The Simple Things escrita por Vingadora


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Para relembrar o epílogo de A Million Faces eu vos apresento o prólogo dessa Fanfic!



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─ Equipe S.T.RI.K.E. pronta para entrar no local. ─ a voz do capitão surgia pelo comunicador no momento em que Ellizabeth pensara: como eu gostaria de estar em casa dormindo agora.

A equipe fora convocada pelo líder um dia antes. Havia algum tipo de metal não identificado no meio de toda aquela geleira e S.T.R.I.K.E. por conter os melhores soldados da corporação, precisava averiguar os riscos e o artefato. E, de quebra, para cobrir a retaguarda da agente Fury, o diretor convocou um agente especial: Clint Barton, também conhecido como gavião arqueiro.

Ele era uns bons centímetros mais alto que Lilly, braços bem malhados, cabelo loiro e olhos claros. E, certamente, um homem portador de mira impecável. Desde que foram apresentados, se deram muito bem. Ambos trocando ironias afiadas, mas de bom humor. Até que não tinha sido uma má ideia aceitar a missão. Lilly pensara ao entrar na caverna que a equipe abrira.

A equipe era formada por dez homens e uma única mulher. Mesmo com os temores de Ellizabeth, até que ela não odiou tanto assim participar da missão. E isso tudo graças ao Clint que assegurou-se de manter o bom humor de Lilly no nível mais alto.

─ Barton, Fury, vocês vão pela direita com Gate e Salt. ─ foi tudo o que Lilly precisou ouvir para começar a andar com mais confiança pela caverna. Apesar de odiar receber ordens, gostava da ideia de andar ao lado de Clint.

─ Apesar de estar amando passar esse tempo ao seu lado, Fury ─ Clint começou a tagarelar enquanto eles andavam em círculo pela caverna em busca de algum sinal no radar de seus sonares ─ Preciso admitir que esse frio não colabora muito com minha animação.

─ Concordo com você. ─ ela passou rapidamente o sonar por uma parede e surpreendeu-se ao ouvir um apito agudo do radar ─ Aqui! ─ ela gritou e logo estava rodeada de seus parceiros encarando a parede.

─ Vou avisar ao comandante. ─ Gate, o cara alto, ranzinza, moreno, olhos castanhos claro e porte de durão, começou a dizer algumas palavras ao líder da missão pelo comunicador.

Clint pousou a mão na parede e olhou intrigado para o lugar.

─ Vai levar um século para eles chegarem e outro século para conseguirmos abrir a parede.

Aquelas palavras renderam um revirar de olhos de Lilly.

─ Por favor, Clint. Me dê espaço. ─ dito isso, Gate e Salt afastaram-se as pressas já adivinhando o que Fury estava tramando ─ Um pouco mais. Mais um pouco. Aí! Aí já está bom.

Com uma precisão fantástica e uma força sobre-humana, Fury lançou um chute frontal em direção a parede de gelo, afundando seu pé ao entrar em contato com ela.

─ Uau... ─ foi tudo que Clint conseguiu suspirar.

Após retirar seu pé, não hesitou ao afundar a mão na parede e puxar as bordas do furo para quebrá-la.

─ Você... Mas... Eu estou perplexo. ─ Clint começou a ajudar Fury e Salt assim que o buraco cresceu e logo eles já tinham um extenso buraco permitindo sua passagem para a sala escura a sua frente.

Aquele lugar, na cabeça de Lilly, parecia ser o portador de todo o frio do universo. No momento em que adentraram no espaço, ela foi forçada a colocar os óculos novamente e sua máscara de proteção.

─ Que frio do inferno que está aqui dentro. ─ assim que Salt disse isso, todos seus colegas o encararam zombeteiros ─ Que é?

─ Frio do inferno? ─ Lilly só precisou dizer isso para ele perceber seu erro e se afastar do grupo envergonhado.

─ E então, Fury? O que acha? Já podemos quebrar alguns blocos de gelo e construir nossa casa aqui. Nossos filhos iam amar o lugar. Tem espaço o suficiente para montar um parquinho ali com direito a escorrega e tudo mais.

─ Nossos filhos serão lindos picolés. ─ ela continuou com a zombaria enquanto iluminava a caverna com sua lanterna de LED.

─ Ei, Fury! Clint! Olhem só o que eu encontrei! ─ Gate gritou da extremidade oposta aos colegas eufórico.

Todos se aproximaram às pressas de Gate e não entenderam as feições de surpresa até se depararem com um objeto quadrado, azul e brilhante.

─ Que porcaria é essa? ─ Clint encarou o radar que começou a dar erro de frequência ao ser posicionado ao lado do objeto.

Fury deu alguns passos a diante e acabou pisando em algo duro. Iluminando o chão, deu de cara com um objeto circular, com listras em tom azul e vermelho e uma estrela branca ao centro.

─ Já vi isso antes. ─ e Lilly tinha visto mesmo. Era um escuro bem parecido com o que Tony tinha em sua garagem. Abaixou sua mão e, com um pouco de dificuldade, ergueu o escuro.

─ Minha nossa... ─ Gate direcionou o radar para o escudo e todos constataram: aquele era o metal que buscavam.

Clint tomou o escuro da mão de Lilly e começou a observá-lo com mais precisão.

Enquanto o grupo se locomovia pela caverna, não perceberam que Ellizabeth se afastava do espaço em direção oposta a saída.

Quando ela lançou a lanterna aquele lugar, acabou iluminando algo que sua mente acreditava ser impossível de se ver.

Aproximou-se ainda mais do terceiro elemento descoberto e constatou, por fim, a verdade.

A sua frente se encontrava um capacete em tom azulado. Seguindo caminho com a lanterna, Lilly paralisou-se por completo.

Não era possível! Ela pensou frenética. Ou era?

Logo mais a frente havia o corpo de um homem.

Um homem congelado.

Um homem congelado vestindo um uniforme em azul, vermelho e branco.

Um homem congelado, usando um uniforme patriótico que ainda estava respirando.


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