You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 32
Comida Mexicana


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Eu demorei para postar o capítulo de novo, eu sei... Desculpe.
Espero que gostem!



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Na escola, o James foi super-fofo comigo, e não me deixou sozinha nem por um segundo. Durante a semana que não apareci na aula, nós trocamos umas poucas mensagens, já que ele parecia preocupado, tinha presenciado o acontecimento, e tinha dado depoimento à polícia, já que eu não conseguia tocar no assunto. O Daniel também foi super-carinhoso, apesar de ter ficado com bastante ciúmes do Jamie, mas não mais que a Yann, que só faltou matar meu namorado (adoro essa palavra…), mas também foi muito legal comigo.

Apesar dos meus amigos mal falarem com meu namorado, nós passamos o recreio juntos, e eu vi que eles realmente se importavam comigo, e estavam fazendo de tudo para que eu me sentisse bem.

Quando tocou o sinal último sinal, eu saí correndo assim como os outros, e esbarrei com o James, que estava me esperando na porta da sala (como ele tinha chegado ali tão rápido, eu não fazia ideia).

– Deixa que eu levo isso pra você. - disse ele, tomando os livros de matemática dos meus braços.

– James! Eu consigo carregar os meus materiais. - reclamei, mas, na verdade, estava achando aquilo o máximo.

– Eu sei que consegue. - respondeu, sem deixar que eu levasse nada.

Caminhamos no meio da multidão, a procura dos meus amigos. Nada. Nenhum dos dois estava à vista. Mandei mensagens, me despedindo, e perguntando se eles não queriam fazer alguma coisa depois. Fiquei encostada na parede ao lado do James, que falava com alguém no telefone. Ele desligou e ficou me encarando, enquanto eu guardava meus óculos na mochila.

– Que foi? - perguntei, ficando ligeiramente avermelhada.

– Posso te levar em casa? - perguntou.

– Tá… - falei sorrindo. - Eu ia te pedir uma carona de qualquer forma. - o que era verdade, já que eu não estava muito afim de caminhar até minha casa.

Ele sorriu de volta, e seguimos até seu carro.

– Então… - disse ele, dando partida. - Estava com saudades da escola?

– Ah, claro! - respondi com um sorriso de lado.

– Achei que os nerds gostassem de ir à escola… - disse ele, também sorrindo.

Dei um tapa, de brincadeira, no seu ombro, e ele sorriu para mim. Segundos depois, estávamos na frente da minha casa.

– Espera... - falou. - Quer sair pra comer alguma coisa?

– Eu não sei se o Rick vai gostar muito disso… - respondi, lembrando que papai tinha pedido para que eu não ficasse “zanzando” por aí.

– Ah! Vai! - protestou ele. - Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você, prometo.

– OK, então… - falei, cedendo.

Ele sorriu, e pude ver a alegria que ele estava sentindo refletir em seus olhos. Fiquei radiante.

– Você gosta de comida mexicana? - perguntou, acelerando o carro, e ao mesmo tempo ligando o rádio.

– Na verdade, eu nunca experimentei… - respondi.

Ele me encarou por alguns segundos, com os olhos semisserrados.

– Você é uma alien! - afirmou.

Eu ri, e nós fomos para o tal restaurante mexicano.

Ele estacionou o carro, e nós entramos nos restaurante, que ficava no primeiro andar de um pequeno prédio colorido, com flores nas janelas. Sentamos numa mesa com “sofazinhos” vermelhos, ao lado de uma parede verde-água. Por dentro, o lugar era, assim como por fora, todo colorido e aconchegante.

Logo uma garçonete chegou, para anotar os pedidos.

– Eu vou querer duas porções de “tacos mexicanos” e uma de “chilli beans”, pro favor. – disse ele.

Eu não fazia ideia do que pedir, nem tínhamos tocado nos cardápios que estavam encima da nossa mesa.

– Eu pedi por você. - disse ele, percebendo o meu olhar de desespero.

Eu sorri.

– Valeu! - respondi.

Ele pegou minhas mãos, que estavam sobre a mesa. Eu congelei.

– Posso te perguntar uma coisa? - pediu, enquanto eu olhava para as nossas mãos no centro da mesa.

– Pode - respondi, desviando meu olhar para ele.

– Você está bem? - perguntou.

– Acho que sim. - respondi, sinsera. - Acho que a ficha de algumas coisas que aconteceram ainda não caiu…

– Como… - falou, para que eu continuasse.

– Como a gente estar namorando… - falei, e vi um pequeno sorriso surgir no canto de seus lábios. - E… E o que aconteceu naquele dia… Mas acho que estou bem. - completei, para que não ficasse um clima tão ruim.

Ele acariciou minhas mãos, que estavam geladas entre as dele, que, para minha sorte, estavam quentinhas.

– Então, eu esqueci de perguntar se você gosta de coisas apimentadas. - disse mudando completamente de assunto.

OK, James, isso soou um pouco estranho… , pensei, enquanto ria.

– Acho que gosto. - falei, sabendo que ele estava se referindo à comida.

– Ainda bem! - disse ele, soltando o ar, fazendo graça.

A comida chegou rápido, e nós logo começamos a comer.

– Humm… - comecei, enquanto engolia a comida que estava na minha boca. - Isso é muito bom!!

Ele riu, com a boca cheia, me fazendo cair na gargalhada.

Antes do que eu desejava, acabamos de comer, e ele insistiu em pagar a conta.

Nós saímos do restaurante sob uma chuva fininha, e fomos até o carro dele.

– Quer dar uma volta? - perguntou, tirando um guarda-chuva preto de dentro do porta-malas.

Eu fiz que sim com a cabeça, e nós começamos a andar pelas ruas, de mãos dadas, sem um rumo específico.

– Sabia que eu adoro caminhar na chuva? - disse ele, enquanto passávamos por uma loja de sapatos.

– Agora eu sei. - respondi, sorrindo e chegando mais perto dele, e segurando seu braço com a outra mão também.

– Um segundo. - pediu, se afastando de mim, e parando na frente da vitrine da loja.

Fiquei segurando o guarda-chuva, sem entender nada, até que ele começou a desamarrar os sapatos. Eu ri, e fiz o mesmo. Voltamos a caminhar, agora descalços, e ainda mais próximos que antes.

Então, sem motivo aparente, ele me virou, de forma que eu ficasse de frente para ele, e me beijou. Um beijo suave e carinhoso, que me aqueceu por dentro, e foi seguido por um abraço, que, por sua vez, foi responsável por me aquecer por fora. Ficamos abraçados por um tempo. Eu não queria me afastar dele, então as lágrimas que eu vinha reprimindo vieram à tona, e ele ficou ali, me amparando, até eu parar de chorar.

– Vai ficar tudo bem - sussurrou no meu ouvido.

Eu sorri me afastando um pouco, provavelmente com o nariz e os olhos vermelhos, e fiz que sim com a cabeça. Ele me puxou para perto novamente, e beijou minha testa.

A chuva estava aumentando, então decidimos voltar para o carro, e seguimos para minha casa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Restaurante: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/1b/6f/1a/1b6f1a8cd86069a18b8c740ff779feb2.jpg
James e Dianna 1: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/6c/48/2e/6c482ec3d9b2b3b1fc9134e176a8aa40.jpg
James e Dianna 2: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/14/27/c6/1427c6968bb208667984e693d508ef72.jpg

Bjs, até logo! :)