Dois Mundos escrita por Romanogers


Capítulo 1
"All For You"


Notas iniciais do capítulo

Espero Que Gostem!



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Natalia Romanova. Esse era o nome da maior arma da H.I.D.R.A. E também deveria ser a mais bonita, a ruiva de belos olhos verdes que escondiam a escuridão que era sua vida fora criada para obedecer aos comandos da agencia desde seus 16 anos quando recebeu por meio de experiências genéticas um soro que a transformou em uma verdadeira maquina de destruição.

Se ela sentia prazer em fazer isso? Talvez. Depois de tantos anos na escuridão, talvez não soubesse mais o que era a luz, ou o certo. Ele tinha que fazer o errado era obrigada a fazer, para salvar as pessoas que amava ela era obrigada não só estar na escuridão, ela era obrigada ser a escuridão.

- Consiga todos os dados que puder copiar – A mulher de traje preto ouve o comando de um ponto que tinha no seu ouvido.

- Entendido – Ela responde enquanto pisa os pés no chão do escritório de uma das bases da S.H.I.E.L.D.

- Ah! E coloque a mascara que lhe demos – A voz de homem estala em seu ouvido novamente, e a ela revira os olhos com o comando ridículo que acabara de receber. A ruiva caminha sorrateiramente pela escuridão indo ate a mesa de controle onde se encontra vários computadores.

- O quê? Eu não vou usar isso... É ridículo – Ela responde enquanto enfia o pen drive.

- Viúva temos um planos pra você, não podemos arriscar de você ser identificada. Pode comprometer os planos da H.I.D.R.A. Se isso acontecer você sabe quem sofre as consequências. – Natalia respira fundo tentando controlar a raiva que sentia quando ouvia essa ameaça

- Os arquivos estão quase todos copiados – Ela ignora as ordens.

- Você tem um minuto e meio, todos os pontos de segurança serão ligados depois disso e ai ficará difícil sair sem ser percebida.

- Eu não posso sair sem os arquivos serem copiados meu caro.

- Trinta segundos – Ele informa a ignorando

- Cala boca – A espiã se irrita. A copia esta em 95% e ela sabe que não dará tempo de sair em trinta segundos, e ouvir aquela voz irritante no seu ouvido não estava ajudando em nada. Passos é escutados e a atenção de Natalia é tomada, ela coloca rapidamente sua mascara pega o pen drive se escondendo atrás de uma das paredes, sua respiração é controlada e ela já está em posição de ataque.

- Não devia esta em casa capitão? – Uma voz de mulher é ouvida.

- Deveria, mas precisei trazer o relatório da minha ultima missão... Estou indo agora mesmo.

- Um merecido descanso, ouvir dizer que a missão foi bem sucedida.

- Muito bem sucedida – A voz do homem sai satisfeita.

- Uma boa noite capitão

- Boa noite agente.

Os passos vão se distanciando, e Natalia acha sua deixa para sair do local, sua cabeça e olhos tomam atenção de todo lugar antes do seu corpo mexer e quando da o seu primeiro passo o lugar é tomado por um som ensurdecedor.

-Ótimo laser de movimento – ela sussurra

- O que aconteceu? – O homem volta a falar

- Mesmo que eu ame dialogar por horas com você, acho que esse não é o melhor momento – Ela corre para o grande corredor onde já encontra companhia, dois seguranças.

- Eu avisei

- E eu já mandei você calar a boca – ela fala e antes mesmo de fechar a boca é atacada por um dos seguranças que tenta imobiliza-la, mas leva uma rasteira da ruiva e cai, sua arma é pega imediatamente e apontada para a mulher que sorrir sinicamente e é um movimento quase imperceptível a toma de sua mão e se vira atirando no outro segurança que vinha por trás para ataca-la, o homem que está no chão aproveita o momento de distração da espiã e segura sua perna a derrubando e vai para cima tentando imobiliza-la mais uma vez, mas antes mesmo dele tentar alguma coisa ela chuta com os dois pés o fazendo bater na parede do corredor, a ruiva levanta rapidamente e então desacordando o segurança com um soco. – Fácil demais – ela termina com um sorriso satisfeito

- Não tão fácil assim – A voz é grossa e por alguns segundos por não está esperando causa alguns calafrios na espiã que logo se recompõe, virando e dando de cara com um loiro de olhos azuis a observando.

Capitão America ela já havia ouvido falar dele e de toda a sua historia fascinante de altruísmo, mas ainda não tinha tido o prazer de encontra-lo, essa situação mudaria agora.

- Aconselharia pegar seu escudo capitão – Seu tom de voz é pura ironia.

- Eu não preciso dele – ele fala já com um nocaute que por um desvio não a atinge, aproveitando que o loiro está se estabilizando do desvio dela a ruiva acerta um chute em suas costas e o derruba perto do corpo do outro homem, ele se levanta rapidamente e então a surpreende com uma rasteira que dessa vez a derruba, ele vai até ela e intercepta seus braços para atrás a levantando e a encostando na parede colando seu rosto na extremidade.

- Quem é você? – ele pergunta, mas tudo que ganha é uma gargalhada da mulher. – Eu vou perguntar mais uma vez, quem é você? – A ruiva o tira do serio.

- Alguém que você, não deveria ter conhecido – A espiã impulsiona seu pé que atinge o homem, soltando um de seus braços, que rapidamente ela pressiona sua pulseira soltando seus “ferroes” atingindo o capitão com mais ou menos 30 mil volts o fazendo cair longe. A ruiva caminha até o corpo do homem – Prazer Viúva Negra – ela sorrir – Foi bom te conhecer capitão, tenho uma leve impressão que vamos nós vê ainda muitas vezes. - A espiã sai desfilando sem olhar para atrás, ela podia dizer que sua missão terminara em grande estilo.

***

- Viúva o chefe esta te esperando na sala dele – Ela não responde apenas se encaminha para o elevador, Natalia aperta o ultimo andar do prédio que para as pessoas normais que moravam e visitavam a cidade era apenas mais uma grande empresa de Nova York, mas dentro a H.I.D.R.A. Funcionava a todo vapor.

Quando o elevador para a mulher de cabelos vermelhos encaminha ate a grande porta que fica alguns metros do elevador abrindo sem nenhuma cerimônia e indo ate a mesa onde seu "chefe" a espera, ela joga o pen drave em cima da mesa e cruza os braços a frente do seu corpo o encarando.

- Mais uma vez missão muito bem sucedida, ouvir dizer que você teve um pequeno confronto com o heroi da América

- Eu terminei a missão, fiz tudo o que você quis, posso vê-la?

O sorriso sínico do homem a sua frente so lhe causava mais repulsa e ódio, ela queria soca-lo e tortura-lo da pior forma possível ate que e ele lhe implorasse pela morte, mas nada disso podia ser feito ela tinha que pensar primeiramente na pessoa que ela mais ama no mundo, no único fio de humanidade que lhe sobrara.

- Você vai vê-la...

- Quando? – Ela pergunta antes mesmo dele terminar de falar

- Quando você começar o próxima missão e ela for bem sucedida é claro.

- Mas você disse que eu poderia vê-la se eu pegasse as informações – ela não podia demonstrar fraqueza, mas naquele momento estava desesperada, precisava vê-la, precisava olhar aqueles lindos olhos que mesmo depois de tudo ainda sobrara esperança, era eles que ainda faziam lembrar que aquela mulher sem sentimentos, fria ainda em algum lugar tinha um pouco de humanidade.

- Faça o que eu digo e logo verá ela – Ele fala firme, ela sabia que ele não voltaria atrás.

- Qual o próxima missão? – ela pergunta em um suspiro

- Ser uma pessoa normal – O homem joga uma pasta na mesa, ela pega hesitante com as palavras dele e abre pairando alguns minutos na imagem que via a sua frente.

- Ser uma pessoa normal? – Ela pergunta depois de dar uma olhada em todos os papéis da pasta rapidamente. – E o que o capitão do gelo tem a ver com isso?

- Você vai espiona-lo, vai entrar na vida dele e vai saber tudo sobre os planos dos vingadores.

- Ok. E porque você acha que ele vai dar tanta confiança a mim a ponto de eu saber tudo dos planos de heroi dele?

- Oh! Minha cara dê mais créditos aos seus dotes de sedução

- Eu não acho que o capitão esteja interessado nos meus dotes de sedução... Ele parece que ainda vive na década de 40

- Então seja a pessoa que ele se interesse ou então você não verá sua querida Sophie nunca mais. – A ruiva estremeceu ao ouvir o nome de sua irmã não boca do homem

- Tudo bem – Ela expulsa toda a sua raiva e apenas limita-se a um sorriso irônico da Viúva Negra – Antes mesmo de você pensar. Eu já vou tê-lo em minhas mãos

- Isso. Essa é a Natalia que conheço – Seu sorriso é satisfeito.

A espiã sai da sala tentando controlar a vontade de acabar com o homem e quando ela ultrapassa a porta do escritório e a fecha, ela para e respira fundo fechando seus olhos por alguns segundos e então repete em sussurro a frase que lhe da forças – Tudo por você, Sophie, tudo por você.


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Notas finais do capítulo

E Ai? Tô Ansiosa