You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 18
Uma Conversa Séria


Notas iniciais do capítulo

Oie!! Aqui estou eu novamente, e, para a minha sorte, o computador resolveu colaborar, então, aqui vai mais um capítulo!



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Acordei novamente com papai me observando.

Ele sorriu, e eu também sorri.

– Eu fiquei tão preocupado, Dianna. – desabafa ele.

– Eu já estou bem. – digo.

– Está com fome? – pergunta ele, mudando de assunto.

– Sim. – respondo, percebendo que estou mesmo com fome.

– Seus amigos estão querendo falar com você. – diz ele. – Eu vou buscar alguma coisa para você comer, enquanto você fala com eles.

Se ele pensa que vai fugir das minhas perguntas, está muito enganado, penso enquanto ele vai até a porta do quarto.

– Papai. – chamo, e ele se vira para mim. – Depois eu quero falar umas coisas com você.

– Tudo bem. – responde ele. – Tenta descansar.

– OK. – falo.

Daniel e Yannskar entram no quarto e eu sorrio novamente, feliz por ver meus amigos.

– Dianna Moore! – começa a Yann.

– Nunca mais faça isso com a gente! – exige o Dani.

Eu sorrio de novo com a “bronca”.

– É serio! – diz a Yannskar.

– OK. – falo. – Vou tentar.

– Você vai ter que conseguir! – diz ela, preocupada.

– Tudo bem! Mas não precisa brigar comigo! – respondo.

– OK, agora que já dissemos o que você merecia ouvir, vamos a parte interessante! – diz Daniel com aquele olhar.

– O que nisso tudo pode ser interessante? – pergunto.

O Dani e a Yann se olham, como se estivessem escondendo alguma coisa.

– O Christian Grey! – exclama o Dani.

– Eu vi ele chorando de preocupação! – diz a Yannskar.

– Gente, ele não estava chorando por preocupação. – falo.

– Não! – responde o Daniel, sendo sarcástico. – Ele estava chorando porque achou super-legal você ter sido atropelada!

– Não! – digo revirando os olhos. – Ele estava nervoso, pois ELE que me atropelou!

– Annie! – exclama a Yann. – Credo!

– Mas você não vai desistir do bofe por causa disso, né?! – pergunta o Daniel. – É óbvio que foi sem querer!

– Eu sei! – respondo.

– Dianna, conta essa história direito! – manda a Yannskar.

Então meu pai entra no quarto, e meus amigos saem, para que possamos ficar à sós. Mas eu sei que eles vão voltar.

Como toda a comida, e fico impressionada por achar aquilo bom, já que é comida de hospital (e comida de hospital é horrível). Tento adiar a conversa com papai, mas sei que ela terá que acontecer, então decido fazer isso logo.

– Rick, - começo. – como aquela mulher conseguiu meu telefone?

– Que mulher? – pergunta ele.

– Você sabe muito bem de quem eu estou falando. – respondo, ficando nervosa.

– Aquela mulher, melhor, a SUA MÃE, - diz ele, me irritando ainda mais. Fique calma! Você precisa ter essa conversa. Fique calma! – me pediu ajuda para fazer contato com você, então dei o número do seu telefone para ela.

– Papai! – falo. – O que você está fazendo? Você está do lado dela agora?

– Querida, eu sempre estarei do SEU lado. – responde ele. – Eu estou fazendo isso pelo seu bem! Um dia você vai entender...

– Estou vendo como ela está me fazendo bem... – falo sarcástica.

Posso ver a culpa se espalhar pelos seus olhos, e me sinto culpada também. Papai sempre fez tudo por mim, mas ele não tinha direito de me forçar a conviver com aquela mulher!

– Filha, me desculpa. – diz ele.

– Richard, por favor, não deixe essa mulher fazer aquilo comigo de novo! – imploro, e sei que ele entendeu ao que me referi. Até hoje aquela lembrança era muito dolorida para mim.

– Tudo bem. Eu não darei mais nenhuma informação sua para ela. – diz ele.

Eu sei que ele não vai impedi-la de chegar perto de mim, mas já é um avanço.

– Obrigada. – falo.

– O que quer que eu faça se ela quiser falar com você? – pergunta ele.

– Diz que eu não falo com estranhos. – aquilo doeu tanto em mim quanto nele, mas decido que não vale a pena me importar.

– Prometa que se algo assim acontecer novamente, você não vai sair de onde está. – diz ele. – De forma alguma.

– Prometo. – digo.

– Eu te amo, querida. – fala ele, me abraçando.

– Ai. – falo, espremida.

A dor melhorou um pouco desde a última vez que estive acordada, mas ainda existia.

– Quer que eu chame seus amigo? – pergunta ele.

Faço que sim com a cabeça. Ele deposita um beijo na minha testa, e sai para chamar a Yannskar e o Daniel, que entram logo em seguida.

– Explica tudo. – manda a Yann.

– Agora! – exige o Dani.

Eu falo tudo, e eles escutam pacientemente toda a história. Depois, chorano, me abraçam e falam que vai ficar tudo bem.

– Tá, agora que o momento sad já passou, eu quero saber uma coisa. – falo o Daniel.

– O quê? – perguntamos eu e Yannskar juntas.

– Se a Santinha da Asa Quebrada vai poder ir à festa! – diz ele. – Porque até eu dei um jeito de aparecer lá!

– Meu Deus! – fala a Yann. – Que apelido tosco!

Todos nós rimos até doer a barriga.

– Então... – fala ele entre uma risada e outra.

– Não sei. – falo, tentando me recompor. - Quando souber avisa à gente. – pede a Yannskar.

– Pode deixar. – falo, ainda rindo, e começando a me sentir dolorida por causa disso.

Um homem bem bonito, que parece ser um médico, entra no quarto, e os dois sabem que tem que sair. Mas, antes disso, o Dani não perde a oportunidade de me fazer passar vergonha, e assobia para o homem, que parece não entender nada. E eu já sei que estou igual a um tomate, de tão vermelha.


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Notas finais do capítulo

E aí?! Gostaram?? Espero que sim!
Bjs, até o próximo capítulo (ou até os comentários)!



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