You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 12
EXTRA - James - Algo Estranho


Notas iniciais do capítulo

Oieee!! Mais um capítulo para os meus leitores maravilhosos!! Ficou pequeno, mas é especial!! Leiam e descubram!!!



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~~ James Martin ~~

Eu dirigi até em casa, e não parei de pensar na garota linda que havia acabado de sair do meu carro. Dinny... pensei, De onde eu tirei isso?! Ao chegar em casa, vi minha irmãzinha e Mary fazendo dever de casa no sofá.

– James, - diz Marry. – pode contar tudo, agora!

– É Jamie! – fala Suzan.

– Você não acha que é muito nova para querer saber sobre essas coisas?! – pergunto brincando com ela.

– Não! Eu já tenho SEIS anos!

Eu ri e falo que não aconteceu nada demais (o que verdade), e que ficamos apenas fazendo o trabalho.

– Nem vem, que eu vi o jeito que você olhava para ela! – diz Mary.

– Já disse que não aconteceu nada! – respondo.

– Ah! Mas bem que podia, né?! Ela é tão bonitinha! – fala ela.

– “Bonitinha”?! Ela é bem mais que “bonitinha”, com certeza! – digo, e vejo pequenos sorrisos no rosto de Mary e de Suzan. – E sim, bem que podia...

– James tá apaixonado! – grita Suzan, e sai correndo para chamar Jarbas.

– Suzy! – grito e corro atrás dela.

Pego minha irmã no colo e a levo de volta para a sala, enquanto ela se debate, tentando se soltar.

– Sabe quem chega hoje?! – pergunto a ela.

– Sei! – responde. – Mamãe!

– Eu acho que você devia fazer o dever, para quando ela chegar ficar mais feliz! – diz Mary, tentando fazer minha irmã terminar o dever de casa.

– Concordo. – falo incentivando.

– Que chato! – diz ela. – Eu não gosto de dever de casa!

– Nem eu. – falo. – Vou subir, tá?!

– Tá. – respondem as duas ao mesmo tempo.

– Suzy, quando mamãe chagar, me chama! – peço/mando.

– Tá bom! Só não fica ouvindo música muito alta! – diz ela.

– OK! – respondo subindo as escadas.

No meu quarto (que estava uma bagunça, como sempre), ligo o computador, e coloco para tocar Beatles, que era o que estava tocando quando saí da escola com a Dinny (gostei desse apelido!). Enquanto “arrumo” minhas coisas, fico pensando nela, em como eu demorava um século para conseguir desviar o olhar de seus lindos olhos verdes, como ela é inteligente, e bonita, e divertida, e como tem bom gosto para música e filmes, e em como tive sorte de não termos terminado o trabalho hoje, assim poderíamos nos encontrar de novo.

Fico me perguntando se eu devo chamá-la para sair, ou se ainda está cedo para isso. Na verdade, eu não sei, porque não chamo muitas garotas para sair... Mas a Dianna parece um pouco tímida, então acho melhor EU tomar a iniciativa. Está decidido, da próxima vez que nos encontrarmos (fora da escola), eu vou chamá-la para sair!

Entro debaixo do chuveiro ainda pensando nela, e sinto a água gelada escorrendo pelo meu corpo. Fico lá mais tempo que o necessário, pensando sobre muita coisa e nada ao mesmo tempo. Suzy invade o banheiro gritando que o carro com mamãe tinha acabado de parar na frente do portão.

Saí do banho e desci de toalha mesmo, para falar com ela. Faziam quase dois meses que não nos víamos pessoalmente, e eu já estava com saudades. Pensei de novo na Dianna, que havia me contado que a mãe falecera há dez anos. Me perguntei se foi certo ter mudado de assunto, talvez ela quisesse conversar sobre isso, pensei. Acho que há dez anos atrás, talvez ela quisesse “disse” meu subconsciente.

Durante o jantar, minha mãe contou sobre a viagem, e depois fomos até a sala abrir os presentes que ela havia comprado para mim e para Suzy. Depois de um tempo, mamãe disse que deveríamos ir dormir, e que amanhã conversaríamos mais.

Geralmente, quando nossa mãe não está, eu coloco a Suzan para dormir, mas hoje, mamãe foi colocá-la para dormir, e a Suzy nem me deu boa noite. Confesso que me senti trocado nesse momento, mas ela era uma criança, então eu tinha que entender.

Deitei e fiquei pensando na Dianna um tempão. Que saco! pensei, Ela não sai da minha cabeça!, o que não é ruim, mas estranho. Eu nunca havia ficado assim por causa de uma garota! Quanto mais por causa de uma garota que eu nunca nem havia beijado! Tá, talvez isso não importe, pensei. Mas ainda é um sentimento estranho para mim.

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No dia seguinte, quinta-feira, a primeira coisa que vi ao chegar foi a Dianna. Sorri discretamente ao ver que ela estava presa na catraca, como eu já tinha percebido que acontecia sempre. Fui até ela para ajudar, sorrindo.

Acho que eu descobri o nome daquela coisa estranha que eu estava sentindo. Eu estava apaixonado pela minha dupla do trabalho de História, Dianna Moore.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?! Espero que tenham gostado.
Prometo que vou tentar escrever mais um capítulo hoje!