Depois da Guerra escrita por HarryJackson


Capítulo 4
Promessa é divida Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Demorei para postar por que tive que realmente pensar como os personagens para fazer a história
POV: Annabeth, Piper, Reyna



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POV Annabeth

Aquilo parecia um sonho maluco.

Primeiro Leo volta de uma ilha que não tem volta, com uma garota que conhecia Percy (isso não deixou Annabeth com ciúme, mas teve que parecer triunfante, para que o namorado soubesse o perigo que é namorar uma filha de Atena). Logo depois de sua aparição, Leo manda para fora três dos deuses de que Annabeth menos gosta. Depois disso, quando as coisas deviam se acalmar, Zeus retira a maldição de Frank e Hades deixa que o filho de Marte (com Hazel o acompanhado) converse com sua avó morta.

Faltavam agora quatro desejos, e Annabeth queria que aquilo terminasse logo. Acabaram de destruir Gaia, e a filha de Atena queria um tempo apenas com Percy, sem monstros, titãs, gigantes e deuses. Queria viver uma boa vida ao lado do amor de sua vida. Pensava tanto nisso que só percebeu que Zeus estava chamando ela depois que Piper a cutucou.

–Annabeth Chase, não irei chama-la de novo, então me diga o seu desejo, para acabarmos com isso logo.

–Ah... É claro só me deixe pensar. Eu posso continuar repaginando o olimpo certo? –Perguntou Annabeth olhando para a mãe.

–Claro que sim, foi um trabalho que lhe dei, você deve continuar. -Disse Atena

Annabeth pensou em quando ela estava no Tartaro com Percy. Quem diria que aquele lugar pudesse trazer uma ideia como essa. Ela lembrou de Nix a deusa primordial da noite, mulher do próprio Caos, mãe da miséria e muitas outras informações irrelevantes. Annabeth pensou na técnica que ela e Percy usaram para despistar Nix e seus horríveis filhos.

–Sei que Atena vai falar que isso é um pedido muito idiota, mas depois de meu trabalho feito, quero que as pessoas vejam com os próprios olhos as minhas obras. Por isso quero que vocês deuses promovam uma excursão no olimpo. E que ela aconteça duas vezes no ano, no mínimo.

–Uma excursão ao olimpo, você não pode estar falando sério. –Disse Zeus

–Pense em como seria bom. Me diga um modo melhor que esse para aprimorar o conhecimento e a crença que os semideuses tem de vocês. E mesmo que não gostem de admitir vocês também dependem da crença que cada um tem em vocês. Isso até poderia deixá-los mais dispostos, mais fortes e mais poderosos.

–Mesmo que nunca tenha dito isso. Ela tem razão, nós realmente dependemos dos humanos e eles de nós, um ciclo que favorece os dois lados. Além do mais são só apenas dois dias ao ano.

–E assim poderíamos erguer altares para outros deuses menores. Se houver outro ataque como o de Gaia vocês estarão mais preparados para a batalha. A ajuda de outros deuses pode ser de um bom proveito.

–Annabeth Chase, você sabe usar as palavras. Está bem, me convenceu faça o que for necessário, nós autorizamos sua ideia. –Ele olhou para os outros deuses que assentiram- Mas veremos isso a profundamente depois. Por enquanto, Reyna veremos seu pedido.

POV Reyna

Reyna lembrou da conversa que teve com Jason antes de ir para o acampamento Júpiter. Ela estava indo se reunir com seus companheiros, quando foi parada por Jason.

–Reyna, preciso conversar com você. –Disse ele andando até ela.

–Se é sobre que você vai ficar aqui, já fiquei sabendo –Jason pareceu intrigado com o que ela disse.

–Não. Não é sobre isso –Continuou ele –É sobre uma coisa que poderia ajudar os dois acampamentos.

–Como assim –Perguntou Reyna confusa

–Já que O acampamento Júpiter e o Meio-sangue não são mais inimigos, poderíamos aproximar mais os dois, juntando eles em um só.

–O...o que? –Perguntou a pretora confusa. –Você quer juntar os dois acampamentos? Mas isso é impossível lá temos costumes bem diferentes do de vocês.

–Ninguém vai precisar abandonar seus costumes. O que quero fazer é achar um método de transporte de um acampamento para o outro. Um método rápido e prático.

–E que método seria esse?

–Ainda não sei – Bufou Jason –Mas se conseguirmos, pense em como seria bom. Um acampamento ajudando o outro.

–Nisso você está certo. Ajudaria muito.

–Então está feito –Ele ergueu a mão –Posso confiar em você?

–Claro –Reyna disse apertando a mão de Jason –Nós vamos fazer isso

E agora Reyna estava no palácio dos deuses, no olimpo. Era uma chance de fazer o que Jason queria. Ela olhou fixamente para Zeus e finalmente disse.

–Quero que você consiga um modo de transporte do Acampamento Meio-Sangue ao Júpiter.

–Como assim –Perguntou o deus dos céus sem entender –Como um “carro místico” ou coisa assim?

–Não, quero um jeito de ir de um acampamento ao outro sem precisar sair das fronteiras.

–Como algum objeto de tele transporte?

–É – Disse Reyna –Alguma coisa assim serviria.

–Ótimo exclamou Zeus, Hefestos quero que providencie uma o mais rápido possível.

–Está brincando. Faço uma dessa em dez minutos no máximo. –Disse o deus das forjas

–Mas ela deve estar impecável, e funcionar corretamente é claro. –Disse Reyna

–Está bem. Um pouco mais de dez minutos, a não ser que meu filho me ajude.

Leo parecia ter caído em tinta vermelha, por que ficou muito corado.

–Vo...você quer minha ajuda? –Perguntou ele olhando para o pai

–Mas é claro, quem melhor para trabalhar comigo?

–Mas, e Calipso?

–Não se preocupe Leo, nós levamos ela para o acampamento meio-sangue –Disse Annabeth –Não é Percy?

–Cla...claro. –Disse o filho do deus mar.

Reyna jurava ter visto um sorriso malicioso quando Annabeth perguntou a Percy.

–Então podemos começar agora! –Disse Hefestos –Vamos Leo?

Leo foi até Calipso e deu um beijo nela.

–Já volto.

–É bom mesmo! –Disse ela -Já te esperei mais do que o necessário.

Hefestos ficou em tamanho humano a acompanhou o filho para suas forjas.

–Bom –Continuou Zeus –Acho que podemos continuar. Agora o desejo é de Piper Mclean.

POV Piper

Piper se lembrou da conversa que teve com Reyna antes da pretora partir para o Acampamento Júpiter

Na manhã prevista para a partida dos romanos, Piper estava sentada no cais do lago de canoagem, resolvendo um problema com as Náiades, Piper havia concluído as negociações quando Reyna a encontrou.

A pretora sentou-se ao lado dela no cais.

— Muito trabalho?

Piper soprou uma mecha de cabelo de sobre os olhos.

— Náiades podem ser difíceis, mas acho que chegamos a um acordo. Se elas ainda quiserem ir quando o verão acabar, aí vamos acertar os detalhes. Mas as náiades... hum... geralmente esquecem as coisas em cerca de cinco segundos.

Reyna ajeitou sua adaga, a pela sua expressão Piper viu que ela queria lhe contar alguma coisa.

— Será que... — disse Reyna. — Você é filha de Vênus. Quer dizer, de Afrodite. Talvez... talvez você consiga explicar uma coisa que sua mãe me disse.

— Estou honrada. Vou tentar, mas tenho que avisá-la: minha mãe não faz sentido para mim na maioria das vezes.

— Uma vez, em Charleston, Vênus me contou uma coisa. Ela disse: Você não vai encontrar amor onde deseja ou espera. Nenhum semideus vai curar seu coração. Eu... eu já pensei sobre isso por...

A emoção a fez ficar sem palavras.

Piper lutou contra a vontade de encontrar a mãe e socá-la. Ela odiava como Afrodite podia complicar a vida de uma pessoa apenas com uma conversa rápida.

— Reyna, não sei o que ela quis dizer, mas sei de uma coisa: você é uma pessoa incrível. Tem alguém aí fora para você. Talvez não seja um semideus. Talvez seja um mortal, ou... eu não sei. Mas, quando tiver que ser, será. E até lá, ei, você tem seus amigos. Muitos amigos, gregos e romanos. Como você é a fonte da força de todo mundo, às vezes pode esquecer que você também precisa buscar força nos outros. Eu estou aqui para o que precisar.

Reyna olhou para a outra margem do lago.

— Piper McLean, você tem jeito com as palavras.

— Não estou usando o charme, juro.

— Não é necessário — Reyna estendeu a mão. — Tenho a sensação de que vamos nos ver outra vez.

Elas apertaram as mãos, e, depois Reyna foi embora.

Piper olhou para Zeus, agora no palácio dos deuses. Ela já sabia o que pedir, e sua mãe teria que ouvir

–Quero que chame Afrodite de volta, preciso conversar com ela.

–Mas depois daquela vergonha... –Disse Zeus

–Leo e Hefestos não estão mais aqui, então ela não tem nada de que se preocupar.

–Está bem, Hermes chame Afrodite, diga que a filha dela quer conversar.

–Claro –Disse o deus mensageiro. Pouco segundo depois voltou com a mãe de Piper.

–O que você quer? –Perguntou a deusa do amor

–Simples querida mãe, quero que pare de amedrontar a vida amorosa dos semideuses.

–Querida, mas eu sou a deusa do amor.

–Existem muito mais humanos do que semideuses, e eu só estou pedindo que pare de partir corações de meio-sangues.

–Realmente, você precisa parar com isso Afrodite. –Disse Annabeth –Você já complicou muito minha vida amorosa.

–Mas...mas... –Afrodite olhou em volta procurando apoio. –Está bem, mas apenas dos semideuses, não posso fazer milagre.

–Então estamos combinadas, lembre-se que você jurou pelo Estige.

–Então caso encerrado. Afrodite você já pode voltar. –Disse Zeus

Afrodite ia saindo quando quem Piper menos esperava, chamou a deusa do amor.

–Espere –Disse Nico DiAngelo –Aproveitando que você está aqui. Meu desejo é ter uma conversa com Afrodite, em que ela me responda algumas perguntas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do final, logo postarei o próximo capitulo:
Capitulo 5-Uma ultima vez



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