A Princesa e o Mendigo escrita por Soluço a lenda


Capítulo 13
Não me deixa


Notas iniciais do capítulo

iai escritores e leitores, vocês devem querer saber por que eu demorei pra postar, bem, eu reparei que no ultimo capitulo só teve um comentário e assim, vocês me desanimam, então, ou comentem ou não posto, queriam ver eu mau? Conseguiram! Ou comentem ou não posto, enfim, aproveitem o capitulo.



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NARRAÇÃO DA ASTRID

Jack- O QUE?! Como assim ele foi atropelado?!

Astrid- A gente estava andando pela cidade, até que atravessamos a rua, com o sinal vermelho, mas ai veio um carro e avançou o sinal e veio pra cima de nós, o Soluço me empurrou pra longe, mas o carro ô pegou!

Elsa- E agora?! Já chamaram uma ambulância?

Astrid- Já, eles já o levaram, mais o estado dele era...eu não sei.

Eu desabei e comecei a chorar no ombro da Elsa, que me abraçou com força.

Jack- Você sabe o nome do hospital?

Astrid- Sei, é nesse endereço.

Eu entreguei um papel, com o endereço do hospital ao Jack.

Jack- Eu conheço essa rua, mas é muito longe, mais ou menos 1 hora a pé.

Astrid- E agora?! O que a gente faz?!

Nesse momento, aqueles dois policiais apareceram, estavam fazendo uma ronda pelo que parece.

Cabeça-dura- O que tá pegando aqui?

Elsa- O namorado da minha irmã foi atropelado e o hospital pra onde ele foi fica muito longe.

Cabeça-quente- Sinto muito por vocês, até mais.

Eles continuaram andando, mas o Jack os parou.

Jack- Claro, o que esperar de vocês?

Cabeça-dura- Como é?

Jack- É isso mesmo, vocês são um bando de insensíveis, não estão vendo que ela está sofrendo, o namorado dela foi atropelado e vocês não tão nem ai, deviam ter vergonha.

Cabeça-dura- Nós não somos insensíveis e vamos provar isso, esse Soluço já nos deu muita dor de cabeça, mas nós vamos ajudar! ENTREM NA VIATURA AGORA!

Eu não sei como o Jack consegue, mas deu certo. Nós entramos na viatura e ele saíram em disparada, com a sirene ligada, eles pareciam uns malucos dirigindo, passavam pelos carros com tudo e o Cabeça-dura gritava com os motoristas.

Cabeça-dura- Saiam da frente, emergência policial! Não buzine pra mim seu mané! Eu vou te multar quando eu voltar nojento!

Finalmente chegamos ao hospital, eu desci da viatura e entrei correndo na recepção e perguntei a moça.

Astrid- Por favor, eu quero saber do Soluço, ele foi atropelado por um carro.

Recepcionista- Deixe me ver...ele acabou de ser internado, vai precisar fazer uma cirurgia de emergência.

Quando ela disse isso, eu desabei, fiquei com medo de não ver o Soluço de novo, comecei a chorar e a Elsa e o Jack apareceram atrás de mim, a Elsa me abraçou, já o Jack, ele sentou em uma cadeira da recepção e começou a olhar pra baixo. A Elsa e eu fomos até lá e também sentamos.

Jack- Não, eu não acredito, por que com ele?

O Jack parecia inconformado com isso, é compreensivo, eles são melhores amigos desde...enfim, minhas lagrimas continuavam a correr pelo meu rosto, era uma angustia, eu só espero que não tenha acontecido o pior.

4 HORAS DEPOIS

Já se passaram quase 5 horas, mas eu nem havia reparado, estava ali sentada, imóvel, temendo pelas noticias, quando finalmente, o medico apareceu, e levantei e fui até lá.

Astrid- Como ele tá doutor? Foi muito grave?

Ele tirou os óculos que estava usando, isso nunca era um bom sinal.

Doutor- Infelizmente sim, o caso dele é muito grave, estamos fazendo o possível, esperamos que ele se recupere.

Astrid- Espera ai, o caso dele é grave, ele tem chance de morrer.

O medico olhou para mim e pois a mão em meu ombro.

Doutor- Ele está na corda bamba. Eu preciso de alguém maior de idade, para autorizar uma operação, essa operação é arriscada, mas não tem outro jeito.

Astrid- Eu vou ligar pro meu pai.

Eu liguei pro meu pai e expliquei toda a situação, dava pra ver pela minha voz que era serio, 30 minutos depois, meu pai chegou. Eu fui até lá e o abracei.

Pai- Calma filha, vai dar tudo certo.

Meu pai assinou a papelada e o Soluço foi para a sala de cirurgia, eu vi o medico e fui lá fazer uma ultima pergunta a ele.

Astrid- Doutor, quais são os riscos dessa cirurgia?

Doutor- Altos.

As noticias não melhoram, parece que não tem jeito, e pensar que ele está assim por que salvou a minha vida, se ele não melhorar, eu nunca vou me perdoar.

Já tava tarde e meu pai tinha que ir pra casa.

Pai- Eu tenho que ir, vocês vem?

Astrid- Não pai, eu vou ficar aqui.

Elsa- Eu também.

Meu pai foi e nós ficamos lá, por mais que eu tentasse ficar calma, era impossível.

ENQUANTO ISSO...

O pai da Astrid havia acabado de chegar em casa, sua esposa estava lá esperando.

Mãe- Onde você estava e cadê nossas filhas?

Pai- O Soluço sofreu um acidente.

Mãe- Ah é? E dai?

Pai- Como é que você consegue dormir a noite, o garoto está entre a vida e a morte e você nem se importe.

Mãe- A culpa não é minha se ele sofreu um acidente.

Pai- Parece que você não liga pras suas filhas.

Mãe- Vira essa boca pra lá, eu amo muito minhas filhas.

Pai- Não parece, sua filha está sofrendo e você não tá nem ai, eu já tô cansado disso e vou tomar uma atitude.

Mãe- Como assim?

Pai- A Elsa e a Astrid Vão ficar com esses meninos e se você não aceitar, pega suas coisas e some daqui.

Mãe- Você tá ameaçando me expulsar!

Pai- Não, eu tô te avisando, ou você os aceita, ou vai embora, escolha.

ENQUANTO ISSO...

Jack e Elsa estavam sentados na cadeira de mãos dadas, Jack só olhava pra baixo, enquanto a Elsa o abraçava tentando consola-lo, e Astrid andava de um lado pro outro, com lagrimas nos olhos.

Astrid- Soluço, por favor, não me deixa.


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Notas finais do capítulo

É sério, se não comentarem, o negócio vai ficar louco, o mesmo vale pra ficção Soluço: Programado para matar.