Meu Amigo é um E.T - 2! escrita por Yas Keehl


Capítulo 8
Seu Anjo Guardião


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI PESSOAAAAAL!!! ♥ ♥ ♥ OHMYGOSH! QUE SAUDADE DE VOÇES! ABUJEBANJNEE >///<
É, eu demorei e dei uma sumida do Nyah, mas tudo bem... (""""tudo bem""" aspas eternas aqui ¬¬) BOM! Eu tava sem ideias pra escrever e dei uma olhada nas minhas historias (como eu sempre faço quando to sem ideias :')) e vi que a primeira temporada de MAéUE.T tá com 16 FUCKING FAVORITOS! E ESSA AQUI TÁ COM 10! MANO! *o* Eu tive que escrever logo! *-* Inacreditável que mesmo depois do fim da primeira temporada, ainda tem gente lendo ela todos os dias! PQP! Mais de 6000 acessos, puta merda! O.O *o* enfim, eu ó tenho a agradecer voçes ♥ muito obrigada ♥
O titulo foi inspirado numa musica de suicídio >.> (?) (Serio, puta merda, que musica triste! T~T) essa musica me faz lembrar do Shindou ♥ até porque eu ouvi essa musica num AMV dele, e isso tem alguma coisa a ver com o capitulo? ABSOLUTAMENTE NÃO! Agora vamos voltar aqui! :D Enfim, espero que gostem ♥ e nos vemos no próximo! o/ ... e nas notas finais também >u> hehehe



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~*~

Suzuno: Nagumo, eu sei que você quer o melhor pra mim e essas coisas todas, MAS EU NÃO QUERO VER MINHA MÃE!

 Suzuno tentava pela quadragésima vez convencer o ruivo a não jogar suas roupas no chão e arrumar suas malas contra a sua vontade e ir atrás de sua mãe, a mulher que ele definitivamente menos queria rever. E apesar de entender os motivos de Fuusuke, ele precisava de qualquer jeito encontrar sua mãe, ou então ele não poderia ficar no time.

Nagumo: Eu sei disso, mas é uma questão de princípios.

Suzuno: (Pokerface) E desde quando você fala em princípios...

Nagumo: Tsc ah! (O ignora) O que é importante aqui é a sua vaga no time e pra isso acontecer, precisamos da assinatura da sua mãe na autorização! O Treinador está a um passo de te mandar de volta ao Japão!

Suzuno: (Suspira e volta a sentar em sua cama)... O treinador sabe disso?

Nagumo: Aham, ele não queria deixar no começo, mas eu o convenci. (sorri vitorioso pondo as mãos na cintura)

 Suzuno nada diz, entrelaça os dedos uns nos outros e abaixa a cabeça, parecia preocupado, alias, ele estava realmente preocupado. Nagumo não queira dizer nada para fazê-lo sentir-se melhor, além de ser perigoso, pois com apenas um olhar do Suzuno ele desistiria da ideia, o ruivo também não queira pressiona-lo, apesar de estar praticamente o obrigando a ir.

Nagumo: É melhor você se arrumar, Suzy...

Suzuno: Não me chama de Suzy, por favor. (Olhar de cãozinho sem dono)

Nagumo: (ri) E Suzuno sabe pedir por favor?

 Foi a vez de Fuusuke rir e levantar-se da cama, pegando no guarda roupa uma toalha branca e colocando-a em seu ombro, caminhou até o banheiro e ao passar do ruivo, deu um beliscão em seu traseiro.

Suzuno: Não vamos economizar água hoje.

Nagumo: Ahhh por quê? (Faz biquinho) Eu já ia pegar minha toalha também...

Suzuno: Castigo. (piscou para ele e entrou trancando a porta)

~*~

 Não demorou muito para que os dois terminassem seus banhos e se arrumassem para a viagem, tudo estava pronto, mas aquela incerteza ainda insistia em rondar os dois, por mais que agora até mesmo Suzuno estava decidido a ir. Conversaram com o time e pegaram um táxi para o aeroporto mais próximo dali, fazia tanto frio que o céu dava a impressão que nevaria a qualquer momento, mas só o que acontecia era uma fria chuva que não cessava nem por um minuto. Dentro do avião Nagumo já queria deitar e dormir, e foi exatamente o que fez, mesmo Suzuno estando na janela depois de uma briga para ver quem ficaria nos melhores lugares, o ruivo acomodou-se na poltrona e cobriu-se com um edredom.

Suzuno: Que ótimo, já dormiu... (Disse baixinho observando o ruivo adormecido ao seu lado)

 Um frio na barriga, um sentimento estranho o consumia naquele momento. Não sabia dizer se era ansiedade ou nervosismo, os sintomas eram extremamente parecidos, mas naquele momento ele só queira esquecer o motivo pelo qual estava viajando, colocar uma musica agitada e viajar em um mundo só seu. Pegou os fones no compartimento da poltrona a sua frente e os colocou, ligando a pequena televisão e procurando alguma coisa para ver ou ouvir, acomodou-se em seu banco e deixou em um canal de clipes, já que esperava que alguma musica legal passasse.

Suzuno: *Aff, musica depressiva ninguém merece...* (Resmungou ouvindo a melodia de um piano tocar e um clipe preto e branco começar) Ah não, Demi Lovato não... (Revirou os olhos)

 Pensou em mudar, mas deixou, estava com preguiça de se desfazer do cobertor em seus braços, então deixou que ela tocasse.

Não consigo dormir esta noite

Acordado e tão confuso

Tudo está em ordem

Mas estou ferido

Suzuno: (Bufa) Meeeu... Deus.

Preciso de uma voz para ecoar

Preciso de uma luz para me levar para casa

Eu meio que preciso de um herói

É você?

 Talvez por reflexo à frase traduzida na tela da TV, Suzuno olhou para Nagumo ao seu lado, dormia tranquilamente e por milagre não roncava, seus lábios desenharam um sorriso ao vê-lo rir enquanto dormia e ele voltou a olhar para a telinha, um pouco mais conformado com a musica.

Eu nunca vi a floresta por entre as arvores

Eu poderia realmente usar sua melodia

Querido, eu estou um pouco cego

Acho que é hora de você me encontrar

 Daqui a poucas horas eu vou encontrar minha mãe... Por que eu me sinto assim? É como se... Eu não sentisse mais a dor que ela me causara... Como se alguma coisa amenizasse tudo e só a ansiedade fizesse que meu estômago revirasse...

“Eu vou estar com você agora que eu vou conhecer sua mãe e até quando eu falar com ela e te pedir em casamento...” —Ele riu e eu nem sabia onde enfiar a cara enquanto tentava esconder minha vergonha cobrindo meu rosto com sua blusa.

“Casamento?! Acha que ela vai nos deixar ir tão longe?

É claro que sim! Além do mais...” —Seu olhar cruzou o meu- “Eu vou te fazer meu com ou sem a permissão dela, você me pertence, Gayzel.” —E ele estragou o momento me chamando de Gayzel, mas mesmo assim eu ri daquilo por simplesmente ser o meu Nagumo a dizer tal tolice... E assim ele sempre fazia...

Alguém fale comigo

Pois estou me sentindo péssimo

Preciso de você para me responder

Estou sobrecarregado

Suzuno: *Que merda, Suzuno, para de ser frouxo!*

 Os pingos da chuva do lado de fora embaçavam a janela do avião e o deixavam ainda mais melancólico, como se flashbacks infinitos passassem em sua mente e ele simplesmente não conseguisse livrar-se da bad que começava a atormenta-lo, e Nagumo tinha parcialmente culpa daquilo, afinal, aquela musica fazia com que Suzuno pensasse em Haruya, mesmo que esse estivesse bem ao seu lado.

 Levantou o braço esquerdo e o pôs em volta do ruivo, o trazendo para deitar sobre seu ombro enquanto apreciava a chuva.

 Não sei o que eu faria sem você

Suas palavras são como um sussurro atravessando

Enquanto você está aqui comigo hoje à noite

Estou bem

É, talvez Suzuno fosse realmente um bebe chorão, melancólico, sentimentalista e romântico, mas ele não mudaria, não pretendia e não queria voltar a ser como era, e ele devia tudo ao ruivo preguiçoso ao seu lado.

~*~

Nagumo: Hm... Waaaaah... (bocejou despreguiçando-se na poltrona logo em seguida gemendo de dor nas costas) Que horas são?

Suzuno: (O puxa de volta para deitar em seu ombro e olha no relógio de pulso) 10:32 do dia seguinte, você dormiu ontem o dia todo.

Nagumo: Serio? Bati meu recorde, hehehe.

Suzuno: Obrigado Nagumo. (Ele sorriu)

Nagumo: (Olha pra ele com cara de: Wtf?!)... O avião tá caindo?

Suzuno: O que?! Não! Que horrível, Nagumo!

Nagumo: Então por que isso?

Suzuno: Não posso te agradecer por me fazer mais feliz e menos irritante?

Nagumo: (Ri) Pode, mas é estranho.

Suzuno: (Da um beijo no topo de sua cabeça) Bocó.

Nagumo: E você nunca vai deixar de ser irritante.

Suzuno: Vai à merda, Nagumo!

~*~

  Depois de pouco mais de 5 horas em uma cansativa viagem, os dois finalmente podiam sentir o ar fresco do país do sol nascente, em que o clima estava perfeito... Para Suzuno, claro. O dia nublado o acalmava, mas em compensação tirava Nagumo do sério, e por isso o ruivo estava mais atiçado em ir logo para a antiga casa onde Suzuno morava para finalmente cumprirem sua meta, e por mais irritado que estivesse com o clima, Haruya não parava de sorrir; andava como se estivesse caminhando sobre nuvens e Suzuno sabia que aquilo era uma tentativa de acalma-lo, pena que não estava dando muito certo.

Nagumo: Por enquanto vamos fingir que eu sou só seu melhor amigo, pode ser que sua mãe não goste muito da ideia do filho dela ser gay.

Suzuno: Você tá certo... Sabe, eu sei que parece estranho, mas as vezes eu até esqueço que sou gay...

Nagumo: Acho que somos os gays menos gays do mundo.

Suzuno: (Olha pra ele e o ruivo o olha também) ...

Os 2: Nãaaao...

Nagumo: Retiro o que disse.

Suzuno: É, isso não fez sentido.

 Após a concordância de Haruya, um silêncio permaneceu no ambiente daquelas calçadas vazias com casas luxuosas por todos os lados. Estavam chegando e a cada vez que pensavam nisso, o nervosismo os consumia completamente.

Nagumo: Suzuno.

Suzuno: O que.

Nagumo: Quando voltarmos, eu quero te comer de quatro.

 Suzuno o olhou surpreso, Haruya nem conseguia esconder as bochechas coradas e o sorriso presunçoso estampado na cara. Fuusuke riu e ajeitou a franja como sempre vazia.

Suzuno: Nem pensar, EU vou te comer de quatro.

Nagumo: Você vai ser... Vai ser no chão, FuusUKE!

Suzuno: Humpf, é mais fácil eu fazer isso com você, além do mais, meu nome não tem nada a ver com isso. (Morde os lábios)

Nagumo: Sabe por que isso não vai acontecer? Porque você geme igual a uma meretriz.

Suzuno: Eeeu? (Finge-se indignado e os dois riem) Pois você não fica muito atrás.

Nagumo: Ah é?

Suzuno: É sim. (O provoca com ainda mais manha na voz)

Nagumo: Tsc, tsc, tsc... Seria a hora perfeita pra te beijar agora...

Suzuno: Tem um beco ali na frente, vamos.

 Sorrindo, Suzuno estendeu sua mãe ao ruivo e juntos correram até o beco que Suzuno tinha dito. Atrás de um largo poste, Fuusuke colocou seus braços em volta do pescoço do ruivo e ele se aproximou colando seus corpos e juntando seus lábios em um beijo cheio de desejo. Nagumo empurrou Suzuno contra parede, pressionando sua coxa no meio das pernas do albino fazendo elas se afastarem para que ele pudesse sentir a intimidade do outro contra a sua, não demorou muito e Suzuno ergueu-se se enlaçando contra a cintura do ruivo. Os lábios úmidos separando-se e se encontrando de novo com cada vez mais intensidade os excitava ainda mais, e o beijo continuaria assim até um dos dois deixasse o primeiro gemido escapar, era como uma competição e nem um dos dois queria perder. Descendo as mãos pelas costas suadas de Fuusuke, Nagumo o provocou apertando com força sua bunda, puxando o cós e enfiando a mão por dentro de sua calça para ter maior domínio sobre o corpo do outro.

Suzuno: Ahh... Nagumo...

 Sem conseguir disfarçar o sorriso nos lábios, Nagumo finalizou o beijo com um chupão no pescoço dele e ainda apertou seu traseiro mais uma vez.

Nagumo: (Sussurra) Venci...

Suzuno: Maldito. (Deu-lhe um selinho e se afastou) Temos que ir... Ah, e foi aqui que eu conheci o Hiroto...

 Nagumo deu uma olhada pelo local realmente escuro e assustador, mas com um estilo perigoso que ele gostava.

Nagumo: Coincidência virmos logo aqui... 

Suzuno: É... Era o único lugar perto, então... Enfim, é irmos logo, já estamos chegando. Quero acabar com isso logo de uma vez.

 Após seu típico costume de arrumar o cabelo mesmo quando não precisava, Suzuno seguiu guiando Nagumo até a casa que já podia ser vista de longe depois de sair daquela viela. Atravessaram e do outro lado da rua combinaram o que iam fazer.

Suzuno: Certo, pelo o que eu sei, se nada tiver mudado, tem duas câmeras no portão da frente, então eu não posso ir com você senão minha mãe vai me reconhecer.

Nagumo: O que?! Mas eu pensei que você fosse comigo!

Suzuno: Eu não!

Nagumo: Por que não?!

Suzuno: Porque eu não quero ver ela, dâ!

Nagumo: Tsc... E o que eu vou falar pra ela?

Suzuno: Eu nãos sei! Se vira, você que quis vir!

Nagumo: Grrr... Se você não fosse meu namorado...

Suzuno: Se eu não fosse você faria a mesma coisa, anda logo!

 Nagumo foi, mas mentalmente xingou o albino com todos os palavrões que conhecia. Apertou o interfone da casa e se apresentou alguém do Senso fazendo uma pesquisa no bairro, e enquanto esperava ser atendido pensava em alguma desculpa suficientemente convincente para que a mulher acreditasse. Não demorou muito e o portão foi aberto por uma linda mulher, Nagumo sentiu seu coração acelerar e suas pernas bambearem ao vê-la. Cabelos curtos acima dos ombros e cinzentos, os mesmos olhos de Suzuno, e lábios rosados por um gloss brilhante. Ela não era tão alta, mas tinha um corpo esbelto perfeito, Suzuno era idêntico a ela, era como se fosse o seu namorado em um corpo de mulher, com certeza ela era a mãe de Suzuno. Nagumo tinha certeza que estava extremamente corado naquele momento.

Mãe de Suzuno: Posso ajuda-lo...?

Nagumo: (Cora mais) A-a-ah, s-sim! É q-que... Ca-han! Bom, eu sou do Senso e estou fazendo uma pesquisa aqui no bairro. Você poderia me responder algumas perguntas?

Mãe: Claro, entre.

 Agora Nagumo sabia de quem Suzuno havia puxado toda aquela frieza, a mulher o respondeu dando um mínimo sorriso ao dar espaço para ele entrar, passando pelo jardim gramado e florido até chegar à sala de entrada da casa, onde acomodaram-se no sofá e logo Haruya o olhar diferente da mulher sobre si.

Nagumo: Eu sou do voluntariado, já que a senhora deve estar me olhando e se perguntando em como alguém pode trabalhar com roupas esportivas.

Mãe: Ah sim hahaha (Ela cobriu a boca para rir com o peito da mãe, Nagumo achou aquilo tão sexy que sorriu de volta para ela) eu estranhei mesmo suas roupas, mas não quis dizer nada. Sobre o que é a pesquisa mesmo?

Nagumo: ... É-é sobre... A... P-paz mundial... *Puta merda* Queremos saber o quanto as pessoas estão dispostas a... A apoiar essa ideia.

Mãe: Entendo. No mundo em que vivemos hoje é ideal saber os valores das pessoas.

Nagumo: Sim, com tanta maldade no mundo, não é? Assassinatos, roubos, filhos matando pais, pais matando filhos...

 Nesse momento, Nagumo percebeu o desconforto da progenitora de seu namorado, sem dizer nada, ela abaixou o olhar para um ponto especifico no nada.

Nagumo: Ér... Podemos começar?

Mãe: ... Sim... Podemos.

Nagumo: (Tira um pedaço de papel do bolso) O seu nome?

Mãe: Mayumi, Mayumi Suzuno.

Nagumo: (Anota no papel) *Um nome tão bonito quanto o da do na dele* Idade?

 E assim a entrevista foi passando, depois dos dados pessoais que o ruivo fingiu anotar, vieram as perguntas sobre a casa e finalmente sobre a família Suzuno, onde só então Nagumo conseguiria concluir seu plano. Pegou o celular e pedindo licença, mexeu em algo e o guardou novamente voltando a falar com a mulher.

Nagumo: Quantas pessoas moram na casa?

Mayumi: Eu moro sozinha, apenas alguns empregados veem aqui enquanto eu trabalho para arrumar a casa.

Nagumo: Uma moça tão bonita morando sozinha?

Mayumi: (Ri) Eu tenho idade para ser sua mãe garoto, não me cante.

Nagumo: (Faz um biquinho) Ok. Suponho que você não tenha filhos, né?

Mayumi: Na verdade... Bom, eu tenho um único filho sim, mas ele não mora mais comigo.

Nagumo: É de maior, certo?

Mayumi: ...

 Ela demorou a responder, mordeu os lábios e o soltou varias vezes até dizer algo.

Mayumi: Não.

Nagumo: Mora com o pai?

 Haruya percebeu o quanto ela estava abalada com aquelas perguntas, Mayumi já se encontrava cabisbaixa e murmurava algo em tom baixo.

Mayumi: Faz três anos que não vejo meu filho... E não sei onde ele pode estar agora. Nem sei se ele está vivo.

Nagumo: Mas o que aconteceu? *Caraca, eu sou mais falso que o Aphrodi!*

 A Suzuno explicou tudo a Nagumo da maneira mais breve o possível, o ruivo fingia estar chocado com tal revelação e encenava uma grande preocupação no momento.

Nagumo: Mas você não sente falta dele? Acho que qualquer mãe sentiria se seu filho sumisse assim...

Mayumi: É claro que sim. A culpa foi minha por ele ter ido, eu era uma mulher desequilibrada emocionalmente e financeiramente. Até hoje eu faço sessões de terapia intensiva para me recuperar de tudo o que aconteceu... Se eu pudesse ter a chance de pedir perdão ao Fuusuke...

Nagumo: E VOCÊ TEM! Ele tá lá fora nesse exato momento morrendo de saudades de você! E você acaba de participar do DE VOLTA PRA MINHA TERRA!

Mayumi: OMG! Fuusuke!

 Era isso que Nagumo queria fazer e sua língua coçava para dizer, mas tudo o que fez foi suspirar e novamente fingir anotar algo.

Nagumo: Deve ser difícil ficar longe do filho né? Tanto pra você quanto pra ele... Eu não me imagino sem falar com a minha mãe.

Nagumo: Eu estou pagando as consequências pelos meus atos, não ficaria surpresa se o Fuusuke nunca mais quisesse falar comigo.

Nagumo: *Tal mãe, tal filho, aff* Se você pudesse dizer qualquer coisa a ele nesse momento, o que você diria?

Mayumi: ...Acho que... Essas perguntas não têm nada a ver com o proposito desse questionário, não?

Nagumo: *Nooossa, isso vai ser mais difícil do que eu pensava* Sim, você está certa. Bom, pra finalizar, você é a favor de leis que contribuam para a paz mundial?

~*~

Suzuno: *Mais que merda de demora é essa?! Eu já to aqui a mais de uma hora e esse idiota ainda não aparec...! Ah, ele tá vindo, finalmente.* Pegou a assinatura dela?

Nagumo: Peguei, tá aqui. (Mostra a assinatura no papel)

Suzuno: Ótimo, vamos embora.

Nagumo: Espera Suzuno. (Segura seu braço) Ela sente sua falta.

Suzuno: ... Humpf, nem ligo.

Nagumo: É sério, ela tá arrependida do que fez.

Suzuno: Como se eu fosse acreditar.

Nagumo: Eu tenho como provar, eu gravei nossa conversa no celular.

 Fuusuke ficou tentado em aceitar ouvir a conversa, e de tanto Haruya insistir, ele aceitou ouvir e pensar se a veria ou não. Afinal, no fundo ele também tinha saudades dela.

Suzuno: (Dá um tapa em Nagumo) Você deu em cima da minha mãe seu idiota!

Nagumo: Cara, você não tá entendendo... Ela é idêntica a você! Se tivesse um concurso de uma mulher que se parece você, ela ganharia.

Suzuno: Hã? O que?!

Nagumo: Deixa pra lá. E aí, vai falar com ela? Ela te ama, Suzuno. Não vale a pena guardar rancor das pessoas, magoa dá câncer, sabia? E... Você pode perder seus cabelos...

Suzuno: Tá, já entendi! Vambora. 

Nagumo esperou o albino passar e fez uma mini comemoração sem o outro ver, logo o seguiu normalmente quando um velho passou e ficou o encarando.

Nagumo: (Acena para o velho)

Velho: ... Essa juventude de hoje em dia...

 Nagumo preferiu entrar primeiro já que tinha avisado para Mayumi que voltaria para lhe dar algo. Suzuno ficou no quintal onde a porta ainda estava entre aberta.

 Na sala...

Nagumo: Dona Fuusuke, eu trouxe o comprovante da sua participação, mas antes... Eu... Tenho uma coisa pra te dizer. (Ela acenou para ele continuar) Eu não vou fazer nenhuma surpresa, então vou falar de uma vez. Primeiro: eu não sou do Senso.

Mayumi: (Abre a boca para falar algo)

Nagumo: Espera, deixa eu terminar... E... O Suzuno tá aqui comigo.

 Os olhos azuis se arregalaram ao mesmo tempo em que os lábios se entre abriram.

Nagumo: Eu sou amigo dele e o trouxe aqui porque soube da historia de vocês. Eu não concordo com nada do que você fez, você o fez sofrer muito, mas como você parece estar arrependida... Bom, ele tá lá fora, se você quiser vê...

 Ele mal terminou de falar e a mulher já tinha quase o atropelado e ido para o quintal, onde realmente encontrou Suzuno com os braços cruzados e com cara de indiferença ao olha-la. Mayumi levou as duas mãos a boca, desacreditada no que via, deu alguns passos em direção ao filho e Fuusuke não mudou sua expressão.

Mayumi: Fuusuke...

Suzuno: Eu sei... Eu ouvi o que o Nagumo disse...

 E sem dizer mais nada, ela correu até ele e o abraçou, mas Suzuno não correspondeu. Fechou os olhos e esperou ela o soltar.

Suzuno: Você tá me esmagando.

 Ela o soltou lentamente e se afastou do rapaz.

Nagumo: (observando tudo da porta) *Se ela quiser falar com ele, vai ter que aguentar todo esse iceberg que ele virou*.

Mayumi: Filho me... Me perdoa...

Suzuno: Eu não sou Deus pra perdoar mãe, mas... Eu te desculpo...

  Mayumi sorriu com gratidão, passou a mãe nos olhos para não chorar e chamou Suzuno para entrar e foi o que ele fez.

 Os três ficaram por um bom tempo conversando na sala enquanto a mulher os servia com alguns biscoitos, suco e bolo. Nagumo também aproveitou para explicar de onde conheci Suzuno e como conseguir planejar e concluir tudo aquilo.

Mayumi: Então vocês estão jogando no mesmo time?

Nagumo: Sim, estamos participando do FFI, um torneio de futebol.

Suzuno: E pra mim jogar eu precisava da autorização de um responsável, então o chato aí quis vir.

Mayumi: (Ri) Ele fez bem.

Nagumo: (Sorri vitorioso) Toma trouxa.

Suzuno: (Revira os olhos)

Mayumi: E vocês vão voltar pra Coreia quando?

Nagumo e Suzuno: Amanhã. (Se entre olham e discretamente sorriem)

Nagumo: Vamos pro hotel hoje e amanhã vamos embora.

Mayumi: Hotel? Mas por que vocês não ficam aqui?

Suzuno: (Olha para Nagumo)

Nagumo: ... Até que não seria uma má ideia...

Suzuno: O que?! Não Nagumo, temos que voltar pro hotel!

Mayumi: Não quer mais ficar na casa de sua mãe, Fuusuke?

Suzuno: ...

Nagumo: Por mim tudo bem, se a senhora deixar, claro.

Mayumi: Fiquem a vontade, não tem problema nenhum.

Nagumo: Beleza, então nós vamos buscar nossas malas e voltamos aqui, tá?

Mayumi: Tudo bem.

 Os dois se despediram da mulher e foram na direção do hotel, que ficava a algumas quadras de distancia a casa de Suzuno.

Suzuno: Você é idiota ou o que?! Eu não quero ficar lá!

Nagumo: Ah Suzuno, para de ser fresco! O quê que tem?!

Suzuno: Ahh... (Suspira) Acontece que eu não tô a fim de dar uma de filho perdido que voltou porque estava com saudades da mamãe!

Nagumo: Mas você tava!

Suzuno: Mas eu não quero parecer que estava!

Nagumo: (Revira os olhos) Esqueceu que eu tenho planos pra hoje?

Suzuno: Que planos?

Nagumo: (Sorri pervertidamente e sussurra) Te comer de quatro no seu quarto... Eu não esqueci...

Suzuno: (Cora) Ah seu... Seu... S-seu baka! Você ainda quer isso?!

Nagumo: Lógico, é a minha recompensa por te feito vocês fazerem as pazes.

Suzuno: (Engole em seco)

 Enfim eles chegaram ao hotel e pegaram as poucas coisas que trouxeram, logo voltaram para a casa da mãe do albino que aparentemente estava de saída.

Suzuno: Você vai trabalhar agora?

Mayumi: Sim, infelizmente não vou ficar com vocês, eu tenho uns papeis pra analisar na promotoria, então preciso ir.

Nagumo: (Sorri vitorioso sem que os dois percebam) Tsc, poxa que pena...

Maymi: É... Mas amanhã antes de vocês embarcarem eu me despeço de vocês. (Dá um abraço fortíssimo em Suzuno) Tchau filho.

Suzuno: (Dessa vez retribui quase sufocando com o abraço) T-tchau mãe... E a senhora vai me matar se não me soltar...!

Mayumi: (O solta) Tchau Nagumo!

Nagumo: Tchau!

 A mulher sai pela noite estrelada dirigindo um sedan preto de uma marca italiana, assim que avistou da janela a mulher se distanciar da casa, Nagumo agarrou o albino por trás beijando seu pescoço e passando rapidamente a mãe pelo seu peito.

Nagumo: Hmm... Finalmente a sós...

Suzuno: Awn... Nagumo, não... Ela pode voltar... (Agarra os cabelos do ruivo roçando em seu pescoço enquanto ele não marava de beijá-lo)

Nagumo: Ela não vai vir... (Morde a orelha do outro)

Suzuno: M-mas...

Naumo: (Para de provoca-lo) O que foi? Você não quer...? (Pergunta com a voz dengosa)

Suzuno: E-eu... Quero, mas tô com medo que ela volte...

Nagumo: E desde quando você tem medo de alguma coisa?

Suzuno: ... Quer saber? Vamos pro quarto!

 Continua... 


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Notas finais do capítulo

(OMG! A MÃE DO SUZUNO É A CAÇADORA J! *O*) (Desculpem, mas eu acho essa mulher MUITO GATA! PQP!) Preparados para a lemonada do próximo? Não? Éeutambemnão >///< CARA! A trilogia tá chegando! *-* (?) Aguarde, vão ser a melhor serie de três capítulos que essa fic terá (a unica também >.>) e depois disso... Preparem-se... Alias, preparem-se porque nos próximo a partir do próximo capitulo depois do próximo (?) muitas tretas vão rolar >u> agradeço aos acompanhamentos e a quem está comentando desde o inicio, e aos leitores fantasmas também né ♥ apesar de não comentarem, eu adoro ver o quanto os números sobem com o acesso de vocês *-* ♥ obrigada de novo e nos vemos no próximo! o/
KYSSUS!!! ^.~/



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