You Are The Only Exception escrita por Smile
Notas iniciais do capítulo
Oie!! Aqui estou eu novamente, e, para a minha sorte, o computador resolveu colaborar, então, aqui vai mais um capítulo!
Acordei novamente com papai me observando.
Ele sorriu, e eu também sorri.
– Eu fiquei tão preocupado, Dianna. – desabafa ele.
– Eu já estou bem. – digo.
– Está com fome? – pergunta ele, mudando de assunto.
– Sim. – respondo, percebendo que estou mesmo com fome.
– Seus amigos estão querendo falar com você. – diz ele. – Eu vou buscar alguma coisa para você comer, enquanto você fala com eles.
Se ele pensa que vai fugir das minhas perguntas, está muito enganado, penso enquanto ele vai até a porta do quarto.
– Papai. – chamo, e ele se vira para mim. – Depois eu quero falar umas coisas com você.
– Tudo bem. – responde ele. – Tenta descansar.
– OK. – falo.
Daniel e Yannskar entram no quarto e eu sorrio novamente, feliz por ver meus amigos.
– Dianna Moore! – começa a Yann.
– Nunca mais faça isso com a gente! – exige o Dani.
Eu sorrio de novo com a “bronca”.
– É serio! – diz a Yannskar.
– OK. – falo. – Vou tentar.
– Você vai ter que conseguir! – diz ela, preocupada.
– Tudo bem! Mas não precisa brigar comigo! – respondo.
– OK, agora que já dissemos o que você merecia ouvir, vamos a parte interessante! – diz Daniel com aquele olhar.
– O que nisso tudo pode ser interessante? – pergunto.
O Dani e a Yann se olham, como se estivessem escondendo alguma coisa.
– O Christian Grey! – exclama o Dani.
– Eu vi ele chorando de preocupação! – diz a Yannskar.
– Gente, ele não estava chorando por preocupação. – falo.
– Não! – responde o Daniel, sendo sarcástico. – Ele estava chorando porque achou super-legal você ter sido atropelada!
– Não! – digo revirando os olhos. – Ele estava nervoso, pois ELE que me atropelou!
– Annie! – exclama a Yann. – Credo!
– Mas você não vai desistir do bofe por causa disso, né?! – pergunta o Daniel. – É óbvio que foi sem querer!
– Eu sei! – respondo.
– Dianna, conta essa história direito! – manda a Yannskar.
Então meu pai entra no quarto, e meus amigos saem, para que possamos ficar à sós. Mas eu sei que eles vão voltar.
Como toda a comida, e fico impressionada por achar aquilo bom, já que é comida de hospital (e comida de hospital é horrível). Tento adiar a conversa com papai, mas sei que ela terá que acontecer, então decido fazer isso logo.
– Rick, - começo. – como aquela mulher conseguiu meu telefone?
– Que mulher? – pergunta ele.
– Você sabe muito bem de quem eu estou falando. – respondo, ficando nervosa.
– Aquela mulher, melhor, a SUA MÃE, - diz ele, me irritando ainda mais. Fique calma! Você precisa ter essa conversa. Fique calma! – me pediu ajuda para fazer contato com você, então dei o número do seu telefone para ela.
– Papai! – falo. – O que você está fazendo? Você está do lado dela agora?
– Querida, eu sempre estarei do SEU lado. – responde ele. – Eu estou fazendo isso pelo seu bem! Um dia você vai entender...
– Estou vendo como ela está me fazendo bem... – falo sarcástica.
Posso ver a culpa se espalhar pelos seus olhos, e me sinto culpada também. Papai sempre fez tudo por mim, mas ele não tinha direito de me forçar a conviver com aquela mulher!
– Filha, me desculpa. – diz ele.
– Richard, por favor, não deixe essa mulher fazer aquilo comigo de novo! – imploro, e sei que ele entendeu ao que me referi. Até hoje aquela lembrança era muito dolorida para mim.
– Tudo bem. Eu não darei mais nenhuma informação sua para ela. – diz ele.
Eu sei que ele não vai impedi-la de chegar perto de mim, mas já é um avanço.
– Obrigada. – falo.
– O que quer que eu faça se ela quiser falar com você? – pergunta ele.
– Diz que eu não falo com estranhos. – aquilo doeu tanto em mim quanto nele, mas decido que não vale a pena me importar.
– Prometa que se algo assim acontecer novamente, você não vai sair de onde está. – diz ele. – De forma alguma.
– Prometo. – digo.
– Eu te amo, querida. – fala ele, me abraçando.
– Ai. – falo, espremida.
A dor melhorou um pouco desde a última vez que estive acordada, mas ainda existia.
– Quer que eu chame seus amigo? – pergunta ele.
Faço que sim com a cabeça. Ele deposita um beijo na minha testa, e sai para chamar a Yannskar e o Daniel, que entram logo em seguida.
– Explica tudo. – manda a Yann.
– Agora! – exige o Dani.
Eu falo tudo, e eles escutam pacientemente toda a história. Depois, chorano, me abraçam e falam que vai ficar tudo bem.
– Tá, agora que o momento sad já passou, eu quero saber uma coisa. – falo o Daniel.
– O quê? – perguntamos eu e Yannskar juntas.
– Se a Santinha da Asa Quebrada vai poder ir à festa! – diz ele. – Porque até eu dei um jeito de aparecer lá!
– Meu Deus! – fala a Yann. – Que apelido tosco!
Todos nós rimos até doer a barriga.
– Então... – fala ele entre uma risada e outra.
– Não sei. – falo, tentando me recompor. - Quando souber avisa à gente. – pede a Yannskar.
– Pode deixar. – falo, ainda rindo, e começando a me sentir dolorida por causa disso.
Um homem bem bonito, que parece ser um médico, entra no quarto, e os dois sabem que tem que sair. Mas, antes disso, o Dani não perde a oportunidade de me fazer passar vergonha, e assobia para o homem, que parece não entender nada. E eu já sei que estou igual a um tomate, de tão vermelha.
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E aí?! Gostaram?? Espero que sim!
Bjs, até o próximo capítulo (ou até os comentários)!