A Princesa e o Mendigo escrita por Soluço a lenda


Capítulo 14
Um pingo de esperança


Notas iniciais do capítulo

Iai escritores e leitores, tudo bem? Eu sei o quanto vocês estavam esperando por esse capítulo, então, aqui está, e novidades, eu tô de férias, ou seja, mais tempo pra escrever, enfim, deixem nos comentários o que acharam, e não me façam ficar bolado.



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NARRAÇÃO DA ASTRID

Nós ficamos a noite inteira no hospital, a Elsa e o Jack com o tempo adormeceram na cadeira com os rostos colados, mas eu fiquei acordada, eu não conseguiria dormir nem se eu quisesse, estava muito preocupada com o Soluço.

Quando amanheceu, o Jack e a Elsa acordaram e vieram até mim.

Elsa- Novidades?

Astrid- Não.

Eu abaixei a cabeça e a Elsa pois a mão em meu ombro, tentando me consolar, mas não adiantou, eu estava simplesmente destruída.

Eu sentei na cadeira de novo e esperei mais um tempo, até que finalmente o médico apareceu, eu corri até lá, não sei se eu queria mesmo saber o estado real do Soluço, mas talvez ele me desse um pingo de esperança.

Astrid- E então, como foi doutor?

Doutor- A operação foi um sucesso.

Isso me deu uma grande alegria, eu pensei que ele ficaria bem, mas logo, minha felicidade passou.

Doutor- Mas ele ainda não está fora de perigo, esperamos que ele responda bem aos remédios, mas francamente, ele talvez não acorde mais.

Aquilo que ele falou me deu uma angustia, eu nem consigo descrever o que eu senti naquela hora, eu precisava vê-lo, precisava ver como ele está.

Astrid- Podemos vê-lo.

Doutor- Sim, mas um de cada vez, são as regras para pacientes no estado do Soluço.

Nesse momento, a Elsa e o Jack vieram até mim.

Elsa- Pode ir Astrid, a gente vai depois.

Astrid- Valeu Elsa.

Eu acompanhei o doutor até o quarto do Soluço, eu entrei e ele me deixou a sós, quando eu o vi, eu fiquei com um aperto no coração, vê-lo preso a todos aqueles aparelhos, com vários ferimentos, braço e perna enfaixado, era demais para mim.

Eu puxei uma cadeira e fiquei bem ao lado de sua cama, eu só ouvia o aparelho marcando seu pulso, era incrível o silencio que estava lá, eu olhei para ele, seu estado era péssimo. Eu comecei a pensar no que havia acontecido, ele podia ter se desviado do carro, mas ele preferiu entrar na frente dele pra me salvar do que salvar a si mesmo. Quando eu pensei nisso, eu apenas apoiei minha cabeça no seu leito, bem ao lado de seu braço e comecei a chorar em silencio, fiquei assim por um tempo, até levantar minha cabeça de novo e olhar para ele, ele não se mexia, nem ao menos uma reação, eu passei minha mão em sua cabeça, com as lagrimas ainda escorrendo.

Fiquei lá por um tempo, até que o doutor apareceu com o Jack e a Elsa, ele olhou para mim e sorriu.

Doutor- Resolvi abrir uma exceção.

Eu sorri e o medico foi embora, deixando a Elsa e o Jack comigo.

Elsa- Poxa, ele parece péssimo.

O Jack simplesmente não disse nada, apenas ficou em silencio, olhando para o amigo.

Elsa- Jack.

Ele olhou para Elsa, dava pra ver suas lagrimas nos olhos, ele estava bem mal de ver o Soluço assim.

Elsa- Vai dar tudo certo, ele vai sair dessa.

Elsa o abraçou e o Jack correspondeu ao abraço, eles ficaram assim por um tempo, ficamos lá no seu quarto praticamente o dia todo quando o médico apareceu lá.

Doutor- O horário de visitas acabou.

Jack- O senhor não pode abrir uma exceção?

O Médico suspirou, mas parecia entender nossa situação, ele era um bom homem.

Doutor- Posso, mas só para um de vocês.

A Elsa se virou para mim com um pequeno sorriso no rosto.

Elsa- Fica Astrid, eu preciso ir mesmo, tenho que tomar um banho, comer.

Jack- É e eu tenho que alimentar o Banguela.

Astrid- Valeu gente.

Eles foram embora, deixando eu a sós com o Soluço.

ENQUANTO ISSO...

Na casa dos Hofferson, Elsa havia acabado de chegar, sua mãe estava no sofá, esperando elas voltarem.

Mãe- Cadê sua irmã?

Elsa- Ficou no hospital.

Mãe- Pra que?

Elsa- Ela não queria deixar o Soluço.

Mãe- Ai meu deus, como o garoto tá?

Elsa- Mal, ele precisou fazer uma cirurgia de emergência.

Mãe- Sim, claro. E quem vai pagar essa cirurgia.

Nesse momento, o pai da Elsa aparece.

Pai- Eu, algum problema?

Mãe- Você vai pagar a cirurgia desse moleque.

Pai- Não, eu já paguei.

Mãe- Mas...

Pai- Se for protestar, é melhor protestar em silencio.

A mãe ficou quieta e a Elsa subiu pra tomar um banho.

ENQUANTO ISSO...

NARRAÇÃO DA ASTRID

Já era tarde da noite, eu estava extremamente cansada, mas não conseguia dormir, eu estava muito triste, eu estava com a cabeça no leito do Soluço, com as lágrimas escorrendo no meu rosto, mas eu não ligava, estava com os olhos fechados, apenas pensando e com medo do Soluço não acordar mais, eu ouvia o barulho da maquina que registrava os batimentos cardíacos, com medo de não ouvir mais aquele barulho.

Eu estava ainda chorando até que senti algo, eu senti uma coisa passando a mão em meu rosto, enxugando minhas lagrimas, eu achei que estava sonhando, quando eu olhei, dei de cara com olhos verdes, o que fez minha alegria voltar a 1000, ele estava acordado, olhando pra mim e sorrindo, a melhor sensação da minha vida, eu nem pensei duas vezes e o abracei com todas as minhas forças e ele correspondeu, era tão bom senti seu abraço, eu pensei que nunca mais sentiria isso, eu comecei a chorar e a abraça-lo com mais força.

Astrid- Eu fiquei tão preocupada, achei que ia te perder, que bom que você acordou.

Soluço- Tudo bem, eu preferia 1000 vezes que fosse eu do que você.

Ouvindo isso, eu me separei do abraço e o Beijei e ele me correspondeu instantaneamente, de todos os beijos que já tínhamos dados, aquele era o melhor, aquele beijo me fez ficar cheia de vida, uma sensação sem igual, era muito bom sentir seus lábios de novo, depois do beijo, nós olhamos um pro outro sorrindo.

Soluço- Quanto tempo faz que eu estou aqui?

Astrid- Uns 2 ou 3 dias.

Soluço- E você não dormiu durante todo esse tempo, não é?

Astrid- Eu nunca conseguiria dormir sem saber que você estava bem.

Soluço- Por que não dorme um pouco agora?

Astrid- Eu dormiria, mas onde?

Soluço- Acho que essa cama cabe 2 pessoas certinho.

Ele abriu um espaço e eu me deitei em sua cama, eu apenas o beijei de novo e deitei em seu peito e adormeci muito rápido, eu nunca havia dormido tão bem na minha vida, senti seus braços entrelaçados na minha cintura, o que me deu uma sensação de conforto e segurança, eu nunca mais queria me separar dele, eu só queria que essa noite nunca terminasse.


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Notas finais do capítulo

É, no final ficou tudo bem, mas isso está longe de acabar, comentem o que acharam e não banquem os escritores fantasmas.