Por muitos anos os Assassinos mantinham sob sua proteção objetos com um poder inimaginável á humanidade, alguns deles receberam o nome de Pedaços do Éden. Mas, por conta de um descuido, todos os artefatos foram roubados por seus inimigos mortais, os Templários. Agora com tamanho conhecimento em mãos, eles construíram uma tecnologia nunca antes imaginada capaz de mudar a história do mundo, transformando-os assim nos mais novos soberanos do planeta.

Para impedir tal desgraça, o Credo enviou quatro de seus mais experientes e habilidosos “soldados” para a missão que poderia ser a mais difícil e perigosa de suas vidas. Estes deveriam se infiltrar na Abstergo, descobrir como era o funcionamento de tal equipamento, trazer uma amostra, destruir os de mais e recuperar todos os itens roubados.

A operação já estava em andamento à quase três semanas, e até então nenhuma desconfiança por parte dos Templários. O tão poderoso invento tratava-se de um pequeno dispositivo que com a energia de pelo menos uma das místicas peças era capaz de enviar uma pessoa há uma época passada, mas havia um erro em todo o aparelho, o viajante não possuía total controle sobre qual rumo da história que iria “visitar”, ou seja, não era certo se esse conseguiria voltar a seu ano de origem. Sem falar que mudanças no espaço-tempo eram instáveis e poderiam causar distúrbios no mesmo. Contudo, este era um risco desprezível aos olhos templários, considerando as inúmeras conquistas que teriam caso tal feito fosse bem sucedido.

Depois de tanto tempo de pesquisa e testes, havia chegado o tão esperado dia da “prova de fogo”. Estavam todos os responsáveis pelo projeto, entre outros Templários importantes, presentes para ver o acontecimento que seria o marco de uma nova era! Os Assassinos estavam à espreita aguardando o momento certo para o ataque, pensavam se a missão ocorresse como o planejado, além de evitarem tal desgraça e recuperarem todos os pedaços, conseguiriam matar alvos que há anos foram postos na “lista” do Credo, mas que muitos mestres nem puderam encostar em um fio de cabelo sem que sofressem algum ferimento muito grave que os tirasse de combate. Agora como estavam despreparados, seria a hora perfeita.

Finalmente a “apresentação” teve seu início, todos estavam de pé ansiosos para o que aconteceria a seguir. Então entrarem cinco pessoas com armaduras, armas e outros equipamentos, foram distribuídos a cada um, uma espécie de bracelete dourado. Tudo estava pronto para o teste, quando bombas de fumaça foram lançadas e a energia cortada, em meio às tosses e gritos, eram escutados os barulhos de metal se chocando, disparos, e claro, carne sendo rasgada. Não era certo dizer quem estava ganhando em meio aquela escuridão, porém depois de aproximados quinze minutos de luta, as luzes de emergências se acenderam, revelando assim os corpos de dezenas de Templários no chão, contudo dois Assassinos abatidos enquanto os outros de pé eram bem apresentados às pontas das espadas, lanças e armas templárias. Terrível erro pensar que todos estavam despreparados para um ataque!

- Ora, ora... Se não são os Assassinos sendo os primeiros à nos dar os parabéns pelo início de nossa nova era! – falava o homem com um dos braceletes, este apontava a Espada do Éden á um dos intrusos que além de usar o tão conhecido capuz também usava uma máscara negra que cobria a parte onde se encontrava o nariz e a boca, possibilitando apenas (com um pouco de dificuldade) a visão de olhos que ardiam em ódio. – Digam-me agora o que pretendem fazer depois de ter seu plano todo fracassado?

- Isso...

Como se tudo já fosse planejado, os dois Assassinos com rápidos movimentos partiram em direção aos inimigos, esquivando-se de qualquer ataque que era feito contra si e ao mesmo tempo avançando sobre os mesmos. O mascarado ao se aproximar do homem com bracelete, acionou sua primeira lâmina oculta usando-a para se defender dos golpes de espada desferidos pelo mesmo, ao conseguir encontrar uma brecha entre os movimentos, cravou-a no antebraço do Templário arrancando um urro de dor, ao ativar a segunda, enterrou-a entre as costelas do homem rasgando a carne ali existente tirando assim seu último suspiro.

Recolheu suas lâminas e virou-se para o corpo desfalecido, indo em direção ao membro que portava o perigoso invento, tirando-o e colocando-o em seu próprio braço, depois pegou a poderosa espada.

- Menos um... Agora falta—

- Ei Assassino! Não pense que já venceu! – interrompeu um Templário, este também portava um dispositivo, mas havia um detalhe diferente dos outros, parecia que a qualquer momento aquilo poderia explodir pelo excesso de energia que emanava, mas o que preocupava o Assassino era que o mesmo segurava seu companheiro com uma espada envolta de seu corpo e uma arma apontada para sua cabeça – Renda-se ou seu colega aqui terá os miolos fazendo parte da decoração deste salão! Coloque o bracelete e a espada no chão!

- E desde quando eu tenho que te obedecer, idiota! – respondeu o rapaz empunhando a espada e correndo para atacar seu oponente.

- Escolha errada! – dito isso foi feito um disparo seguido da queda do corpo do assassino rendido.

- Não! Seu filho da pu – gritou o Assassino com os olhos em chamas desferindo um poderoso ataque contra o homem, mas este se defendeu com o aparelho dourado.

O impacto de ambos os artefatos causou uma explosão ocupando todo o local com clarão, além de que ao redor do Assassino sugiram faíscas que emanavam uma energia incomparável, tentando proteger seus olhos de tamanha claridade, ele soltou a espada e colocou seus braços na frente do rosto. Mas como se fosse atingido por algo fortemente, uma dor invadiu seu corpo de tal forma que o deixou inconsciente.