Relembrando o último capítulo

El Cid acha um forjador de armas, mesmo não sendo boas, ele se interessa nessas. O menino é Lacaille, ele sai para levar à outra vila chamada Catalania. No meio do caminho Lacaille é atacado por um dos soldados da "Nero", El Cid que o acompanhava escondido começa a lutar com o soldado com a nova espada, nessa batalha El Cid fere a perna do soldado.

Atualmente

Da perna do gigante começa a jorrar sangue:

– Filho da ... - O homem é atacado pela costas por Lacaille, o soldado começa a rir:

– Por que você continua a rir mesmo sendo atacado ? - Lacaille desceu da carroça, seu pai, cansado dormia do lado de uma espada, dava para ouvir roncos vindo dele, o soldado revela uma armadura:

– Agora vocês vão ver ! - O soldado corre para cima de El Cid que facilmente desvia, estava começando a ficar repetitivo. Mas o homem decide atacar o pai de Lacaille, um soco estava sendo disparado para cima do velho, mas El Cid com sua espada deformada corta a mão fazendo o soco se desfazer, o gigante começa a gemer no chão:

– Vá Lacaille, se puder eu te verei lá. - Era uma das primeiras vezes que o jovem Lacaille ouvia voz de El Cid, mas assustado com a força do capricorniano sai embora com sua carroça, era possível ver maçãs dentro da carroça, o gigante se levanta, sua mão vai para enfocar El Cid, este joga a espada deformada no chão e com um movimento de mão, uma reta reluzente aparece na frente dos dois, essa corta o gigante ao meio, depois de morto o gigante é investigado pelo cavaleiro. Esse rapidamente se levanta e segue os rastros deixados pela carroça dos forjadores.

Na carroça, Lacaille olha diversas vezes trás tentando enxergar a silhueta do corpo de El Cid:

– Pai, um homem acaba de salvar a gente de um soldado da gangue de Nero. - O homem meio desacordado olha para trás, forçando os olhos vê uma silhueta, com um sinal de mãos faz o filho parar a carroça, eles esperam um pequeno tempo, até que El Cid chega perto:

– Senhor, por que tu salvastes eu e minha cria ? - El Cid para e encosta a mão esquerda na carroça, com um simples tom de fala:

– Estou aqui para acabar com os planos de uma gangue chamada "Nero", mas pra falar a verdade, minha vinda aqui foi com o objetivo de ganhar fama. - O homem vê nos olhos de El Cid que ele está la mesmo para acabar com a gangue:

– Peço-lhe perdão se não gostou da minha atitude. - El Cid continua a caminhar a Catalania. O homem bate duas vezes na madeira da carroça, o que faz El Cid olhar pra ele, e com um aceno chama El Cid para sentar do seu lado, o cavaleiro obedece o pedido e senta na carroça, não estava muito confortável mas era melhor do que ter uma longa caminhada.

"Mas por que as feições ... Não, por que este homem é tão estranho ? - pensa e se pergunta o velho, e com um sinal manda Lacaille ir mais rápido, os cabritos que levavam a carroça começaram a correr.

– Qual seu nome ? - El Cid que antes olhava para paisagens, teve sua atenção direcionada para o velho:

– El Cid. - O velho, ao ouvir o nome do capricorniano se sentiu mais confortável, para passar o tempo, tentou puxar conversa com o homem que se sentava ao seu lado:

– Você já ouviu falar das espadas orientais Nagagire e Amagire ? Então elas são espadas totalmente diferentes, Nagagire, uma espada mais fina, feita especialmente para batalhas, é mais resistente, mas quando é quebrada, já mais é reustarada. Já Amagire, é uma espada mais rústica, mas quanto é quebrada, é possível repara-la várias e várias vezes. Um homem que tem o espírito de uma Amagire segue sua vida realmente a diante. - Diz o velho, depois disso a carroça para, o velho sai dessa e sussurra uma coisa no ouvido de seu filho, e vai embora, sem um motivo. Lacaille ordena os cabritos a correrem, esses o obedecem e eles partem para Catalania

Catalania ; Parte II - Amagire

Depois de sete horas de andar a carroça, El Cid acorda o jovem Lacaille e aponta para uma povoação se formando na frente de toda neblina que os cercava. Lacaille, ao contrário de seu pai acorda bem animado. Lacaille pega uma espada de um compartimento secreto da carroça e entrega para o agora "motorista" El Cid:

– No final de toda essa história que meu pai lhe contou, ele só queria procurar alguém para dar essa valiosa espada. Ele nunca me contou o que sobre ela mas eu acho que ela é a famosa Amagire ! - El Cid pega a espada com sua mão direita e simula investidas. Ele agradece com um aceno de mãos pelo presente e vai embora para a famosa Catalania, em meio a essa cidade, El Cid percebe que o cosmo de Lacaille ainda o segue:

– Quando meu pai sussurrou, ele disse que era para eu segui-lo e aprender a ser um verdadeiro guerreiro, ou eu lhe ensinar a ser um. Não entendi direito essa parte. - O capricorniano aceita a companhia. Uma coisa surpreende o garoto: a total falta de ligação de El Cid com aquele mundo de lutas e agitação de Catalania. Lacaille aponta para um pequeno coliseum, era para lá que eles deviam ir, chegando lá. Vários guerreiros aparecem e pegam espadas. El Cid observa o espetáculo, a mão fria de Lacaille toca seu ombro que no momento estava cobrido pela sua roupa:

– Meu pai meio que previa o futuro, e ele já sabia que iria aparecer um grande guerreiro a mercê dele , então ele já inscreveu você para o torneio. Venha por aqui.

Lacaille andava pelos corredores do coliseum, ele parecia saber onde ficava tudo até que ele para de frente a uma porta:

– Entre e se troque. - El Cid fez isso, o jovem também continuava ao lado do cavaleiro. Lacaille se surpreende quando El Cid da a ele sua espada:

– Mas como você vai lutar sem sua espada, El Cid ? - O jovem já sabia o nome do cavaleiro que o explica o porque:

– Eu sou um cavaleiro, um cavaleiro de Atena. Por isso eu luto sem armas, pela regra que todo o cavaleiro só pode lutar sem armas. Eu tenho que ser leal a essa regra eu tenho que ser leal à Atena.

El Cid começa a tirar sua roupa, deixa só sua calça.

" O corpo d-dele parece ser modelado por um deus ! " - pensa Lacaille.

– Mas eu irei me defender bem. - Diz El Cid.

Continua ...