Jogo de sedução: A aposta. escrita por Heet


Capítulo 5
Oportunidade perfeita.


Notas iniciais do capítulo

- Em primeiro lugar, gostaria de me desculpar por tantos meses sem atualizar essa historia. Uma semana depois que postei o ultimo capítulo tive alguns problemas, que me deixaram completamente sem vontade ou estímulo pra escrever. Isso não é justificativa pra que eu parasse, e por isso quero pedir sinceras desculpas, Não sei se ainda é tempo pra que os leitores que inicialmente acompanharam voltem a fazê-lo, mas de qualquer forma quero muito terminar essa fic, sei que tenho uma história muito honesta pra contar, e sou apaixonado por ela. Gostaria de contar com todos vocês.
—Tentarei postar regularmente. Agora com mais ânimo e gás. Promessa!

Aproveitem o capítulo!



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Como todo homem, eu adoro desafios. Gosto do jogo, de ser desafiado, do frio na barriga, de ter que lutar pelo sim. E esse tinha um gostinho especial, não que eu precisasse me provar, tenho certeza que meu hall de conquistas e feitos deixaria qualquer James Bond com inveja, mas porque pro Otávio eu sempre fui o cara, e por mais que ele tente dizer que quer fazer o caminho inverso, sempre soube que ele quer ser pelo menos um pouquinho parecido comigo.

Aposta feita, era hora de começar a traçar uma estratégia. Mas tinham um pequeno detalhe; meu primeiro encontro com a Thalita não terminou nada bem... Tá, eu admito, agi como um verdadeiro ogro! Mas eu precisava mostrar que o território é meu e que não aceitaria perdê-lo tão facilmente. Sei que com essa atitude posso tê-la afastado, ou criado uma barreira entre nós, mas pera lá, eu tenho charme, tenho sex appeal, não é difícil fazer uma mulher mudar de ideia sobre mim. Eu só precisava do momento perfeito pra isso.

No fim do dia, ao chegar no estacionamento para pegar o meu carro, avistei uma figura feminina batendo no volante e dizendo algumas palavras impróprias de serem repetidas. Era ninguém mais ninguém menos que minha nova e adorável chefinha com problemas em seu carro. Pensei comigo mesmo que aquele era o momento perfeito e tive a certeza que eu sou um cara de sorte, afinal, o que toda mulher precisa é de um homem viril que conserte o seu carro.

– Problemas com o carro? - Perguntei, esboçando um sorriso um pouco safado no rosto.

– Ah, essa droga não quer pegar. Ótima maneira de terminar um primeiro dia tão... Receptivo! - Respondeu Thalita, abrindo a porta do carro e saindo de dentro dele, com seu rosto um pouco vermelho, provavelmente devido ao nervosismo graças a alguns minutos tentando fazer seu carro pegar.

– Senti um tom de sarcasmo no receptivo...

– Ótima percepção. E antes que você venha com seu discurso machista de que homens podem consertar carros e mulheres não, eu mesma posso abrir isso aqui e ver o que está acontecendo. - Disse com postura altiva. Em seguida fez um pouco de força e abriu o capô da frente do carro, e uma fumaça saiu a fazendo tossir. Com um sorriso sem graça virou-se para mim e batendo as mãos para limpá-las chegou a uma breve e inevitável conclusão - É, acho que eu não posso fazer isso.

– Deixa eu dar uma olhada nisso pra você. Sem nenhum comentário sem graça, prometo. - Disse, analisando o motor do carro.

Abaixei na frente do carro, analisando como um expert no assunto. Como todo homem apaixonado por carro, sou familiarizado com todas as peças, isso são conhecimentos passados de pai pra filho, horas de puro entretenimento, checando motor, trocando óleo, fazendo de nossa garagem uma verdadeira oficina.

– Então, pode fazer alguma coisa por isso? - Perguntou, olhando por cima do meu ombro curiosa.

– Sinto te desapontar, mas isso aqui é caso pra um mecânico. - Respondi com um sorriso de sarcasmo.

Era óbvio que eu gostaria que isso acontecesse; que fosse um problema que eu sozinho não conseguiria consertar. Apesar de saber que tirar a camisa e consertar o carro mostrando toda minha masculinidade era uma ótima ideia, naquele momento meus atributos físicos não chamariam muito atenção, eu já tinha me sujado, mas era com o conceito que ela formou a meu respeito. Eu precisava ganhar tempo, e nada melhor que ganhar tempo a levando até sua casa

– Droga, droga, droga! Eu disse; Thalita, vá ao mecânico e faça uma revisão, mas eu mesma me respondi e falei; não é necessário, você pode aguentar mais um mês ou dois, estamos nos mudando agora, temos muito o que fazer... Você deveria ouvir mais a voz da sua consciência Thalita, sua... sua... teimosa! - Exclamava batendo a mão em sua testa, pronunciando as palavras como se estivesse numa espécie de monólogo, conversando com ela mesma e por sua vez, respondendo ao próprio diálogo.

Que criatura mais intrigante. Como uma mulher tão segura poderia conversar consigo mesma e demonstrar tanta confusão. Isso só poderia significar que ali dentro existiam mil personalidades e facetas, todas elas reunidas em uma só, o que me deixava mais curioso para desvendá-la.

– Sinto interromper a sua lamentação, mas se você quiser posso te dar uma carona. Você liga pro reboque e resolve isso com calma. - Disse, interrompendo o monólogo e a deixando um pouco sem graça.

– Bom, se não tem outro jeito... Eu aceito sua carona. Respondeu-me de forma desconfortável.

Uma carona até a casa dela era a oportunidade perfeita pra puxar assunto e me redimir. Se a vida continuar cooperando dessa forma, em pouco tempo alguém estará nos braços do papai. Alguém dúvida disso?


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