui trocar de roupa, como eu era muito fã da série dos livros do “Harry Potter”, fui dar uma volta por onde a escritora disse que ficava o bar com a passagem para o mundo dos bruxos de nome: “O Caldeirão Furado”, bem, peguei minha mochila que tinha uma pasta com algumas xérox de algumas páginas dos sete livros lançados do Harry e sai pelas ruas de Londres até o local descrito nos livros.

Quando eu cheguei na esquina de onde a escritora tinha dito que era o bar-hospedaria, eu peguei minha mochila, abri e peguei a pasta, e abri em uma página do primeiro livro, para ver se era ali mesmo o lugar; assim que vi, que era lá mesmo na quinta casa do lado esquerdo, coloquei a pasta de volta na mochila, fechei a mochila e fui para o local.

Chegando lá, como a escritora disse que só bruxos poderiam ver a entrada, eu tava quase me desanimando, pois eu tinha quase certeza de que eu não iria vê-la, pois eu era o que eles chamavam de “trouxas”, que não era bruxo, mas fui indo mais perto, para ter certeza, pois dizem que a esperança é a última que morre. Quando eu cheguei lá, eu tive uma surpresa: eu podia e estava vendo o bar! Eu cheguei a achar que era coisa da minha mente, esfreguei meus olhos para ter certeza de que eu estava vendo mesmo o bar, e quando eu parei e olhei de novo, eu realmente estava vendo!

Bem, eu não tinha ido até lá, só para ver, então resolvi entrar lá e ver se era mesmo verdade.

Quando eu entrei, por alguns minutos, o bar parou e ficou um silêncio gutural, mas logo em seguida voltou ao normal, todos que estavam ali estavam vestindo: longas capas (na sua maioria preta ou marrom escura), algumas pessoas usavam chapéus e/ou chapéus pontudos, a sua maioria usavam luvas, mas não luvas de lã, e sim de couro de dragão; tinha gente de tudo que era jeito: alto, média, baixa, magra, gorda, normal, jovens, adultos (de 30 á 65 anos), crianças (até 11/13 anos) e idosos (de 65 anos pra frente), uns tinham cabelos compridos, outros até os ombros, outros curtos e tinham alguns meio calvos e outros completamente calvos.

Bem, quando eu vi essas pessoas, tive certeza de que elas eram bruxas. Assim que eu cheguei a essa conclusão, Tom, o estalajadeiro e barman, veio em minha direção falando:

– Bom dia senhorita, o que deseja?

Eu na hora, só fiquei olhando, mas isso foi por pouco tempo, pois eu falei:

– Gostaria de ir até o Beco Diagonal, Tom, por favor!

Pelo o que me pareceu, Tom ficou meio surpreso de que eu: uma completa estranha sem-noção, vestida como “trouxa”, pudesse saber seu nome.

Mas como o negócio ali, era ele fazer o que o pessoal queria, ele me levou até os fundos do bar e disse:

– A senhorita sabe como passar pelo outro lado né?

– Sim, mas é... claro! – eu respondi na hora, olhando a parede de tijolinho na minha frente.

Depois que ele saiu, eu tornei a abrir a mochila e peguei a pasta de novo, abrindo-a em outra página do primeiro livro, em que J.K dizia onde Hagrid batia com seu guarda-chuva cor-de-rosa para abrir a passagem; eu, quando levava as coisas sobre o Harry, levava sempre minha imitação da varinha do Snape (pois eu gostava mais dele do que do próprio Harry), e “bati” no mesmo lugar que o Hagrid havia batido com seu guarda chuva cor-de-rosa; foi como se eu estivesse vendo o primeiro filme de novo, a parede se abriu em forma de um arco, e atrás dela, tinha uma rua torta, com milhares de lojinhas dos dois lados e estava apinhada de bruxos e bruxas, andando, de um lado para o outro, entrando e saindo das lojinhas.

Eu, como conhecia tudo ali, fui indo nas minhas lojas “favoritas”, a primeira foi a “Florian & Fortescue”, que vendia sorvetes, mas tinha um detalhe, eu não tinha dinheiro bruxo, então eu só podia ver, não podia comprar nada, fui até a “Floreios & Borrões”, passei um bom tempo lá, pois eu amo livros, assim que sai de lá, fui até a “Artigos & Acessórios para Quadribol”.... Estava indo tudo bem, quando eu vi a vassoura mais rápida do mundo: a Firebolt, ela era realmente perfeita! Eu estava saindo de lá, porém de costas para a rua, e eu não vi que tinha uma pessoa passando atrás de mim, eu esbarrei nela e quando eu ia cair, segurei no braço direito da pessoa, que usava uma roupa preta, e como eu tava quase caindo, a manga do outro braço deu uma levantadinha de leve e eu vi uma marca que não era muito estranha, quando eu olhei para cima para ver quem era, me deparei com: ninguém mais, ninguém menos que ele: Severo Snape, o próprio!

Assim que consegui me levantar, já fui falando:

– Me desculpe professor, eu não vi o senhor passando!

– Como a senhorita sabe que sou professor? – perguntou ele com a voz mais intrigada, e charmosa do mundo e me olhando desconfiado.

Eu, na hora, fiquei sem resposta, pois não era todo o dia que eu encontrava o meu personagem favorito na rua, depois de alguns minutos de idiotice, eu respondi a primeira coisa sensata que me passou pela cabeça:

– Ora professor, o senhor é famoso! Mesmo em outros países! – eu tive que dizer isso, pois parecia que ele sabia que eu não era natural de Londres (acho que por causa do sotaque meio “caipira” que eu tinha, de puxar o “R”).

– E de onde você veio senhorita? – ele perguntou sério, levantando uma de suas sobrancelhas.

Mais um minuto de silêncio e respondi:

– Eu vim do Brasil faz dois meses senhor!

Ele não disse nada, apenas me olhou e ia saindo. Não podia deixar ele ir assim, então eu tive a ideia de “jogar” um papo pra ver se “pegava”, e perguntei:

– O senhor vai se encontrar com o professor Dumbledore?

Ele me olhou, com a cara mais desconfiada, ameaçadora e mortal possível e falou:

– Como a senhorita sabe disso?

–Ah, bem não sei, acho que foi... adivinhação! – eu falei, tentando ser natural.

Ele ficou me olhando de cima em baixo por uns cinco minutos, e depois disso ele falou:

– Eu já não conheço você de algum lugar?

– Acho que não senhor... por que a pergunta? – eu respondi meio curiosa.

– Qual o nome do seu pai senhorita? – ele perguntou do nada.

– Eu não tenho pai, professor! – eu falei baixando os olhos.

Snape ficou sem-graça na hora, mas depois de um tempo falou, com um pouco mais de cautela:

– Eu... lamento por isso, senhorita mas como é o nome da sua mãe, família!?

– O nome da minha mãe é Evans senhor, Susan Evans.


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