Lembranças escrita por mlna


Capítulo 15
Capítulo 15 - Parte I


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAA voltei! Desculpa a demora, gente :( Eu estava muito enrolada com aquela competição que eu falei nas notas do outro capítulo, mas, conclusão: VOU PRA LONDRES! Ganhei a etapa nacional e em maio vou para a final internacional!!!!
Enfim.
SIGAM MEU TWITTER:::::::@swense8
Espero que amem :}



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/609887/chapter/15

A noite passou como um assopro de mãe num machucado. Parecia ter curado todas as minhas dores, todo o meu sofrimento. Ser excomungada do que me fazia mal só foi possível porque pude sentir Emma ao meu lado a todo tempo. Seus braços fortes envolviam minha cintura e nem mesmo uma armadura feita pelos deuses poderia me fazer sentir mais protegida. Sua respiração era brisa que limpava meu rosto daquelas marcas e me trazia novos ares a cada segundo.

Fui despertada pelo barulho de meus pensamentos que, às seis da manhã, já eram caóticos.

Abri os olhos lentamente e minha primeira visão foi a de Emma Swan aninhada nos braços de Morfeu, entorpecida em seu sono. Aquela foi uma das cenas mais lindas que já vi em minha vida. Emma não dormia sorrindo, como os contos de fada diriam, e seu cabelo não era arrumado e engomado como o da Cinderela. Aquela mulher se mostrava humana mesmo dormindo. Ela babava também. Adorabilíssima.

A luz do sol, àquela hora, ainda não havia dado o ar de sua graça, banhando a pele clara de Emma e fazendo seus fios desgrenhados reluzirem. O sol ainda não estava ali para destacar o fato de que Emma Swan dormiu abraçada comigo.

Eu me lembrava de tudo o que acontecera na noite anterior. Meu corpo tremendo, os espasmos correndo em mim, minha garganta arranhando gritos de desespero e, por fim, eu e ela deitadas lado a lado desfrutando de uma noite de sono muito precisada.

Se eu contar essa parte da história isolada, com entusiasmo, qualquer um pensaria que Emma, no mínimo, me pegou de jeito. Me amou de ponta a ponta. Me comeu. Me fez sentir mulher.

Mas não foi isso que aconteceu. Foi ainda melhor. Emma me viu no pior estado que o ser humano pode chegar e, ainda assim, me amou. Ainda que eu estivesse reduzida a nada, Emma me pegou em seus braços e me aconchegou numa cama. Ela me deu abrigo, me aceitou em seu lar e ainda ganhou um filho emprestado de brinde. Se ela não fosse um anjo, eu não saberia mais quem ela poderia ser.

Bem, talvez ela fosse só a Emma mesmo. Só aquela mulher que me abraçava, que estava ali à minha frente, babando. E era por essa Emma que eu deveria permanecer viva. Era por aquela mulher que adorava se divertir com um menino de dez anos que eu não poderia deixar Robin vencer e me tirar desse mundo.

Por isso, usando esse motivo para me separar daquela redoma, lentamente retirei os braços de Emma do meu corpo e tentei não acordá-la ao me levantar. Olhando uma última vez para ela naquela posição, sorri. Peguei minha bolsa de roupas, que ficara esparramada no chão após meu ataque de pânico, e fui até o banheiro no fim do corredor. Ao passar pelo quarto de Emma, percebi que a porta estava aberta. Era um hábito de Henry dormir com a porta aberta pois, segundo ele, os bons sonhos não precisariam bater para entrar. Ele dormia, pequenino, naquela cama de casal enorme ao centro do cômodo.

Chegando ao banheiro, fechei a porta e me olhei no espelho. Por um milagre, a respiração de Emma acariciando meu rosto amenizou as marcas. Nada que uma base bem passada não pudesse disfarçar consideravelmente. Entretanto, o corte acima de meu lábio superior deixaria uma cicatriz eterna.

Entrei no chuveiro e deixei a água deslizar pelo meu corpo. Dormir tão próxima de Emma deixou minhas sensações à flor da pele, me fez sentir como nunca antes havia sentido. O contato com a água quente me incitava, me instigava, me excitava. Eu não sabia explicar o porquê. Será que a única razão era pura e simplesmente a proximidade de nossos corpos durante a noite? Se fosse, eu estava saindo do controle.

Meus dedos acompanhavam o caminho das águas e desciam por meus ombros e exploravam meu abdômen. Arrepiei-me. Fechei os olhos e apenas me concentrei no toque, deixei que ele me levasse até a insanidade total.

Alcancei meu sexo e gemi de surpresa. Recusei-me a abrir os olhos. A ponta do indicador desenhava órbitas em volta de meu Vênus e era como se asteróides atingissem meu prazer. Suprimia gemidos e minha respiração era pesada. Eu nunca havia feito aquilo. Quero dizer, é claro que já havia feito, mas não naquela intensidade. Não pensando em alguém. Quando eu era adolescente, minhas amigas diziam que se tocar significava maturidade e que estávamos prontas para os finalmentes. Nunca acreditei muito naquilo, mas tentei de qualquer forma, mais como um meio de conhecer meu próprio corpo do que para me contorcer de prazer. Só que, dessa vez, tudo era diferente: meu corpo, minhas convicções, meus pensamentos. Quando senti que não ia mais aguentar, abri os olhos e afastei meu toque. Levei alguns segundos até que pudesse recuperar a respiração e, assim que tudo estava sob controle novamente, terminei meu banho como um ser humano decente e me arrumei rapidamente.

Não passei maquiagem alguma no rosto. Eu estava prestes a ir para a batalha, e teria que ser, literalmente, de cara limpa.

Decidi não tomar café da manhã. Certamente eu faria um barulho estrondoso preparando tudo, e eu não conhecia nada da cozinha de Emma. Eu poderia parar em alguma padaria pelo caminho. Passei uma última vez no quarto da minha anfitriã e depositei na testa de meu filho um demorado beijo, como uma promessa de que seríamos felizes. Como um certificado de que eu viveria por ele.

Com apenas um destino em mente, concentrei-me em ligar o carro e apenas dirigir. Evitei pensar em qualquer coisa. Pensar em Henry poderia me fazer voltar atrás porque não havia como eu saber o fim daquilo tudo. E se eu realmente partisse sem dar um último adeus a ele, sem pedir perdão por ter sido covarde?

Pensar em Emma me faria desistir porque, Deus, como seria uma vida sem Emma? Como seria deitar para sempre numa caixa onde não houvesse como abrir meus olhos e encontrar os dela, aquelas esmeraldas que brilhavam mais que as estrelas? Simplesmente não poderia pensar em nada.

Então, decidi apenas focar na rua e na ausência de carros nelas, o que tornou minha vida muito mais fácil. Chegando o meu destino, percebi que aquele era, realmente, o meu destino. Era o início da minha nova jornada ao lado de duas pessoas que me amavam genuinamente. Não importava que Emma fosse apenas uma amiga. Era alguém que me amava pelo que eu era, pelo que eu tinha a oferecer. E aquilo era o bastante. Pensar nessas duas pessoas que me amariam incondicionalmente pelo resto da vida, lembrei da tão famosa consideração e resolvi deixar uma mensagem de texto para Emma, avisando-a onde eu estava.

 

Emma,

Estou na delegacia. Robin pagará caro por todas as feridas que me causou. Não fique preocupada e não fale nada para Henry.

Beijos,

Sua Regina.

 

Saí do carro e respirei fundo. Era isso. Eu denunciaria Robin e, como prova, existiriam todas aquelas marcas. Eu poderia usar Henry como testemunha, mas ele era apenas uma criança. Não seria certo fazê-lo reviver aquela cena em sua memória, muito menos colocá-lo numa situação tão obscura quanto aquela. Então, o meu resto teria que servir.

Sete horas da manhã. Adentrei a Delegacia da Mulher de Nova Orleans trêmula, mas de cabeça erguida. Para meu espanto, pouquíssimas eram as mulheres, de fato, trabalhando. Delegados homens. Policiais civis homens. Era estranho ser recepcionada por iguais do que me agrediu num lugar onde eu deveria me sentir acolhida. Ainda assim, recusei-me a abaixar a cabeça. Dirigi-me até a mesa do primeiro delegado, onde eu registraria minha queixa para que ele, então, pudesse me encaminhar para outro homem, a fim de me ouvir e decidir se eu era mesmo uma vítima.

— Bom dia. - Cumprimentei o oficial, depois de limpar a garganta.

— Bom dia, senhora. No que posso ajudá-la? - Ele não fez contato visual comigo, continuou assinando papeis sem lê-los, mas seu tom era simpático.

— Eu gostaria de fazer uma denúncia anônima urgente. Fui ameaçada de morte pelo meu marido. - Respondi sem firulas. Não havia como, nem por quê, enfeitar o discurso num momento daquele. Ele, imediatamente, passou a me encarar, estupefato.

— A-ahn… tudo bem… a senhora poderia preencher essa ficha? Se estiver em condições, claro. - Agora ele era completamente dócil e me entregou uma prancheta.

Informações pessoais, condições de saúde, restrições médicas. Eu não precisava de nada daquilo para dizer que meu marido queria me ver morta. Se tivesse uma lacuna pedindo para completar as condições da alma, eu marcaria a opção ‘desesperada.’

Sentei-me à frente dele, apoiei a prancheta na mesa e, rapidamente, terminei de preenchê-la.

— A senhora já foi ao médico ver esses machucados? Podem ser perigosos. - Ele analisava meu rosto atenciosamente.

— Desculpe-me, delegado ahn… como se chama?

— Graham Hunter. - Ele permanecia genuinamente preocupado.

— Prazer, delegado Hunter. Como eu dizia, os machucados não são perigosos. Eles já foram feitos, agora o tempo os apagará. O homem que fez isso comigo, no entanto, é sim muito perigoso. Tenho um filho de dez anos que viu tudo. Saí de casa às pressas e encontrei abrigo com uma amiga. Ontem à noite, recebi uma ligação dele me ameaçando de morte caso não voltássemos para casa. Então, mil desculpas, delegado, mas os machucados não são perigosos. Ele é. Eu preciso dele preso hoje. - Fui muito incisiva na minha narrativa. Aquela Regina submissa ficara para trás de vez. Eu era a dona das minhas palavras.

— Eu entendo, senhorita… Mills. - Ele completou após checar na prancheta. - Encaminharei sua queixa imediatamente para que a senhora possa dar seu testemunho. Espero que fique tudo bem, e desculpe-me por qualquer coisa. - Sua voz  agora era ainda mais calma. Parece que ele realmente fora tocado pelo o que falei. Ele pegou o telefone e, sempre com os olhos cravados em meu rosto, perguntou a um outro delegado se eu poderia ir até ele naquele momento. Sentindo-me um pouco desconfortável por estar sendo quase que vigiada, abaixei a cabeça e fiquei mexendo em minhas unhas.

— Senhorita Mills, acompanhe-me, por favor. - Ele se levantou da cadeira e esticou a mão. Se era para me ajudar a levantar ou apenas para me cortejar, nunca saberei. Ignorei a graça e me levantei, esticando a saia que usava. Ele recolheu a mão cavalheira e sorriu sarcasticamente.

Caminhamos até a sala de outro delegado e, quando Hunter me deu passagem, eu pude perceber seu olhar caindo sobre minha bunda. Era nojento como nem numa delegacia para a mulher eu pudesse ter o sentimento de segurança. Eu queria chorar.

— Bom dia, senhorita Mills. Já me passaram seu caso. Eu sou a delegada Bell. Sente-se, por favor. - Uma mulher. Na delegacia da mulher. Obrigada, meu Deus. Sentei-me. - Já pode ir, Graham. Vai! - Ela enxotou, rispidamente, o delegado.

— Bom dia, delegada. Eu achei que fossem me levar para um… -

— Homem?

— Sim.

— Ah, querida… eles se mordem todos com o fato de que a chefe deles sou eu, uma mulher. Na cabeça deles, deve ser mais reconfortante ser liderado por um homem, por isso dizem ‘vou te passar para um outro delegado’ para cima e para baixo, quando, na verdade, sou eu. - Ela esclareceu num tom divertido. Não sabia explicar o porquê, mas estar na presença de outra mulher fazia minhas borboletas no estômago repousarem.

— É bom estar numa delegacia da mulher sendo amparada por uma. Faz o mundo ter um pouco de sentido. - Respondi, tentando ser divertida. Mas eu não conseguiria ser até que esse peso fosse tirado das minhas costas.

— Fico feliz, Regina. - Sua mão procurou pela minha e, num ato complacente, apertou-a. Ela estava ali por mim, e por milhares de outras mulheres vítimas do conservadorismo da Luisiana. - Deixe-me só pegar o gravador para que você possa dar seu depoimento, está bem?

Assenti. Seus saltos foram clicando no chão de piso branco e, quando não era mais possível ouvi-los, procurei meu celular dentro da bolsa. Passava das oito, certamente Emma já estaria acordada. E estava. Aliás, estava aparentemente bem desesperada, já que havia três notificações de mensagem.

 

Regina, está louca? Por que não me chamou? Em qual delegacia você está? (6:30)

E.

Mais uma.

 

Onde você está??? Henry acabou de acordar. O que digo a ele? (7:00)

 

Outra.

 

Regina Mills, me responda! Você é muito cabeça dura. Estou deixando Henry na casa da Mary e vou passar em todas as delegacias dessa cidade.

Emma (8:14)

 

Eram oito e vinte. Emma já deveria ter saído de casa, então nem adiantaria ligar pedindo que ficassem. Como a delegacia da mulher era a segunda no caminho desde a casa de Mary, não demoraria até que ela entrasse esbravejando por aquelas portas, sem ter delegadozinho que a impeça. Isso porque ela não sabia que Robin havia me ameaçado de morte.

Respirando fundo, tentei afastar possibilidades futuras. Apenas o presente importava. Eu estava ali para me certificar de que meu marido fosse preso e que ele nunca mais voltasse a me humilhar.

Bell voltou ainda portando aquele amistoso sorriso nos lábios. Se era uma tentativa de amenizar o clima de uma mulher desfigurada estar numa delegacia denunciando o marido, bem, funcionou.

— Tudo bem, senhorita Mills… vamos começar. Preciso que me conte tudo. Desde o início até culminar na agressão física. É a primeira vez que isso acontece? - Ela apertou o botão para iniciar a gravação.

— A parte dos socos, tapas e tentativa de esfaqueamento… sim. Mas a tortura psicológica, não. Sou casada com Robin há quase nove anos. Nós dois saímos viúvos de nossos casamento e Henry, meu filho de dez anos, era muito pequeno. Robin aceitou criá-lo, mas sempre deixamos muito claro que o pai biológico de Henry estava morto. E, a partir de então, vivemos um casamento ameno, mas muito conservador. Eu fui aceitando a religião, os dogmas, as doutrinas… e me tornei prisioneira de tudo isso. Vi meu filho crescer e, surpreendentemente, ele nunca entendeu o porquê de pessoas se privarem do mundo. Ele é muito à frente de seu tempo e, por isso, foi meu porto seguro muitas vezes. Na verdade, eu aprendi muito com Henry. - Um sorriso orgulhoso se formou e eu olhei para baixo. Após um silêncio, suspirei e retomei minha fala. - Há alguns meses, conheci uma pessoa. Uma mulher. Nossas histórias são muito parecidas, cheias de indas e vindas, mas ela é meu oposto. Independente, íntegra, moderna, trabalhadora. Tornamo-nos amigas mas isso nunca agradou Robin. Ele apoiava apenas amizades superficiais com mulheres do meu nicho social. Desde que essa pessoa entrou na minha vida, nossas brigas foram aumentando. Ela vem me ensinando a vislumbrar um mundo novo, onde eu me basto e o resto é o resto. E isso enfurece meu marido.

— Você e essa moça já chegaram a ter alguma relação que vai além da amizade? - Ela me interrompeu.

— Como? - Respondi subitamente, constrangida.

— Desculpe, deixe-me reformular: você já deu motivo para Robin ter ciúme obsessivo? - Ela parafraseou.

— Ahn, não… nos tratamos como grandes amigas se tratam, e é só isso. Ela estava num relacionamento até ontem, literalmente, então tudo entre nós era muito medido. - A quem eu estava querendo enganar? Se há uma palavra que descreva minha relação com Emma Swan, essa palavra é ‘desmedida’.

— Hmmm, tudo bem. Prossiga, por favor. - Ela reagiu brevemente.

— Então… um dia, fui fazer companhia a essa minha amiga no hospital, pois era um momento complicado em todos os sentidos. Fiquei lá noite adentro, mas não me importei nem um pouco. Ao contrário de meu marido. Quando cheguei em casa, depois de já ter saído, no mesmo dia, sem avisar, para visitar minha mãe, ele me atacou quando entrei no nosso quarto. Eram tapas, socos, xingamentos. A segunda maior dor da minha vida. Ele não se importou de estar me agredindo e me humilhando sob o mesmo teto em que meu filho dormia. Obviamente, sua noite foi interrompida pelo barulho e, momentos depois, sua vida seria traumatizada ao ver o homem que ele chamava de pai empunhar uma faca sobre meu rosto. Foi horrível. Peguei Henry pela mão e fui pedir abrigo para Emma. - Ao dizer o nome dela, Bell sorriu envergonhada. - E ontem mesmo, no dia em que cheguei à casa dela, meu digníssimo me ameaçou de morte caso eu não voltasse para casa. Tive um ataque de pânico e Emma me ajudou. Ela tem sido meu suporte maior nessa história toda. - Assim como Bell fizera, sorri, envergonhada de não conseguir evitar um sorriso sempre que eu falava de Emma.

— Posso ver isso… - Ela sorriu e acenou com a cabeça. - Mas também posso ver que ainda possui muitas marcas nos braços e no rosto. Receio que foi o resultado dessa briga, não foi?

— Sim. Dói demais. - Abaixei os olhos e apertei-os, agora envergonhada de estar ali. De estar cheia de marcas.

— Não consigo nem imaginar. Mais alguém testemunhou as agressões?

— Não, só o meu filho. Mas, por favor, não quer metê-lo nisso. Ele é só uma criança e-

— Tudo bem, Regina. Está tudo bem, não vou metê-lo em lugar nenhum. - Ela tentava me acalmar. - Bem, já recolhi o seu depoimento e entrarei em contato assim que algo for -

Mas ela não terminou de falar. Fora interrompida por um policial batendo à sua porta desesperadamente. Ela pediu licença e foi atendê-lo. Pude escutar a voz nervosa do rapaz.

— Delegada Bell, tem uma mulher loira ali fora procurando por Regina Mills. Ela está muito aflita. A senhora sabe de alguma Regina Mills?

— Claro que sei! Ela está aqui. Peça que ela aguarde um minuto que já vamos até ela. - Ela respondeu educadamente. Fechou a porta e voltou para sua mesa.

— Você está esperando alguém? Uma mulher loira está te procurando ali fora. - Ela interrogou num tom divertido.

— Não, não estou esperando… mas é que eu saí sem avisar onde iria. Deve ser Emma. - Respondi casualmente, como se não houvesse nada de errado naquilo.

— Entendi. Bem, como eu estava dizendo, entraremos em contato assim que algo for feito. Mas uma coisa, senhorita Mills, eu posso lhe assegurar: de hoje aquele homem não passa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pensando se faço a parte II desse capítulo porque ainda tem mais coisa pra falar kkkkkkk mas acho que vou resumir no capítulo 16.
C O M E N T E M ♥ amo vcs, até o próximo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lembranças" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.