O Preço da Traição escrita por Massie


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui, gente desculpa tá demorando a postar mais eu estou fazendo outra fic, se vocês visitarem meu perfil vão ver que eu coloquei lá o nome da fic em espera. Como essa já está faltando só uns 10 capítulos vou agilizar logo e postar 2 por dia, um de dia e um de noite.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/610020/chapter/21

Eu comecei a trabalhar em uma lanchonete que havia perto da escola, minha mãe tinha deixado dinheiro em minha conta, mas ele não duraria para sempre e eu não sabia quando ela voltaria. Meus dias estavam mais puxados e aos finais deles eu sempre estava muito cansado para fazer qualquer coisa á não ser me jogar em minha cama e dormir feito uma pedra. Todos os dias eu saia da escola, buscava TomTom, fazia algo para ela comer, a deixava na casa da dona Dalva - vó do Duca, porém não estava as vezes mas Sol sempre estava presente pois a dona Dalva é a Dona velha dela – e ia para o trabalho. Eu trabalhava fazendo pedidos e servindo mesas, não era muita coisa, mas era um trabalho digno. Eu saia oito da noite, buscava TomTom, dava a janta para ela, a colocava para dormir, estudava para as provas que se aproximavam e para os testes que eu faria em algumas faculdades e logo depois me deitava. Isso se repetia cinco vezes por semana, no sábado eu entrava no trabalho mais cedo e saia mais cedo também e durante o período de tempo que eu ficava lá, TomTom ficava em casa com Sol. Eu não sabia mais o que era uma festa, os garotos tentavam constantemente me arrastar nos fins de semana para curtimos a noite, mas com a responsabilidade que eu havia adquirido, eu resolvi virar a página festa de vez da minha vida. Não que se divertir fosse um crime, porque não é, mas eu já ficava a semana toda me dividindo com a escola, o trabalho e TomTom, então aos fins de semana eu gostava de ficar com ela e fazer alguns passeios. Fora as tarefas de casa que me consumiam um bom tempo, porque a casa não se arrumava sozinha e os armários e geladeiras não produziam comida magicamente.

Era começo de tarde e a lanchonete não estava com muito movimento. Eu estava sentado em um dos bancos que havia no balcão conversando despreocupadamente com Nora, uma garota morena de olhos extremamente verdes e de cabelos encaracolados que trabalha ali também. Nora é extremamente linda, fora o fato de ser simpática pra caramba.

– Pedro, tem cliente – Peguei o bloquinho de papel que estava ali juntamente com a caneta e me levantei só para estacar no lugar assim que eu vi quem estava ali. Isso mesmo pessoal, Karina Duarte e Bernardo alguma coisa, uma salva de palmas! Fora uns três seguidores dele, porque aquilo ali não era amigo, era uma segunda sombra. Eu não merecia aquilo, não merecia mesmo. Suspirei e rumei até a mesa que eles escolheram. Eu não tinha vergonha do meu trabalho, juro que não tinha, mas eu não gostaria que eles me vissem ali. Mas eu esperava o que também, a lanchonete como eu já disse fica perto da escola e eu já vi gente da escola por ali.

– Boa tarde, vocês vão querer o que? – O que? Não é desse jeito que se fala? Karina levantou os olhos rapidamente para mim enquanto Bernardo me olhava de uma forma desdenhosa passando o braço pelos ombros de Karina, aproximando-se mais dela.

– Cinco x-burguer com batata frita e coca-cola – Bernardo se pronunciou e eu murmurei algo como “trago já” e lhe dei as costas. Coloquei o pedido sobre o balcão e voltei a sentar no banquinho.

– Por que essa cara? – Nora perguntou.

– Nada demais, gente da escola.

– Sei…

Começamos a conversar sobre qualquer coisa enquanto os pedidos não ficavam pronto. Nora era muito boa de papo e sempre arrumava um jeito de me fazer sorrir, quando conversávamos parecia que só existia nós dois e ninguém mais. Se ela não tivesse namorado eu investia, brincadeira.

Peguei a bandeja com os pedidos e levei até a mesa. Karina me olhou com a expressão emburrada igual quando namorávamos e ela ficava com ciúmes de alguma menina que falava comigo. Franzi o cenho discretamente e dei as costas para eles novamente. Ouvi quando Bernardo disse para Karina “pega seu lanche meu amor”, ou ele gritou, ou meus ouvis estão sensíveis demais, de qualquer forma aquilo me fez lembrar da época que Karina era o meu amor e não dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Preço da Traição" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.