Capítulo 7

Cariel sorriu feliz em frente ao caríssimo espelho de corpo inteiro, enquanto abotoava o colete que seu valete lhe havia posto.

Finalmente, depois de uma quantidade considerável de dias e, visitas de mães bem intencionadas, eles iriam a uma reunião de tamanho apropriado.

Mesmo que estar em lugares relativamente pequenos para o número de pessoas o deixava um pouco desconfortável, Cariel gostava de estar na multidão; ele só preferia conseguir se mover adequadamente a mesma.

Lucas Lodge prometia muita comida e companhia e, claro, pouco espaço; uma vez que , apesar da casa ser muito agradável, não era tão grande.

Como que para se prevenir Cariel e seu irmão convidaram a todo, inclusive as suas irmãs para um dia sob o ar fresco de outono, porém as mulheres recusaram, como esperado. Melhor para os homens que não precisavam reprimir grande parte de seus impulsos. Afinal com Darcy entre eles ainda havia um pouco de necessidade para agir de forma adequada.

“Seriamente, me compadeço de seus futuros filhos e esposa Darcy. Pobres criaturas, se não espirrarem de forma correta correm o risco de tomar um grande castigo.”

“Se querem se comportar de forma selvagem e irresponsável, enquanto nos lombos de seus cavalos, não vou impedir, vá em frente Bingley.”

“Cariel você sabe que Darcy sempre analisa a situação antes de qualquer ação. Se ele diz que é imprudente cavalgar dessa forma deve haver ao menos um fundo de verdade!”

“Um dia você vai perceber Charles, que o julgamento de Darcy não é sempre o correto.” E como que para provar seu ponto fez exatamente o que o amigo aconselhou não fazer. Se foi para contestar o mestre de Pemberly ou provar que seu julgamento também tinha valor, não se sabe.

Voltando ao presente Cariel vestiu vestiu seu casaco e desceu as escadas para esperar as mulheres. Que obviamente atrasaram.

Caroline como sempre estava relutante em ter que ir a uma festa de caipiras. Porém teve que admitir depois de uma breve discussão com seu irmão que era para o melhor de seu interesse ter boas relações com os vizinhos. Apesar do bico que mantinha na carruagem ela fez o seu melhor para sorrir aos seus anfitriões e outros convidados.

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“Bem-vindos! Sr. Bingley, sr. Bingley, srta. Bingley, sr. e sra. Hurst.” Cariel sorriu para o sir. William Lucas quando viu o pobre homem fazer uma reverência. Será que era mais fácil se repetisse o seu sobrenome ao invés de dizer o nome de seu irmão? Não o mais provável era que como Charles havia o primeiro que ele conheceu era difícil assimilar.

Todos de Netherfield aguentaram com paciência o cacarejo de Lady Lucas. Assim que entraram no local da reunião da noite os dois irmãos foram vistos por seus amigos se encolher minimamente. Claro que esperavam que o lugar fosse apertado, mas aquilo era um absurdo! Deveria haver ao menos cem pessoas naquela sala.

Apesar de tudo no mesmo segundo que Charles olhou à multidão sorriu,ele gostava de uma boa festa e mais ainda de um par de olhos azuis acima de um nariz perfeito e emoldurado por brilhantes cachos dourados. EE lá se foi o Bingley mais jovem como um cordeiro saltitante.

Aquele que ele deixou para trás assistiram pasmos a transformação que uma mulher podia fazer. Talvez desta vez ele estivesse realmente amando.

O Próximo foi cariel; endireitou os ombros moveu os braços elegantemente e foi, com passos decidido, semear confusão em mentes fracas, a discórdia em mentes tenazes e colher argumentos de mentes sábias e decididas. E claro seu menino interior bolava mil e uma maneiras de tirar a jovem Srta. Lydia do sério.

Olhou para trás e viu um torturado Sr. Darcy que mesmo não sabendo buscava selvagens e inteligentes olhos cor-de-mel. A noite seria muito interessante.

Foi nesse momento que Cariel encontrou tímidos olhou azuis com manchas avelã, de Catherine Bennet. A pequena e confusa criança Bennet quase esparrou nele ou ele quase esparrou nela. Cariel não teve tempo para decidir, pois ela logo o cumprimentou e pediu para introduzir uma pessoa que segundo ela lhe agradaria conversar.

Então diante dele surgiu um senhor grisalho de aproximadamente cinquenta anos aparentando estar saudável e, em certa, boa forma, com olhos afiados, de uma cor familiar, que Cariel não reconheceu, um mistério que foi solucionado assim que a introdução foi feita. Aqueles olhos eram da cor exata dos da Srta. Lydia castanhos esverdeados.

Depois de falar de todos os tópicos de praxe o que o Sr. Bennet disse pegou Cariel de surpresa por um segundo.

“Então foi o senhor que instalou minha filha mais nova?” Certamente cariel não esperava que o homem fosse tão direto e por um momento muito breve ficou sem palavras, tentando decidir como responder ao descaramento do que o homem queria, mas não exatamente, ele se recusava a fazer isso.

“Ora meu caro Sr. Bennet eu apenas a estava aconselhando, avisando que seu comportamento estava seu comportamento não estava sendo adequado para uma jovem dama, aparentava que ela não tinha notado.” Então o Bingley mais velho teve o prazer de ver o homem que outrora parecia inabalável, com um rubor de vergonha, uma vez que, em ultima analise, o comportamento de uma garota como a srta. Lydia é da responsabilidade de seus pais

Cariel sorriu mais ao ver que o sr. Bennet era era um homem inteligente e, que se o homem o havia pego de surpresa, ele também o havia pegado de surpresa, ao menos Cariel não se mostrou nem um pouco ofendido. Se fosse Darcy teria dito algo entre cortez e o mal- educado.

“Acredito que tenha me pegado Sr. Bingley. Quando minhas filhas fizeram um relato seu, não acreditei que confirmar tão rápido. Acredito que seja um dos homens mais estranhos que conheci, Sr. Bingley.”

“Não sei ao certo o que fiz para merecer tal título, mas vou tomar como um elogio. Uma vez que as pessoas geralmente me tomam por presunçoso, arrogante ou excêntrico.”

“Eu nunca disse que o senhor não era nenhuma dessas coisas sr. Bingley, mas uma vez que acho que essas palavras não surtiriam efeito algum não as usei.”

“É um homem inteligente, sr. Bennet.”

“Digo o mesmo Sr. Bingley.”

Passaram então a conversar como dois velhos amigos. E enquanto Cariel se divertia e se beneficiava da experiência do homem mais velho o sr. Bennet adorou a perspectiva contrastante que o mais novo tinha, comparado a todos que conhecia.

Mas houve um ponto onde os dois não poderiam chegar a um acordo. Enquanto Cariel não era mal leitor ele não possuía a paciência necessária para ler e apreciar certos títulos que o sr. Bennet parecia acreditar que se encaixava entre os melhores.

Segundo o Sr. Bingley seu amigo taciturno seria a adição necessária para debater o assunto.

“Tem certeza sr. Bingley? Segundo minha família relatou, seu amigo é um homem complicado de agradar. Se fosse minha esposa e filhas mais novas apenas, mas também tenho o testemunho de minhas mais velhas.” Não era uma mentira, Elizabeth realmente havia dito tais coisas e Jane mesmo admitiu não entender o sr. Darcy.

“Isso não é uma mentira. Mas uma vez que Darcy se sente atraído para o assunto ele é capaz de dar valorosas opiniões.”

E se foi para buscar o mestre de Pemberly, no entanto presenciou uma cena muito interessante, que atrasou seus planos.