Everything has Changed escrita por Lilly Belmount


Capítulo 1
P r o l o g o


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a paciência da Rebeca por esperar tanto tempo,mas aqui está a história.Espero que ela possa acompanhar sempre Uma pessoa que mesmo com a distância sempre é a mesma comigo.Mesmo com a distância entre nós,ela sempre está comigo



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A chuva caía intensamente em Seattle. As ruas se encontravam praticamente alagadas. Carros que por ali passavam jogavam água nos pedestres. Para algumas pessoas poderia ser apenas mais um dia chuvoso, sem graça, mas para a família Hewitt era o pior dia. Aquele dia não merecia ser vivido, não daquela forma. Só havia dor e sofrimento. Uma perda irreversível que atingia família e amigos.

No cemitério central, familiares e amigos se encontravam. Cada qual mostrando quanto a morte lhes causava dor. Diana corava desesperadamente durante a cerimônia. Seu marido havia sido assassinado de forma brutal. Passara quarenta anos ao lado de quem sempre amara e agora tudo parecia perdido. Seu mundo estava em pedaços. Tinha medo do que poderia vir a seguir. Só poderia contar com o paio de seu filho, Kendall durante aquela fase complicada.

O padre André terminava de fazer as suas orações em homenagem ao grande Gustavo Hewitt. Infelizmente o grande empresário fora morto a facadas. Familiares não conseguiam se conformar com a situação, mas não poderiam fazer nada para que trouxesse Gustavo de volta.

— Podem prestar as suas últimas homenagens, antes de baixarmos o caixão. — Anunciou o padre em sua voz suave.

Diana colocou duas rosas brancas em cima do caixão. Ficou um pouco ali despedindo-se de seu companheiro de longa data. Gustavo fora o seu único e primeiro amor, ele a conquistava a cada dia que se passava, realizaram todos os seus sonhos e tiveram um filho do qual sempre tiveram orgulho. Infelizmente, Gustavo e Diana não chegaram a ver seu filho realizar seus sonhos.

— Por que? Por que você não me ouviu? Nós poderíamos estar juntos agora. Longe daqui, longe deste cemitério... — Diana enxugava suas lágrimas — Um dia nos encontraremos novamente.

Kendall se aproximou de sua mãe. A envolveu num abraço protetor.

— Está na hora, minha mãe.

Ele fez um sinal para que pudessem abaixar o caixão.

Enquanto o serviço era realizado, algo chamou a atenção do rapaz. Raramente ele se distraia facilmente, mas fora impossível. A alguns metros de distância, uma moça se encontrava abraçada a lapide. Não que ele fosse insensível quanto a aquele gesto, mas era um abraço intenso, principalmente pela chuva que caia sem dó.

Diana chamava por seu filho.

— Kendall?

— Me desculpe.

— Tudo bem, querido. É melhor irmos para casa. O nosso dia foi cheio de surpresas.

Ele hesitou antes de se pronunciar novamente

— Quero ficar mais um pouco.

— Não há nada o que fazer por aqui, querido. Está tudo encharcado.

Kendall deu de ombros.

— Compreendo, mas quero refletir um pouco.

— Tudo bem — Diana se deu por vencida — Só não quero que chegue tarde em casa.

Diana despediu-se de seu filho e com o pesar no coração deixou o cemitério.

Kendall continuou parado perto da sepultura de seu pai. Mantivera-se forte o tempo todo para não chorar. Tinha de ser o alicerce de sua mãe. Mesmo que ele quisesse, não conseguia demonstrar as suas dores em público. Preferia se isolar e ficar só com os seus pensamentos. Baixara seus óculos escuros para ter uma melhor visão da moça que ali se encontrava.

Decidido ele começou a caminhar em direção a garota.

Ao ter uma aproximação maior, notou que ela conversava carinhosamente. Kendall sentiu um aperto no coração. Percebeu que ele havia sido frio e distante em relação a sua perda.

— Vai ficar doente se continuar tomando essa chuva. — Disse ele simplesmente.

A garota assustou-se imediatamente e se pôs a limpar suas lágrimas.

— Eu não me importo — Rebateu a garota — Não tenho motivos para continuar vivendo.

Sua voz era embargada de choro.

— Não queria incomodar — Desculpou-se ele sincero — Não tem sido fácil para ninguém. Também perdi o meu pai.

— Meus pêsames — Disse ela sincera — Mas eu já estava de saída.

— Desculpe-me a indelicadeza, mas quem faleceu?

Lilly estudou um pouco o cara estranho que estava querendo saber a respeito de sua vida.

— Meus pais — Respondeu ela simplesmente.

Kendall sentiu um aperto em seu coração. A perda daquela garota fora maior do que a dele. Não que se pudesse medir o tamanho da perda, mas ela sofrera mais com um noticia daquela. Ficara pensando no quanto difícil deve ser levar a vida sem os pais por perto.

Ao voltar para si, Kendall notou que a garita já se afastava.

— Qual o seu nome? — Gritou ele.

Lilly sorriu divertida.

— Quando nos encontrarmos de novo você saberá, engomadinho.

Um fio de esperança brotou em seu peito. Esperaria um novo reencontro para saber o nome daquela garota....


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Notas finais do capítulo

Sei que o capitulo foi pequeno,mas o que acharam?O que virá a seguir?



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