Capitulo 5 - Fazendo novas amizades - Parte 2

Nos capítulos anteriores:

Fury marcara uma reunião com os Vingadores e depois de muita conversa ficou decidido que os mesmos “parariam” por tempo indeterminado.

Dezoito anos se passaram e os Vingadores nunca mais se juntaram para combater o mal. Claro que alguns agiam separadamente, já outros, nem agiam mais. Até que Fury entra em contato com os mesmos que, finalmente tinham conseguido ter uma vida “calma e pacata”, alguns se casaram e outros não, mas todos, repito, todos tiverem filhos e são deles que Fury está atrás, pois o mesmo acredita que “essas crianças” serão o futuro do mundo.

O porquê de Fury ter chamado todos os Vingadores de volta é simples: aquela garota irá tentar convencê-los de que se ela treinar os seus filhos, eles irão poder sobreviver à maior batalha de suas vidas.

Elizabeth tem um momento de fraqueza e Nícolas, que sempre esteve ao seu lado a apoia novamente lembrando-a de uma vez quando ela o ajudou a muito tempo atrás.

Trixie é a primeira garota da equipe a ser convocada, mas a questão é ela ira aceitar? E os outros iram tomar a mesma decisão que ela?

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Atualmente...

Capitulo 5 - Fazendo novas amizades... Parte - 2

Ano de 2022, dia 18 de Março.

Em algum lugar de Manhattan.

Às 15h10min, em um bairro qualquer.

Alice não deveria estar assim, triste e um tanto quanto temerosa, afinal tudo estava aparentemente perfeito, ela acabara de começar seu horário na livraria em que trabalhava e olha só que maravilha estavam acabando de entregar livros novos e seria ela quem iria organizá-los, ou seja, ela poderia sentir o cheiro de livros novos pelo resto da tarde. E para o dia ser ainda mais perfeito estava fazendo um friozinho agradável e o barulho da chuva que caia lá fora deu a chefe de Alice a ideia de todos tomarem chocolate quente para se esquentarem, sim a dona Marta era uma ótima pessoa e vivia se esquecendo do fato de que ela era a dona da livraria e chefe dos funcionários e não a mãe deles, afinal aquele carinho, preocupação, cuidado e dedicação apenas uma mãe dava aos seus filhos.

― Alice, minha querida pegue o seu chocolate antes que esfrie. ― Aconselha dona Marta carinhosamente, enquanto fazia um leve carinho nos cabelos ruivos de Alice.

― Obrigada dona Marta, mas eu tenho que organizar esses livros antes que alguém apareça, afinal está tudo uma bagunça por aqui. ― Responde Alice olhando ao redor e seus lindos olhos castanhos mel, se reviraram em reprovação. Ela odiava ver a sua amada livraria naquela bagunça!

― Fique tranquila minha querida, afinal quem seria louco de sair neste tempo? ― Pergunta Marta docemente, e como se para contradizê-la a porta da pequena, mas confortável livraria é aberta e por ela entra um lindo rapaz de cabelos loiros e intensos olhos verdes que a encararam dês de que ele colocou os seus pés no local.

― Olá? ― Diz finalmente desviando os olhos e olhando ao redor.

― Olá senhor em que podemos ser uteis? ― Pergunta Marta tomando um tom de voz profissional. ― Desculpe pela bagunça, chegaram alguns livros novos o senhor procura um em especial?

― Obrigada pela atenção senhora, mas eu já encontrei o que procurava! ― Afirma o rapaz olhando novamente na direção de Alice, que cora um pouco abaixando a cabeça. “Quem é ele?” ― É o que se perguntava internamente. Com isso dito o loiro caminha calmamente em direção á Alice que fica um pouco nervosa, mas o encara procurando ver a reação dele e para seu espanto, ou seria melhor dizer raiva? Ele apenas passou por ela pegando um livro que estava atrás da garota e foi em direção a umas das várias mesas que tinha no local, sentando-se e começando a ler avidamente.

Alice estava indignada, não sabia como explicar, mas sentia que aquele rapaz estava brincando com ela, e isso isso esta a irritando profundamente. Quando ela finalmente começou a caminhar em direção a ele para tirar uma satisfação do por que da atitude do rapaz, ele começou a rir e levantou-se caminhando em direção ao balcão onde Marta estava e comprando o livro que antes estava lendo, conversou um pouco com ela e caminhou em direção a saída, de repente se virou para a Alice e disse em voz alta.

― A gente se vê mais tarde gata! ― Mandou uma piscada e saiu rapidamente, deixando Alice envergonhada e ainda mais irritada. “Afinal quem esse cara pensa que é?” ― Se perguntou novamente, mas como o esperado não obteve resposta alguma, e o resto da tarde passou tranquilamente sem mais nem uma surpresa desagradável, ou deveria disser agradável?

― Hei Ally? Você me escutou? ― Pergunta Carol uma amiga nem tão próxima que trabalhava com ela.

― Hum? Não  desculpa Carol o que foi que você disse? ― Responde Alice ainda um pouco distraída.

― Você ta mais estranha que o normal ruiva. ― Sim Carol era uma das poucas pessoas que insistiam em chamá-la daquele jeito, apesar de Alice sempre disser que não gostava do apelido. ― Enfim eu te perguntei se você vai querer uma carona até a sua casa, com essa chuva você vai acabar ficando doente.

― O que você quer Carol? Eu não vou te emprestar dinheiro de novo até você me devolver o que pediu emprestado da ultima vez!

― Não seja mesquinha, foram só duzentos reais, e eu nem estou fazendo isso por que eu quero ok? A Marta pediu pra mim te levar pra casa por que ela tem que sair hoje.

― Agradeço pela oferta, mas não obrigada. Meu pai ira vir me buscar hoje, então não precisa se preocupar eu fecho a livraria hoje. ― Poderia ter falado um pouco mais delicadamente, ou um pouco mais educada, mas Alice não estava com paciência para aturar a amiguinha de sua maior inimiga se fazendo de boazinha. “Ah não pelo menos hoje não!” ― Pensa irritada.

Após esse episodio Alice esperou mais um tempo e fechou a livraria, sim ela havia dito que seu pai á iria buscar, mas aparentemente ele tivera uma reunião de ultima hora no trabalho e não iria chegar a tempo, ou seja Alice teria que ir para a sua casa sozinha aquela hora da noite com um temporal horrível lá fora e tudo o que ela pode pensar é “Valeu pai!”.

― Até que enfim, eu pensei que você iria passar a noite toda ali. ― Comenta o rapaz loiro de antes, assustando Alice e fazendo ela derrubar as chaves que carregava em sua mãos.

― O que? Por que você está aqui? Quem é você e o que quer comigo? ― Perguntou Alice rapidamente apontando a ponta de seu guarda-chuva para o loiro que sorriu divertido.

― Ok ruivinha, fique calma… Eu sou um… Amigo do seu pai. E as outras perguntas… Qual era mesmo a primeira? ― Alice não esperou ele continuar e saiu correndo, se tinha uma coisa que seu pai a havia ensinado bem era que nunca deveria conversar com estranhos ainda mais, lindos rapazes loiros de um metro e oitenta e cinco, com lindo olhos verdes, que diziam serem amigos de seu pai.

― HEI? QUAL É RUIVA? ― Ele grita e corre atrás dela conseguindo pará-la, mas levando um forte soco em seu olho direito, aquilo com certeza iria ficar roxo depois.

― Ok você já se acalmou? ― Ele pergunta a segurando de uma forma que ela não pudesse escapar nem feri-lo mais.

― Não! ― Diz ela se debatendo e pisando o fortemente no pé do rapaz, que mesmo assim não a soltou.

― Olha eu realmente não quero te machucar ok? ― Ele diz tentando fazê-la se acalmar, mas ela responde irritada. ― Serio? Não sei por que mas não acredito nisso!

― Olha meu nome é Nícolas, mas você pode me chamar de Nick, eu sou o filho do Tony Stark e estou aqui a pedido do Fury… ― Sim ele havia mentido um pouco mais esse era o único jeito de acalmar aquela garota.

― Fury...? Então prove!

― Foi você quem pediu por isso, não reclame depois!

...

Ano de 2022, dia 18 de Março.

Em algum lugar de Nova York.

Na mesma hora, em um bairro qualquer.

― Então quer dizer que você é amiga do meu irmão e ele pediu para você me levar em um lugar para mim me encontrar com ele? ― Pergunta um jovem rapaz de cabelos negros e espetados, seus olhos azuis estavam quase sendo revirados. “Quantas vezes ele iria ouvir aquilo? Essas pessoas não tem criatividade não?” ― Ele pensa consigo mesmo. “Por que, que sempre quando tentam sequestrá-lo colocam seu irmão mais velho no meio?”

― Olha só garota você não deveria ficar falando da família das outras pessoas não sabia? ― Ele disse tentando se controlar, se tinha uma coisa que o irritava muito mesmo era o fato de mexerem com a sua família, e por ele ser filho, mesmo que adotivo de Tony Stark isso vivia acontecendo. Aquele dia já não havia começado bem, ele teve que acordar cedo para ir para a escola, duas coisas que ele odiava, e na primeira aula, na qual ele chegou atrasado, ele teve uma prova surpresa, no intervalo ele acabou brigando com um carinha idiota qualquer e olhem só que beleza! Acabou indo para a direção e ficou suspenso por um més por aquela ser a segunda briga em uma semana, e o pior era que Pepper havia lhe dito que se ele fosse suspenso mais uma vez ele iria acabar ficando de castigo, ou seja, um mês sem carro, moto, internet ou qualquer outra coisa que ele gosta-se incluindo a festa que ele iria ir naquela noite!

― Você realmente não se lembra de mim né? ― A garota pergunta realmente sentida.

― Me lembrar de você? Eu nem te conheço! ― Afirma talvez um pouco rude demais.

― Naquele dia eu te disse para não entrar no prédio, mas você não me escutou e acabou machucando muita gente…

― O que? Como você sabe disso? ― Ele pergunta realmente perturbado, ela não estava lá naquele dia… Estava?

“Então para lembrá-lo do dia que nunca conseguiu esquecer suas memórias o fizeram voltar aquele fatídico dia, seus poderes ainda estava apenas começando a se manifestarem e ele acabou ficando irritado, não ele não lembra muito bem o por que disso ele só se lembra dos gritos… Dos gritos das pessoas inocentes, daquelas pobres famílias que estavam no lugar errado na hora errada, na verdade era ele quem estava lá na hora errada e no lugar errado, mas ela não estava lá estava? Então como em um flash ele viu a imagem de uma garotinha de lindos cabelos negros presos em duas chiquinhas, seus olhos eram azuis… Ela tinha lindos olhos… Mas o que ela dizia? O que ela dizia enquanto chorava? Ela pedia alguma coisa mais oque era?

― Não entre ali! Por favor me escute não entre ali ou você vai se arrepender para sempre disso! ― Aconselhou a pequena garotinha, mas ele não deu bola e entrou no prédio, minutos depois ele só escutou o grito e o choro das pessoas a sua volta e o fogo ao seu redor.”

― Matheus! Volte! Não precisa se lembrar disso! Calma já passou eu estou aqui… Eu estou aqui meu irmão! ― Elizabeth disse tentando acalmar o garoto que estava de joelhos apertando a cabeça com as duas mãos e derramando lágrimas… Lágrimas de sangue? Não, não era sangue… Era fogo? Sim, talvez… Elizabeth o abraçou e continuou tentando o consolá-lo. “Droga eu não devia ter feito ele se lembrar daquele dia!” ― Pensa consigo mesma e olha ao seu redor vendo o fogo queimar a maior parte das coisas ao redor dos dois.