Coração De Vidro escrita por Bya Nya


Capítulo 2
Uma Vez é Coincidência


Notas iniciais do capítulo

Nossa, a quanto tempo...~
Não publiquei mais porque acabei tendo complicações na família, problemas pessoais... Mas ta aí o capítulo.~
Espero que gostem. Boa leitura!~



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"Todos têm medo do desconhecido. Mas meu amor, ah, meu amor... Ele tinha pavor."

Ludwig fazia força para não reparar na cadeira de rodas. Mas era difícil, já que era detalhista - ainda mais com coisas gritantes.

O garoto moreno parecia já dominar o uso daquele objeto, pois, assim que viu o alemão, virou em um movimento, e em outro já estava na mesa junto a ele.

– Ooooolá! - Berrou entusiasmado - Homem do "Sinto muito" né?

Ludwig deu um suspiro, ficando envergonhado.

– N... Não! Sinto muito por ter dito "sinto muito"! Quer dizer, hã... - O alemão corava e batia com a mão na testa - Qual o seu nome?

– Meu nome? - Ele deu um sorriso de orelha a orelha - Meu nome é Itália.

– Mas... Como alguém se chama Itália?

– Bom... Não chamo mesmo Itália. Meu nome é Feliciano. Feliciano Vargas. Mas todos me chamam de Itália, pois é de lá que eu vim. E você, grandão? Qual o seu nome?

– Eu me chamo Ludwig. Mas pode me chamar de Alemanha, se for o mesmo caso do seu apelido. - Os dois soltaram uma risadinha - Enfim... O que faz no Canadá, Feliciano Vargas?

– Vim aqui pra tratar da minha doença... - O menino olha para as pernas, dando um sorriso triste. - Mas não está funcionando até agora. Eu apenas vivo meus últimos dias aqui... Escrevendo uma coluna estúpido para um jornal estúpido, e morrendo aos poucos. Isso não é uma vida, é? - Ele joga os cabelos para o lado, e Ludwig pode ver lágrimas escorrendo sobre seus olhos.

Ludwig, arrependido de ter perguntado, se levanta, atraindo a atenção do garoto.

– Desculpa, eu... Eu tenho que ir. Até outro dia. Te vejo por aí.

O alemão nem teve tempo de ouvir o "espera!" a ele direcionado. Saiu em disparada, e, ao chegar na recepção, o homem de cabelos brancos o esperava, impaciente.

– Ludwig! Onde diabos você estava?! Você sempre some assim do nada, quando eu precioso de você e...

– Gilbert! Vamos, você reclama no carro.

Eles saíram do hospital, um pouco às pressas, mas não necessariamente correndo. Ao chegarem no carro, Ludwig o ligou e levou o (tagarela do) Gilbert até o seu apartamento.

– Tem certeza que pode dormir sozinho hoje? Não tem perigo? - Perguntou o loiro, preocupado.

– Quer dormir de conchinha também, amor? - Provocou Gilbert, que com uma gargalhada, entrou em seu apartamento.

O alemão olhou ao relógio. 4:00. Ele iria para um bar, decidira. Estava acordado demais para dormir.

Entao, ele fora para o "Mc'faren", o bar 24 horas, onde ele pediu para uma donzela muito bem acordada duas cervejas.

– Para você e mais quem? - Ela questionou

– Apenas para mim.

– Noite difícil?

– Nem me fale. Ei, não é perigoso uma menina sozinha, de madrugada, Em um bar, sem nenhum homem?

Ela revirou os olhos, e, em um segundo, tirou uma pistola de baixo da mesa e a engatilhou, ao mesmo tempo que pegou um taco. Ele sorriu para a menina.

– Adoro meninas duronas. - O alemão disse, soltando um meio sorriso galanteador.

– Então... Quer adorar depois do meu turno? Que é, tipo, agora? Eu moro estravessando a rua... Podíamos ir lá e nos divertir um pouco.

– Por que não? - O homem terminava sua primeira cerveja, levando consigo a segunda, ao acompanhar a mulher até sua casa, que realmente era perto do bar.

Ao chegarem, eles se sentam no sofá, e Ludwig continua sua cerveja.

– Você traz homens desconhecidos aqui o tempo todo? - Ele perguntava, no intuito de uma piada.

– Eu sempre te vejo pelo bar... Conheçe Larry, meu chefe, então não pode ser má gente. - Ela sorri, ao ver que o Alemão terminava rápido sua cerveja e chegava mais perto dela.

Em um movimento rápido os dois se beijam, e, ao longo da noite, o beijo vai se esquentando, e virando algo mais. Até que, às sete da manhã, eles já fizeram tudo que amantes normais fazem e mais um pouco.

"Bizarro..." Pensou Ludwig "Eu não parei de pensar naquele Feliciano..."

Assim que se deu oito da manhã, virou a "vergonha pós-sexo", mundialmente conhecida. As famosas frases são: "Vai ficar pro café da manhã...?" Ou " E aí... Foi bom?".

Mas no caso da barman, foi "Você tem que ir. Meu noivo volta as 8:30"

O loiro, primeiro, achou que fosse uma piada. Quando viu que não era, ele explodiu. Não queria ficar com uma mulher casada. Era um absurdo. E a briga continuou, até que, às 8:30 chegou, e ninguém foi avisado. Tirando o marido dela.

Quando eles ouviram a tranca da porta, foi aquele fuá. Ela morava no segundo andar, era um pulo grande. E as roupas... Ela jogou debaixo da cama, e disse que ele teria que ir só de cueca.

O alemão, por falta de tempo, seguiu as instruções. Pulou do segundo andar, apenas de cueca, saiu correndo. As pessoas na rua o encaravam como se fosse um alien.

Até que, no caminho do seu carro, ele esbarrou com alguém. Ele era idiota, mas não mal educado. Ele se virou para dar a mão e ajudar a pessoa a se levantar, e, quando virou, o mais rápido possível, seu mundo parou por um segundo.

– Uma vez é coincidência, duas é destino. - Disse Feliciano, em meio ao riso.


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Notas finais do capítulo

Ficou beeeeeeeem pequena, mas juro que faço a próxima maior~
Obrigada por lerem, até a próxima.~



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