é Possível Um Amor Recomeçar? escrita por Trezee


Capítulo 6
Telefonemas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
NOOOSSAAA, faz meio século que eu não escrevo, mas eu ressuscitei! E a história também hehehe
Então, espero que gostem da continuação!



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Eu soluçava de tanto rir dos meus julgamentos mentais. Minha mente era, sem dúvidas, a minha melhor amiga. Tudo bem que a Tomo ouvia a maior parte das baboseiras que cruzavam minha boca, mas sempre ficavam uma palavrinhas que eu reservava só para meus inúteis momentos de reflexão após uma situação crítica.

 

E eu estava em uma situação crítica. Eu acabara de decretar que não haveria mais democracia entre os meus neurônios. A ditadura contra qualquer pensamento intruso que levasse o nome do Shaoran era clara e deveria ser cumprida.

 

Foi então, no meio deste mar de azedume, que eu ouvi uma musiquinha irritante vindo do meu criado mudo. Era incrível como tudo naquele momento me irritava com extrema facilidade.

 

Estiquei meu braço, meio que sem vontade, e peguei o aparelho prata que gritava freneticamente "me atende, me atende"

 

- Alô?! - indaguei.

 

- Sakura, você está acordada! Está melhor?

 

- Oi Tomo... - senti um conforto em ouvir a voz dela, agora meus pensamentos poderiam ser compartilhados com alguém mais além da minha própria ditadura.

 

- Então, sobre aquilo que eu te falei ontem, acho que você deveria repensar... - sua voz ficou fraquinha no final.

 

Ou, ou, ou! O que eu tenho que repensar? Quer dizer, eu cheguei a pensar em algo enquanto eu curtia meu estado lastimável dos últimos dias?

 

- Tomo, eu não sei do que você está falando!

 

- Ah não Sakura, eu me recuso repetir tudo! Por favor, não finja que não entendeu pois eu não vou mudar minha explicação, acredite em mim, poxa... Quase brigamos feio ontem por causa disto... Eu não quero brigar com você novamente pelo fato de você ser tão dogmática e não acreditar no que eu digo! - ela não gritou, por mais que parecesse querer gritar. Eu nunca havia ouvido a Tomoyo se exaltar tanto em uma simples conversa. Eu estava totalmente deslocada.

 

- Mas Tomoyo, o que está acontecendo? É sério, eu não estou brincando, eu não me lembro de nada MESMO! Acho que minha infecção afetou minha memória, ela está péssima, vamos, me conte. Por favor... - murmurei confusa.

 

- Olha Sakura, me dsculpe, mas eu prometi para mim mesma que não ia me intrometer mais neste assunto. Sabe, isto quase desgastou nossa amizade e o pior, se for verdade o que este me contando, é que você nem se lembra. E eu só estava tentando te ajudar e ajudar o... Mas quer saber? Esquece essa conversa, eu vou concertar tudo é agora mesmo. Me encontra no mirante do lago daqui uns quinze minutos, okay? - ela falou tudo tão, mas tão rápido que eu só fiquei mais confusa do que eu já estava. Não me restou então muitas opções.

 

- Está bem, te encontro lá. - conclui colocando o telefone no gancho e estirando minha cabeça no travesseiro.

 

Mas que loucura foi esta que acabou de acontecer? A Tomoyo estava estranhíssima e parecia preocupada. Não era do feitio dela este comportamento tão inusitado. E o melhor é que se eu me lembrasse o que se passou ontem, já ajudaria um bocado.

 

Resolvi fazer força e torturar meus pensamentos para fazer eles pipocarem na minha cabeça, mas nada funcionou. Eu ainda continuava sem entender a estranha ligação telefônica de Tomoyo. A final, se ela não queria nem tocar neste assunto tão 'tenso' segundo ela, porque me pediu para repensar?

 

Ai não! Eram muitas perguntas para pouco tempo e eu ainda estava me sentindo enjoada. Eu sabia que não era uma boa ideia ir encontrar a Tomoyo agora, mas eu precisava entender pelo menos um pouquinho do que aconteceu neste meu período de zumbi.

 

Criei então um animo que brotou do nada e coloquei uma roupa e arrumei o cabelo. Dei uma breve olhada para o espelho e descobri que eu ainda estava com uma cara amassada, mas e daí? Era só a Tomoyo que eu iria encontrar.

 

Dei uma olhada geral pela casa e descobri que meu pai deveria ter saído, pois não encontrei uma alma viva nos cômodos. Isto só me deixou menos afoita, pois não teria que questionar com ninguém sobre o motivo da minha saída repentina. Não que eu tivesse medo do motivo, mas sim pelo fato de eu não saber o motivo.

 

Era tão insuportável não saber o roteiro da história cuja eu era a protagonista... Mas enfim, sacudi a cabeça, coloquei meus patins e rezei para estar bem o suficiente para conseguir me equilibrar sobre as rodinhas e não me acidentar pelo caminho.

 

Senti o Sol arder nos meus olhos quando abri a porta, mas era Sábado e não havia dia melhor para concertar uma semana que teve TUDO para dar errado.

 

E eu só esperava que este 'tudo' durasse somente até a sexta. Queria muito esquecer minhas dores... 


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Notas finais do capítulo

Por favor, COMENTEMMMMMM!
o/



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