Meu Papai Mafioso - Season 3 On escrita por Serafine Cullen, Soll


Capítulo 23
•• Capitulo III••




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Acordei com o barulho de música vindo de meu piano. Bem,música não era a definição correta para aquilo. Parecia que um dos três ratos cegos tentava tocar,enquanto os outros dois o batiam a bengaladas. Esfreguei os olhos com força,então segui para o banheiro.Lavando meu rosto é o prendendo meu cabelo em um coque mal feito. Caminhei pela casa que se enchia daquele som,encarei um garoto sentado em meu piano tocando algo,ou melhor tentando tocar. Desci as escadas parando atrás do ser que matava meu piano,um garoto moreno de cabelo liso,estava debruçado sobre meu piano,ele estava tão absorto mas não tocava só apertava algumas teclas.

 -Posso saber quem é você,é porque está tocando em meu piano? Eu disse irritada. Ele deu uma guinada para trás me jogando ao chão com ele.

-Saia de cima de mim! Eu gritei.Ele rolou para o lado,me olhando aturdido.

-Quer me matar? Eu quase gritei.

 -Me desculpe senhorita,não foi minha intenção. Ele disse assustado.

-Nunca,nunca mais toque em meu piano. Eu disse sendo o mais egoísta o possível. Ele se levantou passando a mãos nos cabelos então me estendeu a mão direita a agarrei enquanto ele me levantava,meus pés falharam então ele passou a mão por minhas costas me puxando pra mais perto de si.

-Sou Jacob Black. Ele disse com o rosto próximo ao meu,soltando-me delicadamente fiquei de pé,ainda sem fôlego.

-Sou Renesmee. Renesmee Cullen. Eu disse grifando o Renesmee.

 -Me desculpe por minha intromissão. Ele começou. Minha mãe Sue Black tinha um desses.

 -É ela não te ensinou a tocar. Eu disse séria;

 -Oh,ela podeira. Mas faleceu a alguns anos atrás. Ele disse me fitando com olhos frios.

-Oh perdoe-me,eu não sabia. Eu disse séria.

 -Já não...importa mais. Ele disse saíndo.

 Fiquei lá parada em meio a sala,com um rosto de total espanto,como eu pude ser tão egoísta? É mal educada? Minhas bochechas queimaram então subi em um salto escada. Fechei a porta de meu quarto,com o rosto em chamas então decidi que seria melhor um banho.Após fechar meu vestido. Decidi que estava na hora de tomar meu café da manhã,desci as escadas dando pulinhos então caminhei rapidamente pelo corredor chegando a cozinha. O que temos para o café senhorita Weber? Eu disse me sentando em minha cadeira habitual. -Ela foi amamentar,disse que volta logo. A voz grave do garoto anunciou. Olhei para ele só etão percebendo o qual lindo ele era. Sua pele era morena,é seus olhos negros,seus braços eram fortes,nada demais. Ele vestia roupas informais,é seu sorriso era magnífico.

-Olá, eu disse baixo. -Olá senhorita Cullen. Ele disse formalmente. -Me desculpe...pelo que houve na sala. Eu pedi ainda falando baixo. -Oh,não se desculpe senhorita invadi seu espaço.

 -Não é por isso que eu tenho o direito de ser mal educada. Me desculpe sou melhor do que viu lá na sala. Eu implorei.

-Não lhe culpo por isso senhorita,sou um tanto intrometido se quer saber!

-Seu pai disse o mesmo. Eu disse com ar divertido. - De inicio não acreditei nele.

-Hun pais,todos iguais falando dos filhos pelas costas ele disse ranzinza.

                                         •• POV BÔNUS EDWARD••

 

Fechei os olhos com toda a força,então trinquei o maxilar. As imagens invadiram novamente minha mente,então joguei a pedra que quicou várias vezes sobre o lago antes de afundar. Nem um dia nesses quatro anos,eu pude me perdoar,porque ela me disse que não queria aquilo. É eu não fui capaz de escuta-la Não fui capaz de defende-la. Passei a mãos em meus cabelos os deixando bagunçados.

 --Então me permite ficar com a boneca? Me lembrei de minhas palavras a anos ditas,é apertei a pedra com mais força em minhas mãos.

-Isso era de minha avó. Rtirei a caixinha de anel azul clara do bolso. -Foi de minha mãe,é a ultima lembrança que tenho dela, agora é seu. Lembrei-me de seu toque,seu cheiro. Seu olhar em mim,sua pele rúbra. Fazia que me coração sangrasse ainda mais. Joguei a pedra com uma fúria explosiva sobre o lago. Meus olhos encharcaram-se de lágrimas,por minha culpa ela não estava aqui. Eu mal sabia se ela estava viva,mal sabia se comia ou bebia. Eu não dormia por noites é noite seguidas, por medo dela estar passando frio. Não comia por medo que ela passa-se fome, Por meses eu não via minha filha porque estava absorto em pensamentos A anos não converso com ela,mal sei seus gostos.

 

Por anos chorei quando ela tocava piano a música de minha Isabella no piano. Por anos a castiguei sem motivos tentando evitar que ela tocasse mas ela aprendeu a cantar,tudo o que eu queria que ela não fizesse. Por anos ela superou a dor, Mas por anos perdeu assim como eu o mais importante a mim. Eu jurei que nunca a perderia, Eu jurei que sempre estaria a seu lado. Não pude cumprir minha promessa. Mas tento a cada dia acreditar que ela é real. Mesmo que esteja no fim de minhas esperanças. -Edward acharam uma pista

 

                • FIM DO POV BÔNUS EDWARD••

-Então,você mora com seu pai aqui somente a quatro anos? Jacob perguntou embasbacado.

-Exatamente. Ele assoviou baixo se sentando a meu lado no chão,a árvore dava-nós sombra,é a brisa era calma. Digna de uma manhã no jardim. Bati as mãos em meu vestido então encarei o nada,até que o meu mais novo “companheiro” disse:

-É você gosta daqui? Olhei para ele ainda,assimilando a pergunta. Então com um fraco sorriso amarelo eu disse:

-Papai precisa ficar!

 -Isso é um não! Ele disse sorrindo.

 -Tenho uma boa casa, um bom pai. Não tenho do que reclamar.

 -Mas é triste. Ele disse me fitando.

-Não,não sou! Eu disse trincando o maxilar. Ele apertou os dedos na grama,então disse: -Seus olhos não dizem isso! O fitei longamente então disse: -Concordo com seu pai Black,é um tanto metido.

-Me desculpe por isso,senhorita Cullen. Só estou tentando entende-lá! Ele disse me olhando.

-Não está tendo um bom resultado,pelo que posso ver! Eu disse calmamente. Ele deu de ombros então sorrindo disse:

-Realmente você é mais enigmática do que uma criança comum.

-Criança? A minha voz subiu duas oitavas.

-Se quer saber Black,completo onze anos daqui a dois dias.

-Ainda sim,será mais nova que eu! Ele disse se sentindo o senhor experiência.

-Tenho doze!

-Oh, isso é quase uma vida! Eu disse sorrindo.

-Aposto que tem uma sabedoria muito individual. Ele trincou o maxilar então disse:

-Você poderia parar de usar seu sarcasmo pesado? -Me perdoe,é só que com você ele aparece naturalmente! Eu disse sendo o mais sincera o possível.

 -Você é legal senhorita Cullen! Ele disse sorrindo.

-Hun,obrigada! Eu disse seriamente.

-Seria legal se você disse-se ”Oh Jacob Black,você também é um ótima pessoa”. Realmente um tanto quanto exótico esse garoto,eu pensei revirando os olhos.

-Oh Jacob Black,você é um tanto exótico! Eu disse sorrindo.

 -Aceitarei isso como um elogio! Ele disse me fitando.

 -É você porque vive com seu pai? Porque vieram para cá? Gosta daqui? Fiz todas as perguntas em um jorro então ele disse um “woh” então disse:

-Como disse minha mãe faleceu,só tenho meu pai apesar de tudo,nos damos bem. Meu pai começou a trabalhar para o senhor Cullen a alguns meses,então ele veio aqui no objetivo de encontrar uma pessoa,assim vim com ele. É se gosto daqui,bem fui bem recepcionado,tenho um bom quarto,é onde ficar.

-Sua mãe..eu comecei então ele disse. -Ela morreu a dois anos,ficou muito doente não houve formas de faze-la se curar. Meu pai cuida de mim,mesmo ainda não superando sua morte tenta ser forte afinal tem que dar o exemplo a mim. É isso eu acho. Ele disse dando de ombros. -É você qual é sua história. Ele disse olhando em meus olhos.

-Nada de mais. Eu disse dando de ombros.

- Meu pai é um homem de negócios,que passa pouco tempo em casa,minha mãe foi embora de casa,me deixando com ele. Tive uma babá,senhorita Swan. Papai se apaixonou perdidamente por ela,é quando ficariam bem noivos,ela foi sequestrada.

 Olhei para Jacob que me fitava atônito. Sua boca levemente aberta,então ele disse:

 -Isso sim é uma boa história!

-A pobre menina rica! Eu exclamei rindo. -Só espero que papai a ache viva,não sei o que ele fará se desistir,mesmo que a vida o obrigue a pensar que essa é a melhor solução.

-Hey,nunca ouviu a frase a esperança é a ultima que morre?

-As minhas já morreram a muito tempo! Eu disse o fitando. Ele sorriu então disse: -Que ótimo,então temos algo a fazer!

 -Temos? Eu disse assimilando a palavra.

-Um eu pelo menos senhorita Cullen! Tenho que ensina-la a ter esperanças.

Jacob me levou para dentro da casa,pegando uma maça no caminho,o segui é claro. Então ele parou em frente a lareira da sala que estava acessa. Emanando calor pelo lugar. Ele ficou a fitando então eu disse:

-Qual a graça de observar o fogo?

-Observo as torras de madeira,que mesmo sabendo que irão virar pó não desistem de tentar expulsar o fogo.

-Está tentando dizer que elas não querem se queimar?

 -Você quer morrer? Ele disse sério.

-Lógico que não! Eu disse certa da resposta.

-Elas também não,mas mesmo assim tem esperanças. É uma delas nunca se queima por completo. Porque ela nunca parou de lutar. Olhei para ele que sorria então disse:

-Realmente,não entendo como todos tem algo a me ensinar.

-Um ano a mais garota. Ele disse dando um sorriso de lobo. -Sou uma caixinha de segredos! Dei de ombros então disse:

-Pode até ser! Um a zero pra você Black.Caminhei até meu piano,me sentando no banco então ele disse:

-Posso ouvi-la tocar?

-Oh é claro,eu disse dando duas palmadinhas no banco enquanto Jacob se sentava a meu lado é a música começava a surgir.

O tempo passava rápido quando eu estava com Jacob Black. Ele era uma pessoa de uma âmago incrivel.

- Meninos, venham comer! Senhorita Weber disse colocando seu rosto no batente da porta.Só então eu percebi o quão faminta estava.

-Ela não vai nos chamar de novo! Eu disse séria.

-Oh porque não? Jacob sorriu.

 -Porque da próxima la virá acompanhada da colher de pau! Ele deu uma risada que deixou o ar mais leve,uma risada que me acalmava.Não pude me conter tive que rir em resposta.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Músicas do Capitulo (Forgive Me-Evanescence)
(Debussy - Arabesque #1)