Semideuses e Hogwarts: o Prisioneiro de Azkaban escrita por Fã de sagas


Capítulo 8
Enfrente seu medo


Notas iniciais do capítulo

Então, novo capítulo.
Já estou trabalhando no próximo (finalmente, algum planejamento), eu vou viajar nas próximas duas semanas, mas vou levar meus cadernos e notebook, então vou me dedicar o máximo pra conseguir postar.



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                        Enfrente seu medo        

        (Frank)

        Fogo, como eu faria fogo ser algo engraçado? Não é como se eu pudesse fazê-lo contar uma piada. Isso, se o bicho-papão conseguisse se transformar em algo que não tem um corpo.

        Ele poderia se virar uma pessoa em chamas, isso seria bem assustador. Aí eu poderia... transformá-lo em pedaços de carvão apagado? Não é exatamente engraçado, mas é o melhor que posso fazer.

        Não sei qual o motivo de ter tanto medo de fogo, não era algo racional do tipo ‘isso queima’. Era como se a minha vida fosse algo tão frágil quanto um graveto, que pudesse facilmente terminar se queimasse. É uma metáfora estranha, mas parece certa.

        Quando olhei pra frente percebi que apenas três pessoas me separavam do bicho-papão. Por mais que estudássemos jutos há mais de dois anos, eu não sabia de que meus colegas tinham medo.

        A maioria tinha medo de coisas comuns, cobras, cães raivosos, um monstro de um filme de terror trouxa ou uma criatura mágica.

        Piper tinha medo de desapontar o pai. Eu nunca o conheci, mas a imagem dele era estranhamente familiar, uma ou duas garotas nascidas trouxas suspiraram ao vê-lo, mesmo sendo um bicho-papão. Acho que ele é um ator trouxa.

        Então, o Professor Lupin me chamou. Não havia mais ninguém entre a atual forma do bicho-papão, um cachorro de pelúcia, e eu.

        Quando dei um passo à frente o bicho-papão começou a crescer até se transformar em uma pessoa em chamas. Talvez a ideia tenha me assustado mais do que imaginava.

        - Ridikulus!

        O feitiço o atingiu e o fogo se extinguiu. Havia um montinho de carvão no chão.

        - Muito bom Frank! Próximo. – disse o professor Lupin.

        (narradora)

        Frank sorriu encorajadoramente para Hazel enquanto tomava seu lugar no final da fila. Ela tinha uum pressentimento que precisaria disso.

        A garota conseguia pensar em duas formas que o bicho-papão poderia usar para assustá-la, ambas que a assombravam em seus pesadelos.

        Uma delas parecia um anjo, com grandes asas negras. Não era a aparência que lhe dava medo, na verdade ele era lindo, mas o que ele dizia - que a levaria de volta ao lugar onde realmente pertencia - lhe dava calafrios.

        A segunda opção era, na realidade, a que menos desejava ver. Um gigante, feito de minerais, preciosos e tão precioso que poderia destruir o mundo.

        Assim que deu um passo a frente, os pedaços de carvão se tornaram pedras preciosas e começaram a se agitar e se reunir. Cada vez mais pedras começaram a surgir, formando um amontoado de minerais, que continuava a crescer, sem indicação de parar. Quando o monte começou as forçar contra o teto, Hazel decidiu que era hora de fazer alguma coisa.

        - Ridikulus!

        A montanha de pedras explodiu, se transformando em diversos artigos de luxo e jóias.

        - Isso seria um monstro e tanto, Hazel. Nem quero pensar a que ponto chegaria. Muito bem.

        A garota suspirou aliviada e tomou seu lugar no final da fila.

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        Desde que o professor Lupin começara a falar sobre o bicho-papão, Annabeth sabia que forma ele tomaria quando chegasse à sua vez. Aranhas, ou uma aranha gigante. Aracnídeos sempre foram um problema na vida da garota.

        Quando menor, ela tinha pesadelos sobre os malditos insetos o tempo todo, que a mordiam em todos os lugares possíveis.  Ao menos, era isso que dizia Frederick Chase, Annabeth tinha certeza de que eram reais, tinha até as marcas para provar, mas elas sempre desapareciam antes que pudesse contar ao pai.

        Estava tão assustada com a ideia de enfrentar as aranhas que na pensou no feitiço até sua vez chegar, mas isso não seria um problema, ela era boa em pensar rápido. Mal tinha olhado para a criatura e já reagira.

        - Ridikulus!

        A aranha se enroscou na própria teia. Annabeth ficou extremamente feliz em poder se afastar assim que os colegas começaram a rir. Para ela, estando presas ou não, aranhas não eram engraçadas.

        Lupin era um ótimo professor, mas nada a deixou mais feliz do que do que sair da sala pensando no resumo sobre bichos-papões que deveria entregar na segunda-feira.  


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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