A Prometida escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 18
Não se apoie em mim, por favor


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma eternidade sem postar, eu voltei u.u Agradeço os reviews do cap. Anterior! Obrigada mesmo gente, porém, tem um recadinho nas notas finais.
Agora temos um trailer da fanfic! Vamos comemorar!
https://animoto.com/play/cWLs0h6MT7DdhOiQIDl46w
Boa Leitura!!



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Anteriormente em A Prometida...

Troquei a roupa novamente, deixando meus pensamentos um pouco de lado. Eu não mudaria drasticamente por causa de uma roupa. Isso não fazia parte de mim e mudar nunca fora meu ponto forte, porém, quem sabe se com a oportunidade de impressionar toda aquela gente, eu pudesse enfim, mostrar que eu não estava brincando quando afirmei que não casaria. Ethan seria minha única escolha e tentaria me afastar ao máximo de fortes emoções; não me apaixonaria por outro alguém pois tinha Ethan e ninguém além dele ocuparia um lugar especial em meu coração.

– Você está linda - a empregada jogou um pouco mais de spray em meu cabelo.

Sorri e me levantei.

– Você quase nunca sorri - continuou. - Outro dia estava chorando, há algo errado? - Vi em seus olhos que ela estava tentando me ajudar.

– Problemas. Somente problemas.

Peguei a capa com o vestido de cima da cama e a abri, mostrando á ela. Sua reação mudou de espanto para admiração e surpresa.

– Agora entendi o porquê da maquiagem escura. Fico feliz que você não tenha feito o que eles mandaram.

Inspirei profundamente e sorri, entrei no banheiro e vesti o vestido e os saltos. Sai do banheiro e encontrei a empregada sorrindo.

– Você..... - uma pausa - está belíssima! - Ela bateu palmas. - Todas ficarão com inveja de você!

– Não exagere. - Franzi a testa. - Qual o seu nome?

– Emily. Agora vá e pise nas inimigas!

Rimos e abri a porta, indo na direção das escadas. Eu já conseguia ouvir o som da orquestra na parte de baixo casa, o riso dos convidados. A casa tinha sido inteiramente preparada para receber os "sei lá" quantos convidados me surpreendendo, já que quando avistei o salão na parte externa, o mesmo era gigantesco. Caminhei lentamente até o salão. Não, a festa não parou quando eu entrei. Ninguém babou por mim ou algo do tipo, muito menos olharam-me com desprezo. Passei despercebida até ter o braço enlaçado.

– Achei que minha mãe tivesse te obrigado a usar cor-de-rosa.

– Ela não manda em mim, Jason.

Ele acenou para um convidado.

– Pelo menos estamos quites, ambos de preto.

Olhei para sua fantasia de zorro. Eu lembrava vagamente de meu pai contado as histórias de Don Diego de La Veja, um jovem membro da aristocrata californiana, que saia pela cidade defendendo os fracos e oprimidos, vestindo capa e máscara negras e empunhando uma espada.

– Agora sim podemos nos considerar um casal de verdade - debochei.

– Sempre fomos um.

Dei de ombros e continuei caminhando ao seu lado, as vezes alguns nos olhavam, mais por Jason do que por mim. Eu era a noiva idiota e menor de idade do herdeiro da Sthytes Models e obviamente, ninguém além dos caçadores sedentos por fofocas - vulgo paparazzis - se importavam com a minha existência.

– Achei que teria fotógrafos por aqui - murmurei.

– E tem - Afirmou Jason. - Mas eles tem ordens expressas de não serem chamativos, estão entre os convidados. Tome cuidado, qualquer deslize nosso e puf... - sinalizou com as mãos.

Rolei os olhos e peque uma taça de champanhe.

– Tente não ficar bêbada - ele sorriu cinicamente.

– Tente ficar vivo, nunca se sabe quando uma noiva maluca pode arrancar suas partes de baixo.

Ele fechou a cara e me apertou ainda mais em si. Um vulto cor-de-rosa segurou a perna de Jason e vi um sorriso escapar de seus lábios.

– Ainda está fugindo da Sophia, Clary? - ela meneou a cabeça e abaixou a cabeça.

– Onde está aquela coisa que você chama de irmã? - Sophia nos interceptou, fingindo não ver Clary. - Ela roubou minha caneta com capa de camurça!

– Você não me pega, ridícula.

Clary mostrou a língua e balançou a caneta, correndo para outro lugar do salão. Sophia bufou.

– Era a minha preferida...

– Eu compro outra depois.

Sophia sorriu e em seguida olhou atentamente para mim.

– Você está... Chocante! - exclamou. - Onde está a fantasia de princesa?

Meu estômago embrulhou.

– Não serviu - dei de ombros.

– Achei que tivéssemos comprado o tamanho correto! Mas pelo menos você está com a coroa.

– Digna de uma rainha má - uma voz soou atrás de mim.

Virei os calcanhares encontrando um idiota devidamente fardado como policial. Uma algema pendia do seu bolso e um molho de chaves no outro. Ele piscou e bufei.

– Com certeza! - Disse Sophia. - Só não espere que minha mãe fique feliz com isso.

Jason concordou.

– Uma foto por favor? - Indagou um rapaz fantasiado e com uma câmera na mão.

Jason passou os braços envolta da minha cintura e Asher apoiou o braço em meu ombro. Folgado! Tiramos a foto e logo tratei de colocar Asher em seu devido lugar.

– Ai! - Ele afastou se braço de mim. - Não precisava beliscar, senhorita "sem humor"

– Isso não teve graça, Asher - falou Jason.

– Não era para ter.

Os dois bufaram.

– Tenho que conferir umas coisas - Jason acenou nos deixando.

– E eu, vou dar uma volta - disse sem obter resposta, precisava respirar.

Rumei para fora do salão e suspirei aliviada. Meus pensamentos estavam confusos, minha cabeça dava sinais de que começaria a doer em alguns minutos e eu só queria voltar para minha cama e dormir.

Avistei uma senhora de cabelos brancos vestida como uma rainha na porta do salão, conversando alegremente. Minha mente só captava o quanto ela era parecida com Karlie.

– A Karlie morreu, sinto muito.

Concentrei-me em não pensar nela e olhei para outro canto do jardim, onde Asher corria, olhando para alguns lados - como se não quisesse ser visto - com uma garota. Nossos olhos se encontraram e mesmo não tão longe eu percebi um sorriso sarcástico em seu rosto.

– O que foi? Está com medo de confessar que foi trocada?

Lembrei da minha conversa com Jason e sobre ele estar me escondendo algo.

– Espero que perdoe meu pai e eu um dia.

Eu queria sumir e esquecer tudo. Era pedir muito?

– Ai está você! - Elisabeth me olhou incrédula. - Onde está Jason? Está na hora da dança.

Ela agarrou me braço e inspirou.

– Depois conversaremos sobre essa troca repentina de roupa. - Sussurrou em meu ouvido.

Ela me puxou para dentro do salão, onde alguns casais já se formavam, olhamos ao redor, á procura de Jason e ele parecia não dar sinal de vida.

Alguém tocou meu ombro e me virei, vendo-o atrás de mim.

– Agora vão, é uma bela oportunidade para mostrar que são o casal do ano!

Elisabeth deu dois tapinhas nas minhas costas e ele me estendeu a mão, levando-nos para a pista. Uma música calma e romântica tocava.

Ele dançava perfeitamente bem, pelo menos eu teria meu pé á salvo no final da festa. Olhei para seu rosto coberto pela máscara e percebi seu olhar distante.

– Desculpe-me. - murmurou.

Sua voz saiu estranha e um tanto arrependida.

– Pelo que exatamente? - sussurrei.

– Por ser um idiota com você.

Sua voz estava carregada de arrependimento e de algo que não conseguia identificar. Assenti e continuamos a dançar. Em algum momento ele me puxou para mais perto de si e senti que não seria nenhum pouco errado se eu colocasse minha cabeça em seu peito. Fechei meus olhos, envolta pela música e pela sensação diferente que eu sentia. Jason se afastou levemente e levantou me queixo, fazendo-me olhar atentamente para ele. Ele mordeu os lábios e se aproximou. Nossos lábios se roçaram e enlacei seu pescoço. Eu não conseguia sequer sair daquela situação, foi quando ele me beijou. Em outro momento, eu o empurraria para longe, mas... algo fazia com que eu continuasse ali.

Meus lábios se entreabriram dando permissão e nossas línguas se entrelaçavam. Sentia o gosto de hortelã e me sentia inebriada. Não existia casamento, não existia segredos, não existia ninguém á minha volta.

Eu só queria continuar aquele beijo sabendo que ele se repetiria mais vezes, mesmo sendo absurdamente errado. Ou não. Ele seria meu noivo, de mentira, era só uma brincadeira, um jogo. E eu podia jogar também. Não haveria sentimentos e como ele mesmo dissera, sairíamos daquilo mais rápido se fôssemos bons atores.


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Notas finais do capítulo

Eita gente! Final louco, né!? Espero que tenham gostado amores!

Então, tenho uma péssima notícia para dar. Não tenho dado total atenção á "A Prometida", e me sinto muito culpada por isso. Então resolvi dar um tempinho aqui. Não vou excluir a fic. Mas quero dedicar tudo de mim e não posso fazer isso no momento pois tenho outros projetos em mente e quero deixar a fic melhor, já que os primeiros caps. não estão muito bons.

Peço que você não desacompanhem a fic, ela poderá entrar em Hiatus mas isso não significa que não voltarei a postar depois. Essa história é meu xodó e ficaria grata se vocês entendessem isso. Desculpem-me por isso, sério, eu tinha planos de terminá-la mas como disse, tenho outras ideias e não tem como atualizar tudo ao mesmo tempo.

Era só isso meus amores. Não tirem dos seus acompanhamentos, por favor, não esquecerei de vocês.

Beijos!!!



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