A Prometida escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hey! Me descupem pela demora! È que eu tenho outras fics, e tive alguns probleminhas essa semana! Mas aqui estamos, espero que gostem do capítulo!
Boa Leitura



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Certa vez, á muitos anos atrás, minha mãe, enquanto estava viva, contava-me a história de uma pequena garota, Lya, ela havia sido obrigada pelos pais á ir para um lugar bem distante, deixando para trás todos os seus amigos. Ela viajou por diversos lugares acompanhado de um infiel e maldoso companheiro. No final da história, ela foge e volta para casa, enfrentando á tudo e a todos.

Minha mãe sempre dizia-me que a personagem fictícia e eu, éramos parecidas. E eu concoradava com ela, mas não sei por que.

Após saber que Victória, me "ajudaria" em Nova Iorque, fui obrigada a conversar com ela. Não seria difícil se ela me deixasse falar. Sua voz se tornava irritante a cada segundo, queria correr e ir para meu quarto, e descontar tudo em Voor. Mas apesar de minha vontade ser imensa, eu havia aprendido a ter um pouco de consideração pelas pessoas. Fiquei sentada houvindo comentários como: "Seu noivo é meio complicado", "Ele é rico dos pés a cabeça, é um gato também!", "Temos que ver o vestido de casamento, todos os preparativos", "A data já foi marcada?" " Qual é o estilo de roupas que..."... Não estava nem um pouco focada em seus assuntos, a única coisa que rodeava meus pensamentos, era ele. Não o queria deixar. Ele havia sido o único, em meio á tantos, que havia me ajudado, me dado sua atenção. Ele havia sido meu melhor amigo, e o único homem que deveria estar para sempre comigo, não importasse onde! "Eu a queria só para mim" Lembro de sua frase, ele não somente me queria como uma amiga, mas mais que isso, e, no fundo do meu coração sentia que queria também. Não que eu estivesse completamente certa disso, mas ele deveria ser minha única opção. Ou não?! Haveria outra opção? Não, nunca houve.

As passagens para Nova Iorque já haviam sido compradas. Victória, meu avô, Judith e eu iríamos primeiro. Judith ficaria lá por alguns dias mas depois voltaria para cá. Gostaria muito que Karlie viesse junto comigo, mas meus prostestos haviam sido negados pelo velho, que se negara humildemente, afirmando que levaria Judith para lhe fazer companhia. Mas sei que não é isso. Ela só irá para vigiar-me, ver o que faço, cada passo que dou, e assim contar tudo á meu avô nos momentos em que ele não estivesse presente.

Neste exato momento, estou arrumando minhas malas, e ao mesmo tempo tentando ligar para Ethan, que como bom amigo que é, esqueceu que tem celular.

O meu quarto, está praticamente vazio, com excessão dos móveis, a maior parte está dentro das malas, novas, já que Victória ás comprou.

Minha caixa com objetos CVV (Coisas Velhas de Valor), foi escondida por mim, com muito sacrifício; Há pocas roupas nas malas, só conjutos de vestidos simples, casacos leves e camisas, além de sandálias e poucos sapatos fechados, e leggings que quase nunca usava; Havia colocado também, minha pasta composta de letras de músicas, que havia pertencido á minha mãe, excelente em relação á música, havia herdado isso dela. O álbum de fotos de quando eu era criança e os objetos relacionados á minha infância.

Tento só mais uma última vez ligar para Ethan, que milagrosamente, atende o celular.

– Alô?

– Ethan, sou eu, Adly.-Digo enquanto fecho uma mala.

– Ah, oi Adly. Preciso falar com você. Pode me encontrar ainda hoje?- Não me surpriendi com seu pedido, ele havia me visto ontem, e hoje seria meu provével último dia aqui.

– Claro, encontrarei uma forma de nós nos vermos...

– Não! Eu preciso que você vá até aquele parque, o de ontem. Por favor, preciso que venha, estarei te esperando daqui 15 minutos.

A ligação cai antes que eu possa dar uma resposta. Ele queria me ver, mas algo estava errado.


(...)

Todas as malas já estavam prontas, graças a ajuda de Karlie. Ainda estava me sentindo mal por ela não ir junto comigo, temo que algo possa acontecer com ela. Mas não vai, nada irá acontecer, pedirei que Ethan possa cuidar dela, do mesmo modo que ele cuidou e cuida de mim.

Karlie sabia de meu encontro com Ethan, e havia pedido que eu fosse o mais rápido possível, pois após 10 minutos de nosso encontro, eu deveria estar em casa, pronta para ir ao aeroporto. Esses cálculos haviam sido feitos por Victória, a perfecionista.

Minha fiel amiga, havia me dado dinheiro para que eu pudesse pegar um ônibus, eu lhe daria o dinheiro assim que pudesse, então, vestida com um jeans e blusa preta, sigo ao ponto de ônibus e o mesmo demora alguns minutos á demorar.

Ao chegar no parque, me deparo com Ethan, sentado no mesmo banco em que estávamos sentados no dia anterior. Ao me ver, ele corre e me recepciona com um beijo em meus lábios.

– Que bom que você veio. - Vejo um sorriso forçado em seu rosto.

– O que foi?-Pergunto, ele suspira e fica em silêncio por alguns segundos, pega a minha mão e me leva ao banco em que antes estava sentado. Sento-me ao seu lado.

– Você não pode ir.- Ele finalmente diz.

– O quê!?- digo

– Você tem que ficar. Fique comigo, você será maior de idade daqui alguns meses! Dane-se seu avô, certo?!

–Não é assim que as coisas funcionam, Ethan-digo-, não quero que...

– È isso?!-Ele grita fazendo alguns pombos que estavam próximos á nós voarem- Você não quer ficar?!

– Eu gostaria muito de ficar, Ethan!-Berro-Mas não posso simplesmente botar algumas pessoas em risco, não entende?

– Ninguém vai se machucar!

– Não é o que você pensa!-Grito.

– Fique comigo, a gente consegue se virar!

– Não é tão simples, Ethan!-Grito e dou as costas a Ethan, mas ele segura meu braço, vira-me diante dele, e sem querer bato a cabeça sob seu belo bíceps. Ele não era muito musculoso nem muito magro, seu porte físico era o ideal.

– Me escute!-Sua voz estava mais calma. Ele soltou meu braço.- Do que você tem medo que Kennedy faça? Por que você não o ameaça, ou sei lá, faz alguma coisa?!-Suspiro.

– Ele me ameaçou.

– È só isso?- Ethan diz debochadamente.

–Você não entende, eu tenho que ir!-Digo e sinto meus olhos marejarem.

– Você não fez nada para impedir, Adly! Você não fez nada para termos um nós!

– Já chega!-Berro e saio correndo em direção ao ponto mais próximo. Subo no ônibus e sento-me em um dos muitos assetos disponíveis. Seco minhas lágrimas e recapitulo o que havia acabado de acontecer.

Ethan não acreditava em mim, no que havia dito. Ele queria um nós, mas por minha culpa ele jamais existiria!

A culpa sempre era minha, e eu reconhecia isso.

Se eu ao menos tivesse pressionado mais meu avô;

Se ao menos eu tivesse gritado mais;

Se ao menos eu não tivesse lhe contado que iria embora, ele se conformaria, e assim, talvez um dia ele me perdoasse;

Se ao menos eu tivesse...

Se...

Tudo pode se resumir á isso.

Se... eu tivesse evitado o acidente dos mes pais

Se... eles não estivessem mortos agora, não por minha causa.

Gostaria que os "Se..." funcionassem comigo, que eles pudessem mudar algo, qualquer coisa. Inclusive o fato de minha briga com Ethan, de nossa despedida.

(...)

Eu deveria ser igual á Lya, a garota que havia lutado para ter seu próprio final. Mas eu não sou, nem de perto como ela. Minha mãe sempre esteve errada a meu respeito.

(...)

As malas já estavam dentro do carro preto. Victória conversava com Judith sobre banalidades, enquanto meu avô ditava suas últimas ordens á Karlie, de como deveria cuidar da casa enquanto ele estivesse fora.

– Como se sente?- Karlie me pergunta após se livrar do meu avô.

– Eu não quero ir.-Digo

– Vai ficar tudo bem, querida.

– Eu queria que isso fosse verdade.

– Adly, está na hora. Entre no carro. - Meu avô diz entrando no automóvel. Dou um forte abraço em karlie e sussuro um: "obrigada" em seu ouvido. Entro no carro, onde Victória e o velho me esperavam.

O carro da partida e somos levados, por cerca de meia-hora, até o aeroporto.

– Querida, por que não vestiu algo mais confortavel?- Victória pergunta-me enquanto saímos do carro e entramos no aeroporto.

– Esta roupa já está confortável.-Digo ríspida. Victória bufa. Pego minhas duas malas-as outras estão em casa, já que serão levadas mais tarde para Nova Iorque-, e entro numa fila, junto com velho, Victória e 1 segurança, que pelo visto havia aparecido do nada carregando as malas de Victória e de meu avô.

O Check in é feito e esperamos sentados em cadeiras, nada confortáveis, para que a chamada para nosso vôo fosse feita.

Meu avô e Victória haviam pensado em tudo.

–Vôo 725, Nova Iorque.-Ouvimos. È a nossa chamada. Me levanto da cadeira que havia sentado a alguns minutos.

Vamos para a zona de embarque, onde o avião que me levará para uma nova vida, nos espera.

Entro no avião e sento-me na poltrona acolchoada ao lado da janela, reservada á mim. Victória senta-se ao meu lado.

Após todos se ajetirarem dentro do avião, o mesmo começa a sair do chão.

Abro a janela e me deparo com a vista e as nuvens do lugar que um dia foi meu lar.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam do capítulo? Mereço Rewies?



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