Jogos Vorazes - A Menina dos Olhos Frios escrita por PandaRadioativo


Capítulo 5
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Estou de volta!
Eu sei que demorei, me desculpem!
Mas aqui estou com um novo capítulo!
Espero que gostem!



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– Não criem desavenças com outros Tributos. Terão muito tempo para isso quando estiverem na Arena. - disse um dos instrutores, enquanto um Tributo do Dois fingia chorar, como se a ideia o desagradasse. - Sugiro que façam primeiro a parte obrigatória. - ele deu de ombro. - Mas façam como quiserem.

– Vem, John. - disse Maya, puxando a mão do garoto.

– Onde vamos?

– Treinar, duh. Pegue uma. - Maya pegou uma espécie de katana. - Isso aqui não decepa cabeças, fique tranquilo. - ela disse, rindo, enquanto via a expressão de John passar de preocupada para surpresa, e voltar a ser preocupada. - Você devia ver sua cara.

John pegou a katana da mão da garota, que logo pegou outra para si. O garoto tentava segurar a katana, desajeitadamente, o que fez Maya rir.

– O que foi, Maya?

– Está tudo errado! Você está muito curvado sobre a lâmina. Assim vai arrancar o próprio olho tentando matar um Tributo. - ela arrumou a postura dele. - As mãos não podem estar uma sobre a outra. - ela disse, já arrumando as mãos do garoto. - E a lâmina não pode estar nem muito baixa, nem muito alta. E flexione um pouco os joelhos, John, ou não conseguirá se equilibrar quando desferir um golpe.

Ele assentiu com a cabeça. Maya, à sua frente, também se posicionou, mas a postura dela era impecável. John suspirou.

– Você é muito melhor nisso do que eu.

– Para com isso. Você consegue. - Maya piscou para John. - Vamos, me ataque!

O garoto se movimentou para a frente, desferindo um golpe desajeitado com a katana. Maya riu e bloqueou o mesmo. Houve um atrito barulhento entre as lâminas, que ecoou pela sala. Ela girou nos calcanhares, em uma pirueta completa, atacando. John tentava se defender dos golpes perigosos de Maya.

– Viu? - ela disse, desviando da lâmina de John. - Está pegando o jeito!

E ele realmente estava. Seus golpes ficaram firmes de uma hora para outra, mas não tão perigosos como os da garota. Ela girou o pulso, fazendo com que a katana caísse ao chão com um barulho baixo.

Touché. - ele disse. Maya passou o braço pelos ombros do garoto.

– Okay, talvez você não seja tão desajeitado assim.

– E você também não luta tão mal.

– Ei! - ela disse, empurrando o outro. - Espere só até eu te matar na Arena.

– Está falando sério? - disse o garoto, preocupado.

– É claro que não, idiota.

Ele sorriu, separando-se de Maya e indo para uma das estações obrigatórias de treinamento, enquanto Maya se dirigia ao outro lado da sala.

Ela se sentou na grama sintética, observando a armadilha - tanto para animais quanto para pessoas - feita pela instrutora. Não passava de alguns galhos finos de madeira entrelaçados.

– Vamos. Testem! - a instrutora disse. Maya pegou uma pedra que estava no gramado sintético e jogou na armadilha.

U pequeno cordão se soltou, fazendo a armadilha se fechar e parecer uma meia-lua.

– Ótima mira, senhorita Swan. - disse ela. - Como veem, a armadilha prende a "presa". Se for um pequeno animal, comida garantida. Se for um Tributo, ele irá demorar um tempinho tentando desfazer a trama de galhos que prende seu pé. Tentem fazer uma.

E Maya tentou. Mas sua armadilha deu terrivelmente errado.

– Tenrte de novo, Menina dos Olhos Frios. - disse Idina Carteryne, do Distrito Três.

– Não pedi sua opinião. - a loira rebateu. Alguns Tributos olharam preocupados para a instrutora, que apenas balançou a cabeça, negativamente. - E também, vou ter tempo de sobra para matar você na Arena.

Dito isso, Maya se levantou, caminhando até John, que, despreocupado, treinava luta corporal com o garoto do Doze.

– Ei. - ela disse, observando Karen, que estava de braços cruzados, parada na porta. - Vamos, Karen deve ter algo importante para falar.

O garoto nocauteou o do Doze e seguiu até Maya.

– O que acha que pode ser?

– Nada bom, talvez.

– Você é muito pessimista, Maya.

– E você sempre escondeu que era bom de luta. - rebateu. o garito riu.

– Consegui um horário de almoço para vocês. - disse Karen, descruzando os braços.

– Como...?

– Falei para os instrutores que John tinha queda de pressão e você, Maya, tinha diabetes, e que precisavam parar. - ela piscou.

– Você é incrível. - Maya sussurrou.

– Venham logo, u a comida vai esfriar.

(:::)

Georgei e Faith já estavam à mesa. Um Avox albino, com uma roupa extremamente branca, os servia.

Logo, Maya e John se sentaram, para almoçar.

– Como ser´durante os jogos? - perguntou Maya. - Uma hora ou outra os instrutores passarão a informação das nossas supostas doenças para Seneca, e então... O que faremos?

– Bom, seus patrocinadoresirão mandar a insulina para você, Maya, e você pode fingir tomá-la. - Karen deu de ombros.

– E eu? - perguntou John.

– Queda de pressão não precisa de remédio. - disse Maya, mandando beijinhos no ar para John. Ele murmurou algo inaudível para Maya, que mais parecia um xingamento.

– Também te amo, John. - ela disse. Um segundo depois ela percebeu o que tinha falado e engoliu o resto resto de comida que tinha na boca.

Tentou seguir o almoço normalmente, mas o que dissera para John insistia em voltar. Não. Ela não podia. Um deles morreria na Arena. E por que não os dois?

– Com licença. - ela se levantou. Quando estava chegando na porta, John bateu os talheres ruidosamente no prato e disse:
– Aonde vai?

– Vou treinar. - respondeu. - É isso que sempre fiz no Um. Não vou deixar de fazer isso agora, não é mesmo?

Georgei assoviou, sentindo a tensão que se instalara entre os dois desde aquela fala de Maya. A mesma saiu pla porta, desejando nunca ter sido escolhida para aquela droga de Jogos.


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Notas finais do capítulo

Gente, espero que tenham gostado!
Demorarei a postar porque estou entrando em semana de provas, então, até a próxima!



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