Duas vezes mais gradável ou mais desagradável escrita por EmilySofia


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capítulo 2

Cariel então buscou pelo som de risos na multidão. E logicamente, encontrou a fonte. A alguns metros a sua esquerda ele viu duas jovens; uma alta e a outra e estatura média. A alta ria escandalosamente enquanto a outra, aparentemente a irmã, soltava risinhos...

Elas estavam conversando com um cavalheiro, que parecia um pouco embriagado, a escandalosa flertou descaradamente com ele e a outra tentava dar a aparência de fazer o mesmo.

O intrigava que a moça estava acompanhando a irmã sendo que não estava completamente a vontade. Talvez até o fim da noite ele descobrisse.

A chegada de Charles interrompeu seu devaneio: " Cariel, onde está Darcy?"

"Levou a srta. Elizabeth para dançar." Ele levantou o nariz e falou com um ar tão arrogante, que assustou até o irmão, em desafio pela falta de decoro que cometeu.

"Conseguiu alguém para os introduzir?" Charles forçou, provocando o irmão.

"Absolutamente não." Respondeu com muita calma, mas muito rápido e bruscamente. "Estava a sua espera para fazer isso. E uma vez que demorou tanto e a senhora em questão estava indo embora, eu precisei fazer as introduções."

"O que você esperava Cariel? Que eu forçasse a srta. Bennet a correr?" Charles tentou parecer sério para as palhaçadas do irmão, mas por dentro ele estava rindo, rindo muito.

"Certamente que que não, apenas que a encontrasse e a trouxesse mais rápido." Ele sorriu um pouco antes de falar novamente. "Bem o que está feito está feito. E agora eles foram dançar. Pena que os músicos fizeram uma pausa, e que eu não percebi isso até que eles já tinham ido. Poderíamos ser um bom grupo conversando agora." Então ele lançou um sorriso charmoso para a srta. Bennet. "Charles como você pode estar fazendo algo tão estúpido como não me apresentar a sua linda parceira?" Ele sorriu novamente e a moça corou.

"Eu diria que não é nada estúpido da minha parte, mas vou te apresentar a ela. A boa educação exige isso."

"A boa educação pode atrapalhar as vezes e vir a ser tolice." Eles então foram devidamente apresentados e Cariel voltou a falar. "A senhorita, creio eu, conhece a todos nesse salão, certo?"

"Sim, tenho o prazer de ter passado vários anos da minha vida entre essa excelente companhia." A srta. Bennet sorriu.

"Então a senhorita poderia me apresentar para aquelas senhoras?" Ele apontou as moças que havia visto antes e que agora estavam em volta de outro homem.

"O senhor tem certeza?" Ela não podia disfarçar sua surpresa em vem aquele homem elegante querer apresentações para aquelas moças.

"Sim, algo errado senhorita? Talvez elas não gostariam de ser apresentadas a mim?"

"Não! É só que... eu achei que não são o tipo de damas que lhe chamam a atenção." Ela estava tão envergonhada que ele não podia acreditar que seu rosto pudesse ficar mais vermelho. Charles olhou para o irmão em reprovação.

"Chega Cariel."

"Eu tenho um gosto muito variado srta. Bennet." Cariel sorriu, ignorando Charles.

"Não se preocupe sr. Bingley, quer dizer Charles, sr. Charles." Eles não a culpavam pela gagueira a situação podia ser confusa. "Estou bem. "Então virou para o irmão mais velho, ou ela achava que era o mais velho. "Terei prazer em fazer as introduções."

"Ora, Cariel, eu estou dançando com a srta. Bennet e a música já vai recomeçar!"

"Meu caro Charles. Só quero uma introdução, não que converse para mim irmãozinho." A srta. Bennet tentava segurar o riso diante do olhar perplexo do sr. Charles, que não era por falta de costume com o comportamento do irmã, era apenas porque ele não acreditava que Cariel fosse fazer isso em frente a pessoas desconhecidas e perto de uma dama como a srta. Bennet.

As apresentações foram feitas, e o sr. Charles foi terminar sua dança com a srta. Bennet.

"Sr. Bingley, não vai dançar?" Perguntou a menina alta, que agora ele sabia que se chamava Lydia. "Eu sei que quero muito dançar. Por que o senhor não me convida?" Ela tentou encontrar uma posição em que seus atributos femininos se destacavam.

Cariel nem olhou para ela. Manteve o rosto sério e arrogante. O olhar distante.

"Porque a senhorita já me convidou. E eu não aceito convites, só convido." Se um desconhecido o visse pensaria que estava entediado, mas os que o conheciam bem saberia que era uma cobra pronta para dar o bote.

“Se não quer dançar por que está aqui?” Srta. Lydia parecia estar irritada com a atitude do sr. Bingley.

“Estou apenas em busca de conversa sensata.”

“Conversa chata em um baile?” Lydia zombou.

Cariel olhou para a garota com desprezo e se virou para a outra menina. Srta. Catherine.

“Srta. Catherine. Posso ser tão ousado em perguntar, o que a leva a seguir um menina tão vulgar em tudo que faz, mesmo que não se sente confortável fazendo isso?”

“Eu... “ Tentou responder com as bochechas vermelhas.

“Eu não sou vulgar!” Srta. Lydia bateu o pé. “E nem sou uma menina! Sou uma mulher de quinze anos e ainda sou mais alta que minhas irmãs mais velhas.”

“Ele apenas olhou para ela de cima do nariz, como se uma menina vermelha de raiva não fosse mais que uma empregada cujo nome não sabia e trazia uma bandeja de chá. Ao menos ele respeitava e empregada que trabalhava duro para viver. Ao seu lado havia apenas um menina menina mimada.

“Apenas uma menina bate o pé dessa forma.” Disse com a voz perfeitamente calma, o que irritou a garota. “E uma verdadeira dama, não parece pronta a se jogar nos braços do primeiro homem que aparece. Então a senhorita é vulgar.”

“Eu não preciso ficar aqui ouvindo o homem mais desagradável da Inglaterra me ofender. Sua opinião não importa para mim.” A garota estava muito vermelha e gritando, por sorte a música encobria a maior parte.

“Importa sim. Se não, não estaria tão irritada.” Ela abriu um largo sorriso presunçoso, mostrando os dentes. E esperou um tapa. Mas ao que parecia incapaz de dar voz aos seus sentimentos dessa forma. Finalmente algo que mostrava que era filha de um cavalheiro. Abalar as pessoas trazia resultados.

A srta. Lydia soltou um bufo nada educado.

“Ah!... Não vou mais ouvir isso. Vem Kitty.”

“Srta. Catherine, eu gostaria de terminar nossa conversa que havia começado.” A srta. Catherine não teve opção e ficou. Deixando a irmã ainda mais zangada. Ela saiu batendo os pés com tanta força que Cariel se perguntou se o assoalho de madeira aguentaria. “Me pergunto se sua irmã ficou brava com minhas palavras srta. Bennet.”

Toda reposta da srta.Catherine foi fazer um “O” com a boca.


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Notas finais do capítulo

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