Vlad Tepes Draculea* ( Filho do Dragão )

Ela estava magnifica, seus eram movimentos fluidos enquanto lutava com os soldados, seu sorriso iluminava todo o pátio, ela se divertia enquanto batia a merda fora dos seus adversários, só tinha um problema nesta situação, Lorian não aceitou lutar contra sua princesa, é por ventura estava sentado ao meu lado.

— Ela é incrível - diz Lorian ao meu lado, sim ela era incrível, mas eu não queria que ele a achasse incrível.

— Seus adversários são fracos, uma garota de doze anos os venceriam - digo de mal humor

— Ela nunca perdeu uma luta, mesmo quando era pequena, nosso mestre de armas na época era muito duro, mesmo assim ela nunca perdeu.

A informação me prendeu, eu sabia que ela era forte e destemida, saber que ela nunca perdeu uma luta me dava um orgulho danado, mesmo que eu não entendesse o por que, mulheres na minha época deviam ser cuidadas com o maior cuidado, como uma peça rara, guerreiras eram muito raras, mais de alguma forma Elena me lembrava minha amada esposa Cneajna.

— Então concordo com você ela é incrível - digo mais uma vez absorvendo sua luta, sinos tocam sinalizando a abertura do portão, Elena fica tensa e Lorian vai a seu encontro.

Um homem vai na direção de Elena com olhar de ódio e repulsa, não consigo me parar, quando percebo já estou ao lado dela, dando meu apoio, suas palavras mau entram em minha cabeça, tudo que eu percebo e o olhos nos olhos do estranho, eu o ódio, não o tipo de ódio humano que passa, é sim o tipo de ódio vampiro que dura até a morte.

— CONTINUEM TREINANDO - Ela diz invadindo minha cabeça - SÓ PAREM QUANDO ESTIVEREM ESGOTADOS, AMANHA CHAMAREI O MESTRE DE ARMAS DE WINTER PARA TREINAREM FEITO HOMENS! - todos os soldados começam a gritar "sim"

— Sim - digo entrando na onda.

— Me sigam cavalheiros - ela diz para o homem estranho e para mim, sigo feliz em saber que poderei mata-lo se fizer qualquer coisa que me desagrade.

Voltamos para a biblioteca, Elena parece mais tranquila estando nesse ambiente, ao contrario de mim que me sento enclausurado, todo o castelo é tão escuro e sem cor, agora que tenho minhas emoções novamente me parece tudo tão sem vida nesse lugar, mas se é um local em que Elena gosta eu fico feliz em estarmos novamente aqui, pego minha deixa é me sento ao seu lado, enquanto o homem estranho senta a sua frente.

— Meus soldados mais parecem marionetes, qualquer ser com um mínimo de treinamento teriam eles no chão em dois minutos, mais o que me incomoda mesmo é saber que eles tem potencial, que eles são guerreiros, por que eles não sabem lutar então? - Elena pergunta ao estranho me surpreendendo, os soldados até que sabiam lutar, o básico, mais sabiam.

— Meu soldados sabem o que eles precisam saber - O estranho responde.

— Bom, agora eles vão saber, quando eu for para minha ultima missão, eles vão estar tão bem treinados que se os deuses decidirem atacar esse clã, nem mesmo Zeus sairá vivo daqui! - sua irá embarga em sua voz, Elena esta tão tensa que nem percebo-me colocando minha mão sobre a sua ate que o choque me atinge.

— Blood, Blood, Blood, estou curioso! Oque um vampiro faz em meu reino? - pergunta o estranho me deixando tenso

— Já falei REGENTE, esse reino é meu, portanto eu trago quem eu bem entender, percebo agora o quão inútil é tentar falar com você, saia! Eu não quero mais ver sua cara feia hoje - Elena o expulsa salvando a vida dele, minha paciência estava chegando a borda, vampiros não lidam muito bem com a raiva.

Ele sai rapidamente ironizando um "Vossa Majestade"

Finalmente estávamos sozinhos, minha mão na dela é tudo o que eu posso pensar até que ela olha para mim, existe um fogo em seu olhar que me deixa extremamente excitado, me aproximo antes de perceber o que estou fazendo.

— Ruivinha - digo chegando cada vez mais perto — Você estava demais lá fora lutando - agora meu rosto esta a centímetros do seu, ela olha minha boca e eu não consigo aguentar, colo minha boca na sua, seus lábios são macios, tudo que passa pela minha cabeça é "EU QUERO MAIS" minha boca pede permissão para deixar minha língua entrar, tão facilmente ela me deixa, recebo outro choque com sua doçura.

Ninguém devia ser tão doce assim, minhas mão colam em seu corpo, suas costas, sua cintura, me aprofundo cada vez mais no beijo, de repente ela fica dura em meus braços e pula para o outro lado do sofá, não entendo sua reação, tudo ainda esta meio confuso pelo beijo.

Elena se levanta e corre

Ela me deseja também, mas mesmo assim me deixou duro e necessitado nesse sofá, mesmo me desejando ela não me quer.

Minha cabeça começa a maquinar a mil por hora, ela pode não me querer agora.

Mas ela seria minha eventualmente.

Só minha!