Elementary my dear Sherlock. escrita por MollyRouge


Capítulo 5
The Hounds of Baskerville


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora novamente.



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Narração Normal.

Baker Street.221B.

Alguém acaba de chegar...Lá em cima, no apartamento, a porta da sala é aberta e podemos ver Sherlock ofegante,e ensanguentado com um arpão.

–Isso foi um tédio.-Ele afirma.

Sentado em sua cadeira, John olha com seus olhos arregalados:

–Você veio de ônibus assim?!

–Nenhum táxi quis me levar.

–Por que será?-Jenny entra com uma bacia cheia de uvas e Holmes olha para ela.-O que?

Mais tarde,Sherlock,limpo e com seu roupão azul, está de volta a sala de estar ainda carregando o arpão e está andando de um lado para o outro em quanto Watson folheia os jornais e Jenny permanece deitada no sofá,dormindo.

–Nada?-O moreno pede impaciente.

–Hum…-O loiro começa-Golpe militar na Uganda.

–Hmm.

–Uma outra foto de você com o…-John aponta para uma fotografia de Sherlock usando o chapéu aquele chapéu engraçado e o outro faz um ruído de desgosto.

–Oh, hum, gabinete invadido.

–Nada de importância!!!-Holmes bate o arpão no chão e ruge de raiva-Oh, Deus!John, eu preciso, quero que me de agora!

–Não.

–Eu preciso!

–Não, concordou que ia parar, não importa como. Além disso, você pagou todo mundo lembra? Ninguém em um raio de 4 quilômetros vai te vender.

–Ideia idiota,quem teve essa ideia?

John olha para ele e pigarreia incisivamente, Sherlock olha para a portae grita:

–Sra. Hudson! -E começa arremessar a papelada para fora da mesa, procurando desesperadamente o que ele precisa.

–Olha, Sherlock, você estava indo muito bem. Não desista agora.-Watson comenta.

–Diga-me onde estão. Por favor. Diga-me. -Como John permanece em silêncio, Sherlock endireita-se e, em seguida,lhe dá seus mais atraentes olhos de cachorrinho-Por favor.

–Não posso ajudar, me desculpe.

–Te digo os números da loteria da semana que vem. -Isso fez John soltar uma risada-Oh, valia a pena tentar -O moreno olha ao redor da sala, em seguida, no chão em frente à lareira.

Hudson chega à porta:

–Oh!

–Meu estoque secreto. O que você fez com o meu estoque secreto?

–Eu?-A loira pergunta.

–Cigarros! O que você fez com eles? Onde eles estão?

–Você sabe que nunca me deixa tocar suas coisas!-Ela olha em volta para a bagunça.-Mas seria uma coisa boa.

– Eu pensei que você não era minha governanta.

–E eu não sou.

Fazendo um barulho frustrado, Sherlock pega o arpão novamente Atrás dele, a senhora Hudson olha para John que faz a mímica para oferecer a ``alguém´´ uma bebida.A mulher olha para Sherlock novamente:

– Que tal uma agradável xícara de chá, e talvez você possa largar o seu arpão?

–Eu preciso de algo mais forte do que o chá. Sete por cento mais forte.-O moreno olha para a janela, então se vira para trás para Hudson apontando o arpão para ela fazendo-a recuar.- Você foi para ver o Sr. Chatterjee novamente.

–Perdão?

–Na lanchonete. Isso é um vestido novo, mas há farinha na manga. Você não vai se vestir assim para o cozinhar. Unha do deão,marcas de alumínio. Raspadinhas novamente. Todos nós sabemos onde isso leva, não é?-Ele fareja-``Kasbah Nights´´. Bem atrevido para uma manhã de segunda-feira, você não concorda? Eu epost no blog sobre a identificação dos perfumes. Esta no site,você deve procurá-lo.

–Por favor.

–Eu não fixaria as nossas esperanças em um cruzeiro com o Sr. Chatterjee. Ele tem uma esposa em Doncaster que ninguém conhece.

–Sherlock!!!-John grita com ele.

–Ta,ninguém, exceto, eu!-O outro rebate.

–Eu não sei o que você está falando, eu realmente não sei. -Sra. Huson sai,obviamente chateada.

Holmes salta sobre a sua cadeira,os braços em volta dos joelhos como uma criança petulante John abaixa seu jornal:

–O que diabos foi isso?

–Você não entende.

–Vá atrás dela e peça desculpas.

–Desculpa?Oh, John, eu te invejo muito Sua mente é tão calma, simples, mal utilizada. A minha é como um motor, correndo fora de controle, um foguete rasgando-se em pedaços preso na plataforma de lançamento. Eu preciso de um caso!!!

Nisso, Jenny arremessa uma almofada no moreno:

–Santa gritaria, nem meus abafadores de ouvido conseguem me salvar!-Ela vê Holmes agarrado a almofada se balançando repetidamente.-Deixa eu adivinhar, nenhum grande caso emocionante para desafiar a sua cabeça, não é Holmes?

–É Sherlock e sim eu estou entediado.

–Não tem nada no site?-Watson questiona.

O moreno se levanta e caminha até a mesa, recolhe seu laptop e entrega nas mãos de John,:

``Caro Sr. Sherlock Holmes. Eu não consigo encontrar Bluebell. Por favor, por favor, por favor, você pode ajudar?´´

–Bluebell ?-O doutor franze o cenho.

–É um coelho John.-Jenny rebate.

–Ah, mas há muito mais! Antes de Bluebell desaparecer, ele ficou rodeado por uma aura luminosa.-Sherlock afina a voz- … “como uma fada” de acordo com a pequena Kirsty, na manhã seguinte, Bluebell tinha ido embora! A gaiola trancada, nenhum sinal de arrombamento…-Ele para e sua expressão se torna mais intensa.-Ah! O que estou dizendo? Isso é brilhante! Ligue para Lestrade. Diga-lhe que há um coelho fugitivo

–Você está falando sério?- A morena piscou.

–É isso, ou jogar detetive.

–Ah, não!-Os outros dois saltam.

–Por que não?

–Porque é realmente impossível que a vítima seja o assassino, Sherlock, é por isso.-Watson responde.

–Bem, era a única solução possível.

–Não é não,esta nas regras.

–Então as regras estão erradas!

Jenny bate a mão contra a testa e se aproxima de Sherlock lhe massageando os ombros:

–Pare com isso Holmes, algo vai aparecer.

Ele choramingou:

–Acha mesmo? Está demorando muito.

–Pobre criança.-Jenny e John trocam um olhar.

A campainha toca e a garota começa:

–Um toque. Pressão total e apenas por meio segundo.

Os meninos se olham:

–Cliente!

Pouco tempo depois, um documentário esta passando na TV:

``Dartmoor. Tem sido sempre um lugar de mitos e lendas, mas há algo mais escondido aqui fora, algo muito real? Por causa de Dartmoor ser também o lar de um das mais secretas operações do governo…´´

Sherlock, agora vestido mais apropriadamente, matem os olhos firmes entre a tela e o homem na cadeira,ele é Henry Knight.

`` Desde o final da Segunda Guerra Mundial, tem havido histórias persistentes sobre os experimentos de Baskerville: mutações genéticas, animais cultivados para o campo de batalha. Há muitos que acreditam que dentro deste local, existem horrores além da imaginação. Mas a verdadeira questão é: Estão todos ainda lá dentro?´´

Após assistirem,chegou a hora de ouvir Henry:

–Eu era apenas um garoto. Estava escuro, mas eu sei o que eu vi. Eu sei o que matou meu pai.

–O que você viu?-Jenny parece desconfortável com a demora.

–Ja esteve em Dartmoor, Sr. Holmes?-Henry questiona.

–Não.-O outro responde.

–É um lugar incrível. É como em nenhum outro lugar. É uma espécie de ... Isolado mas bonito.

–Mmm, não estou interessado. Adiante.

–Nós costumávamos ir para caminhadas, depois que a minha mãe morreu, meu pai e eu íamos todas as noites para o pântano.

–Sim, bom. Vamos pular para a noite em que seu pai foi morto violentamente. Onde isso aconteceu?

Os olhos de John se levantam para o céu depois da questão insensível de Sherlock.O cliente continua:

–Há um lugar, uma espécie de marco local chamado de Dewer's Hollow. Isso é um nome antigo para o Diabo.

Watson decide perguntar:

– Você viu o Diabo naquela noite?

–Sim.Ele era enorme. Pele preto-carvão, com os olhos vermelhos.Ele o pegou, rasgou, dilacerou o meu pai.Não me lembro de mais nada. Eles me encontraram na manhã seguinte, apenas vagando pelo paramo. O corpo do meu pai nunca foi encontrado.

Drew olha para a parede em profunda reflexão:

–Olhos vermelho, tão negro quanto carvão, era enorme...Seria um cão? Um lobo?

–Ou um experimento genético.-Holmes olha para ela reprimindo um sorriso.

– Estão rindo de mim?-Henry pergunta.

–Não.-Jenny olha pra ele de supetão-Por que, você está brincando?

–Meu pai estava sempre falando sobre as coisas eles estavam fazendo em Baskerville, sobre o tipo de monstros que estavam ali. As pessoas costumavam rir dele. Pelo menos as pessoas da TV me levaram a sério.

–Sim,o turismo em Devon nunca cresceu tanto,eu suponho...-Ela se aproximou dele-Henry, o que aconteceu com o seu pai, foi há vinte anos. Por que veio procurar ajuda agora?

–Eu não tenho certeza que o Sr. Holmes possa me ajudar, uma vez que ele acha que é tudo tão engraçado.

–Sim, ele é um pateta, mas ele está rindo do que aconteceu ontem a noite.

–Como ... como você sabe?

–Eu observei. Você veio de Devon no primeiro trem disponível esta manhã. Você tinha um pequeno-almoço decepcionante e uma xícara de café preto. A menina no do outro lado do corredor gostou de você. Embora estivesse inicialmente interessado, você mudou de ideia. E esta bastante ansioso para fumar seu primeiro cigarro do dia.

Sherlock concorda:

–Sim.Sr. Knight,por favor fume. Eu ficaria encantado

Henry olha para ela:

–Como na terra você percebeu tudo isso?!

–Não é importante.-John comenta.

–Oh John,deixa ir fundo.Eu realmente adoro isso.-Sherlock incentiva.

–Oh, por favor Sherlock, explique você, afinal,o único desesperado para fazer deduções era você.-Ela sorri.

–Bom já que insiste…

–Po favor,não.-Watson pede mas é ignorado .

–O guardanapo de trem que você usou para limpar o café derramado,a força da mancha mostra que você não tomar leite. Existem vestígios de ketchup em seus lábios e em sua manga. O café da manhã,ou a coisa mais próxima que esse trem ofereceu,provavelmente um sanduíche.

–Como sabia que tava horrível?-Knight questiona.

–Existe algum outro tipo de café da manhã em um trem? A garota, claramente uma escrita feminina, escreveu o telefone no guardanapo. Eu posso dizer a partir do ângulo escrito, que ela estava sentada em frente a você do outro lado do corredor. Mais tarde, depois que ela saiu, eu imagino, que você usou o guardanapo para enxugar seu café derramado, acidentalmente borrou os números. Reescreveu os últimos quatro dígitos com uma caneta de modo que você queria manter o número. Só que agora, no entanto, você usou o guardanapo para assoar o nariz. Talvez você não estava interessado depois de tudo. Há as manchas de nicotina em seus dedos, estão tremendo, eu conheço os sinais. Sem chance de fumar um no trem, e não teve tempo antes de tomar um táxi até aqui.E

já passou das nove e quinze. Você está desesperado. O primeiro trem de Exeter para Londres sai às cinco e quarenta e seis, mas pegou o primeiro horário do trem então alguma coisa importante deve ter acontecido na noite passada. Estou errado?

Henry olha para ele com espanto:

–Não.-Sherlock sorri presunçosamente John toma um gole de sua caneca- Você está certo. Você está completamente, exatamente correto. Caramba.

–É o meu trabalho. Agora cale-se e fume.

Watson franze a testa:

– Hum, Henry, seus pais morreram quando você tinha, o que, sete anos de idade?

Henry está se concentrando em tomar sua primeira tragada no cigarro:

–Sim. Eu sei…-Ele para quando Sherlock inclina-se em meio à fumaça absorvendo atráves do seu nariz. Depois de ter sugado a maior parte da fumaça, ele se senta novamente e inspira.

–Deve ser um … Um grande trauma.-John tenta ignorar a cena,já Jenny olha para Holmes de forma fulminante.-Você já pensou que talvez tenha inventado esta história, este …-John,mais uma vez observa Sherlock se aproximar da fumaça.

–Oh, tenha dó.-Jenny puxa Holmes para trás e ele cai sentado.-Pensa que eu não sei o que está fazendo?-Sherlock se acanha olhando para ela.-Agora,de volta a pergunta de John...-Henry a interrompe.

–Isso é o que a doutora Mortimer diz.

–Quem?-John pisca.

– Sua terapeuta,obvio.-Jenny olha para John e aproveitando isso,Sherlock começa a ir na direção da fumaça mas a garota o puxa novamente.

–Louise Mortimer. Ela é a razão pela qual eu voltei para Dartmoor. Ela acha que eu tenho que enfrentar meus demônios.

– E o que aconteceu quando você voltou para Dewer's Hollow na última noite, Henry? Você foi lá depois de um conselho de sua terapeuta e agora você está consultando uma detetive. O que você viu que mudou tudo?

–É um lugar estranho. Faz você se sentir tão frio por dentro, tanto medo.

O moreno revira o olhos azuis:

–Sim, se eu quisesse poesia eu leria os e-mails de John para suas namoradas. Muito mais engraçado. -Depois dessa,John suspira na tentativa de liberar a tensão que pode fazê-lo matar seu colega de apartamento. -O que você viu?

Knight começa:

–Pegadas...Pegadas,no local exato onde eu vi meu pai dilacerado.

–É isso? Nada mais. Pegadas. Isso é tudo?

–Sim, mas elas eram de...-Ele foi interrompido.

–Não, desculpe, doutora Mortimer ganha. Trauma de infância mascarado por uma memória inventada. Chato! Adeus, Sr. Knight. Obrigado por fumar.

–Mas não quer saber sobre as pegadas?

–Oh, eles são, provavelmente de algum animal. Poderia ser qualquer coisa, portanto, nada.Agora você volta para Devon e eu vou tomar um chá .

–Sr. Holmes, eram as pegadas de um enorme sabujo.

Sherlock ficou surpreso,mas foi Drew que se adiantou:

–Diga isso de novo. Repita as suas palavras exatas de um momento atrás, exatamente como você disse-lhes.

–Sr. Holmes, eram as pegadas de um gigantesco sabujo.

Sherlock levanta a cabeça:

–Eu aceito o caso.

Jenny sorriu sabendo que isso era o que ia acontecer, mas John não gostou muito da ideia:

–Desculpe, o que?

–Obrigado por trazer isto. É muito promissor.

Watson não se conforma:

–Não, não, não, desculpe, o que? Um minuto atrás, pegadas eram chatas, agora é muito promissor?

–Não tem nada a ver com pegadas. Como sempre, John, você não estava escutando. Baskerville,já ouviu falar dele?

–Vagamente. Só fofocas.

–Parece um bom lugar para começa.

Henry decide se manifestar:

–Ah! Você vai comigo, então?

–Não, eu não posso sair de Londres no momento. Muito ocupado. Não se preocupe,estou colocando o meu melhor homem nisso. -Sherlock vai até John e dá um tapinha em seu ombro- Sempre confio em John para me enviar os dados relevantes, como ele nunca entende uma palavra do mesmo.

O doutor bufa:

– O que você está falando, você está ocupado? Você não tem um caso! Um minuto atrás você estava reclamando …

–Bluebell, John! Eu tenho Bluebell! O caso do desaparecimento do coelho em meio a luz e trevas!

– Ok...-John se levanta, enquanto Sherlock sorri presunçosamente e Jenny sufoca uma gargalhada- Ok.-O loiro vai até a lareira, puxa o crânio e dele retira um maço de cigarros, depois joga o pacote para.

–Eu não preciso mais.-Holmes lança o maço por cima do ombro- Eu estou indo para Dartmoor.Vá na frente, Henry. Nós vamos mais tarde.

–Er, desculpe, então você vai?-O cliente esta confuso.

–Um desaparecimento de mais de vinte anos e um sabujo monstruoso? Eu não perderia isso por nada no mundo! E Jenny,vá se arrumar, você não vai escapar dessa!

A morena recuperou o folego e se dirigiu a suas coisas.

Mais tarde, John e Jenny estão levando as malas para fora, ele tranca a porta e ambos caminham na direção de Sherlock que está segurando a porta do táxi observando na lanchonete, a Sra. Hudson gritando com raiva para Sr. Chatterjee:

– Cruzeiro juntos!? Você tinha nenhuma intenção de me levar nele …! -Ela joga algo na porta fechada e John recua.

– Oh! Parece que a senhora Hudson finalmente conseguiu achar a esposa em Doncaster.

–Mmm. Espere até ela descobrir sobre uma em Islamabad.-Sherlock comenta.

Jenny coça o olho e entra no táxi, os meninos vêm logo depois:

– Estação Paddington, por favor.

DARTMOOR.

Sherlock está dirigindo um grande e preto jipe, do lado de fora, Jenny está em sua moto, a qual ela já tinha garantido que seus amigos especiais lhe mandassem.

Algum tempo depois, longe da estrada, Jenny está com Sherlock em um grande afloramento de pedra, enquanto John fica ao pouco mais a baixo deles consultando um mapa:

–Há Baskerville... -Ele se vira e aponta em uma direção- A Aldeia de Grimpen -Olha para frente para conferir o nome da área densamente arborizada à esquerda do complexo Baskerville- Então isso deve ser ... Sim, é Dewer's Hollow.

Sherlock aponta para uma área entre o complexo :

– O que é isso?

–Bom...-Jenny começa com seus binóculos digitais.-Parece com um campo minado pra mim.

–Tecnicamente Baskerville é uma base do exército, então eu acho que eles sempre foram interessados em manter as pessoas fora. -John concorda.

Mais tarde, eles se dirigem a Grimpen Village e estacionam no parque do Cross Keys Inn. Eles saem de seus veículos e começam a caminha,é possível ver um guia turístico falando a um grupo de pessoas.

Sherlock puxa o sobretudo em torno dele enquanto John olha em volta incisivamente:

–Estou com frio.

O trio entra no "Boutique Rooms & Vegetarian Cuisine."

Jenny está no bar fazendo o check-in com Watson em quanto Sherlock olha em volta. O gerente e barman, Gary, entrega-lhe algumas chaves:

– Eh, lamentamos não conseguir um quarto de casal para os meninos.

–Mas não somos um casal.-John defende olhando pra Jenny,ela lhe dá um sorriso presunçoso,Gary não está muito diferente.-Otimo.Aqui esta.-Ele paga o homem.

–Oh, sim claro. Eu pego o seu troco.

Como Gary vai para o plantio direto, o olhar de John cai em uma pilha de recibos e faturas no balcão. Ele franze a testa quando ele vê que um é rotulado `` Fornecimento de Carne Undershaw´´. Rapidamente rasga-o e o coloca no bolso:

–Eu não pude deixar de notar no mapa do paramo , uma caveira e ossos cruzados.

–Oh isso, sim. -Gary volta.

–Piratas?!

–Eh, não, não. O campo Minado do Grande Grimpen é como o chamam. Não é o que você pensa. É o local de teste de Baskerville. Tem estado muito estranho por oito anos. Eu não tenho certeza que alguém realmente sabe o que está lá.

–Explosivos? Talvez.

–Oh, não apenas explosivos. Invada o lugar e se tiver sorte,vai pisar numa mina,é o que dizem,no caso de você está pensando em um passeio agradável.

–Ta. Vou me lembrar.

–É,atrapalhou um pouco o turismo, mas graças a Deus, temos o cão demônio.-Ele ri, saindo de trás do bar, presumivelmente para limpar alguns vidros.-Você viu o documentário?

–Muito recentemente, sim.

– Deus abençoe Henry Knight e seu monstro do inferno.

–Já o viu , o cão?

–Eu? Não.-Ele aponta para a porta passado onde um homem esta falando em seu telefone- Fletcher já. Ele cuida dos passeios para os turistas, sabe? Ele já viu .

–Isso é útil para o comércio.

O cozinheiro da pousada acaba de chegar por trás do balcão,enquanto isso Sherlock vira e segue Fletcher,Jenny também sai mas vai em outra direção.

–Eu estou apenas dizendo que tivemos muitas pessoas no nosso pé, certo Billy?-Gary olha pro cozinheiro.

–Sim. Lotes de caçadores de monstros. Não é preciso muito hoje em dia.Uma menção no Twitter e hum...Ah estamos sem vódka

–Tudo bem.-Gary anda até as prateleiras de bebidas.

–Com um monstro dese por ai, eu não sei como consegui dormi a noite. E você, Gary?-Billy pergunta.

Gary coloca a mão em seu ombro e olha para ele carinhosamente:

–Como um bebê.

–Isso não é verdade. Ele ronca muito. O seu também é um roncador?

–Tem alguma batata frita? -John muda de assunto.

Lá fora, Sherlock furta uma cerveja de uma mesa próxima e caminha em direção a Fletcher, notando como que ele tem uma cópia do Racing Post no bolso da calça.

–Se importa se eu me juntar a você?-Sherlock pergunta.

Fletcher dá de ombros e faz o gesto para Holmes sentar-se a mesa.

–Não é verdade, não é? Você realmente não viu esse…Sabujo?-Holmes sorri de uma forma amigável.

–Você é do jornal?

–Não, nada disso. Só por curiosidade, você viu?

–Talvez.

–Tem alguma prova?

–Por que eu iria te contar?

John chega com sua própria bebida e Sherlock grita com ele:

–Chega de apostas John.

–O que?

Fletcher olha curioso:

– Aposta?

–Temos mais meia hora de luz …-Sherlock é interrompido por Fletcher.

– Espere, espere. Que aposta?

–Oh, eu apostei com John aqui, cinquenta libras que você não poderia provar que tinha visto o cão.

Watson tem uma recuperação imediata:

– Sim, os caras no pub disseram que podia.

Fletcher sorri e aponta para Sherlock:

–Bem, você vai perder seu dinheiro, companheiro.

–Vou?

–Yeah. Eu já vi . Apenas cerca de um mês atrás,lá em cima em Hollow. Estava meio nebuloso, então não deu pra ver direito.

–Entendo. Sem testemunhas, suponho.

–Não, mas ...Aguarde ... -Ele mostra a Sherlock uma fotografia em seu telefone.

–É isso?Não é exatamente a prova, não é? Desculpe, John. Eu ganhei.-Ele pega o copo de cerveja fingi que vai beber .

–Espere, espere. Isso não é tudo. As pessoas não gostam de ir lá em cima, você sabe ,no Hollow. Dá-lhes uma má sensação.

–Ooh!É assombrado, é isso que deveria me convencer?

–Nah, não seja estúpido, nada disso, mas eu acho lá é algo lá fora ,algo que escapou de Baskerville.

–Um clone, um supercão?

–Talvez. Deus sabe o que eles estão fazendo lá todos esses anos, ou colocaram na água. Eu não confio em ninguém em quanto eu respirar.

–Isso é o melhor que você tem?

Fletcher hesita por um longo momento, incerto se deve continuar, mas, eventualmente, ele fala baixando a voz:

–Eu tinha um companheiro que trabalhava no ministério de defesa. Um fim de semana nós fomos pescar, mas ele nunca apareceu ,bom,não na hora. Quando apareceu, ele tava branco que nem papel,me lembro dele falando "Eu vi coisas hoje, Fletch", disse ele, "que eu nunca quero ver novamente. Terríveis." Ele tinha sido enviado a algum lugar secreto do exército. Porton Down, talvez, talvez Baskerville, ou em outro lugar. Nos laboratórios , os realmente secretos, ele disse que tinha visto … Coisas terríveis. Os ratos do tamanho de cães, ele disse, e cães do tamanho dos cavalos. -Ele retira uma pedra com uma pegada no concreto, pegada feita por uma pata de cão mas a impressão é realmente enorme.

Sherlock olha para ela com surpresa John ataca imediatamente:

–Er, a aposta era cinquenta?

Fletcher sorri triunfante, Sherlock entrega John o dinheiro e se levanta para sair.

–Ta.-Watson o segue.

Ambos esquecendo de um detalhe,onde esta Jenny?

…..

Jenny

Eu posso correr um risco enorme, Mycroft pode querer arrancar minha cabeça.

–Mas o que não se faz pela ciência?-Eu estava sentada no meio da floresta com meu laboratório portátil, tecnologia espiã é tudo.

Meu plano se consistia em arrancar amostras de tudo a minha volta, solo,água, etc. Desde que entrei aqui, meu nariz não para de doer, tenho um ofato apurado mas isso o torna sensível, então nunca estou em vantagem.

–Já peguei tudo o que eu precisava daqui, agora,tenho que entrar mais na mata.-Eis que me celular vibra e eu atendo.-Alô?

–Onde você está?-Sherlock questionou do outro lado da linha.

–Percebeu só agora?

–Bom,sua moto não está aqui, e uma maleta que eu considero muito interessante sumiu do meu veículo, então,é, onde você está?

–Fazendo testes.

–Trouxe o seu laboratório portátil? Hum, inteligente.

–Obrigado.-Tossi um pouco.

–Esta tudo bem?

–Sim, sim…Apenas, siga com a sua parte do plano e me mantenha informada, eu não devo demorar muito.-Senti algo escorrer do meu nariz, passei a mão e era sangue.-Oh…

–O que? O que foi?

–Nada, eu preciso desligar.-E foi o que fiz.

…..

Narração Normal.

Mais tarde, Sherlock e John dirigem a Baskerville.

–Tem certeza que ela está bem?-John parece preocupado.

–Ela sabe se virar John...-Ele fez uma pausa assim que chegaram ao complexo-Espero.

–ID, por favor.-Um dos militares pede para Sherlock e este enfia a mão no bolso do casaco retirando o cartão e disponibilizando-o para o militar.-Obrigado.

Um cão farejador para verifica o jipe, presumivelmente em busca de explosivos.

–Você tem um ID de Baskerville. Como?-John pergunta uma vez que o oficial foi checar o passe.

–Não é especificamente para este lugar. É do meu irmão. Acesso a todas as áreas. Eu, hum … -Ele limpa a garganta-O adquiri há séculos, apenas no caso de precisar

–Brilhante.-Watson fala com sarcasmo.

–Qual é o problema?

–Vamos ser presos.

–Não, nós não vamos, bem, não ainda. Jenny pode nos ajudar,se ela aparecer.

–E como ela pode ajudar?

As portas começam abrir, o guarda de segurança devolve o passe:

–Muito obrigado, senhor.

–Obrigado.-Sherlock dirige indo para dentro.

–O nome de Mycroft literalmente abre portas!-O loiro ao seu lado comenta.

–Eu já lhe disse, ele praticamente é o governo britânico. Eu acho que nós temos cerca de vinte minutos antes que eles percebem que algo está errado.

Sherlock dirige-se ao principal complexo em Baskerville, ele e John estacionam o carro e seguem a pé.. Outro soldado leva-os através para o edifício principal. Enquanto andam, o moreno olha em volta para todos os militares que patrulham a área, muitos deles armados. Mesmo os cientistas de jaleco estão sendo escoltado. Enquanto eles se aproximam da entrada, um carro militar para e um jovem cabo sai:

–O que é? Tem algo errado?

–Algo errado,SENHOR.-Holmes o repreende.

–Sim, senhor, desculpe, senhor.

–Você estava nos esperando?

–Seu ID mostrou-se imediatamente, Sr. Holmes. Sou o cabo Lyons. Tem algo errado, senhor?

–Bem, eu espero que não, cabo, espero que não.

–É que não estamos acostumados a ser, inspecionados, senhor. Simplesmente não acontece.

–Já ouviu falar de uma verificação no local?-John pega a carteira do bolso e mostra o ID do interior para o cabo.-Capitão John Watson, Fuzileiros da Quinta Northumberland. -Eles trocam uma saudação.

– Sir. Maior Barrymore não ficará feliz, senhor. Ele vai querer ver vocês dois.

–Eu tenho medo de que não tenhamos tempo para isso. Vamos precisar fazer o tuor completo imediatamente. Siga em frente. Isso é uma ordem, cabo.

–Sim, senhor.-O cabo caminha em direção à entrada Sherlock olha em frente com um sorriso orgulhoso em seu rosto .

Passam os cartões na trava de segurança e a porta abre.

–Belo toque.-Sherlock elogia John sobre a cena de poucos segundos atrás.

–Fazia tempo que eu não usava patente.

–Gostou?

–Ah sim.

Os meninos vão para o elevador,este só vai para baixo para cinco andares marcados -1, -2, -3, -4 e B. Cabo Lyons pressiona o botão -1 e as portas se fecham, abrindo pouco depois no próximo andar em baixo.

…..

Jenny

Eu estava quase finalizando minhas análises quando recebo uma ligação de Mycroft:

–O que meu irmão esta fazendo?

–O que?

–Jenny, onde vocês estão?

–Sherlock eu não sei, mas eu estou no meio do mato analisando compostos no meu laboratório portátil, por que?

–Ao que parece, meu irmão mais novo roubou meu passe e se infiltrou em uma base em Baskerville.

Bati a mão na testa:

–Inacreditável.-Foi então que ouvi um rosnado alto.

–Jenny?

–An…-Me virei para dar de cara com algo nada amigavel-Eu vou ter de desligar Mycroft,mas não se preocupe, eu vou resolver.

…..

Narração Normal.

–Quantos animais vocês têm aqui?-Sherlock questiona ao olhar para as varias celas.

–Muitos, senhor .-O cabo responde.

–Algum já escapou?

–Eles precisariam saber usar o elevador, senhor. Nós não estamos produzindo os inteligentes.

–A menos que eles tenham ajuda...

Um homem vem para o grupo:

–Ah, e você é?

– Desculpe, Doutor Frankland. Eu só estou mostrando os locais a esses senhores.-Cabo Lyons respondeu.

–Ah, novas caras, hein? Agradável. Cuidado para não ficar preso aqui, no entanto. Eu só vim para consertar uma torneira!-Frankland caminha em direção ao elevador.

John ri educadamente, em seguida, se vira para Lyons:

–O quanto esse elevador desce?

–Muito mais, senhor.

–E o que há lá embaixo?

–Bem, nós temos que guardar os caixotes de lixo em algum lugar, senhor. Desta forma, por favor, por aqui cavaleiros

–Então, o que exatamente fazem aqui?

–Eu achei que você já sabia, senhor, sendo esta uma inspeção.-O cabo responde.

Sherlock está olhando para os vários cientistas ao redor do quarto, um casal olhando para um rato em uma gaiola, outro fazendo algo na perna de um macaco sentado em uma mesa de metal, perto dali, um outro cientista pega o que parece ser um recipiente de vidro de soro.

–Bem, eu não sou um especialista, sou?-Watson rebate para o cabo.

–Tudo a partir de pesquisas com células-tronco até tentar curar um resfriado.

– E também tem armas?

–De certo modo, sim.-Cabo Lyons passa o cartão pelo leitor da porta localizada no final do laboratório, em seguida, fica de lado para Sherlock fazer o mesmo.

–Biológicas, químicas…? -Questionou Doutor Watson ao cabo.

–Uma guerra termina, outra começa, senhor. Novos inimigos para lutar. Temos que estar preparados.

– Lyons os leva para outro laboratório. Uma cientista olha para ele e, em seguida, volta-se para seu colega .

–Doutora Stapleton.-Lyons cumprimenta.

–Stapleton.-Holmes fala pensativo.

–Sim?-A mesma olha para os convidados-Quem são esses?

–Alta Prioridade senhora. Ordens vieram de cima. Uma inspeção.-O cabo responde.

–Realmente?

Sherlock se adianta:

–É aconselhável manter a cortesia, doutora Stapleton. Qual é o seu papel em Baskerville?

Stapleton olha para ele e bufa com um riso incrédulo.

–Eu não sou livre para dizer. Segredos oficiais.

–Oh, você certamente tem toda a liberdade e espero que possa mantê-la.

–Eu tenho dedos em várias receitas. Eu gosto de misturar as coisas – genes, em sua maioria.

–Stapleton. Eu sabia que conhecia o seu nome.

–Eu duvido muito.

–As pessoas dizem que não há tal coisa como coincidência.-Ele levanta uma caderneta para ela sobre a qual ele escreveu uma única grande palavra: BLUEBELL.

Ela olha para ele com espanto:

–Você tem conversado com minha filha?

–Por que Bluebell tem que morrer, doutora Stapleton?

Watson ficou perplexo:

–O coelho?

–Desapareceu do interior de uma gaiola fechada, o que sugere?

–O coelho?-Seu parceiro insiste.

–Claramente um trabalho interno.

–Oh, você acha?-A doutora rebate.

–Por quê? Porque ele brilhava no escuro.

–Eu não tenho absolutamente nenhuma ideia do que está falando. Quem é você?

Sherlock verifica o relógio novamente:

–Bem, eu acho que nós já vimos o suficiente, cabo. Obrigado, muito obrigado.

–É só isso?-Lyons parece confuso.

–É só isso.-O moreno se vira e segue andando com o loiro logo atrás.-É por aqui, não é?

–Acabamos de invadir uma base militar para investigar um coelho?-Watson sussurra.

Holmes passa o cartão na porta e, provavelmente, no Diogenes Club, setado com uma xícara de café, Mycroft pega o celular só para constatar que sua identidade foi usada mais uma vez.

Em Baskerville, Sherlock caminha rapidamente através das portas,pega o telefone e lê a mensagem:

``O que você está fazendo?´´

M.

–Vinte e três minutos,Mycroft esta ficando lento.-Sherlock ri.

Eles tomam o elevador, que por alguma ironia da vida, já estava com o Doutor Frankland dentro. Pouco tempo depois, um andar acima, as portas se abrem novamente para revelar um homem barbudo em uniforme militar esperando por eles. Ele não parecia feliz.

–Er, hum, Major …-Lyons foi cortado por Barrymore.

–Completamente ultrajante. Por que não fui avisado?

–Major Barrymore, não é? -John sai do elevador em direção a ele.-Sim, bem, bom. Muito bom. -Ele oferece-lhe a mão.-Nós estamos muito impressionado, não estamos, Sr. Holmes?

–Imensamente.-Holmes saiu do elevador.

O telefone de Sherlock soa um outro alerta de texto :

``O que está acontecendo Sherlock?´´

M.

–O objetivo de Baskerville era eliminar esta tipo de absurdo burocrático...-O Major é interrompido pelo detetive.

–Eu sinto muito, Major.

–Inspeções?!

–Nova política. Não pode ficar sem monitoramento para sempre.

Lyons corre até o Major:

–Senhor -Ele dá um tapa em um botão de alarme na parede. O alarme começar a soar, as luzes ficam vermelhas e a um bloqueio na porta de segurança.-ID não autorizado, senhor.

–O quê?-Barrymore questiona.

–Acabei de ser avisado.

–É mesmo?-Barry se vira para a dupla-Quem são vocês?

–Olha, obviamente,algum tipo de erro.-John responde.

Barrymore estende a mão para o cartão de identificação de Sherlock:

–Claramente não, Mycroft Holmes.

Watson retira sua agenda e coma a escrever:

–Erro do computador, Major. Tudo vai ter que ir no relatório.

De repente,as luzes voltaram ao normal e o alarme parou deixando o major mais confuso:

–O que o inferno de acontecendo?!

A porta da frente se abriu para revelar Jenny falando ao telefone:

–É,isso, analisa essas amostras.-Percebeu que estavam olhando pra ela.-E,eu tenho que ir.-Desligou o aparelho e o guardou no bolso.-Major Barrymore, eu presumo. Espero que meus amigos não tenham sido muito inapropriados.

– Agente Alfa Calvalry.

–Já se conhecem?-Sherlock questionou.

–Já lutamos lado a lado uma vez. Agora, desculpe pela inspeção, mas ordem de cima são, ordens de cima.

–Ah!-Frankland se aproximou- Eu sei exatamente quem estes senhores são.

–Sabe?-O Major olhou.

–Estou ficando um pouco lento , mas o Sr. Holmes não é alguém que eu esperava ver neste lugar. É bom ver você de novo, Mycroft.-Ele aperta a mão do detetive- Eu tive a honra de conhecer o Sr. Holmes na conferência da OMS em …-Finge pensar- Foi em Bruxelas?

–Viena.-Sherlock entra no jogo.

–Viena, é isso. Este é o Sr. Mycroft Holmes, Major. Há, obviamente, um engano.

Drew pisca:

–Mas não foi o que eu acebei de dizer?

Sherlock lhe dá um chute de leve na canela e ela faz uma cara de dor,isso o instiga a pergunta:

–Machucou sua canela?.

–O que?Não.

–Jenny...-Lhe dá um olhar severo-Deixe-me ver.

Revirando os olhos,a outra rebate:

–Lá fora.-E sai,mancando.

–Eu os acompanharei, como prova de cortesia.-Frankland se oferece.

–Certo.-Sherlock vai até a morena e a pega no colo.

–O que raios esta fazendo, Holmes?!

–Mancando assim,vai demorar uma eternidade,ao chegarmos la fora,John vai te examinar.

Uma vez do lado de fora,Sherlock agradece ao Doutor Frankland e o mesmo pergunta:

–Isto é sobre Henry Knight, não é? Eu sabia que ele queria ajuda, mas eu não sabia que ele estava indo para entrar em contato com Sherlock Holmes. -Depois de ouvir isso,Sherlock faz uma careta.- Oh, não se preocupe. Eu sei quem você realmente é. Eu visitou o seu site. Pensei que você estaria usando o chapéu.

Ainda no colo de do Holmes mais novo,a Jenny da um risada.

–Não era o meu chapéu. -Sherlock rebate a fuzilando com o olhar.

–Eu quase não reconhecê-lo sem o chapéu!-Frank sussurra pra John e o loiro tenta sem sucesso esconder o sorriso.

–Não era o meu chapéu. -O detetive aumenta a voz.

–Eu amo o blog também, Doutor Watson.

–Oh, obrigado!

–O, er, o coisa em rosa e um sobre a bengala de alumínio!E ah...Uma das partes mais fascinantes é que a senhorita Drew conseguiu realizar uma operação usando chantili como anestésico.

Holmes franziu o cenho olhando para outra:

–Quando fez isso?

–Mas você não lê o blog?

–Sim,mas apenas os fatos importantes.

Jenny piscou:

–Que seriam?

–Tudo o que fala de mim, ora essa!

Ignorando esse último comentário, Jenny decidiu falar com o doutor de Baskerville:

–Conhece bem Henry Knight?

–Bem, eu conhecia seu pai. Ele tinha todos os tipos de teorias loucas sobre esse lugar. Ainda assim, ele era um bom amigo. -Ele olha para trás e vê que o Major Barrymore está de pé a alguma distância.-Escute, eu realmente não posso falar agora.-Tira um cartão do bolso.- Aqui está meu número de celular. Se eu pudesse ajudar com Henry, me ligue.

Depois de pegar o papel a morena questionou:

–O que é exatamente o que você faz aqui?

–Oh, eu gostaria de dizer-lhe mas eu teria que matá-la! -Ele ri alegremente.

–Seria tremendamente ambicioso de sua parte.

–Conte-me sobre doutora Stapleton. -Sherlock pede.

–Nunca falei mal de um colega.

–No entanto, você falaria bem, o que você está claramente evitando fazer.

–É o que parecem ser, não é?

–Eu entro em contato.

–Qualquer hora.

O trio se afasta indo na direção do carro e Watson decide se manifestar?

– Então?

–Então?-Holmes devolve.

–O que foi aquilo do coelho?

–O que eu perdi hein?-Jenny piscou.

–Oh,não se preocupe...-Sherlock a colocou no chão- Fale-me sobre a sua canela.

–Bom...-Ela puxa a calça para revelar três buracos, ainda ensaguentados- Mordida de cachorro, acredite ou não, um poodle médio macho, ele parecia bem assustado.

–Será que era vacinado?-John veio examinar o machucado, com os primeiros socorros já na mão.

–Sim,sim,o dono apareceu pouco depois, disse que o cachorro escapou da coleira, mas ainda não sei o que poderia ter o assutado, não foi realmente eu e obvio, não ia machucar um pobre animal desses. A parte ruim é que eu perdi alguns itens do meu laboratório portátil na confusão, a parte boa,é que algumas coisas permaneceram em tão bom estado que decidi mandar para um especialista de confiança.

Sherlock decidiu contar sobre o que acontecera antes da chegada dela, ele especificou tudo nos mínimos detalhes e em quanto John tratava da ferida, Drew conseguia visualizar em sua mente tudo o que o moreno lhe contará.

–Pronto...-Watson a tira de seus pensamentos-Agora,voltando ao assunto do coelho.-Olha para Sherlock- Oh, você não pode fazer isso desta vez.

–Fazer o quê? -O outro olha confuso.

–Ficar todo misterioso com suas suposições e levantar a gola do casaco para parecer um máximo.-O loiro se vira para ir para a porta do carro, Sherlock abre a boca para falar, mas aparentemente,esta tão desconcertado que ele não pode encontrar as palavras.

–Eu...Eu não faço isso.

–Não,você faz sim.-Drew apontou pra ele.

–Não,e entra no carro.

Mais tarde, em quanto Sherlock está dirigindo o jipe,John decide iniciar conversa:

–Então, o e-mail de Kirsty,er, o desaparecimento do coelho luminoso.

–Kirsty Stapleton, cuja mãe é especializada em manipulação genética.-Sherlock falou.

–Ela fez o coelho da filha brilhar no escuro.

–Provavelmente...-Jenny se juntou a conversa.-Um gene fluorescente removido e depositado no espécime. Processo simples nos dias de hoje. Então, nós sabemos que essa doutora Stapleton realiza experimentos genéticos secretos em animais. A pergunta é: será que ela foi trabalhar em algo mais mortal do que um coelho?

–Para ser justo, é um campo bastante amplo.

Os outros dois olham para John surpresos, percebendo que é uma verdade tanto obvia.

Finalmente,chegam ao seu destino,a casa de Henry Knight,e modéstia a parte, a casa é enorme,quatro andares,e pela sua arquitetura foi,provavelmente, uma propriedade muito importante em épocas passadas. Passando pelo jardim, nossos heróis tocam a campainha e Henry abre a porta:

–Oh,oi.

–Oi.-John.

–Olá.-Jenny.

–Entrem, podem entrar.

Enxugando os pés no capacho, Sherlock é o primeiro seguido de seus amigos.

–Bom,é, uh …-Watson começa ao olhar em volta-Você é…rico.

–Sim. -Henry fala.

Pouco tempo depois, na cozinha, Drew,Watson e Holmes estão sentados tomando café.

Henry está de pé do outro lado do balcão, olhando fixamente para sua superfície:

–Palavras.É o que eu continuo vendo. "Liberty" e "in." É exatamente isso...Querem mais?-Ele ergue a caixa de leite.

Jenny acena com a cabeça,ela não era fã de café,mas a bebida poderia lhe deixar mais atenta. Henry a serve e depois vai colocar o leite no frigorífico, John olha para Sherlock:

–``Liberty´´,significa algo para você?

–“Liberdade em morte”, não é a expressão? A única verdadeira liberdade.

Watson acena com a cabeça em concordância e Henry se vira. Suspirando, Sherlock toma um gole de sua caneca.

–Mas,e agora?-Knight pergunta.

–Sherlock tem um plano.-O loiro responde.

–Sim,eu tenho. Nós vamos levá-lo de volta para o paramo…

O cliente concorda:

–Ta...

–E ver se alguma coisa te ataca.

–O quê ?! -John exclama e Jenny quase ri.

–Isso deve esclarecer tudo.

–À noite? Você quer que eu vá lá à noite?-Henry questiona.

–Sim.

–Isso é o seu plano? -Watson bufa dando um riso sarcástico.-Brilhante.

–Tem alguma ideia melhor?

–Isso não é um plano.

–Escute, se houver é um monstro lá fora, John, só há uma coisa a fazer, descobrir onde ele vive -O moreno olha para Henry e sorri largamente antes de tomar outro gole de sua caneca.

CREPÚSCULO.

Quando a noite começa a cair, Henry leva os detetives através das rochas em direção Dewer's Hollow. Todos têm lanternas para iluminar o terreno irregular abaixo de seus pés. Raposas gritam repetidamente a distância. No momento em que conseguem atingir a floresta,o céu torna-se ainda mais escuro. Jenny ouve algo e move-se para a direita,John a segue,os outros dois não perceberam e continuaram a andar. Há uma luz piscando repetidamente no topo de uma colina a uma distância justa .

– Código Morse.-A morena fala fazendo com que John se apressasse em pegar sua caderneta.-U.M.Q.R.A.

–Umqra?

Em quanto isso...Henry e Sherlock seguem um longo caminho na borda do campo minado,já podem ver as cercas e o avisos de perigo. Eles fazem o seu caminho ao longo da borda da cerca, enquanto

Jenny e John decidem ir atrás de seu amigo...

–Sherlock!-O loiro sussurra.

–Se ele ouvir esse sussurro vou ficar impressionada.-A outra comenta debochando mentalmente da situação.

Mais à frente, tipo assim, muito mesmo, Sherlock quebra o silêncio:

–Ele é seu amigo.?

–O que?-Knight questiona.

–O Doutor Frankland.

–Oh, certo. Bob, sim.

–Parece muito preocupado com você.

–Ele é uma pessoa preocupada. Ele tem sido muito bom para mim desde que voltei.

–Ele sabia conhecia seu pai?

–Sim.

–Mas ele trabalha em Baskerville. Seu pai não tinha um problema com isso?

–Bem, companheiros são companheiros, não são? Quero dizer, olhe para você e John.

–O que tem a gente?

–Bem, quero dizer, ele é um cara muito simples, e honesto, e você … Bom,eles nunca concordaram em falar sobre o trabalho, o tio Bob e meu pai .-Knight para. Sherlock olha para ele como se estivesse esperando a confirmação.-Dewer's Hollow.

Holmes vira e olha para a entrada de um vale escuro enevoado um pouco a frente.

A alguma distância atrás deles, John ainda está seguindo a sua trilha, Jenny espirra.

–Tudo bem?-O rapaz pergunta.

–Meu nariz é meio sensível as vezes.

Eis que ouvem um som estranho, um tanto metálico e ele parece se aproximar. John caminha lentamente em direção ao som, em seguida ele ri calmamente quando vê pingos de águas caírem da árvore indo para um recipiente de metal enferrujado, possivelmente, um tambor de óleo, que está deitado na vegetação. Assim como John o suspira de alívio, algo passa em um flash por trás de si fazendo-o se virar. Um par de segundos mais tarde, ouve-se um uivo angustiado à distância.

Drew sorri sem ânimo e sussurra para o amigo:

–Acelere o passo e nada de falar.

Watson concorda, pela expressão dele, o homem está um pouco assustado.

De volta a Sherlock, ele está se dirigindo para dentro do vale, tendo o cuidado de manter o equilíbrio no chão escorregadio íngreme durante sua descida.. Henry o segue mais lentamente. Holmes encontra pegadas em toda a área.

A alguma distância, John está agora correndo para chegar aos outros, mas Drew o para:

–Espere.

–O que?

–Tenho um plano. Vamos por cima.

–O que? Quer dizer, pelas árvores?

–Sim, essas árvores apresentam um padrão, algumas não são boas para escaladas, mas outras podem vir a calhar.

–Mas a sua canela?

–Para salvar minha vida, amigo, a canela é o de menos.

Outro uivo longo e angustiado.

Ainda na metade da ladeira, Henry faz uma pausa. Sherlock mira a lanterna para cima na direção do som e seu rosto começa a se encher de horror ao ver a criatura rosnando selvagemente a partir do topo de uma das ladeiras a frente,em seguida, ela some. Sherlock recua, seu rosto confuso e perplexo, enquanto ele tenta entender o que ele acabou de ver.

Henry se junta a ele:

–Oh meu Deus. Oh meu Deus. Oh meu Deus. Oh meu Deus. Oh meu Deus. Oh meu Deus!Você viu isso?

O moreno abaixa a cabeça, ainda incapaz de aceitar a evidência de seus olhos. Ele olha ao redor, balançando a cabeça, em seguida, empurra Henry fora do seu caminho e se apressa para voltar,obviamente,Knight o segue.

Muito pouco tempo depois, John os avista e dá um puxão em Jenny. Ambos usam suas lanternas e sinalizam e miram no chão fazendo alguns movimentos. Holmes olha para cima, ainda eufórico:

–O que estão fazendo em cima dessa arvore?

–Estamos aqui por segurança.-John começou.-Não é fácil subir,ou descer,mas pode ser ajuda.

–Ele viu,ele viu.-Henry apontou para Sherlock.

–Pare com isso,eu não vi nada.

–O que?-O outro olha pra ele chocado.

Watson e Drew descem cuidadosamente e conforme chegam no chão,Sherlock volta a andar.

–Como você não pode ter visto?-Henry perguntou.

–Eu.Não.Vi.Nada!-Holmes rosna no final.

–Holmes.-Jenny fica ao seu lado.

–É Sherlock!-Ele rosna de novo.

–Precisamos conversar, mas visando o seu estado,podemos fazer isso depois?

Os olhos azuis dele encontraram os dela e foi ai que soube que a mulher ao seu lado havia encontrado algo interessante.

–Claro.-O moreno concordou e a conversa morreu ali.

Henry foi levado para casa por Drew e Watson,Sherlock desapareceu da vista.

–Olha, ele deve ter visto isso. Eu vi,ele viu. Por que ele não aceita? Por quê?-Knight para na porta da sala de estar voltando-se para a dupla em angústia.

–Hey,hey...-Jenny esfrega seus ombros.

–Por que ele disse que não viu?

–Porque,ele é Sherlock Holmes. É dificil de entender. Agora relaxa,senta no sofá e para de darpiti.

–Jenny.-John repreendeu.

Henry sentou-se soltando uma pequena risada, mas ele ainda estava nervoso.

–Escute...-O doutor começou- Eu vou dar alguma coisa para ajudá-lo a dormir, certo?

–Esta é uma boa notícia. Eu não sou louco. Há um sabujo lá. E Sherlock ,ele também viu. Não importa o que ele disse, ele viu.

Mais tarde, de volta na pousada. Sentado em uma poltrona com o rosto ainda cheio de choque e descrença, Sherlock observa a lareira. Jenny esta a sua frente bebendo um suco de laranja. John se junta a eles:

–Bem, ele está muito ruim. Ele é maníaco, convencido de que há algum mutante supercão

Vendo que Holmes estava em algum tipo de conflito interno,a morena falou:

–John,mostre a ele o que vimos.

–Oh sim.No paramo vimos alguém fazendo código morse, ao menos eu acho que era.

Sherlock pisca rapidamente e repetidamente. Cada movimento que ele faz é analisado por sua colega.

–Não parece fazer muito sentido.-Conforme John vai dizendo as letras,o detetive puxa uma respiração afiada através de seu nariz e depois sopra através de sua boca.

Drew suspirou :

–Eu vou voltar para Dewer's Hollow.

–O que?-O loiro a olhou, mas não foi o único.

O nome daquele lugar chamou a atenção de Sherlock instantaneamente:

–Não pode ir lá.

–Por que?-A outra ergueu uma sobrancelha.

Vendo que não tinha muitas opções,Holmes lhe disse a verdade:

–Henry estava certo.Eu o vi. Um cão gigantesco.

Watson quase ri e outro olha para longe piscando, tentando,sem sucesso, conter as lágrimas.

–Ok...Eu preciso de duas coisas,ar e ter uma conversa com você John.-A morena falou.

–O que?-O loiro engasgou-O que eu fiz?

–Vem comigo que eu te explico.

Uma vez la fora,o doutor perguntou:

–O que eu fiz?

–Nada,eu precisava de uma desculpa para escapar.

–Espera, escapar? Está mesmo pensando em ir para aquele lugar?

–De certo modo, viu como Sherlock esta?

–Bem em choque, se é que se pode acreditar.

–Exatamente. Aquele homem lá dentro não é mais nosso Sherlock Holmes,é apenas um garoto assutado e perdido entra a crença e a razão e não acredito que vou dizer isso agora…Ele não vai ser tão útil agora, vamos ter que trabalhar por nossa conta.

–E o que sugere?

–Eu trouxe algumas coisas, esta dentro do nosso veiculo, não sei se tudo o que está lá vai realmente me ajudar, mas tenho que tentar.

–Vai matar o tal sabujo?

–Eu não gosto de matar animais, mas vou tentar observá-lo de perto.

–E supondo que essa criatura realmente exista, porque ainda é duvidoso, como vai garantir que não seja mordida ou pior?

–Arvores meu amigo, árvores.

John sorriu de lado:

–Tá certo. Se está em nossas mãos, então…É isso, vou ajudar.

–Ótimo.

–O que eu preciso fazer.

–Tomar conta de Sherlock Holmes.

–…

–…

–É o que?

Na pousada,Sherlock se mantinha igual. Foi então que John Watson retornou sentando-se a sua frente.

–Onde está Jenny?-O moreno perguntou.

–Ela disse que ia pegar algo no carro e ia fazer uma ligação para perguntar sobre amostras de laboratório. -Era uma meia verdade.

Holmes nem detectou a mentira, ele estava muito abalado:

–Acredita que eu o vi, John?

–Hum, olha, Sherlock, temos que ser racionais sobre isso, ok? Agora você, de todas as pessoas, não pode simplesmente ... Vamos apenas ficar com o que sabemos, sim? Atenha-se aos fatos.

–Olhe para mim. Eu tenho medo, John...Medo.-Sherlock pega sua bebida com a mão tremula.- Sempre fui capaz de me manter distante ... Separado dos meus sentimentos, mas esta vendo?Meu corpo está me traindo. Interessante, não é? Emoções. A mancha no leite, a mosca na sopa.

– Sim, tudo bem, Spock, apenas ...Vá com calma. Você está muito estranho ultimamente, e você sabe disso. Eu acho que foi até lá e ficou um pouco exaltado.

–Exaltado?

–Era escuro e assustador …

–Eu?! Não há nada de errado comigo.-Sherlock olha para longe, quase começando a hiperventilar, em seguida, coloca as pontas dos dedos nas têmporas, gemendo de angústia, John olha para ele com preocupação.

–Sherlock …

–Não há nada de errado comigo, entendeu?!!!-O moreno gritou tão alto que todas as pessoas olharam.

Vendo que os outros o observavam,.Sherlock baixou a voz:

–Você quer que eu prove sim?Estamos à procura de um cão, sim, um grande cachorro,essa é a teoria brilhante. Cherchez le chien. Bom, excelente, sim, onde devemos começar? -Oha por cima do ombro e aponta para um homem e uma mulher, sentados um diante do outro em uma mesa no canto do restaurante. Sua voz se torna selvagem e implacável como ele entra em modo de dedução- Que tal eles? A viúva sentimental e seu filho, o pescador desempregado. A resposta é sim.

–Sim?

–Ela tem um Terrier West Highland chamado Whisky. Não é exatamente o que estamos procurando.

–Oh, Sherlock, pelo amor de Deus …

–Olhe para o suéter que ele está usando. Praticamente novo. É evidente que ele não gosta. Talvez seja por causa do material, mais provável que o padrão hediondo, sugerindo que é um presente, provavelmente de Natal. Então ele quer agradar mãe. Por quê? Quase certamente dinheiro. Ele está pagando a refeição, mas sua própria porção é pequena. Isso significa que ele quer impressioná-la, mas ele está tentando economizar em sua própria comida.

–Bem, talvez ele não esta fome.

–Não, prato pequeno. Entrada. Ele praticamente lambeu o prato e ela quase não terminou a sobremesa. Se ela fosse pagar, ele teria comido muito mais. Ele está com fome, não esta? E não tem dinheiro, da pra notar pelo estado das mangas e dos sapatos. Como é que sabe que ela é mãe? Quem mais poderia dar-lhe um presente de Natal como esse? Bem, poderia ser uma tia ou uma irmã mais velha, mas a mãe é mais provável. Agora, ele era um pescador. Cicatriz padrão em sua mão, muito distinta, anzóis. São antigas, sugere que ele está desempregado há algum tempo. Não muito trabalho nesta parte do mundo, então ele foi atrás de sua mãe, viúva, para obter ajuda. Viúva? Sim, obviamente. Ela tem anel de casamento em uma corrente em volta do pescoço, claramente e´de seu falecido marido,é grande demais para seu dedo. Bem vestida, mas suas joias são baratas. Ela poderia comprar melhores, mas as matem, sentimentalismo. Agora, o cão... Minúsculos pelos em sua perna,até onde ele pode alcançar, sugerindo que é um cão pequeno, provavelmente um terrier. Na verdade ele é um Terrier West Highland chamado Whisky. Ela estava no mesmo trem que a gente e eu a ouvi chamar seu nome e isso não é trapaça,é escutar. Eu uso os meus sentidos, John, ao contrário de algumas pessoas, então você vê, eu estou muito bem, na verdade eu nunca estive melhor, então apenas me deixe em paz!

–Tá.-O loiro limpa a garganta.-Tudo bem. Ok. Por que você me daria ouvidos? Eu sou apenas seu amigo.

–Eu não tenho amigos.-O moreno rebate de forma rude.

–É,por que será?-Watson se levanta e sai para fora do prédio.

Ele olha para o céu e suspira, depois observa a paisagem e vê uma luz piscando a distância.

–Também esta vendo isso?-Jenny aparece do lado o assustando ligeiramente.

–Ainda está aqui?

–Já estava de saída.-Apontou para a mochila em suas costas.-Mas acho que isso pode ser interessante.

–Então você vem?

–Por que não?-A medida que se aproximavam da luz ,Drew percebeu a silhueta de algo familiar e parou na metade do caminho. -Tudo bem,vamos voltar,não é nada.

–O que?Claro que é alguma coisa.Eu vou continuar.

–Sinta-se a vontade.-Conforme via o outro se afastar,Jenny deu uma pequena risada.

Usando sua lanterna para iluminar o caminho, John está caminhando em direção a luz,quando ele atinge o topo da colina ele pode ouvir um barulho de rangido rítmico, e depois como percebe que há vários carros estacionados lá em cima. A luz piscando é do farol de um veiculo localizado no centro,e ele está balançando muito.

–Oh! Sr. Selden! Você já fez isso antes! -A voz de uma muhlher pode ser ouvida.

Como os habitantes daquele carro gemem e continuam suas atividades,John abaixa a laerna:

– Oh, Deus.

…..

Jenny

Confesso estar decepcionada por não ter percebido antes de vir até aqui.Mas acho que John vai ficar ainda mais quando voltar.

–Oh céus,oh,céu,oh céus...-Ah vejam só,ele já voltou.

–Apreciou o show?-Perguntei de forma zombeteira.

–Jenny.-Ele rosnou.-Podia ter me avisado.

–Eu falei pra não seguir adiante.

O celular dele apita:

–Recebi uma mensagem de Sherlock.A terapeuta do Henry enta no Pub Cross Keys,e mandou uma foto.

Me aproximei para ver uma imagem de uma mulher bonita,com a idade de John.

–Ooh, você é um homem mau.-Watson comenta.

Olhei para ele:

–Tarado.-E segui andando.

Fui até o meu objetivo inicial e confesso, a medida que me aproximava do tal vale, meu nariz começou a doer, chegou até a sangrar. Definitivamente tem alguma coisa aqui.Provavelmente não vai demorar muito para me sentir tonta ou fraca.

–Agora vejamos o que...-Fui interrompida por um terrível incidente. Pisei em uma armadilha de caçador, precisamente uma rede.-Oh grande.-Estava pendurada a uma altura consideravelmente elevada.-Foi então que ouvi uivos...Acho que vou ficar aqui em cima e passar a noite,mesma com o risco a minha saúde, obviamente algo aqui está muito errado. Espero que um dos meus parceiros esteja tendo mais sorte.-Ai minha cabeça.

…..

Narração Normal.

John está sentado em uma mesa com Louise Mortimer. Eles estão conversando e rindo.

–Isso é tão mau!-Louise iz.

–Hum, mais vinho, doutora?

–Você está tentando me embebedar, doutor ?

–O pensamento nunca me ocorreu. -Ele enche o copo.-Ooh! Onde foi que eu errei?

–Quando você começou a me perguntar sobre meus pacientes.

–Bem, você vê, eu sou um dos mais antigos amigos de Henry.

–Sim, e ele é um dos meus pacientes, por isso não posso falar sobre ele. Embora ele tenha me dito sobre todos os seus amigos...Qual deles você é ?

–Um novo?Nessa,a mulher zomba e John muda de assunto-Ok, e o pai? Ele não era um de seus pacientes.Ele estava fascinado com Baskerville, não é? Com o que eles estavam fazendo lá … Será que Henry não esta no mesmo caminho começando a imaginar um cão?

–Por que você acha que eu vou falar sobre isso?

–Porque eu acho que você está preocupada com ele, e porque eu sou um médico também … E porque eu tenho outro amigo que possa ter o mesmo problema.

Louise suspira. Ela, aparentemente, decidiu dizer-lhe mais do que ela realmente deveria,porem,o momento é interrompido por Bob Frankland :

–Doutor Watson!

–Oi.-O outro fala sem ânimo.

–Como está a investigação?

Mortimer pisca:

–O quê? Investigação?

–Você não sabia? Você não lê o blog? Sherlock Holmes!-Bob responde.

–Sherlock quem?

–Detetive particular,ele é o assistente dele.- Ele bate no ombro de John.

–Assistente?-Watson olha.

–Com, companheiro assistente.

–Companheiro...-Louise resmunga não gostando disso.

–Oh ótimo.-Sarcasmo.-Essa é a doutora Mortimer,terapeuta do Henry.-Aponta para mulher a frente.

–Ah!Olá,Bob Frankland.

–Olá.-Louise já está tirando o casaco da cadeira e colocando nas costas.

–Ouça...-Começou Bob.- Diga a Sherlock que eu estive mantendo um olho em Stapleton. Caso ele queira conversar a qualquer hora.-Frankland ri com vontade, e bate no ombro do loiro mais uma vez antes de ir embora.

John olha para Louise e percebe que ela também esta de saída:

–Oh.

–Por que você não lhe comprar uma bebida? Eu acho que ele gosta de você.

Agora,já é de dia,Sherlock está de volta ao monte rochoso olhando em direção a Baskerville.

CASA DE HENRY.

Henry vai para a porta ao ouvir o som de uma batida. Assim que ele abre,Sherlock surge, porém, muito alegre:

–Bom dia. Oh, como está se sentindo?

Henry parece terrível Sherlock abaixa a cabeça para dar uma olhada melhor em seu rosto.

–Eu não dormi muito bem.

–Ah,isso é uma pena. Quer que eu faça um café?-O moreno olha para o teto -Ah, olha, você tem goteiras!Sorri falsamente e se afasta em direção a cozinha.

Holmes vasculhas os armários e encontra um frasco de metal,retira algo de dentro dele e guarda dentro de seu casado,em seguida vai até a pia e pega um par de canecas.

–Ouça …-Knight adentra o local.-Ontem à noite...- Sherlock dá-lhe um sorriso simpático- Por que você diz que não tinha visto nada? Quer dizer, eu só vi o sabujo por um minuto, mas ...

–Sabujo.-O outro o interrompe- Por que você chamá-lo de sabujo? Por que um sabujo? É estranho, não é? Estranha escolha de palavras. É por isso que aceitei o caso. Sr. Holmes, eram as pegadas de um sabujo gigantesco. Por que disse sabujo?

–Eu não sei! Eu ...

–Na verdade, é melhor eu pular o café.

Mais tarde, Sherlock faz uma caminhada pela aldeia, mas para quando vê John no cemitério da igreja, sentando nos degraus de um memorial de guerra e olhando suas notas.Holmes decide ir até ele. A expressão de John torna-se desconfortável quando ele vê quem chegou.

–Você, er, chegou a algum lugar com esse código Morse?-O detetive inicia conversa.

–Não. -O outro se levanta e começa a se afastar.

–U, M, Q, R, A,não era?-E Holmes o segue.-UMQRA.

–Nada.

Na mente de Sherlock, ele coloca pontos finais entre as letras, mas ainda analisa a palavra:

–Umqra.

–Olha, esquece. Eu pensei que era sobre algo,mas a verdade é que não deu em nada.

–Serio?

–Sim.

–E quanto a Louise Mortimer? Chegou a algum lugar com ela?

–Não.

–Muito ruim. Nem mesmo uma informação?

–Humpf!Fazendo piadas agora?

–Pensei que poderia quebrar o gelo um pouco.

–Piadas não combina com você. Deixa o gelo.

Sherlock olha com o rosto cheio de dor:

–John ...

–Tudo bem.

–Não, espere. Aconteceu ontem à noite ... Algo aconteceu comigo; algo que eu não tenho realmente experimentado antes ...

–Sim, você disse, o medo. Sherlock Holmes ficou com medo. Você disse.

O moreno o puxa pelo braço fazendo com que Watson ficasse cara a cara.

–Não, não, não, era mais do que isso, John. Era dúvida. Senti dúvida. Eu sempre fui capaz de confiar em meus sentidos, a evidência de meus próprios olhos, até ontem à noite.

–Você não pode realmente acreditar que viu algum tipo de monstro?

–Não, eu não posso. Acreditamos que …-O detetive sorri amargamente por um momento- Mas eu vi algo, então a questão é: como?

–Sim. Sim, certo, bom. Então você já tem algo com o que seguir. Boa sorte com isso.

–Escute, o que eu disse antes, John. É serio. Eu não tenho amigos.-Sherlock morde o labio- Eu só tenho um.

John olha para o lado por um momento, então ele acena com a cabeça brevemente e olha de volta para Sherlock:

–Certo.-Se vira e vai embora de novo.

Sherlock olha para baixo, em seguida, levanta instantaneamente a cabeça como seus olhos começam a piscar na realização de algo:

–John?John!-E começa a correr atrás dele.-Você é incrível! Você é fantástico!

–Sim, tudo bem! Você não precisa exagerar.-O loiro continua andando.

–Você nunca foi a mais luminosa das pessoas, mas como um condutor de luz que você é imbatível.-Sherlock começa a andar junto com seu amigo.

–Obrigado...Como é?

–Algumas pessoas que não são gênios mas têm uma incrível capacidade de estimular os outros

–An,você estava pedindo desculpas a um minuto atrás.Não estrague tudo.O que foi que eu fiz que é tão estimulante?

Sherlock para mostrando o que ele acabara de escrever : HOUND.

–E?

–Mas e se não é uma palavra,e sim as iniciais de varias palavras individuais?

H.O.U.N.D.

–O que você acha que é ?

–Ainda não tenho ideia, mas... -O moreno Ele se vira para a porta da pousada e vê uma figura familiar em pé dentro no bar.-Que diabos você está fazendo aqui?

–Bem, bom te ver também,estou de férias,você acredita?-Lestrade explicou.

–Não, eu não o faria.

–Olá, John. -O outro fala quando avista seu amigo.

–Greg.-O loiro devolve.

–Ouvi dizer que estava na área. O que está rolando? Estão atrás do cão do inferno que apareceu na TV?Oh e aproposito,onde esta Jenny?

A realização bate nos olhos azuis de Holmes:

–Eu não a vejo já faz algumas horas,John ?

–Eu também não sei dela.Mas acho que vou ligar.

Por alguma ironia da vida,Drew adentra o local com suas,ela ainda mancava um pouco,o que fez Sherlock questionar se a garota havia se machucado de novo,os remédio e curativos já deviam ter feito efeito. Seu cabelo esta perfeitamente trançado na lanterna, usava uma brisa de mangas longas branca e uma tradicional calça de couro de preta.

–Oh,oi Lestrade.-A mesma acenou.

–Onde diabos você esteve?Tem ideia do quanto seria util se tivesse chegado mais cedo?-Sherlock a fuzilou com os olhos.

–Ele voltou, viva.-Sarcasmos 100%.

–Muito engraçado,agora estou esperando uma explicação inspetor,porque esta aqui?-O rapaz de cabelos cacheados olhou para Greg.

–Eu já lhe disse,estou de férias.

–Esta da cor de uma nós,é obvio que acabou de voltar de férias.

–Eu quis tirar mais uma.

–Ah, é coisa do Mycroft, não é?

–Ah que isso.

–É claro que é! Uma menção de Baskerville e ele envia um lacaio para me espionar em anonimato.É por isso que inventou esse nome de Greg?

–Sherlock...-A morena lhe deu um puxão-É o nome dele.

–É?-Franziu a testa.

–Sim , se você alguma vez se preocupou em descobrir.

–Olha, eu não sou um espião e eu não faço o que seu irmão manda.-Greg tomou um pouco de sua cerveja.

–Na verdade, você poderia ser o homem que nós precisamos.-Watson se manifestou.

–Por que?-O detetive questionou.

–Bem, eu não estive parado todo esse tempo, Sherlock Eu acho que eu poderia ter encontrado algo.-John paga a fatura da venda de carne,uma que ele havia pegado assim que chegou.- Aqui. Não sabia se era relevante...Isso é uma enorme quantidade de carne para um restaurante vegetariano.

–Excelente.

–E um assustador inspetor da Scotland Yard que possa fazer algumas ligações pode nos ajudar.

Sherlock e Greg trocam um olhar, Jenny bate a mão no sino do balcão:

–A conta!

Por fim,sentado em uma mesa ao lado do bar, Greg está olhando a papelada, faturas presumivelmente antigas de Undershaw ,a sua frente Billy e o Gary olham apreensivos.

Perto dali, Sherlock preparava uma xícara de café,na companha de Drew.

–Vai me dizer onde esteve?-O rapaz quetionou.

–Fazendo minhas investigações no único lugar onde eu realmente não tinha ido a fundo.

–Voltou para o vale.

–Isso.

–E o que descobriu?

–Uma teoria formulou-se na minha cabeça, mas acredito que você já tenha a sua formada.-Ela olhou incisivamente para a xícara de café.

–Veremos se a minha funciona e depois partimos pra sua.

–Feito.

–O que é isso?-John os olha.

–Café,eu fiz café.-Holmes respondeu.

–Mas você nunca faz café.

–Eu fiz agora,quer ou não quer?

–Não precisa ficar pedindo desculpas.

–Opa,Sherlock Holmes pediu desculpas e eu não estava aqui para ver?-Drew fez uma cara de reprovação,mas era para si mesma.-Que decepção.

–É,é,hilario,aqui John.-Sherlock entregou a xícara e Watson toma a bebida.

–Obrigado,mas eu não gosto com açúcar.

A expressão de dor volta no rosto de Sherlock . Drew deu um pequeno riso.

–O que?-Sherlock voltou-se para ela.

–Sua expressão parece a de um cachorro cujo o dono lhe disse para abster-se de mastigar os chinelos.

–Cala a boca.

–Apesar de tudo,é bom ter você de volta, Holmes.

–Ainda é Sherlock.

–Claro, claro...

–E foi quando você teve a ideia, depois do show TV ? -Greg já havia começado o interrogatório algum tempo.

–Tudo bem fui eu.-Billy,o chefe de cozinha, se manifesta-Eu sinto muito, Gary. Eu comi um sanduíche de bacon no casamento de Cal e uma coisa levou à outra apenas ...

–Boa tentativa.-Greg o interrompe.

–Olha, nós estávamos apenas tentando dar um pouco de impulso aos negócios.-Gary abriu a boca-Era o paraíso,como se tivéssemos nosso próprio monstro do Lago Ness.

–E onde ele fica?

–Há uma mina,não é tão longe. Ele ficava por lá.

–Ficava?-Jenny arqueou uma sobrancelha.-Não poderiam controlar a coisa não é.

–Não...-O homem admitiu-E então, um mês atrás, Billy levou-o ao veterinário e, er ... você sabe.

–Ele está morto?-Watson tomou a frente.

–É.

–Sim. Sem escolha. Assim que acabou.-Billy concordou com seu parceiro.

–Foi apenas uma brincadeira, sabe?

– Sim, hilariante …-Lestrade se levanta e olha para eles com raiva.-Vocês quase fizeram um homem enlouquecer.

Lestrade caminha para fora da sala,Jenny e John o seguem rapidamente,Sherlock exita um pouco mas vai atrás.

–Ele é realmente contente que você está aqui,sabe?-John fala pra Greg. Secretamente. satisfeito

–É? Isso é bom .Acho que ele gosta de ter todos os velhos rostos juntos no mesmo lugar.Acho que ele...Sabe...

–Asperger?-Jenny e John falam ao mesmo tempo e Sherlock sai olhando para eles meio confuso,ele ouvirá a última palavra.

–Acredita que o cachorro deles morreu mesmo? -O inspetor questiona.

–Não vejo porque não.-Jenny responde.

–Bem, espero que não há nenhum dano feito. Não tenho certeza do que acusaria eles.Eu vou ter uma conversa com a Força local. Até mais tarde. Eu estou gostando disso! É bom para tirar Londres dos pulmões!-E se vai.

–Então é o cão deles que as pessoas viram fora na charneca?

–Parece com ele.-Sherlock admitiu.

–Mas não foi o que você viu.

–Não.Ele era imenso, tinha os olhos vermelhos brilhantes de rancor, John. Todo o seu corpo estava brilhando.-Ele estremece, sacudindo a memória, então se vira e caminha em direção ao estacionamento.- Eu tenho uma teoria, mas eu preciso voltar para Baskerville para testá-la.

–Como? Não é possível sem identidade.

–Eu não vou precisar.- Holmes retira seu telefone e bate uma discagem rápida.

–Não,você não vai...-Jenny foi interrompida pelas palavras dele.

–Olá, querido irmão. Como tem passado?

…..

Jenny

–Boa Tarde, senhor. Desligue o motor por favor.-O militar pede para Sherlock assim que chegamos aos portões.

–Eu preciso ver o Major Barrymore assim que chegar.-O pateta sussurra para mim e Watson.-O que significa que você vai ter que começar a busca belo cão nos laboratórios, primeiro o da Stapleton,pode ser perigoso.

– Ok.-John começou-Eu e Jenny podemos fazer isso.

–O que?Não.-Sherlock rebate- Ela vem comigo,preciso lembrar de quem conhece o major a mais tempo que nós dois?

–Oh sim,certo.

O guarda traz de volta o cartão de identificação e vamos direto para a base.

–Fique por perto, você é de muita utilidade Drew.-Holmes fala conforme saímos do carro.

Finalmente o nosso objetivo,o escritório de Barrymore.

–Oh, você sabe que eu adoraria lhe dar acesso ilimitado a este lugar,por que não?-Major Barrymore e seu sarcasmo.

–Oh sim,eu vejo que seu sarcasmo nunca muda.-Comentei zombando.-É um pedido simples o suficiente, ``Major´´.

–Eu nunca ouvi falar de algo tão bizarro.

–Tem que me dar vinte e quatro horas. Foi o negociado.

–Nem um segundo mais. Talvez eu tenha que cumprir esta ordem, mas eu não tenho que gostar dela.

–Justo.

– Eu não sei o que você espera encontrar aqui .

–Talvez a verdade.

–Sobre o que?-Ele olha para Sherlock- Oh, eu vejo.-E volta a olhar pra mim-Os grandes conspiracionistas. Bem, então, se você se uniu com eles,vá em frente, procurá-los ,os monstros, os raios da morte, os alienígenas .

–Uh,tem aliens aqui é?-Vejo Barrymore revirar os olhos.-Oh,só curiosidade,sabe,eu sou assim,metade juízo,metade loucura.

–Oh sim claro, temos um casal deles da década de sessenta. Nós os chamamos de Abbott e Costello.

Fiz vista grossa e puxei Sherlock para fora.

…..

Narração Normal.

As portas do elevador se abrem para o primeiro laboratório, John sai.Não há mais ninguém lá,boa parte das luzes estão desligadas.Watson vai para uma porta na extremidade do laboratório e entra ignorando o aviso ``Fique fora,a menos que você queira um resfriado´´. Ele caminha através da zona de descontaminação e vai para outra sala.

Na frente dele,uma mesa com equipamentos, pastas, um telefone e várias outras coisas sobre, acima da mesa,na parede,pequenos tubos de plástico com marcadores que indicam que estes tubos dispensam vários gases. John abre a porta de um pequeno armário mas não encontra nada de interesse e assim continua olhando ao redor. No lado direito da sala, grandes canos de metal que, presumivelmente, também transportam gases. Um deles está vazando um pouco. John se aproxima sentido por alguns segundos o gás e em seguida faz seu caminho de volta até o laboratório inicial. Como John se vira para a direita para fechar a porta atrás de si, um dispositivo de luz, com várias lâmpadas acende,elas são tão brilhantes que chegam a cegar seus pobres olhos.

–Oh, não! Jesus!-Em seguida ele ouve um alarme alto, isso o incetiva a se apressar.

Quando chega ao elevador,seu cartão da erro repetidamente. Então, as luzes se apagam e tudo fica silencioso.

–Oi?-O loiro fala ao pegar rapidamente sua lanterna.-Olá?- Fecha os olhos por um momento em uma tentativa fracassada de fazer sua vista melhorar,as luzes tiveram um efeito muito ruim.

Ele abaixa a cabeça e esfrega os olhos por alguns segundos, em seguida, levanta a cabeça novamente, percebendo o quão preocupante é o silêncio que está no laboratório. Mas não dura muito tempo, porque algo se move a sua direita fazendo certo barulho. Watson anda para a frente com cautela, observando a fileira de grandes gaiolas que estão cobertas com lençóis obscurecendo seu conteúdo. Conforme ele vai bisbilhotando,descobre que as duas primeiras estão vazias,a terceira tinha um macaco,o qual o assustou um pouco.

–Céus...-Recuperando-se do susto,ele mira a lanterna na ultima gaiola só para descobrir que ela esta aberta,algo empurrou as cobradiças e escapou,algo que parece ser bem forte. Como John olha para as barras em descrença, um rosnado baixo e selvagem soa atrás dele.

John gira ao redor mas não encontra nada,ai,vê a porta que leva a área de descontaminação.-Vamos lá...-Passa seu cartão mas é negado.- Não, vamos lá, vamos lá.-Ele olha com angústia, em seguida, puxa o celular do bolso enquanto brilhando e bate a discagem rápida-Atende...Não seja um idiota,atende...Oh, droga.-Sem sucesso,tudo o que lhe resta é guardar o celular dentro do bolso.

Conforme ele ouve uma serie de rosnados,seu extinto o faz correr em direção a uma das gaiolas vazias etranca-se la dentro puxando o lenço sobre a mesma.

De repente, seu celular começa a tocar e o loiro o pega rapidamente:

– Esta aqui,ele esta aqui comigo.-Sua voz eé baixa.

–Onde você está?-Sherlock questiona.

–Me tira daqui, Sherlock. Você tem que me tirar daqui. O laboratório grande,o primeiro laboratório que vimos. -Ele respira pesadamente .Lá fora, a criatura rosna John geme alto em terror.

–John?

–Agora, Sherlock favor.

–Tudo bem, eu vou encontrá-lo. Continue falando.

–Eu não posso. Ele vai me ouvir.

–Continue falando. O que você está vendo?John?

–Sim, eu estou aqui.

–O que você pode ver?

John rasteja mais perto da abertura na gaiola, tentando manter sua apavorada respiração sob controle:

–Eu não sei. Eu não sei, mas posso ouvi-lo, no entanto. -A criatura rosna alto.-Você ouviu isso?

–Mantenha a calma, você pode vê-lo?

–Não posso ... -Conforme uma sobra se aproxima do lençol,ele começa a se encolher-Eu posso vê-lo.Esta aqui.Esta aqui. -A sombra se aproxima mais e mais até que o pano é puxado revelando Jenny e Sherlock.

–Você está bem?-A morena pergunta.

Os olhos de John amplia em total perplexidade:

–Jesus Cristo ... -O loiro sai exasperado,as luzes estão ligadas.-Era o cão,ele estava aqui! Eu juro!

–Esta tudo bem.-Jenny tenta tranquilizá-lo.

–NÃO, NÃO!!! Eu vi. Eu estava errado!

Sherlock dá de ombros enquanto John respira pesadamente.

–Bem, não vamos tirar conclusões precipitadas.-Drew suspira.

–O que?

–O que você viu?

–Eu lhe disse.Eu vi o cão.

–Grande,olhos vermelhos?

–Sim.

–Incandescência?

–Sim.

–Não.

–O que?

–Foi a parte que brilhava.-Sherlock começou- Você viu o que você esperava ver, porque eu disse a você. Você foi drogado. Todos fomos drogado.

–Drogado?

–Você pode andar?

–Claro que eu posso andar.

–Vamos lá, então. Hora de derrubar esse fantasma.

Em uma pequena sala cheia de gaiolas, Stapleton esta examinando um fofo coelho branco em uma mesa de metal. Ela olha para cima quando Sherlock adentra a sala junto com seus parceiros.

–Oh. Já de volta?O que está em sua mente desta vez? -Ela questiona.

–Assassinato doutora. Assassinato a sangue frio.-Ele desliga o interruptor de luz e o coelho começa a brilhar com a cor verde.Em seguida,Sherlock liga o interruptor novamente.-Será que você vai dizer a pequena Kirsty o que aconteceu com Bluebell ou eu devo? -Sorri desagradavelmente.

–O que você quer?

–Pode me emprestar seu microscópio?

Mais tarde,em um laboratório maior, Sherlock,já sem o casaco,está sentado em um banco olhando no microscópio insatisfeito com o que ele está vendo.

Perto dali, John esta sendo abanado por Jenny e ao lado deles,a Stapleton observa-o:

–Tem certeza que está bem? Você parece muito pálido.

–Não, eu estou bem.-Watson lhe assegura.

–Sim claro,eu só estou lhe abanando porque você esta com calor.-Jenny debochou em voz baixa.

–Foi GFP gene de uma água-viva, no caso de você estiver interessado.

–O quê? -Os dois a olham

–Nos coelhos.

–Mmm, certo, sim.-John fala.

–Aequoria Victoria, se quer saber.-A doutora parece bem orgulhosa.

–Por que?

–Por que não? Não fazemos perguntas assim por aqui. Não ajudam em nada.

Sherlock parece cada vez mais irritado quando ele pega outra amostra e colocá-la sob o microscópio.

–Houve um engano, de qualquer maneira.-A cientista continuou a falar- Minha filha acabou com um dos espécimes de laboratório, então Bluebell tinha que ir.

–Sua compaixão é tocante.-Jenny disse cinicamente.

–Eu sei. Eu me odeio às vezes.

–Então, vamos lá então. Pode confiar em mim ,eu sou um médico.-John começa-O que mais você tem escondido aqui ?

–Ouça,se você pode imaginar, alguém está provavelmente a fazendo uma busca em algum lugar,com certeza.

–E a clonagem?

–Sim, claro. A ovelha Dolly, lembra?

–E clonagem humana?

–Por que não?

–E quanto aos animais? Não ovelhas … Grandes animais.

Jenny caminhou para o outro lado da sala.

– Tamanho não é um problema, não em todos. Os únicos limites são a ética e a lei, e ambas podem ser muito flexíveis. Mas não aqui em Baskerville.

–Nada!-Furioso, Sherlock se levanta, e joga o pequeno recipiente coma amostra para longe,Jenny o apanha,ela provavelmente já estava esperando por isso assim que viuj um veia estourar na testa dele.

–Jesus!-John exclama.

–O que você esperava encontrar?-Stapleton pergunta.

–Um medicamento, é claro. Tem que haver uma droga ,um alucinógeno ou algo do tipo. Não há nenhum vestígio de qualquer coisa no açúcar.

–Açúcar?-Watson o olhou.

–O açúcar, sim. É um simples processo de eliminação. Eu vi o cão ,exatamente como minha imaginação esperava vê-lo,um monstro geneticamente modificado. Mas eu sabia que não podia acreditar na evidência de meus próprios olhos, por isso, havia sete possíveis razões para isso, o uma era de narcóticos.

–Henry Knight também o viu...-Jenny se aproximou deles- Mas você não, John, alias,nem eu

Holmes tomou a palavra:

–Agora, temos comido e bebido exatamente as mesmas coisas desde que chegamos John,exceto por um detalhe, você não coloca açúcar no seu café.

–Então você pegou o açúcar da cozinha do Henry?-Drew piscou.

–É exatamente. Mas esta perfeitamente normal.

–Talvez isso não é seja uma droga.-Watson sugeriu.

–Não, tem que ser uma droga.-Seu amigo se sentou com a cabeça enterrada em suas mão- Mas como foi parar em nossos sistemas? Como?

–Sherlock.-Jenny colocou a mão em seu ombro.-Tem algo,algo muito profundo.-Ela tira a caderneta dele que, de alguma forma ela surrupiou,e mostra-lhe a palavra Hound.

–Sim...-Holmes faz sua decisão e aponta para Watson e Stapleton-Saiam.

–O que?-A mulher parece confusa.

–Saiam agora,eu preciso ir para o meu palácio mental.

John esta com um olhar de "Oh, de novo não".

–Seu o quê?-A doutora olhou com uma face confusa.

–Ele não vai falar nada por um bom tempo,a gente pode sair mesmo.-O loiro toma seu casaco.

Sherlock está respirando profundamente, concentrando seus pensamentos,Jenny faz o mesmo,mas diferente dele,ela esta olhando para o teto.

Stapleton segue John enquanto se dirige para a porta:

–Seu o que?

–Oh, seu palácio metal. É uma técnica de memorização, uma espécie de mapa mental. Você pensa em um mapa com a localização ,ele não tem que ser um lugar real e então você depositar memórias lá que, teoricamente, nunca vai esquecer de nada, tudo que você tem a fazer é encontrar o seu caminho.

–Então este local imaginário pode ser qualquer coisa ,uma casa ou uma rua?

–Sim.

–Mas ele disse palácio.Disse que era um palácio.

–É,disse mesmo não foi?

–E ela?-Aponta para Drew.

–Ela desenvolveu a mesma técnica,mas não sei se no caso dela é exatamente um palácio.-E saem da sala.

…..

Jenny

Eu estava andando pelo meu corredor com o meu mapa na mão,cada memoria estava instalada como quadros nas paredes.

–E aqui estamos nós.-Sherlock estava ao meu lado.

–Sim,sim,é logo a frente.

Chegamos a sala das palavras diárias. Abrimos as gavetas das datas mais recentes e elas flutuaram acima de nossas cabeças.

–Ali esta...-Sherlock apontou-Liberty.

–Bell.-Apontei para outra.

–Fraternite.

–Pattern.

–Liberty novamente.-Ele as juntou todas e em suas mãos segurou ``Liberty´´ e ``Pattern´´

–Solte Pattern.

Ele o fez,e do lado de Liberty apareceu O simbolo de Liberty London.

–Não.Que tal se...-Peguei a palavra e modifiquei para Liberté.Égalité.Fraternité.-Espere.-Mudei para Liberty Bell-Marcha do sino da Liberdade.JohnPhilip Sousa.

–E agora temos o In...Inn,India,Ingolstad,não,Indium.

–Indium. Número atômico 49.

–Ridgeback.-A figura do cachorro apareceu.-Wolfhound.Hound Dog.

–Cão de caça,espera...-Apaguei tudo e reposicionei.

Liberty,Indiana, H.O.U.N.D.

Nos olhamos trocando um sorriso de lado.

…..

Narração Normal.

Stapleton conduz o trio para a área que leva ao escritório do Major Barrymore.

–John.-Sherlock aponta para porta.

–Ta ,pode deixar.

–Projeto H.O.U.N.D. -Sherlock começa-Hound,Sabujo.Guardei na memória.

–Um experimento em uma instalação da CIA em Liberty, Indiana.-Jenny concorda.

A cientista entra na sua conta no computador e vai para a barra de busca,Sherlock soletra para ela Hound mas é necessário um código de autorização.

–Acho que meu acesso não é o suficiente.-Stapleton fala.

–Bem, deve haver alguma restrição e senha.

–Imagino que sim, mas isso seria do Major Barrymore.

Jenny se vira e caminha até o escritório de Barrymore.

–Senha,senha, senha... O que sei sobre Barrymore?Vejamos...Fora de moda, tradicionalista,não iria usar o nome de seus filhos como uma senha.Ele ama Livros. Tem vários exemplares,alguns encadernados,Jane´s Defence Weekly ,Hannibal,Wellington,Rommel,Churchill , bem, ele é apaixonado por Churchill.Biografias separadas de Thatcher.

Sherlock ouve atentamente,observações brilhantes,ele diria.Jenny olha para baixo,uma fotografia emoldurada na mesa de um homem com uniforme que está com seu filho adolescente.

–Meados de 1980 ,eu diria pai e filho. Barrymore sênior.Medalhas,Serviço Realizado com Distinção. Eu diria veteranos Falklands. Então Thatcher é mais provável do que Churchill.-Ela vai na direção do computador.

–Então essa é a senha?-A doutora pergunta.

–Não. O primeiro nome seria o suficiente, mas esse tipo de senha não seria tão grande,experiencia própria.-Ela digita "Maggie".

Os outros se aproximam,Holmes é o que esta mais próximo,o arquivo abre,uma serie de imagens,formulas e textos vão aparecendo.A concentração de Sherlock torna-se intensa enquanto observas as frases "sugestionabilidade extrema", "medo e estímulo", "terror condicionado", "dispersão em aerossol." Uma fotografia surge, a equipe do projeto,cinco líderes entre o grupo:

Leonard Hansen

Jack O‘Mara

Mary Uslowski

Rick Nader

Elaine Dyson


A pesquisa segue, " Paranoia,dano ao lóbulo frontal", " Sangue Cerebral","Aceleração Perigosa,Trauma Craniano","Homicídios Múltiplos".

–Meu Deus.-John parece extremamente chocado.

–Projeto HOUND...-Sherlock começa- Uma nova droga delirante que tornou seus usuários incrivelmente sugestionáveis. Eles queriam usá-lo como uma arma psicológica para desorientar totalmente o inimigo usando o medo e estímulo; mas tiveram que cancelar em 1986.

–Pelo efeito que causou nas pessoas que foram cobaias.-Stapleton comentou.

–E o que eles fizeram para os outros. A exposição prolongada os deixou loucos,quase incontroláveis e agressivos.

–Alguém esta tentando aprimorá-lo pelos últimos vinte anos.-Jenny falou.-E a pessoa deve estar nessa foto.-Ela começou dando zoom em cada rosto-Alguém jovem que talvez não deveria estar ali.-Ela encontrou-o.-Oh vejam só.Talvez alguém que fale um pouco diferente pelo tempo que passou na America.Vocês se lembram meninos?

–Ele nos deu o seu número caso ele fosse necessário.-Sherlock falou.

–Humrum.-John concordou.

–Oh meu Deus. Bob Frankland. -Stapleton descobriu-Mas Bob é um virologista. E isso é uma química.

–É onde ele começou, embora ele nunca perdera a obsessão de fazer essa droga realmente funcionar. Legal da parte dele nos dar o seu número.-Sherlock sorri para Jenny.

–Vamos marcar uma pequena reunião.-Ela retira o cartão do bolso.

Conforme Sherlock vai fazer a ligação,o celular de John toca e ele atende:

–Alo?

–Precisa encontra o Henry.-Uma voz chorosa fala do outro lado linha.

–É Loiuse Mortimer.-Watson diz para os amigos e depois volta para o celular-Louise, o que está errado?

–Henry estava se lembrando,então ... Ele tentou ... -Ela suspira.-Ele tem uma arma. Ele tentou...Ele se foi. Você tem que pará-lo. Eu não sei o que ele poderia fazer.

–Onde você está?

–Na casa dele. Eu estou bem, eu estou bem.

–Fique ai,vamos arranjar alguém pra você.-Ele desliga.

–Henry?-Sherlock sugere.

–É,ele a atacou.

–Só tem um lugar para onde ele iria.-Sherlock usa a discagem rapida-Lestrade. Vá ao Dewer's Hollow agora. E leve sua arma.

O trio vai de jipe até os terrenos mais altos,em quanto Sherlock saia do carro,Jenny disse:

–Quer ouvir minha teoria?

–Agora?Claro.

Assim que vê John avançando a frente,Jenny começa:

–Existe outra forma da droga entrar Sherlock, pelo seu nariz.

–Eu pensei nisso,mas onde exatamente ela estaria entrando?

–Na neblina do vale.-A morena correu.

–Neblina?-Sherlock piscou em realização-Absolutamente brilhante.-E foi atrás.

Sem saber disso, Henry continua andando a diante, parando momentaneamente para olhar em lágrimas para a floresta à frente dele, mas então ele continua.:

–Eu sinto muito. Sinto muito, meu pai.-Ele traz o cano da pistola a boca.

–Não, Henry, não! Não!-Sherlock chega junto com os outros.

Henry levanta-se e tropeça para trás, acenando vagamente a pistola em sua direção.Sua voz é aguda e histérica:

–Para trás.Fiquem longe de mim!

John começa a falar:

–Calma Henry. Apenas relaxe.

–Eu sei o que eu sou. Eu sei o que eu tentei fazer!

–Sim, eu tenho certeza que você sabe, Henry. É tudo foi explicado a você, com muito cuidado.-Jenny concordou.

– O quê?-Knight perguntou.

–Alguém precisava mantê-lo quieto, para mantê-lo como uma criança ignorante,para reforçar o sonho o qual você tanto se agarrou , porque você tinha começado a se lembrar.-Ela começa a chegar mais perto do rapaz.- Lembra-se agora, Henry. Você pode. Lembre o que aconteceu aqui quando você era um garotinho.

–Eu achei que ele tinha matado o meu pai ,o cão de caça. Eu pensei ... -Ele perde o controle e começa a gritar de angústia.)-Oh Jesus, eu não sei mais o que achar!-Soluçando, ele se inclina para a frente e tem como objetivo colocar a arma em sua boca de novo mas Jenny usa seu bastão para colocar uma distancia entre os lábios e pistola assustando-o e fazendo com que Knight olhasse para ela-Henry, lembre-se. "Liberty in".Duas palavras, duas palavras que um garotinho assustado viu aqui há vinte anos,naquela noite não era um animal, não é, Henry?-Henry começa a endireitar-se, piscando.-Não era um monstro.-O rapaz vira-se para olhar para ela-Foi um homem.

Os olhos de Knight alargam-se como as memórias começam a vir. Em breves flashes ele começa a reviver a verdade. Seu pai está no chão tentando ficar longe de seu agressor, mas agora, pela primeira vez Henry pode ver que o que está puxando-o para trás não é uma criatura, mas um homem vestindo uma velha máscara de gás de couro escuro.As lentes de vidro do olho são grandes e vermelhas. Na luz, as peças oculares parecem ser brilhantes. O jovem Knight observando, encolhendo-se aterrorizado como o atacante de seu pai começa a estrangulá-lo e, em seguida, socando-o descontroladamente em seu rosto. O Sr. Knight consegue puxar-se debaixo de seu agressor e começa a rastejar longe, mas o outro homem, rosna ferozmente e puxa-o para trás fazendo sua cabeça bater contra o que poderia ser uma pedra,ou tronco bem duro.Respirando pesadamente através da máscara de gás, o outro homem cutuca o Sr.Kinight e percebe que esta morto.Henry vê a camisa que ele está vestindo, a imagem de um animal violento,as palavras H.O.U.N.D. e Liberty In abaixo dela.

–Você não poderia entender.-Jenny diz.- Você era apenas uma criança. Mas depois que você começou a se lembrar, tinham que te parar,queriam fazer você perder a sanidade para que ninguém mais acreditasse em você.

–Sherlock!-Lestrade chefa.

John se aproxima calmamente de Henry e lhe toma a pistola:

–Esta tudo bem amigo,calma.

–Mas nós vimos o cão.-Henry fala para Sherlock.

–Sim, mas não era um cão monstro,era um cão normal, deixando pegadas, assustando testemunhas, mas não era nada mais. Nós dois vimos o que nossas mentes drogadas queriam que nós víssemos.Medo e estímulo,é assim que funciona. -Henry olha para ele em confusão Sherlock retorna seu olhar com simpatia.-Mas nunca houve nenhum monstro.

Porem,o tal cão tem idéias diferentes, entretanto, e agora seus uivos angustiados estão acima deles. John e Greg apontam suas lanternas para cima, para o topo do pequeno morro.

–Sherlock ... -John chama não gostando da visão da criatura.

Sherlock olha incrédulo, enquanto Henry corre para o lado dele horrorizado:

–Não. -Ele começa a chorar em pânico-Não, não, não, não!

O cão vira-se e olha para todos, rosnando ferozmente. Seus olhos brilham à luz das lanternas como Henry continua a chorar.

–Merda-Lestrade comenta.

John gira e coloca a lanterna em seu rosto.

–Greg, você está vendo isso?

Greg olha para ele momentaneamente,sua expressão responde à pergunta. Sherlock dá uma olhada rápida para o inspetor para ver seu rosto antes de voltar para encarar fixamente o cão.

–Viu só,e ele não esta drogado, Sherlock, então o que é isso? O que é isso ?!-John questiona com medo.

–Sim,ele esta drogado sim.-Jenny rebate se aproximando do cão.

–Jenny,cuidado.-Sherlock alerta.-Cachorro ainda é cachorro.

–Exatamente.-Ela abaixa a lanterna e estende a mão para o animal.-Aqui,rapaz,calma,eu não vou te machucar.

O cão cheira sua mão brevemente, solta um pequeno rosnado mas passa para frente deixando-a ilesa.

–Como ela fez isso?-Lestrade e John trocam um olhar surpreso.

–Ele é só um cão comum.-Sherlock ressalta-Viu Henry! Não é nada mais do que um cachorro comum!

O cão levanta sua cabeça e solta um uivo longo e terrível.

–Oh meu Deus.-Lestrade tropeça em seus próprios pés.

Sherlock olha por cima do ombro e vê uma figura humana de altura através da névoa. O homem está vestindo uma máscara de gás,mas com uma viseira clara sobre o seu rosto. Sherlock corre para ele, agarrando a máscara mas tudo o que ele vê é o rosto de Jim Moriarty sorrindo de forma maniaca.

–Não!-Sherlock grita em horror fazendo o cão rosnar.

Jenny suspira,vendo que tinha de tomar as coisas em suas próprias mãos:

–Aqui garoto.-Ela tira um saco do bolso-Quer um petisco, hein?

O cão da meia volta e se aproxima dela,mesmo que ela veja um enorme mostro indo em sua direção,Drew procura manter-se sem medo,seu nariz sangra.

Conforme ela deixa o cão comendo para trás,a morena vai até o recém chegado e lhe puxa para o lado prensando-o na parede. Em seguida,com uma das mãos livres,ela bate no rosto de Sherlock fazendo-o acordar de seu delírio para ver que o homem não é Jim,mas sim Frankland.

–Muito bem,todos vocês,escutem aqui,agora!-Ela chamou a atenção dos homens presentes.-A droga esta no nevoeiro,estamos inalando ela,aquele cão pode não parecer,mas esta tão assutado quanto vocês.Agora,vou dizer que vocês tem que fazer, me obedeçam e vamos sair desse campo minado químico!

Greg joga instantaneamente o braço sobre o rosto, tentando impedir de respirar a névoa,não que ele já não tenha feito isso.

–Pelo amor de Deus, matá-lo! Matá-lo!-Os gritos de Frankland assustam o cachorro e ele avança em cima de Lestrade que atira,bem como John.

–Merda!-Jenny rosna-Eu gostava dele seu imbecil.-Ela olha com raiva para Bob e lhe soca no rosto fazendo com que fosse ao chão.-Cuide dele Holmes.-Ela vai até Henry e o puxa.-Venha ver.

–Não...-Ele esta exitante,mas ela o arrasta mesmo assim.

–É só um cachorro,Henry.-Ela mira a lanterna no cadáver

Henry olha para ele por um momento e, em seguida, volta-se para onde Frankland ainda está segurando seu rosto ferido enquanto:

–É só um cachorro… Você,bastardo!-Ele se lança sobre o mais velho com raiva gritando e agredindo-o.John e Greg tentam retirá-lo-Vinte anos! Vinte anos de minha vida sem nenhum sentido! Por que apenas não me matou?!-Finalmente, os outros conseguem puxá-lo.

–Porque até os homens-mortos são ouvidos. Ele precisava de algo melhor do que a morte.-Holmes falou-Precisava que não acreditasse em nada do que dissesse sobre o seu pai e ele tinha os meios bem aos seus pés ,como minha amiga já disse...-Todos olharam para ele fazendo-o se calar por alguns segundos em realização,mas depois ele continuou- Um campo minado químico,a droga estava no solo e era como almofadas de pressão no chão,ia para ao r cada vez que você pisava aqui. A arma do crime e da cena do crime de uma só vez- Ri se deliciando de tudo.- Oh, este caso, Henry! Obrigado. Tem sido brilhante.

–Sherlock.-John o repreende.

– O que?

Watson olha para ele incisivamente:

–Menos né?

–Exagerei?

Drew bateu a mão contra testa.

– Não, não, não,ta tudo bem.-Knight começou- É bom, porque isso significa ...Isso significa que meu pai estava certo. Ele encontrou alguma coisa, não foi, e foi por isso que você o matou,porque ele estava certo, e ele tinha encontrado você bem no meio de um experimento.-Os meninos tiveram de segurar Henry para que ele não avançasse mais.

Frankland se levanta, mas antes que ele possa dizer qualquer coisa há um rosnado selvagem por trás do grupo.Todo mundo olha na em direção do cão.

–Não,John,não faça...-A morena começa mas interrompida quando Watson atira no animal,e aproveitando a distração,Frankland foge.-Oh ótimo,eu não sei de quem eu tenho mais raiva,de você ou dele!-Ela vai atrás de Bob.

Os meninos vão atrás.

–Frankland,não adianta correr,eu vou pegar você.-Jenny cantarolou.

Bob continuou correndo, assutado.

–Não vai escapar,não vai escapar...-A morena solta uma risada histérica.

–Ok,ela tá me assustando.-John comenta para os meninos e eles concordam.

Como o idiota que ele é,Bob salta a cerca de arame farpado em torno do campo minado.

–Parados.-Jenny interrompe a corrida.

–O que?-Sherlock olha e entende.-Essa não,Frankland!

Bob avança mais, porem, seu pé toca em uma das minas. Ele olha para baixo e perceber que a menos que permaneça completamente imóvel a mina vai explodir. Frankland levanta a cabeça, suspira de resignação e deliberadamente, levanta o pé.

O grupo assiste uma enorme explosão surgir do nada, ela não dura muito tempo, mas mesmo assim, não há mais Frankland para caçarem.

No dia seguinte,no Cross Keys.

John está sentado em uma das mesas ao ar livre, Billy traz uma bandeja contendo tudo o que é o equivalente a um pequeno-almoço vegetariano completo.

–Mmm. . Obrigado, Billy.

Como Billy vai embora, Sherlock traz duas canecas e coloca uma em cima da mesa:

–Então eles não tinham matado o cão.

–Obviamente. Simplesmente não conseguiriam fazê-lo.

–Entendo.

–Não, não mesmo,sentimentos?

–Sim. Agora,o que aconteceu comigo no laboratório hein?

–Hum,você quer um pouco de molho?

–Eu não passei por Hollow,então como eu vi aquelas coisas lá?Medo e estímulo, você disse.

–Você deve ter sido drogado em outro lugar,foi pro laboratório,talvez,aqueles canos eram antigos e estavam transportando o gás, então ... Hum, ketchup não era marrom ?

–Espera ai, você achava que estava no açúcar.-Depois dessa,Sherlock olha para ele, tentando manter uma expressão neutra- Você estava convencido de que era o açúcar.

–Melhor ir, na verdade.-Holmes olha para o relógio-Há um trem que sai em meia hora, então se você quiser...

John vira a cabeça como ele começa a perceber a verdade horrível:

–Oh Deus. Foi você. Você me trancou naquele laboratório maldito.

–Eu precisa.Foi uma experiência.

– Um experimento?!

–Shhh...-O moreno olha para as pessoas ao redor.

–Eu estava apavorado, Sherlock. Eu estava morrendo de medo.

–Eu pensei que a droga estava no açúcar, por isso eu coloquei o açúcar no seu café, então eu arranjei tudo com o Major Barrymore. Foi tudo totalmente científico, em condições aceitáveis. Bem, eu sabia que efeito teve sobre uma mente superior, então eu precisava experimentá-lo em uma mente média. Você sabe o que quero dizer .

– Mas não foi em açúcar.

–Não, bem, mas eu não sabia que você já tinha sido expostos ao gás.

–Então você errou.

–Não.

–Você estava errado. Não foi o açúcar. Você entendeu errado.

–Um pouco. Isso não vai acontecer novamente.

Suspirando, John continua comendo, então olha em volta em ve Jenny vindo na direção deles discutindo no celular,ela desliga e bbufa:

–Acreditam que só agora o laboratório veio me dizer sobre as amostras que mandei?Esse pessoal já foi melhor.

–Imagine,só,escuta,aquela droga tem algum efeito a longo prazo?-Watson questiona.

–Nenhum.

–Você vai ficar bem depois que defecar, todos vamos.-Sherlock completa a resposta.

–Acho que eu já cuidei disso.-John sorri.

Jenny revira os olhos em quanto Sherlock bufa e ri, depois, o moreno olha para frente a uma mesa próxima, onde Gary está derramando café para dois outros clientes. Ele sorri desculpando-se através e Sherlock se levanta.

–Onde você está indo?-Seu amigo pergunta.

–Não vou demorar, preciso conversar sobre um cachorro.-Sorrindo para John, ele se vira e vai embora.

De repente,a cena muda...

Em uma cela, Jim Moriarty senta-se silenciosamente e calmamente com os olhos fechados.

Mycroft caminha para o outro lado do espelho unidirecional que Jim está enfrentando, e aperta os olhos enquanto olha atentamente para o outro homem:

–Tudo bem. Deixá-lo ir. -Holmes diz a um dos homens.

A porta da cela é aberta,Jim vira e casualmente anda para fora. Atrás dele, o homem que o soltou se vira e olha ao redor da sala. Em toda as paredes, Jim, de alguma forma esculpida uma única palavra no cimento,com um desenho simples. Em diferentes tamanhos e em diferentes ângulos,podemos ver ``SHERLOCK´´ e logo abaixo a imagem de um cisne.


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Notas finais do capítulo

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