Dois Mundos escrita por Romanogers


Capítulo 3
A Friend


Notas iniciais do capítulo

Olha Eu... amores da minha vida, leitores maravilhosos

Quem já assistiu The Avengers? Eu ainda estou enrolando, mas acho que vou assistir amanhã
Já falei que vou vomitar quando vê a Natasha com o Bruce? Pois é eu vou.
Gente que ideia descabida foi essa de colocar a Nat com o Hulk é tão absurdo que dá vontade de rir
A unica coisa que me deixa bem, é que Capitão America 3 vem ai e eu sei que os russos lindos vão colocar Stasha para gente, eu sei que eles shipam esses dois
Enfim estou correndo de spoilers do filme... Não estou entrando nas redes sociais com medo de eu ter algum spoiler...

Agora vamos falar dos comentários que eu amei todos obrigado amores e continuem assim...

Vamos a cap que está maravilhoso modéstia a parte (mentira eu não tenho modéstia nenhuma)
Enfim Boa leitura amores, espero que gostem!



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– Aqui... Seus pedidos – ela coloca o cappuccino e depois as rosquinhas na mesa.

– É russa? – O loiro pergunta a fazendo o encarar sem entender

– O quê?

– Você... Pelo nome... – Agora ele estava meio constrangido

– Ah! – Ela sorrir – Sou sim... Quer dizer meus pais eram russos morei lá quando pequena, não me lembro de muita coisa... Lembro-me de brincar com minha irmã em uma floresta perto da nossa casa, tinha muito gelo – A ruiva fala pensativa, mas logo volta sua postura de antes – E olha eu agindo estranho do novo.

– Não é estranho... É... – O loiro não acha uma palavra adequada para ela, era incrivelmente indecifrável...

– Estranho. Eu juro que em algum momento do meu dia eu sou normal – Steve sorrir – É melhor eu ir... Desculpa qualquer coisa...

– Steve, Steve Rogers – Ele completa.

– Steve... Prazer em conhecer.

– O prazer foi todo meu.

***

– Parece que o capitão caiu direitinho... Ele se encantou pela Natasha, tenho que parabenizar viúva.

– Eu posso vê-la? – Ela ignora mais uma vez o homem a sua frente e apenas faz a pergunta, que é repetida toda vez que uma missão é terminada.

– Eu sou um homem de palavra Romanova – A ruiva fecha os olhos e respira aliviada, dando as costas e indo porta a fora – Não esqueça que sua missão não acabou – ele adverte, mas não recebe respostas, só o som das pisadas de Nat se distanciando rapidamente.

Um o homem de carranca e poucas palavras vestido em uniforme da H.I.D.R.A. Leva Natalia pelos corredores da grande empresa, entrando em algumas portas secretas nas paredes e então assim chegando ao subterrâneo do lugar, o local é escuro sujo e úmido, e mesmo Natalia conhecendo muito bem o local ele ainda lhe causava arrepios, saber que sua querida Sophie passava a vida naquele lugar cortava tão profundo que às vezes parecia faltar ar em seus pulmões.

Ela sabia que não podia fazer nada, e o que podia já fazia que era mantê-la viva ainda, mas mesmo assim não ser suficientemente forte para deter aquele monstro a martirizava de tal forma que a fazia querer morrer as vezes.

– Sophie – ela grita se aproximando da porta

– Nat – o som da voz da garota sai abafado de dentro do cômodo

– Abra essa porta – ela grita sem paciência para o homem. Ele apenas sem nem um expressão no rosto se aproxima passando um cartão na tranca de segurança, depois digitando uma serie de números e por fim colocando sua digital, até a porta se destravar. Natalia não espera corre imediatamente para dentro do pequeno cômodo que era composto de uma cama, uma televisão e um criado mudo com um abajur em cima.

– Nat, Nat. – A garota franzina e cabelos longos de franja da mesma cor do cabelo de Natalia corre para os braços da espiã – Você está bem? – ela pergunta como um sussurro já com lagrimas nos olhos

– Estou sim querida... – Ela se fasta para olha-la – E você? Eles fizeram alguma coisa?

– Não... Não, eu só... Eu só – as lagrimas tomam o rosto da garota – Eu não quero mais ficar aqui Nat – ouvir tais palavras quebraram o coração da ruiva em tantos pedaços que era impossível junta-los de novo. O que podia fazer? Nada era isso, ela tinha que dizer a irmã que não podia fazer nada para tira-la daquele inferno, nada.

– Eu vou te tirar daqui – seu rosto era duro, há muito tempo ela não sabia o que eram lagrimas, não chorava mais, não podia ter esse luxo – Eu não sei como, não sei quanto tempo vai levar, mas eu vou te tirar daqui eu prometo Sophie. Você é a coisa mais importante da minha vida e com certeza eu vou fazer coisas horríveis para te salvar, mas eu farei, eu farei por você.

Sophie abraça apertando a irmã mais uma vez enquanto deixa suas lagrimas caírem, ela sabia que a irmã era capaz de qualquer coisa por ela, e que ela cumpriria a promessa independente do que acontecesse. O abraço das duas é cortado pelo segurança que entra, os minutos dos encontros das duas eram contados e passavam rápido demais.

– Eu vou voltar querida, os mais rápido que eu poder, e vou cumprir minha promessa – Nat sussurra antes de se separar da irmã.

***

Tudo o que Natasha precisava depois desse dia era se sentar no topo do maior dos prédios de Nova York e olhar a cidade de cima. Desde que conseguia lembrar esteve sozinha, mas sentar-se naquele lugar há fazia um pouco menos solitária, talvez fossem as luzes da cidade que não dorme talvez aquelas luzes tirassem um pouco da sua escuridão e aquilo a acalmasse de tal forma que ninguém conseguia no mundo.

– Achei que te encontraria aqui, para uma espiã que está sendo procurada por todo o país você é muito previsível – Ela escuta a voz atras de si, há algum tempo não a ouvia e de alguma forma aquilo lhe trazia um conforto e ao mesmo tempo um medo incontrolável. Sabia que ele não lhe faria mal algum, mas confiança era algo que ela não podia ter no momento, seus instintos de sobrevivência sempre falavam mais alto.

Natalia se levanta rapidamente já atacando com uma rasteira não bem sucedida, tudo o que ela ganha é uma mão arredor do seu pulso a segurando fortemente, mas não fica por isso a ruiva soca o rosto do homem com a outra mão que desvia e segura seu pulso mais forte ainda a levando para atras de suas costas a prendendo de uma forma que ela ficava imobilizada com as mãos, mas seus pés ainda estão soltos e tudo que ela precisou para estar livre novamente foi uma pesada em uma das pernas do seu oponente o fazendo cair, ela volta o corpo rapidamente e agora soca o rosto e depois o puxa até uma parede o prendendo e pegando sua arma apontando para o rosto dele, ela sabe que ele não atacou em momento algum e que provavelmente ele não estava ali para machuca-la ou mata-la, mas não podia confiar nem mesmo nele.

– O que você quer? – sua voz saiu ríspida

– Porque você roubou os dados da S.H.I.E.L.D.?

Nat sorrir irônica para o homem, como se fosse obvio o que ela diria a seguir.

– Meu chefe me deu ordens.

– Você disse que não estava nisso porque queria, e eu acreditei em você, eu não te matei indo contra todos os meus princípios e instintos indo contra a S.H.I.E.L.D. E arriscando a confiança que o Nick tem em mim... – As palavras foram como um baque na espiã, ela sabia tudo o que ele tinha feito por ela, ele fez mais do que qualquer pessoa já tinha feito em toda sua vida. Clint Barton tinha a missão de mata-la, mas ele não fez, ele confiou nela quando tudo levava a ele a desconfiar até de seus passos, ela devia... Devia demais a ele... Devia algo que ela nunca pode dar em sua vida, a verdade.

A ruiva abaixa arma e se afasta respirando fundo

– Eu sei... – Sai como um murmuro – Eu sei – Ela o encara – Eu te devo mais do que a minha vida... Agente Barton e tudo o que eu disse pelo incrível que pareça é verdade... Não tem ninguém no mundo que odeie a H.I.D.R.A. Mais do que... Eu só...

– Eu só, o quê? – Ele parece impaciente – Fala, me fala o que te faz estar presa a H.I.D.R.A. talvez eu possa te ajudar, talvez o Nick possa te ajudar

– Não – ela fala mais alto do que pretendia – Ninguém pode, eu queria poder contar, eu queria poder ser ajudada, mas eu não posso... É algo grande demais para eu arriscar perder – ela caminha até o homem que está parado a observando, observando a dor que ela sucumbia dentro de si – Eu não posso te contar agora... Talvez um dia

– O que tinha no pen drive que você roubou? – Clinton tenta tirar alguma cosia dela

– Eu não sei, copiei pastas dos arquivos... Ele não me conta os detalhes do que roubo, só me manda pegar algo e eu pego.

– Você não faz a mínima ideia do que seja... – Ele tenta mais uma vez

– Talvez... Seja algo sobre os vingadores – Ela fecha os olhos por um segundo, não devia estar contando nada daquilo, talvez comprometesse sua nova missão e ela teria complicações, mas de alguma forma algo dentro dela pedia para fazer o certo pelo menos uma vez na vida – Ele falou algo sobre os vingadores.

– Os vingadores? Você teve um confronto com o Capitão America tem alguma coisa haver?

– Não, acho que não ele só estava lá na hora errada.

– Ok – Barton balança a cabeça positivamente – Viúva Negra eu prometi que não te mataria e vou cumprir essa promessa, só que há muitas pessoas querendo te matar e elas não vão acreditar em você como eu... Então seja lá o que for que te prende a H.I.D.R.A. Tente se livrar antes que seja tarde demais e que não possa mais te ajudar.

– Obrigada Agente Barton – O agradecimento era sincero

– Eu espero não ter que ouvir noticias suas entrando no caminho da S.H.I.E.L.D. novamente, porque eu estarei na missão para te capturar e dessa vez eu não sei se estarei disposto a arriscar a confiança das pessoas que confiam em mim também para te salvar – O homem sai antes mesmo de Natalia abrir a boca, as palavras dele foram como uma facada, de alguma formar saber que ele acreditava nela era algo que a confortava e perder isso a desesperava.

***

Steve acorda com os primeiros raios de sol atingindo seus olhos pelas frestas da cortina, ele se levanta vestindo seu moletom e indo para um deposito abandonado não muito longe de sua casa, era lá onde ele treinava e passava a maior parte do tempo, quando não estava em alguma missão da S.H.I.E.L.D. Vamos dizer que o capitão America não tinha uma vida alem das dos treinos e das missões, sua vida se resumia basicamente em ir para S.H.I.E.L.D ou uma missão da mesma, treinar e ir para casa e dado em conta que todos os seus amigos estavam mortos e mesmo tentando muito ele ainda não conseguia se adaptar aos costumes desse novo tempo era bem compreensível essa rotina. Depois de treinar por pelo menos umas quatro horas, já são quase oito da manhã e Steve está voltando para casa, precisava urgentemente de um banho.

– Steve – ele ouve o chamando então se vira para dar de cara com uma ruiva que corria em sua direção atravessando a rua. – Lembra-se de mim? – Ela era tão espontânea que só de olha-la o sorriso era automático do loiro

– Natasha – Ele fala sem pestanejar

– Você lembra, acho que não tem como esquecer... Ninguém deve ficar te encarando por longos minutos na primeira vez que te vê

– Eu não me lembrei de você por isso, eu me lembrei de você porque não tem como esquecer... – ele tenta não embaralhar nas palavras, mas parece que tudo estava levando para isso.

– Ouh! – ela sorrir – Obrigada, eu acho... Você mora por aqui por perto?

– Moro, logo ali.

– Que legal! Eu estou procurando algum lugar aqui pelas redondezas que fique perto do trabalho e que meu salário possa pagar é claro, se você souber de algum apartamento para alugar... Pode me falar, eu ficaria agradecida.

– Ah Claro! Claro, eu vou perguntar ao porteiro do prédio ele sempre sabe sobre os inquilinos... Se tiver com certeza eu te falo

– Obrigada... Estou indo para o trabalho, não quer um café ai você me fala da vizinhança já que vou me mudar para cá, quer dizer se você não tiver ocupado... Ou... Eu tô sendo invasiva?

– Seria ótimo – Ele sorrir para a ruiva

– Então vamos... – ela fala animada – O bom de ser amigo de uma garçonete é que você não precisa pegar fila – ela brinca

– Muitos benefícios – os dois riem

~*~

– Então o que você faz da vida? Além de lutar... – Natasha serve o café para Steve então senta a sua frente já que o café não tinha ninguém além dos dois

– Lutar? – ele pergunta sem entender

– Na hora que a gente se encontrou... Eu sou um pouco observadora, os punhos – ela olha para a mão do homem – Você estava com uma roupa para fazer algum tipo de exercício físico... E a sua bolsa te entrega um pouco...

– Você é surpreendente... – ele apenas fala enquanto a observa

– Porque? Você achou que eu era só atrapalhada e estranha...

– Não, eu não disse isso.

– Eu sei, você é Cavalheiro de mais até pra pensar em algo assim... Mas eu posso ser muitas coisas...

– como? Não entendi...

– O que você quer que eu seja? – ela se concentra nos olhos dele.

– Uma amiga – Ele não pensa duas vezes

– Sua amiga – ela fala ainda o encarando então estende sua mão para ele para um cumprimento. Ele a pega, mas não aperta apenas leva até a boca depositando um beijo o que a faz sorrir de surpresa, os dois continuam a se encarar por um tempo indeterminado e um silencio absorto até que o momento é interrompido pelo barulho da porta que se abri – É melhor... – Natasha tenta se recompor, ela puxa a mão e se levanta – É melhor eu ir trabalhar ou serei despedida antes mesmo de começar... A gente se vê – ela sorrir e ele retribui.

– Eu vou ver o apartamento e depois te digo

– Claro, se você fizer isso vou te agradecer com um jantar feito por mim.

– Eu vou cobrar

– Pode fazer isso – Ela sai logo em seguida, deixando Steve perdido em pensamentos, parece que duas belas ruivas entraram na sua vida sem aviso prévio. Uma parecia mais como seu pesadelo, não sabia quem era, como era, mais é muito perigosa e pode fazer mal a muita gente e a outra uma surpresa maravilhosa, nem a conhecia direito mas gostará dela mais do que gostou de qualquer pessoas desde que acordou nesse século, ele a queria em sua vida com certeza, ia adorar tê-la como amiga de alguma forma ela remetia a humanidade a bondade e isso era tudo o que ele precisava no momento.


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Notas finais do capítulo

E ai?