A Prometida escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 5
Família


Notas iniciais do capítulo

Hey! Não quis fazer o capítulo de qualquer jeito, e também não tive tempo para postar! Mas espero que gostem!
Boa Leitura
17/06/2015



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Sinto meu corpo sendo chacoalhado para todos os lados. Coloco o travesseiro sobre a cabeça e começo a grunhir.

– Adly, acorde. – Victória chamou. – Colabore, temos um dia muito longo.

– Me deixa em paz. – Resmungo.

– Vai, Adly, levanta. – Ela puxa meu cobertor. Sinto o vento quente da janela e resolvo me levantar.

– Nem dormir, eu não posso. – Sussurro, colocando as pantufas.

– O quê? – Victória indaga.

– Nada. – Mudo de assunto. – O que você falou sobre o meu... – Sentei na penteadeira. Ela franziu a testa e fez com que eu continuasse – NOIVO, por que você disse que ele era, complicado? – Victória vem com uma escova pentear meu cabelo.

– Quando foi que eu disse isso? – Ela pergunta com sarcasmo.

– No carro, eu acho.

– Com certeza você não estava prestando atenção. Eu disse, que o irmão dele, é complicado – Ela passa mais suavemente a escova – Seu noivo é um anjo, e lindo também. – Ela sorri – Quer saber mais sobre ele? – Assinto. E estranho meu interesse repentino. – Ele tem 21 anos, os pais dele são donos de uma empresa de roupas muito famosa. Ele é o mais velho, por isso vai herdar a maior parte do patrimônio da família. – Enquanto falava, ela olhava para o meu cabelo, mas depois parou e olhou para o meu reflexo. – Muitas garotas gostariam de estar no seu lugar Adly, ele parece uma caça sendo perseguida por várias loucas e maníacas caçadoras.

Se qualquer garota se disponibilizasse para trocar de lugar comigo, eu aceitaria numa boa.

– Tem algo mais que eu deva saber sobre ele? – Pergunto. Até estranhei o fato de estar tão curiosa á respeito do rapaz. – Victória sorriu maliciosamente mas não disse nada.

Fui obrigada a colocar um vestido verde-claro e sapatilhas floridas. Recusei a roupa e coloquei um vestido verde-escuro e sapatilhas pretas – ficava muito melhor.

Não comemos nada, iríamos comer o café da manhã na casa do MEU NOIVO.

Descemos com meu avô, e pegamos um taxi que nos levava diretamente para a casa. Ficamos meia-hora dentro do veículo. Nova Yoque era linda, cheia de prédios e anúncios. Pessoas andavam por todos os lados, e em muitas vitrines, vestidos lindos!

No caminho Victória me fez últimas recomendações, como agir, etc....

Quando chegamos, vi que a casa – lê-se mansão – tinha na fachada um lindo jardim, grama no começo até a parte final, e jurava que tinha um jardim atrás. A casa era grande, e uns quatro ou cinco carros estavam estacionados, dentro da garagem aberta.

Saímos do carro e fomos recebidos por um casal.

– Olá, Kennedy, é bom vê-lo novamente. Como foi a viagem? – O homem que deveria ser o pai do meu NOIVO, cumprimenta meu avô, enquanto a mulher de cabelo escuro ao seu lado dá beijinhos na bochecha de Victória.

– Então, você é a famosa Adly. Certo? – O homem olha para mim. Assinto.

– Prazer. – È a única coisa que digo.

– O prazer, é todo meu. – Ele responde. – Sou David, e esta – ele aponta para a mulher – é minha esposa. Somos pais de Jason. Logo vai conhecê-lo. – Então o nome dele é Jason!

– Querido, que tal levarmos eles para dentro da casa? – A mulher pergunta para David.

– Boa ideia, querida, nos acompanhe. – David falou.

Fomos levados para dentro da casa, Victória conversando com a mulher (que eu nem sabia o nome) e o velho com o David. A casa estava decorada com flores e quadros nas paredes. A sala era creme, os sofás cinza.

– Fiquem á vontade. Com licença. – A mulher subiu as escadas e David ficou conversando com Victória e Kennedy, enquanto eu só boiava, sentada no confortável sofá.

– Sophie, esta é Adly. – A mulher que mal tinha acabado de sais voltou trazendo a mesma garota que eu tinha visto na revista dias atrás estava na minha frente. Ela usava um vestido rosa choque e sapatos morbidamente grandes.

– Oi, cunhadinha! – Ela chegou gritando, com os braços abertos e fui obrigada a levantar e abraça-la. – Como foi a viagem? – Ela pergunta esperançosa.

– Foi ótima. – Respondo com um sorriso.

– Precisamos colocar os assuntos em dia, vem. – Ela me levou ao jardim e ficamos conversando por alguns minutos.

– È sério que você estudou em casa? – Ela perguntou, mascando um chiclete cor-de-rosa.

– È, algumas velhas vinham para dar aulas quase todos os dias pra mim.

– Hum, quantos anos você tem?

– Dezessete.

– E os seus pais, tipo, eles aceitaram de boa, você ir morar com o avô? – Quando ela perguntou, senti meus olhos marejarem um pouco. Ainda doía falar dos meus pais. E ela percebeu isso.

– Ah! Descupa... eu não queria...

– Tudo bem. – Inspiro. – Eles morreram.

– Sophie! Sophie! – Uma menina de cabelo longo e preto corre até nós. – Mamãe está chamando! – Ela olha pra mim. Não parecia ter mais de 6 anos. – Quem é você?

– Essa á Adly, sua cunhada. – Sophie diz antes de mim.

– Ela é a namorada do Asher? – A menininha pergunta visivelmente curiosa.

– Ela é noiva do Jason, Clary. – Ela bufa. – Clary, diga pra mamãe que já estamos indo. – Clary sai correndo de volta para a casa. – Descupa pela minha irmã, ela é bem inconveniente quando quer.

– Ela não foi inconveniente. – Digo, pois ela não havia sido mesmo. – Quantos irmãos você tem? – Pergunto quando vejo a mãe de Sophie carregar de longe um bebê.

– Eu tenho 5 irmãos. – Ela ri quando responde, eu solto um risinho. – Jason é o primeiro, depois vem o Asher, eu, Clary e depois os gêmeos Rickon e Angel.

– Uau, que família grande! – Digo. – Acho melhor irmos.

– Vamos, então.

Vamos juntas para dentro da casa. Sophie me leva para a sala de jantar, com paredes cor creme e detalhes dourados, uma mesa retangular e cadeiras acolchoadas em verde-claro.

Meu avô, Victória, Clary e os Srs. Kroetz – sim, eu decorei o sobrenome deles –, já estavam sentados de frete á uma mesa recheada de doces, pães e sucos de vários sabores. Sophie e eu sentamos uma ao lado da outra; uma cadeira á minha frente e outra cadeira também do outro lado, só que mais distante, estavam desocupadas.

– Onde estão Asher e Jason? – David pergunta á esposa.

– Já estão descendo, querido.

Após alguns segundos, um garoto de cabelos claros e olhos azuis passa pela porta e se senta na cadeira mais distante – e não diz nada, mas fica olhando para mim.

Logo em seguida, outro garoto, só que mais velho entra e se senta á minha frente. Era o mesmo da revista! Ele cumprimenta todos com um aceno leve de cabeça e olha para mim. David olha para nós dois.

– Jason – ele diz olhando para o rapaz á minha frente – essa é Adly Rossel, sua futura esposa.


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Notas finais do capítulo

Então, o capítulo foi corrido, mas espero que tenham gostado! Não se esqueçam de deixar seu comentário, ok? Beijos