All Fall Down escrita por I like Chopin


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Voltei! Desculpa a demora, internet ruim. :/
Mas, de qualquer forma, aqui teremos um capítulo para dar um empurrãozinho na história e nos ajudar a resolver esse mistério. Eu gostei de escrevê-lo, pelo menos. :)
Não sei se é um pouco confuso para quem não leu os quadrinhos, mas se houver qualquer dúvida, eu fico de plantão online. kkkkkkkk :D
A gente se vê lá em baixo!



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Vampira não sabia por quanto tempo tinha permanecido desacordada.

Horas, talvez dias.

Para ela, parecia ter sido uma eternidade.

Os olhos pesados demoraram longos minutos para se acostumar com a claridade excessiva da sala em que se encontrava.

Havia um tipo de liga resistente de metal que a prendia pelos braços e pernas. Tentou se mexer, mas era quase impossível.

Cada centímetro de seu corpo doía, como se tivesse sido espancada por horas a fio.

Sua cabeça parecia, literalmente, prestes a explodir.

Talvez fosse só um pesadelo.

Se fechasse os olhos novamente e dormisse, talvez seu corpo parasse de doer tanto.

Mas Vampira precisava pensar.

Precisava de um plano, precisava fugir.

Para ela, nada fazia sentido.

Não tinha a mínima ideia de porque estava ali, de quem a havia levado e qual seria seu intuito.

A última coisa da qual se lembrava érea de ter seus pulmões invadidos pela água gelada enquanto afundava no lago.

E, antes disso, a carta.

Ás de Espadas.

A carta da morte.

Uma ameaça nem um pouco sutil.

A luz não lhe parecia tão forte agora.

Estava em um laboratório, sem dúvida alguma. Microscópios, gráficos, hologramas de células e cadeias de DNA estavam arrumados em cima de mesas brancas.

De alguma forma, aquele lugar lhe parecia estranhamente familiar.

No entanto, a lembrança era fugaz e enevoada, como um sonho.

–Está acordada, menina?

Vampira conhecia aquela voz. Forte, grave, inumana.

Já lutara contra seu dono antes.

–Sinistro...?

Agora ela conseguia vê-lo. Sua aparência ainda a assustava um pouco, ela tinha que admitir.

Seus olhos a fizeram tremer.

Vermelhos e sem alma.

–O que...?

–O que está fazendo aqui? Imaginei que gostaria de saber. – Sinistro sorria, fazendo com que Vampira ficasse ainda mais apreensiva.

Senhor Sinistro já fora outrora um grande geneticista. Agora, era um ser imortal, desprovido de emoções, obcecado com a ideia da perfeição genética.

Vampira lembrava-se que Scott Summers, o Ciclope, fora mantido ali quando criança para que Sinistro o usasse em experimentos.

Talvez ele fosse o dono daquelas lembranças que confundiam Vampira.

–O que você quer, Sinistro? – cara palavra continha uma dose de raiva. No entanto, o fato de estar imobilizada estragava um pouco sua postura forte. Odiava aquela submissão.

–Seleção. Evolução. Perfeição. – ele respondeu pausadamente, chegando perto o suficiente para colocar uma mecha branca de seu cabelo atrás da orelha.

Vampira tentou não desviar o olhar.

–Coincidentemente, é você quem tem a chave para o sucesso, Vampira. O seu poder... sua dádiva... é estupendo. Drenar poderes, lembranças, energia vital... um dom a que poucos teriam direito.

Vampira bufou de irritação.

–Claro, sou realmente muito sortuda. Não poder tocar as pessoas é exatamente tudo com que sempre sonhei.

–Certamente – ele continuou, sem dar atenção a ela – Não são todos que sabem o verdadeiro valor de seus poderes.

‘‘A sua mutação traz a chave para a imortalidade. A invencibilidade. É um presente que dever ser bem usado. ’’

–O que pretende então? Usar meu DNA para manipular a vida e a morte?

–Muito mais que isso. Logo teremos a chave para uma nova era, sem mortes, sem doenças incuráveis. Seus genes carregam a chave para o futuro. Observe.

Sinistro girou uma alavanca de metal, fazendo com que ondas de energia transpassassem o corpo de Vampira.

Ela não podia acreditar no quanto aquilo doía.

Quanto mais energia ele usava, mais Vampira sentia seus poderes se esvaírem e mais altos seus gritos ficavam.

Quando aquilo finalmente chegou ao fim, ela tremia descontroladamente.

De uma das máquinas, Sinistro retirou uma seringa contendo um líquido prateado. Com a outra mão, segurava um rato de laboratório de aparência decrépita.

Aproximando-se dela, ela aplicou o soro no animal.

Para o espanto de Vampira, o rato pareceu recobrar a força, apresentando aparência jovem e sadia novamente, absorvendo a energia vital de Sinistro.

–Vê isso? Progresso. – Sinistro anunciou, com a voz vitoriosa – Foram necessários dias e dúzias de testes, mas finalmente poderemos passar de meros mutantes a deuses.

Vampira arfava, temendo o que viria a seguir.

–Sente dor? – ele perguntou – Uma coisa especial da sua mutação: ela simplesmente não acaba. Não importa o quanto a tiremos de você, suas células se regeneram. Com alguma dificuldade, é claro, mas elas conseguem voltar a ser o que eram antes. No entanto, nenhuma pessoa consegue manter essa habilidade para sempre. Chega uma hora em que o organismo simplesmente se cansa. E quando esse dia chegar... bem, não será uma perda tão grande assim.

–E se nunca der certo? E se seu soro não funcionar em mutantes?

Sinistro sorriu.

–Bem, acho que terei de continuar tentando. Mesmo que custe sua preciosa vida. Veja, seu poder é especial. Você não é. No final das contas, Vampira, você é fraca. E sabe disso.


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Notas finais do capítulo

Ficou um pouco grande, mas é um capítulo importante. Eu não entendo nada de genética, nada de biologia, nada de planos malignos (n, disso eu entendo um pouco kkkkkk). Mas, sinceramente, quadrinhos não fazem muito sentido mesmo. :D
Para quem não conhece, Sinistro é um dos maiores vilões dos X-Men (é, não existe só o Magneto :D kkkkkk) e era um médico vitoriano brilhante que queria descobrir uma cura para a doença de sua esposa. Para isso, fazia experimentos em si mesmo, conseguindo obter o total controle de todas as moléculas de seu corpo. Quando Apocalipse foi libertado, o transformou em um ser inumano e imortal, desprovido de sentimentos. Apesar de proteger os mutantes (só aqueles que considera dignos), fez coisas bem do mal, tipo separar Alex e Scott Summers quando ainda eram crianças, usar Ciclope em experimentos e liderar o Massacre dos Morlocks.
Ufa. acabou. kkkkk
Acho que não me esqueci de nada.
De qualquer forma, tia Lamúria vai vir para o próximo nos explicar melhor os planos de Sinistro. ;)
A gente se vê em breve!
Bye!



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