Todos somos únicos. Temos ao menos uma diferença sequer de qualquer outra pessoa no mundo. Até mesmo os irmãos gêmeos são diferentes entre si. Percebe-se que mesmo no físico ou na personalidade, as nossas diferenças podem se aproximar por semelhanças. Não vivemos sozinhos. Podemos até sobreviver sem a ajuda de alguém, mas se sozinhos, não vivemos. Não é que somos dependentes, é que viver acompanhado é sempre mais alegre do que se fechar para sempre em um mundo somente seu. Um dia eu encontrei alguém. Não foi qualquer alguém, foi alguém tão diferente quanto idêntico à mim. Era como se nossas diferenças se combinassem... Elas eram uma o que faltava na outra. A personalidade forte que eu tinha, combinava com a sensível dele. Uma personalidade forte não poderia combinar tanto com uma sensível, mas estive pensando... Duas fortes seriam propensas à brigas intermináveis; duas sensíveis viveriam mergulhadas em drama. É, combinam! Combinamos. Ele parece tão fraco e indefeso, já eu, tão superior à fraqueza que até demostro insensibilidade às vezes. As semelhanças se repelem, aquelas que deveriam ser temas de agradáveis conversas, sobre como gostamos das mesmas coisas, são motivos de discussões sobre sermos ridículos, e depois tudo acaba em beijos e abraços. Um dia isso cansa. Deve ser daí que surgiu a frase “os opostos se atraem”, não é que eles se atraem, é que eles discutem menos e se respeitam mais, sendo assim, suas discussões são mínimas, sobrando sempre mais tempo para o amor. Porque o amor precisa de tempo. Ele não pode crescer e se manter sobre pessoas distantes. Não pessoas distantes fisicamente, mas aquela distancia que até o “bom dia” se torna automático.

Não o nosso amor... O nosso amor tá crescendo a cada dia, estou até com medo de onde isso possa parar... Imagina se um dia o Beck decide me pedir em namoro? Grudento do jeito que ele é... SOCORRO!

Mas gente... Imagina se ele me pede em namoro... Tão meigo, fofo e doce... Aceitaria logo de cara.

UGH! Preciso parar de loucura e decidir logo o que quero da minha vida!