Entre suas asas escrita por AndreZa P S


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

~Caso tu ache confuso esse início, não se preocupe que logo a história se desenvolve e tudo ficará de boas nas lagoas. Não julgue a fic somente pela Capa. Não julgue a fic somente pelo o prólogo. Não julgue a Fic somente pela a Sinopse. Leia. Obrigada.
~Eu sou louca,então deixe comentário, senão vou atrás de ti com uma faca na mão. MUAHAHAHAHA qqqq G_G AHDUAHDAUH, esquece...
Boa leitura, meu caro. Já te agradeço por ter lido pelo menos essa singela Nota Inicial do Cap. Õ/



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-Vá para atrás de mim, Nora- murmurou Patch, os lábios comprimidos em uma linha rígida. Deu um passo para a esquerda, me escondendo por detrás de seus ombros largos e musculosos. Meu coração batia acelerado, e eu podia sentir a adrenalina correndo por minhas veias.

Olhei em volta, procurando por algum sinal de ameça, mas tudo o que podia ver eram silhuetas de prédios arruinados e escuridão.

-O que houve?- Indaguei com a voz tensa. Mesmo não tendo visto nada fora do normal, minha intuição me dizia que estávamos correndo algum tipo de perigo.

-Escute, anjo, preciso que você saía daqui o mais rápido possível.- Sua voz era calma, mas eu podia ver a urgência de suas palavras e a sua mandíbula cerrada. Ele virou-se para mim, envolvendo meu corpo no seu abraço quente. Apertei meu rosto contra seu pescoço, inspirando cuidadosamente o seu aroma típico de hortelã e terra molhada.

Quando voltou a falar, seus lábios roçavam minimamente a pele exposta do meu ombro, causando-me arrepios automaticos.

-Preciso que vá para a avenida principal. Meu Jeep está na rua a direita, logo depois daquelas lixeiras de aço, você se lembra?- Assenti com a cabeça.- Passe por entre os prédios, é escuro o suficiente para ninguém enxerga-la. Mas seja Rápida, Nora.

Seu rosto estava angustiado, e eu queria dizer que não queria ir sozinha, que queria ficar junto com ele. Mas essa seria uma batalha que já começaria perdida. Dei um passo em direção ao local em que me indicara, mas fui surpreendida por seu aperto no meu braço.

-Nora- sussurrou. Me virei pra ele na hora, sentindo meu corpo todo amolecer.- Nora, por favor...não caía, não tropece nos próprios pés e não faça barulho.

Eu corei. Claro que cair e tropeçar em obstáculos invisiveis era a minha cara. Claro que ele não poderia perder a piada.

Lhe mostrei o dedo do meio, e recebi um quase sorriso como resposta.

-Você vai demorar?_-Perguntei.

-No máximo 10 minutos, não se preocupe, não vou deixar nada te acontecer.

Concordei com a cabeça. Mas eu não estava temendo por mim, era por ele. Sabia que estava envolvido com coisas que eu não entenderia mesmo se quisesse.

Patch me empurrou delicadamente, fazendo com que eu finalmente começasse minha jornada imprevísivel pela a noite. Pelo que me lembrava, o trajeto não demoraria mais do que cinco minutos se eu fosse rápida o suficiente. Corri em direção aos prédios, quase tropeçando em um metal retorcido no chão. Antes de virar a esquina, me dei a oportunidade de me virar e fitá-lo mais uma vez.

Mas Patch não estava lá. Senti meu sangue gelar, e uma sensação ridicularmente apavorante de solidão. Onde ele estava? Queria gritar por seu nome, mas não sabia quais os riscos que isso implicaria a mim e a ele. Comecei a ficar zonza, e foi então que mãos àsperas seguraram firme meus pulsos, como uma algema de aço, do qual não existia a possibilidade de eu me libertar.

-Fique quieta, que será melhor pra você- murmurou uma voz masculina, seu hálito quente causando um formigamento estranho no meu pescoço. Apesar da voz macia e agradável, eu temi pela a ameaça sutil de suas palavras. O homem então amarrou meus pulsos atrás das costas, e vendou-me com um tecido escuro.

Fui guiada por algum lugar extremamente úmido, e o cheiro de urina era muito desagradável. Quando paramos pude vislumbrar dois faixos fortes de luz através do tecido, provavelmente de algum veículo. Fui empurrada bruscamente para dentro do carro. Queria gritar para Patch, mas mesmo assim agradeci por ele não estar comigo naquele momento.

essa a menina?-Perguntou outra voz masculina. Meu corpo inteiro estava enrijecido.

-Sim, vi quando ele deixou ela.

Patch não me deixara. Eu que não seguira suas instruções a risca.

Passamos por ruas esburacadas, curvas intermináveis até que o carro parou em algum lugar. O cheiro de borracha e o som de metais me dizia que era alguma fábrica, ou algo do gênero. Me levaram por um elevador até uma sala quente e abafada, devia estar uns 39 graus ali.

Talvez eu estivesse no inferno, afinal, de uns tempos pra cá cheguei a conclusão de que nada era impossível na minha vida. Alguém retirou minha venda, e eu tive que piscar várias vezes até conseguir focar no cara que se encontrava diante de mim. Era alto, loiro e de olhos azuis assustadores.

-Nora?-Questionou-me. Não respondi. Não respondi porque estava com medo, e porque não interessava pra ele.-Essa algema está machucando? Vou tirar ela pra você...

O cara se aproximou de mim, retirou a algema e eu quase me senti agradecida por isso. Porém, ele não se afastou, manteve-se ali, muito perto de mim, mais do que eu gostaria. Mantive a cabeça baixa.

-Me chamo Gregory H. e você é a Nora, não é?

Dei de ombros.

-Não interessa.

-É a namorada do Patch?

O fitei.

-Não.

-Mentirosa.

Gregory puxou meu queixo para cima, dando-me um beijo nojento e violento. Sem pensar, mordi seu lábio inferior com toda a força possível, e pude sentir o gosto de sangue na minha boca. Gregory me fitava incrédulo e com os olhos em brasa.

-O que você fez?!

-Não tá vendo!

E foi então que ele me empurrou com uma força sobrehumana em direção a cadeira, que se espatifou no chão junto comigo. Me encolhi no chão, me posicionando em posição fetal. Minha cabeça estava ardendo muito, e o sangue que vertia do possível corte na minha testa escorria sem limites pelo meu rosto.

E não, Gregory não se satisfez em me ver naquela situação, ele tinha que me machucar ainda mais. Chutou-me no estomago duas vezes, para depois me erguer pelo o pescoço até que meus pés não estivessem mais tocando o piso úmido. Retirou do bolso um pequeno canivete e balançou ele descuidadosamente diante de mim.

-Patch não te ensinou a ser educada?

-Já nasci educada, querido, ninguém precisa me ensinar...já você.

Antes que ele pudesse me matar de vez, chutei no meio de suas pernas com toda a força que havia aprendido nas aulas de luta que tive quando criança. Felizmente havia surtido efeito, e acabei me esborrachando no chão quando me soltou.

Tentei me arrastar até onde o canivete caiu, tentando calcular mentalmente minhas chances de chegar lá antes dele. Mas no fim, não demorou muito para Gregory pega-la e se posicionar em cima de mim, me imobilizando e desliza-lo sutilmente pelo o meu pescoço.

-Vou te beijar de novo, e dessa vez você vai cooperar e dar o melhor de si- disse com um sorriso sinistro nos lábios.

-Não sonha.

Cuspi entre suas sobrancelhas e pude sentir que dessa vez não teria escapatória, ele me mataria. Mas quer saber? Tudo bem, eu só desejo que exista vida após a morte para poder inferniza-lo todos os dias da sua existencia suja.

Gregory ergueu a mão com punho fechado, acho que queria me soquear até a morte ou algo do tipo, mas uma voz alta entrou no cenário. Virei minha cabeça pro lado pateticamente, podendo ver um homem de uns cinquenta anos.

-GREGORY O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?

Pontos negros começaram a tingir a minha visão, e não demorou muito para que eu fosse sugada para a incosciência.

Suspirei exausta.


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Notas finais do capítulo

Eu quero muito continuar essa fic! Então, se tu leu esse capítulo comente o que achou, sendo críticas boas ou ruins, vou ler e responder.
AHDUHAUHASUSHahduah, AAAAH NÃO ME DEIXEI NO VÁCUO.
u______U



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